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TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A.

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3º Trimestre/03

TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A.

BOVESPA: TNLP3 e TNLP4

NYSE:TNE

Página

1

29/10/2003

TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A.

NYSE:TNE

BOVESPA: TNLP3 e TNLP4

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R RiiooddeeJJaanneeiirroo,,3300ddeeOOuuttuubbrrooddee22000033

TNL Participações Telemar Norte Leste

Valor de Mercado: R$15,9 bilhões Valor de Mercado: R$ 12,3 bilhões

TNLP3: R$ 31,00 TMAR3 ON: R$ 39,44

TNLP4: R$ 40,60 TMAR5 PNA: R$ 49,77

TNE: US$ 13.94/ADR TMAR6 PNB: R$40,96

(2)

3º Trimestre/03

Índice

1. Destaques do Trimestre 03 2. Resumo do Trimestre 04 3. Performance Operacional 05 3.1 Telefonia Fixa 05 3.2 Telefonia Móvel 07 4. Resultado Consolidado 08 4.1 Receita Consolidada 08

4.1.1 Serviços de Telefonia Fixa 09 4.1.2 Serviços de Telefonia Móvel 12

4.1.3 Contact Center 12

4.2 Custos e Despesas Operacionais 13

4.3 EBITDA Consolidado 16

4.4 Depreciações e Amortizações 17 4.5 Resultado Financeiro Consolidado 18

4.6 Resultado Líquido 19

5. Principais Variações Patrimoniais 19

5.1 Contas a Receber 19

5.2 Endividamento 20

5.3 Investimentos 21

5.4 Fluxo de Caixa Sintético 22

6. Principais Eventos do Trimestre 23

7. Outlook 2003 26

8. Informações Operacionais e de Mercado 27

9. Balanços Patrimoniais Consolidados (TNL e TMAR) e Oi 28 10. Demonstrações do Resultado Consolidado (TNL e TMAR) e Oi 32

11.

Próximos Eventos 36

(3)

3º TRIMESTRE/03

1. Destaques do Trimestre

A planta fixa em serviço atingiu 15.075 mil terminais, com crescimento de 1,2% no trimestre e estável em relação ao 3T02. A planta móvel atingiu 2.849 mil clientes, superior em 27,4% no trimestre.

Os acessos ADSL (Velox) atingiram 146 mil unidades em serviço, com expansão de 77,7% sobre o trimestre anterior.

A receita bruta consolidada foi de R$ 5.152 milhões. No acumulado do ano totalizou R$ 14.175 milhões, com crescimento de 20,8% sobre igual período do ano anterior.

A receita líquida consolidada somou R$ 3.771 milhões, cerca de 12,8% e 22,3% superior às registradas no 2T03 e 3T02, respectivamente. Nos 9M03 totalizou R$ 10.332 milhões, com crescimento 19,5% sobre igual período do ano anterior (R$ 8.648 milhões).

O ARPU (receita mensal por cliente) do serviço de telefonia fixa foi de R$ 78, ou 12,1% superior ao verificado no 2T03, devido, principalmente, aos reajustes tarifários ocorrido no final de jun/03.

O ARPU do serviço de telefonia móvel foi de R$ 29, inferior em 12,4% ao registrado 2T03, devido à mudança na sistemática de contabilização de receitas e custos de interconexão (novo regime com base no “bill & keep”).

Os custos e despesas operacionais consolidados (ex-depreciações e amortizações) totalizaram R$ 2.107 milhões (aumento de 13,0% e 17,2% em relação aos incorridos no 2T03 e 3T02, respectivamente). Nos 9M03 totalizaram R$ 5.713 milhões, com crescimento 23,7% sobre igual período do ano anterior (R$ 4.618 milhões).

No trimestre, foram registradas provisões para contingências de R$ 83 milhões, cíveis, fiscais e principalmente trabalhistas, em função do maior número de demandas e atualização das expectativas de perdas.

As provisões para devedores duvidosos consolidadas somaram R$ 160 milhões, representando 3,1% da receita bruta no trimestre (3,3% no 2T03 e 3,0% no 3T02). Nos 9M03, essas provisões somaram R$ 454 milhões, representando 3,2% da receita bruta do período (4,2% nos 9M02).

O EBITDA consolidado totalizou R$ 1.663 milhões, como aumento de 12,4% sobre o 2T03 e 29,4% sobre o 3T02. A margem EBITDA foi de 44,1% (44,3% no 2T03 e 41,7% no 3T02). Nos 9M03 o EBITDA atingiu R$ 4.618 milhões, com uma margem 44,7%.

As despesas financeiras líquidas somaram R$ 606 milhões, com crescimento de 17,0%, em relação às reportadas no 2T03 e redução de 29,5% sobre às do 3T02.

O prejuízo foi de cerca de R$ 24 milhões (R$ 166 milhões no 2T03 e R$ 382 milhões no 3T02). O prejuízo acumulado no ano foi de R$ 301 milhões (R$ 315 milhões em 9M02).

Os investimentos totalizaram R$ 290 milhões, dos quais R$ 231 milhões na telefonia fixa e R$ 53 milhões na telefonia móvel, mantendo-se no mesmo nível do trimestre anterior. No acumulado do ano, foram investidos R$ 770 milhões (7,5% da receita líquida).

O fluxo de caixa consolidado, após as atividades de investimento, totalizou R$ 1.423 milhões, com aumento de 51,1% sobre o verificado no 2T03. A dívida líquida consolidada, ao final do 3T03, atingiu R$ 8.655 milhões, 9,1% e 3,9% inferior à verificada no 2T03 e no 3T02.

(4)

Dados Operacionais set/03 jun/03 set/02

Set/03 vs Jun/03

Linhas Fixas Instaladas (LI) - MM 17,4 17,5 17,6 -0,5% Linhas Fixas em Serviço (LES) - MM 15,1 14,9 15,1 1,3% Linhas Móveis em Serviço - MM 2,8 2,2 0,5 27,4% Digitalização da Planta Fixa 98,8% 98,6% 97,8% 0,2pp Empregados (Telefonia Fixa) 9.116 9.285 10.623 -1,8%

Empregados (Telefonia Móvel) 970 933 804 4,0%

Produtividade Telefonia Fixa (LES/EMP)* 1.654 1.605 1.423 3,0% *Linhas Fixas em Serviço/Empregados diretos consolidado (exclui Oi e Contax)

Dados Econômico-Financeiros 3T03 2T03 3T02 3T03vs2T03 Receita Bruta - R$ MM 5.152 4.570 4.206 12,7% Receita Líquida - R$ MM 3.771 3.343 3.083 12,8% EBITDA - R$ MM 1.663 1.479 1.285 12,4% Margem EBITDA - % 44,1 44,3 41,7 -0,2 pp Prejuízo - R$ MM (24) (166) (382) NA

Prej. por lote de mil ações - R$ (0,06) (0,43) (1,02) NA

Receita Bruta - R$ MM 5.127 4.456 4.042 15,1%

Receita Líquida - R$ MM 3.747 3.252 2.951 15,2%

EBITDA - R$ MM 1.626 1.415 1.397 14,9%

Margem EBITDA - % 43,4 43,5 47,3 -0,1 pp

Prejuízo - R$ MM (9) (39) (21) NA

Prej. por lote de mil ações - R$ (0,04) (0,16) (0,09) NA

(1) Inclui Pegasus e Oi (data-base da aquisição 30/04/03)

TMAR - CONSOLIDADO (1)

2. RESUMO DO TRIMESTRE

TNL- CONSOLIDADO

Página

4

29/10/2003

(5)

Página

5

929 754 622 699 846 760 727 758 803 672

set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03

Gráfico 2 - LES - Adições Líquidas (Em mil)

Terminais Desligados Terminais Habilitados

174 169

27

29/10/2003

3º TRIMESTRE/03

3. Análise da Performance Operacional

3.1 Telefonia Fixa

A planta instalada atingiu 17.428 mil terminais ao final do 3T03, estável em relação ao trimestre anterior, enquanto a planta em serviço totalizou 15.075 mil terminais, com aumento de 1,2% sobre o 2T03 e no mesmo nível do 3T02. As linhas residenciais apresentaram crescimento de 2,0% sobre o trimestre anterior e as linhas comercias permaneceram estáveis. Comparado ao mesmo período do ano anterior a expansão nas linhas comerciais foi de 2,4%, enquanto que as linhas residenciais permaneceram estáveis.

A taxa de utilização da planta instalada foi de 86,5% em set/03, contra 85,2% em jun/03 e 85,8% em set/02. 17,6 15,1 17,5 15,1 17,5 15,0 17,5 14,9 17,4 15,1 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03

Gráfico 1 - Planta (Em milhões)

Linhas Instaladas Linhas em Serviço

O número de ativações no trimestre superou em 21,0% o reportado no 2T03, tendo sido ativadas 846 mil linhas. O número de desligamentos apresentou redução de 16,3%, atingindo 672 mil. O resultado líquido do trimestre foi de uma adição líquida de 174 mil terminais à planta em serviço (comparada a uma redução líquida de 104 mil no 2T03).

(104) (136)

(6)

3º TRIMESTRE/03

A principal razão para essa expansão foi o aumento de prazo para bloqueio parcial, para até três meses, em determinados casos, para clientes com um bom histórico de pagamento de suas contas telefônicas, para aqueles que solicitam (via atendimento telefônico) o desligamento de suas linhas (na maioria das vezes por falta de condições de pagamento). Para estes casos são implementados produtos com restrição de consumo, até que a situação do cliente se normalize. Com isso, a Companhia vem conseguindo recuperar cerca de 20% da base de clientes.

Ao final do 3T03, cerca de 1.064 mil linhas (1.021 mil linhas no 2T03), encontravam-se bloqueadas.

A planta média em serviço atingiu 14.976 mil terminais no 3T03, (+0,4% sobre o 2T03 e, inferior em 0,5% à do 3T02). A planta de Telefones Públicos (TUP) totalizou 674 mil unidades ao final do 3T03, ajustando às obrigações estabelecidas no contrato de concessão e à demanda corrente.

A taxa de digitalização da rede local atingiu 98,8% em set/03, contra 98,6% em jun/03 e 97,8% em set/02.

Ao final do 3T03, cerca de 191 mil acessos de alta velocidade à internet encontravam-se em serviço, como observado no gráfico a seguir. Desse total, os acessos ADSL atingiram 146 mil unidades, com crescimento de 77,7% em relação ao 2T03 e representando 76,4% do total. Os acessos DVI - ISDN, somavam 45 mil unidades (com cerca de 90 mil linhas em serviço alocadas a esse tipo de acesso).

93 120 125 140 191 72 70 66 58 45 21 50 59 82 146

set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03

Gráfico 3 -Acessos Broadband em Serviço - ADSL/ISDN (Mil)

ADSL ISDN Total

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3º TRIMESTRE/03

3.2 Telefonia Móvel

A Oi registrou ao final de set/03, uma base de 2.849 mil clientes, com uma expansão líquida de 613 mil novos clientes no trimestre, ou 27,4% sobre o trimestre anterior. Esse crescimento expressivo é explicado pelas diversas campanhas de vendas, dos programas de fidelização de clientes e “bundling” de produtos (Oi família), pelas promoções por ocasião do “Dia dos Pais” em agosto, além do contínuo crescimento do mercado. Das adições líquidas totais em sua região de operação a Oi obteve uma participação estimada de 46,0%.

O mix de clientes manteve-se no nível dos trimestres anteriores (80% em planos pré-pagos e 20% em planos pós-pagos). A base média do 3T03 foi de 2.529 mil clientes, cerca de 30,4% superior à do 2T03. 467 899 321 514 613

set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03

Gráfico 4 - Total de Clientes da Oi (Mil)

Adições Líquidas no Trimestre

1.722

502

1.401

2.236

2.849

Ao final do 3T03, o market-share estimado da Oi, em sua região de atuação, era de 15,1% (12,5% no 2T03). A penetração estimada do serviço móvel na Região I atingiu, aproximadamente, 17,1%.

O “churn” no 3T03 foi de 4,8% (2,2% no 2T03), refletindo cerca de 111 mil desligamentos no período (40 mil no 2T03). Cabe destacar que no mês de julho, foram efetuados cancelamentos significativos na base de pré-pagos, no total de 59 mil clientes, dos quais 47 mil referentes à regularização de períodos anteriores. Excluindo-se o ajuste referente a períodos anteriores o “churn” do trimestre foi de 2,7%.

No trimestre foram enviadas 43 milhões de mensagens (“Short Messages”), 13,2% acima do 2T03, devido a campanhas publicitárias incentivando o uso deste serviço, aliado ao início da interoperabilidade de mensagens com outras operadoras em jul/03, somado ao crescimento da base de clientes.

(8)

3º TRIMESTRE/03

4. Análise do Resultado Consolidado

4.1 Receita Consolidada

No trimestre, a principal contribuição para o aumento da receita decorreu do reajuste tarifário, ao final de jun/03, além do continuo crescimento dos serviços móveis, de longa distância e dados. A receita bruta consolidada cresceu 12,7% no trimestre, atingindo a R$ 5.152 milhões, superior em 22,5% à do 3T02. Os destaques foram os serviços fixos locais (excluindo fixo-móvel), cujas receitas cresceram 17,7% no trimestre, de longa distância (ex-VC2 e VC3), com crescimento de 22,4%, e de transmissão de dados (+4,8%), além dos serviços de telefonia móvel (+24,7%).

Cumpre ressaltar que desde o final de jun/03, quando a Anatel homologou o reajuste de tarifas de acordo com o estabelecido no contrato de concessão, diversas liminares concedidas pelo poder judiciário impediram a empresa de praticar tal reajuste em sua totalidade (ver “principais eventos do trimestre”).

Relativamente ao 3T02, o aumento da receita foi de R$ 946 milhões (+22,5%). As principais variações no período e as mudanças na composição da receita bruta podem ser observadas na tabela 1.

A composição da receita de telefonia fixa no trimestre reflete o mencionado reajuste de tarifas, com aumento da participação do serviço básico local (44% para 46%) em detrimento, principalmente, do serviço fixo-móvel local/VC-1 (18% para 15%), relativamente ao trimestre anterior. Tabela 1 Receita Bruta - R$ MM 3T03 % 2T03 % 3T02 % 9M03 9M02 % Trimestre Ano Telefonia Fixa 4.765 100% 4.256 100% 4.028 100% 12% 18% 13.235 11.545 15% Local (ex - VC1) 2.203 46% 1.872 44% 1.902 47% 18% 16% 5.956 5.235 14%

Fixo Móvel Local (VC1) 733 15% 746 18% 699 17% -2% 5% 2.189 2.089 5%

Longa Distância (ex - VC2/3)* 635 13% 519 12% 424 11% 22% 50% 1.668 1.114 50%

Fixo Móvel (VC2/3) 140 3% 162 4% 122 3% -14% 15% 454 357 27% Uso da Rede 362 8% 317 7% 330 8% 14% 10% 1.009 1.150 -12% Dados 303 6% 289 7% 232 6% 5% 30% 863 685 26% Telefones Públicos 210 4% 194 5% 180 4% 9% 17% 599 487 23% Outros 180 4% 158 4% 140 3% 14% 28% 497 428 16% Telefonia Móvel 364 100% 292 100% 165 100% 25% 121% 875 165 430% Serviços 201 55% 174 60% 19 12% 15% 941% 512 19 2567% Assinatura 54 15% 43 15% 4 2% 26% 1250% 129 4 -Chamadas Originadas 78 21% 58 20% 6 4% 35% 1122% 188 6 -Roaming** 14 4% 13 4% 2 1% 11% 860% 40 1 -Uso de Rede 43 12% 52 18% 6 4% -18% 567% 130 6 -Serviços Adicionais 12 3% 8 3% 1 1% 45% 1060% 26 1 -Revenda de Aparelhos 163 45% 118 40% 146 88% 38% 12% 363 146 149% Receita Bruta Total 5.152 100% 4.570 100% 4.206 100% 13% 22% 14.175 11.739 21%

Telefonia Fixa 4.765 92% 4.256 93% 4.028 96% 12% 18% 13.235 11.545 15%

Telefonia Móvel 364 7% 292 6% 165 4% 25% 121% 875 165 430%

Contact Center 24 0% 22 0% 13 0% 8% 80% 66 29 126%

Receita Líquida Consolidada 3.771 3.343 3.083 13% 22% 10.332 8.648 19%

(*) Inclui LD Nacional e Internacional fora da Região I (**) Inclui Roaming Nacional e Internacional

Variação %

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3º TRIMESTRE/03

Na comparação com o 3T02, destacam-se os serviços de Longa Distância (ex fixo-móvel), cujo crescimento de 49,8% no período elevou sua participação de 11% para 13% da receita total.

A receita líquida consolidada cresceu 12,8% no trimestre, totalizando R$ 3.771 milhões, superior em 22,3% à registrada no 3T02. No acumulado do ano, a receita líquida somou R$ 10.332 milhões, com crescimento de 19,5% sobre o mesmo período do ano anterior.

4.206 3.083 4.352 3.226 4.453 3.218 4.570 3.343 5.152 3.771 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03

Gráfico 5 - Receita Bruta x Receita Líquida (R$ MM)

Rec.Bruta Rec. Líquida

A análise do desempenho da receita bruta de cada serviço é apresentada a seguir:

4.1.1 Serviços de Telefonia Fixa

A receita bruta dos serviços de telefonia fixa foi de R$ 4.765 milhões no 3T03, com crescimento de 12,0% no trimestre e 18,3% em relação ao 3T02. No acumulado do ano, a receita de telefonia fixa somou R$ 13.235 milhões, superior em 14,6% à do mesmo período de 2002, impulsionada pela expansão dos serviços de longa distância, de comunicação de dados e pelos reajustes de tarifas dos serviços locais.

℡ Serviço Local (assinatura, pulso, habilitação e fixo-móvel-VC1): a receita foi de R$ 2.936 milhões, superior em 12,2% e 12,9% às registradas no 2T03 e 3T02, respectivamente, devido ao reajuste de tarifas ao final de junho/03. Excluindo-se a receita do serviço fixo-móvel, que teve retração no trimestre, o crescimento foi de 17,7% e 15,8% sobre o 2T03 e 3T02, respectivamente.

A seguir destacamos o desempenho dos principais itens que integram o serviço local:

A receita comAssinaturas foi de R$ 1.440 milhões, superior em 17,7% à do 2T03 e do 3T02, respectivamente, devido ao reajuste médio de tarifas, ao final de junho/03, além da expansão das linhas médias em serviço.

⇒ A receita com Pulsos foi de R$ 710 milhões, superior em 19,2% à verificada no 2T03, justificada pelo reajuste de tarifa e pelo aumento do tráfego no trimestre (1,6%), cabendo destacar que, no 3T03, houve cinco dias úteis a mais que no 2T03. Relativamente ao 3T02, o reajuste na tarifa de jun/03 compensou a queda de tráfego no período (4,7%), resultando em um crescimento da receita de 15,5% no período.

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3º TRIMESTRE/03

⇒ A receita com Habilitações de R$ 18 milhões foi inferior em 16,9% à do 2T03 e em 40,8% à do 3T02, devido às campanhas promocionais para habilitação gratuita da segunda linha (residencial) e ao desconto de 50% concedido às habilitações não residenciais.

⇒ A receita com o serviço Fixo-Móvel Local (VC1) foi de R$ 733 milhões, inferior em 1,7% à

do 2T03, devido basicamente à redução do tráfego (1,3%). Em relação ao 3T02, o aumento de 4,9%, deveu-se ao reajuste tarifário homologado em fev/03, de (24,8% em média), parcialmente compensado pela redução no tráfego do período (17,3%). A redução no tráfego fixo-móvel vem ocorrendo em resposta às ações da empresa estimulando o tráfego fixo-fixo, com base na ênfase do diferencial de tarifas.

℡ Serviços de Longa Distância (intra e interregional, internacional e VC2/VC3):

apresentaram receita de R$ 775 milhões, com aumento de 13,8% e 42,1% sobre o 2T03 e o 3T02, respectivamente, devido em grande parte ao reajuste nas tarifas em jun/03 e ao aumento de tráfego (5,6% e 19,4%), nos períodos considerados. O crescimento de tráfego é resultado das continuas campanhas de marketing e das diversas promoções realizadas na divulgação do CSP 31, assim como da venda de planos alternativos, objetivando a retenção e fidelização dos clientes. Vale a pena ressaltar que a Telemar ganhou pela segunda vez consecutiva o prêmio “Top of Mind” do instituto Data Folha, como operadora de DDD mais lembrada no Brasil.

As variações na participação da receita de longa distância por segmento entre o 3T03 e o 3T02 podem ser observadas a seguir, destacando-se o aumento da participação do serviço inter-regional no período (de 2,6% para 11,2%).

Gráfico 6 – Composição da Receita Bruta (%)

3T02 (R$ 546 milhões) Internac. 0,5% Inter-Regional 3,2% Estadual Inter-19,4% F-M (VC2/VC3) 22,3% Intra-Estadual 54,6% 3T03 (R$ 775 milhões) Intra-Estadual 48,7% Inter-Regional 11,2% Internac. 2,6% Inter-Estadual 19,5% F-M (VC2/VC3) 18,0%

Vale destacar que, com a entrada em vigor da obrigatoriedade de utilização do código de seleção pelas operadoras que migraram para o SMP, resultou no aumento de receita de longa distância nas chamadas móvel-móvel e móvel-fixo com uma contrapartida de aumento dos custos de interconexão. Essas receitas somaram R$ 38 milhões no trimestre (R$ 22 milhões no 2T03).

(11)

3º TRIMESTRE/03

Intra-Setorial: a receita bruta atingiu R$ 377 milhões, superior em 22,1% e 26,8% às

registradas no 2T03 e 3T02, respectivamente, influenciada pelo reajuste de tarifas e pelo crescimento no tráfego (de 7,2% no trimestre e de 5,4% em base anual).

Inter-Setorial: a receita bruta atingiu R$ 151 milhões, superior em 22,0% e 42,8% em relação

ao 2T03 e 3T02, respectivamente. Além do reajuste mencionado, o crescimento deveu-se ao aumento do tráfego em base trimestral e anual (de 7,0% e 27,0%).

Inter-Regional: a receita bruta somou R$ 87 milhões, superior em 25,3% à do 2T03, devido ao

reajuste de tarifa e ao aumento no tráfego (+10,0%).

Internacional: a receita bruta totalizou R$ 20 milhões, superior em 19,3% à do trimestre

anterior.

Fixo-Móvel (VC2-3): a receita bruta atingiu R$ 140 milhões, inferior em 13,7% em relação ao

2T03, devido basicamente ao menor tráfego no período. Essa queda ocorreu devido à redução das áreas de tarifação de longa distância para esse tipo de ligação, após a migração das empresas móveis para o SMP. O crescimento de 14,8% em relação ao 3T02 decorreu basicamente do reajuste de tarifas a partir de fev/03.

℡ Remuneração pelo Uso da Rede:a receita totalizou R$ 362 milhões, com crescimento de 14,2% e 9,6% em relação às verificadas no 2T03 e no 3T02, respectivamente. A principal contribuição para crescimento deste serviço foi o reajuste na tarifa TU-RL e TU-RIU em jun/03.

℡ Serviços de Comunicação de Dados: a receita totalizou R$ 303 milhões, superior em 4,7% (+R$ 14 milhões) e 30,4% (+R$ 71 milhões) à do 2T03 e à do 3T02, respectivamente. Relativamente ao trimestre anterior, a principal contribuição foi do serviço ADSL (“Velox”), cuja receita atingiu R$ 33 milhões, superior em 37,5% à do trimestre anterior, tendo em vista o crescimento das vendas de acessos no período (+77,7%). Além disso, os serviços de aluguel de linhas a outros provedores (EILD) contribuíram com R$ 6 milhões, impulsionado pela recuperação de receita de R$ 5 milhões junto à outras operadoras.

Comparados ao 3T02, com exceção da queda na receita com EILD (renegociação de contrato), os demais serviços apresentaram expansão, com destaque para serviços IP (+R$ 28 milhões) e o Velox/ADSL (+R$ 25 milhões).

℡ Serviços de Telefones Públicos (TP):a receita no trimestre atingiu R$ 210 milhões, com crescimento de 8,2% e 16,7% sobre o 2T03 e o 3T02, respectivamente, em decorrência principalmente do reajuste médio no crédito do cartão telefônico no 3T03, compensado em parte, pela redução dos créditos vendidos no trimestre (-3,5% em relação ao 2T03).

℡ Serviços Adicionais: a receita somou R$ 111 milhões, com crescimento de 14,3% e 42,6% sobre o 2T03 e do 3T02, devido ao aumento de vendas de serviços de valor adicionado, tais como, siga-me, chamada em espera e identificador de chamadas, que somaram ao final do trimestre 5.524 mil unidades comercializadas. Além disso, cresceram as receitas com mudanças de endereços e realocações, cujas tarifas também foram reajustadas em jun/03.

(12)

3º TRIMESTRE/03

4.1.2 Serviços de Telefonia Móvel

A Oi apresentou no trimestre, receita bruta de R$ 496 milhões, superior em 27,0% à registrada no trimestre anterior, em decorrência principalmente do aumento nas vendas de aparelhos no trimestre. Na comparação anual, o crescimento de 170,5% decorreu do aumento da base de clientes e dos serviços prestados.

A receita bruta consolidada dos serviços de telefonia móvel (excluindo-se a receita obtida com a TMAR) atingiu R$ 364 milhões, superior em R$ 72 milhões (+24,7%) à do 2T03 e em R$ 199 milhões (+120,6%) à do 3T02.

Comparativamente ao trimestre anterior, as principais contribuições resultaram do aumento das vendas de aparelhos, em R$ 45 milhões (+38,1%), e ao crescimento da receita de serviços (excluindo remuneração de rede) de R$ 36 milhões (+29,5%) em linha com o crescimento da base média de clientes de 30,4%.

Relativamente ao 3T02, o crescimento deveu-se principalmente à receita de serviços, cuja contribuição foi de R$ 201 milhões (contra receita de R$ 19 milhões no 3T02).

A receita bruta no resultado consolidado proveniente do uso de rede móvel (interconexão), foi de R$ 43 milhões, após eliminação de R$ 82 milhões obtidos junto à TMAR. A redução dessa receita em relação à verificada no 2T03 (R$ 52 milhões, após eliminação de R$ 70 milhões), deveu-se à mudança da sistemática de remuneração da rede móvel (bill & keep). Com a migração da maioria das empresas para o SMP, passou a vigorar critério de compensação entre as operadoras móveis, desde que o tráfego entre as duas empresas situe-se na faixa de 45/55% do total reduzindo, por um lado, as receitas do serviço e, por outro, os custos de interconexão com as redes das respectivas operadoras do SMP.

A receita líquida com a revenda de aparelhos no 3T03 foi de R$ 124 milhões, superior em 29,3% à registrada no trimestre anterior (R$ 96 milhões). No trimestre, foram vendidos cerca de 778 mil aparelhos, superando em 51,7% as vendas realizadas no 2T03 (513 mil).

No 3T03, a receita média por usuário (ARPU) da Oi foi de cerca de R$ 29,04, inferior em 12,4% à registrada no trimestre anterior. A queda do ARPU deveu-se basicamente à mudança na sistemática de remuneração do uso da rede móvel descrita anteriormente.

4.1.3 Contact Center

A Contax registrou no 3T03, receita bruta de R$ 122 milhões, superior em 20,8% e 93,7% respectivamente, às registradas no trimestre e ano anteriores. Nos nove primeiros meses do ano, acumulou receita bruta de R$ 306 milhões, e receita líquida de R$ 281 milhões, esta com uma expansão de 104,0% sobre igual período do ano anterior.

No resultado consolidado, a Contax, contribuiu com uma receita bruta de R$ 24 milhões no trimestre, superior em 9,1% à verificada no 2T03, devido ao crescimento dos novos contratos assinados com terceiros. A empresa contava com 10.244 posições de atendimento (em média) no trimestre, com crescimento de 19,6% em relação ao verificado no 2T03.

(13)

3º TRIMESTRE/03

4.2 Análise dos Custos e Despesas Operacionais Consolidadas

Os Custos e Despesas Operacionais consolidados (ex-depreciação e amortização) atingiram R$ 2.107 milhões no trimestre, com aumento de 13,0% sobre os verificados no 2T03.

Em relação ao trimestre anterior, o aumento de R$ 243 milhões, decorreu de maiores gastos com aparelhos SMP (+R$ 56 milhões), serviços de terceiros (+R$ 23 milhões), publicidade e propaganda (+R$ 19 milhões), pessoal (+R$ 16 milhões), interconexão (+R$ 15 milhões) e PDD (+R$ 8 milhões), além de outras despesas operacionais (+ R$ 78 milhões).

Para adequação de critérios contábeis, as despesas de cobrança que vinham sendo registradas em despesas administrativas passaram a ser apresentadas como despesas comerciais.

Na comparação com igual período do ano anterior, o aumento dos custos foi de R$ 309 milhões, devido, principalmente, ao aumento de outras despesas operacionais, maiores

gastos com serviços de terceiros, aparelhos SMP (handsets), interconexão e PDD.

Tabela 2 R$ Milhões Var. Tri% Var. Anual% 3T03 2T03 3T02 3T03 2T03 3T02 3T03 2T03 3T02 3T03 2T03 3T02 Interconexão 636 621 596 - - - - - - 636 621 596 2,4% 6,8% Pessoal 134 118 107 52 51 48 49 50 47 235 219 202 7,2% 16,1% Materiais 46 33 55 6 4 7 1 3 (2) 53 40 60 35,1% -10,9% Custo de Aparelhos SMP 212 156 173 - - - - - - 212 156 173 35,8% 22,4% Serviços de Terceiros 254 242 260 176 160 106 93 97 96 522 499 462 4,7% 13,0% Taxa de Administração - - - - - - 7 6 15 7 6 15 10,6% -55,8% Publicidade e Propaganda - - - 56 37 48 - - - 56 37 48 52,0% 17,5% Aluguéis e Seguros 101 94 90 2 2 2 14 13 16 117 109 108 7,0% 8,2% PDD - - - 160 152 126 - - - 160 152 126 4,8% 26,7% Outros 29 26 20 3 3 - 4 2 5 36 30 25 19,4% 44,6% Outras Desp. (Rec.) Operac. - - - - - - 72 (6) (17) 72 (6) (17) NA NA

TOTAL 1.412 1.290 1.301 455 409 337 239 165 160 2.107 1.864 1.798 13,0% 17,2% TOTAL Despesas de Comercialização Desp. Gerais e Administrativas/Outras Desp Operac. Custo dos Serviços

Prestados

Interconexão:Os custos de interconexão totalizaram R$ 636 milhões, superiores em 2,4% aos do 2T03, principalmente devido à entrada em vigor da obrigatoriedade de utilização do código de seleção, em todas as chamadas de longa distância originadas pelas operadoras que migraram para o SMP. Esta nova sistemática resulta no aumento de tráfego e receita dos serviços de longa distância, nas chamadas móvel-móvel e móvel-fixo, tendo como contrapartida o aumento de custos de interconexão, que a TMAR paga às operadoras móveis. Relativamente ao mesmo período do ano anterior, o custo de interconexão aumentou em 6,8%, basicamente em decorrência do reajuste das correspondentes tarifas (VU-M/TU-M) de 22%, do serviço fixo-móvel, autorizado pela Anatel, em fev/03, compensado pela queda no tráfego deste serviço.

Custos dos Serviços Prestados (ex-interconexão): totalizaram R$ 776 milhões, com crescimento de 16,1% e 10,1% sobre os registrados no 2T03 e 3T02, respectivamente, devido a maiores gastos com aparelhos e com pessoal. Esses gastos decorrem principalmente do crescimento das operações móveis e de contact center, como discriminado a seguir (em custo de aparelhos SMP e despesas de pessoal).

(14)

3º TRIMESTRE/03

Materiais: somaram R$ 46 milhões, com aumento de R$ 13 milhões (+39,4%) sobre o 2T03.

Grande parte desse aumento deve-se à mudança, a partir de jul/03, da política de aquisição de combustíveis, anteriormente incluídos no preço dos serviços de terceiros até o 2T03. Em relação ao 3T02, a redução de 16,4% nos custos deve-se basicamente a menores gastos com a telefonia fixa.

Custo de Aparelhos SMP: totalizou R$ 212 milhões, com aumento respectivo de 35,8% e 22,4%, sobre o 2T03 e 3T02. Os crescimentos trimestral e anual deveram-se basicamente ao aumento no volume de vendas (778 mil aparelhos vendidos no trimestre, contra 513 mil no 2T03 e 590 mil no 3T02).

Serviços de Terceiros: totalizaram R$ 254 milhões, com aumento de 5,0% (+R$ 12 milhões) sobre o 2T03, devido principalmente à manutenção das plantas de telefonia fixa e móvel.

Quando comparado ao 3T02, houve redução de 2,3% (-R$ 6 milhões), basicamente pela necessidade de menores intervenções na rede da Oi, em relação à fase inicial de operações no ano passado.

Despesas de Comercialização: totalizaram R$ 455 milhões, com aumento de 11,2% e 35,0% em relação às registradas no trimestre e ano anterior, respectivamente. O crescimento em relação ao 2T03 deveu-se, principalmente a maiores gastos com publicidade e propaganda (+R$ 19 milhões), serviços de terceiros (+R$ 16 milhões) e PDD (+R$ 8 milhões).

Comparativamente ao 3T02, os principais ofensores foram serviços de terceiros (+R$ 70 milhões) e PDD (+ R$ 34 milhões).

Serviços de Terceiros: atingiram R$ 176 milhões, superando em 10,0% o trimestre anterior, devido basicamente a maiores comissões de vendas no período. Com relação ao 3T02, o aumento de 66,0% deve-se ainda a maiores comissões de vendas no período, além da remuneração de distribuidores cartão indutivo e comissões de cartão Oi, bem como criação e preparação de campanhas publicitárias.

Publicidade e Propaganda: somaram R$ 56 milhões, com aumento de 52,0% e 17,5% em relação ao 2T03 e 3T02, respectivamente, em decorrência da veiculação na mídia de novas campanhas incentivando o uso dos serviços de longa distância e móveis.

Provisões para Devedores Duvidosos – PDD: totalizaram R$ 160 milhões, no trimestre, com aumento de 4,8% e 26,7% sobre o 2T03 e 3T02, respectivamente.

A PDD consolidada representou 3,1% da receita bruta, com pequena redução relativamente ao 2T03 e estável em relação ao 3T02. Essa queda no nível da inadimplência deve-se principalmente ao impacto do reajuste no aumento da receita bruta, uma vez que os principais efeitos do reajuste das tarifas sobre a inadimplência irão se refletir a partir do 4T03.

O nível de PDD nos serviços de telefonia fixa – aí incluídas provisões relativas aos serviços de longa distância (STFC) prestados pela Oi – foi de 2,8% no trimestre (3,2% no 2T03). No serviço telefônico móvel o nível da PDD representou 3,3% da receita bruta, com redução significativa sobre o verificado no 2T03 (4,4%), como resultado das diversas medidas adotadas pela empresa, tais como o aumento das ações de cobrança, regularização de bloqueios, cancelamentos e registros no SPC e SERASA, como já informado na divulgação dos resultados do 2T03.

(15)

3º TRIMESTRE/03 3,0% 2,8% 3,2% 3,3% 3,1% 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03

Gráfico 7 - PDD - % Receita Bruta

Despesas Gerais e Administrativas (DGA): atingiram R$ 167 milhões, inferiores em 2,2% e 5,8% às do trimestre anterior e às do 3T02, respectivamente. Com relação ao mesmo período do anterior, os menores gastos com consultoria e taxa de administração, compensaram o aumento nos gastos com suporte em TI - Tecnologia da Informação.

Outras Despesas (Receitas) Operacionais: resultado líquido negativo (despesa) de R$ 72 milhões, no trimestre, contra resultados positivos (receita) de R$ 6 milhões no 2T03 e de R$ 17 milhões no mesmo período do ano anterior.

No 3T03, a Companhia realizou provisões líquidas adicionais de R$ 83 milhões, bem acima do nível dos últimos trimestres, decorrente de contingências cíveis, fiscais, e principalmente, trabalhistas. O incremento de provisões para contingências trabalhistas deveu-se ao aumento do número de causas e decisões judiciais desfavoráveis, levando à revisão dos valores anteriormente provisionados.

Despesas com Pessoal (CSP, DECOM, DGA): atingiram R$ 235 milhões, com aumento de 7,2% (+R$ 16 milhões) e 16,1% (+R$ 33 milhões) comparativamente às do 2T03 e do 3T02. O aumento nos gastos com pessoal é creditado basicamente ao crescimento no quadro de colaboradores da Contax para atender à demanda de novos clientes do serviço de contact center, além de novas posições para atendimento (PA´s) à Oi (expansão da base de clientes da operadora). O aumento na despesa de pessoal na Contax foi de R$ 19 milhões no trimestre e de R$ 39 milhões, sobre o 3T02.

Tabela 3

Empregados set/03 jun/03 mar/03 dez/02 set/02

TMAR/TNL 9.116 9.285 9.348 9.441 10.623

Oi 970 933 896 846 804

Contax 26.740 21.175 19.743 18.449 15.851

Total 36.826 31.393 29.987 28.736 27.278

(16)

3º TRIMESTRE/03

Nos nove meses do ano, os custos e despesas operacionais, somaram R$ 5.713 milhões, contra R$ 4.618 milhões no mesmo período do ano anterior (+23,7%), como observado a seguir.

As principais variações no período podem ser atribuídas ao início da operação móvel, a partir do 3T02, além do aumento nos serviços de terceiros e outras despesas operacionais, na telefonia fixa. Tabela 4 R$ Milhões Var. Anual% 9M03 9M02 Interconexão 1.911 1.782 7,3% Pessoal 658 572 15,0% Materiais 137 186 -26,6% Custo de Aparelhos SMP 450 175 157,0% Serviços de Terceiros 1.497 1.119 33,8% Taxa de Administração 19 43 -56,4% Publicidade e Propaganda 110 95 15,5% Aluguéis e Seguros 341 282 21,0% PDD 454 494 -8,2% Outros 96 42 128,4% Outras Desp. (Rec.) Operac. 42 (172)

-TOTAL 5.713 4.618 23,7%

TOTAL

4.3 EBITDA Consolidado

O resultado consolidado, antes das despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), atingiu a R$ 1.663 milhões, com crescimento de 12,4% sobre o trimestre anterior e de 29,4% sobre o 3T02. O valor do EBITDA e a respectiva margem foram afetados, no trimestre, pelo aumento das despesas com provisões para contingências, principalmente trabalhistas e cíveis. A margem EBITDA no trimestre foi de 44,1% (44,3% no 2T03 e 41,7% no 3T02).

A TMAR apresentou EBITDA consolidado de R$ 1.626 milhões, superior em 14,9% e 16,4% aos registrados no 2T03 e 3T02, respectivamente. O EBITDA da TMAR controladora no trimestre foi de R$ 1.545 milhões, superior em 11,7% ao reportado no 2T03. A margem EBITDA atingiu 44,9% (45,1% no 2T03).

A Contax reportou EBITDA de R$ 14 milhões no trimestre, com margem de 12,8%.

A Oi registrou EBITDA de R$ 81 milhões, com margem de 20,2% no 3T03. O resultado positivo deveu-se exclusivamente à receita extraordinária de R$ 93 milhões, obtida junto à TMAR, referente a multa pelo aditamento do contrato de aluguel de infraestrutura, tendo em vista o cancelamento de posições não utilizadas na operação de acesso local sem fio (WLL) pela operadora fixa.

(17)

3º TRIMESTRE/03

s despesas diferidas, líquidas das apropriações, contribuíram positivamente para o EBITDA

gráfico 8, a seguir, apresenta a evolução trimestral do EBITDA e margem consolidados: A

da Oi em R$ 3,5 milhões. No 3T03, foram diferidos R$ 20,9 milhões referentes a subsídios de aparelhos pós-pagos e R$ 16,0 milhões referentes à taxa Fistel de ativação de clientes, tendo sido apropriados como despesa os montantes de R$ 21,9 milhões e R$ 11,5 milhões, respectivamente. O 1.285 1.260 1.476 1.479 1.663 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03

Gráfico 8 - EBITDA (R$ MM) e Margem (%) Consolidados

41,7% 39,1% 45,9% 44,3% 44,1%

4.4 Depreciações e Amortizações

As depreciações e amortizações totalizaram R$ 914 milhões, inferiores em 3,3% e 6,3% às do

tabela a seguir apresenta a abertura da depreciação/amortização nos trimestres em análise: 2T03 e do 3T02, respectivamente, em decorrência do término da vida útil de parte dos equipamentos da planta de telefonia fixa.

A Tabela 5 Depreciações e Amortizações 3T03 2T03 1T03 4T02 3T02 Telefonia Fixa/Holding 819 854 900 907 927 Depreciações 762 795 841 864 883 Amortização do Ágio (Líq.)* 57 59 59 43 42 Telefonia Móvel 94 91 85 74 48 Depreciações 57 54 48 37 11 Amortização da Licença 21 21 21 21 21

Amortização do Diferido (pre-operac.) 17 16 16 16 16

Total (R$ MM) 914 945 985 981 975 *Inclui ágio da compra da Pegasus, a partir do 1T03.

(18)

3º TRIMESTRE/03

4.5 Resultado Financeiro Consolidado

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 606 milhões no 3T03 (R$ 518 milhões no 2T03). As principais variações no 3T03 podem ser observadas na tabela 6, a seguir:

Tabela 6 3T03 2T03 3T02

Receitas Financeiras (R$MM) 205 134 163

Juros s/ Aplicações financeiras 100 69 114

Juros s/ contas recebidas c/ atraso 26 23 20

Juros s/ outros ativos 79 42 20

Despesas Financeiras (R$MM) (811) (651) (1.021) Juros s/ empréstimos e Debêntures (217) (232) (236) Resultado Cambial s/ Emprest. e Financ. (359) (220) (566)

Variação monetária e cambial (281) 1.239 (2.471) Resultado de hedge cambial (78) (1.459) 1.905 Outras Despesas Financeiras (235) (199) (219)

Encargos bancários (incluindo CPMF) (59) (65) (98) Juros s/ outros passivos (substancialmente impostos-parcelamento REFIS ) (70) (19)

Atualização monetária de prov.contingências (76) (62) (35) PIS,COFINS e IOF sobre receitas financeiras 2 (29) (84) Outras (32) (24) (3)

Resultado Financeiro Líquido (606) (518) (859)

Receitas financeiras: totalizaram R$ 205 milhões, com aumento de R$ 71 milhões em relação ao trimestre anterior. As principais variações no trimestre foram em “juros sobre aplicações financeiras” (+R$ 31 milhões), devido ao aumento do volume médio das aplicações financeiras no período e em “outras receitas” (+R$ 37 milhões), decorrentes principalmente de correção monetária incidente sobre imposto de renda retido na fonte.

Despesas financeiras: somaram R$ 811 milhões, com aumento de R$ 160 milhões

relativamente às incorridas no trimestre anterior. Os principais itens que impactaram as despesas foram:

(i) Variações Monetária e Cambial líquidas do resultado de hedge, apresentaram variação

negativa de R$ 139 milhões sobre o trimestre anterior. Os principais motivos foram:

- Variações cambiais líquidas: sobre a parcela da dívida em moeda estrangeira não hedgeada, auferimos um ganho no 2T03 da ordem de R$ 73 milhões, por conta da valorização do real em 14,3%, enquanto que no trimestre em questão, o dólar valorizou em 1,8%, gerando uma perda de R$ 7 milhões, resultando em uma variação no trimestre de R$ 80 milhões.

- Ganhos com opções: no valor de R$ 23 milhões, não registrado no trimestre, uma vez que os resultados serão apropriados apenas no vencimento final da operação.

(ii) Juros sobre outros passivos apresentaram aumento de R$ 51 milhões sobre o 2T03,

devido principalmente aos juros incorridos sobre o parcelamento do REFIS (R$ 66 milhões).

(19)

3º TRIMESTRE/03

(iii) Atualização Monetária de Provisões para Contingências, apresentou de R$ 76 milhões,

com crescimento de R$ 14 milhões em relação ao trimestre anterior.

(iv) IOF/PIS/COFINS sobre receitas financeiras, apresentaram redução de R$ 31 milhões em

relação ao trimestre anterior, devido à recuperação de parte da provisão de Cofins no período

.

4.6 Resultado Líquido

A TNL registrou um prejuízo consolidado de R$ 24 milhões (R$ 0,06 por mil ações) contra R$ 166 milhões (R$ 0,43 por mil ações) no 2T03, e de R$ 382 milhões, no 3T02 (R$ 1,02 por mil ações).

A TMAR (controladora) registrou prejuízo de R$ 9 milhões no 3T03 contra prejuízo de R$ 39 milhões no 2T03. A Oi apresentou prejuízo de R$ 190 milhões no trimestre (R$ 348 milhões no 2T03).

5. Principais Variações Patrimoniais (TNL Consolidado)

5.1 Contas a Receber

O saldo de contas a receber (líquido de R$ 419 milhões de provisão para créditos de liquidação duvidosa) ao final de setembro/03, somava R$ 3.665 milhões, superior em 10,1% (+R$ 337 milhões), ao registrado ao final de junho/03. Esse aumento decorreu basicamente do crescimento nas receitas de telefonia fixa e na revenda de aparelhos.

Gráfico 9 - Contas a Receber Bruto por Idade - Setembro/03

15,2% 5,1%

3,3%

11,8%

48,4%

16,2% R$ 4.085 MM

Até 30 dias > 31 até 60 dias

> 61 até 90 dias

> 90 dias A Vencer Outros provedores

Total

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3º TRIMESTRE/03

5.2 Endividamento

A dívida total consolidada da Companhia, ao final de set/03, somava R$ 11.153 milhões, dos quais 72,3% denominados em moeda estrangeira (98,4% “hedgeados”) e 27,7% em moeda nacional. Do total da dívida, cerca de 23,4%, ou R$ 2.606 milhões, têm vencimentos até set/04.

A posição de caixa e aplicações financeiras ao final do trimestre (R$ 2.498 milhões), era equivalente a 95,9% da dívida a vencer nos próximos 12 meses, como pode ser observado na tabela 7.

Tabela 7

Dívida R$ MM set/03 jun/03 mar/03 dez/02 set/02 Dívida Total 11.153 11.394 11.616 10.774 10.389 Curto Prazo 2.606 2.264 2.053 1.769 1.328 Longo Prazo 8.547 9.130 9.563 9.006 9.062 (-) Caixa (2.412) (1.789) (1.479) (1.513) (1.229) (-) Aplicação Financeira (Longo Prazo) (86) (86) (132) (141) (154) (=) Dívida Líquida 8.655 9.519 10.005 9.121 9.006

A dívida líquida consolidada atingiu, ao final do trimestre, a R$ 8.655 milhões, com redução de 9,1% e 3,9% em relação à reportada em jun/03 e set/02, respectivamente.

Do total da dívida, cerca de R$ 454 milhões (4,1%) estarão sendo amortizados no 4T03, como pode ser observado no gráfico a seguir.

944 527 1.060 3.193 2.511 2.464 454 2009 em diante 2008 2007 2006 2005 2004 4T03

Gráfico 10 - Cronograma de Amortização da Dívida

4,1% 8,5% 4,7% 9,5% 28,6% 22,5% 22,1%

A dívida em moeda nacional totalizava, ao final de junho/03, R$ 3.086 milhões, dos quais R$ 1.711 milhões com o BNDES, ao custo médio de TJLP + 3,85% a.a. e R$ 1.299 milhões em debêntures não conversíveis, ao custo de CDI+ 0,7% a.a., além de R$ 76 milhões com outros agentes financeiros.

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3º TRIMESTRE/03

A dívida em moeda estrangeira, no valor de R$ 8.067 milhões – incluindo resultados de swap de R$ 664 milhões - tem um custo médio contratado de Libor + 5% a.a. para as operações em dólar, 1,5% a.a. fixos para o yen japonês e 12,2% a.a. fixos para a cesta de moedas (BNDES). Em set/03, cerca de 88,5% da dívida contratada (antes das operações de swap) estavam sujeitas as taxas de juros variáveis. Do total de financiamentos em moeda estrangeira, cerca de 98,4% encontravam-se ‘’hedgeados’’ em set/03, sendo 93,2% através de operações de ‘’swap cambial’’ (cerca de 87% das quais contratadas até o vencimento final das respectivas dívidas) e 5,2% através de aplicações financeiras com variação cambial.

As operações de “swap cambial” transferem o risco de variação de moedas estrangeiras para a variação do CDI. O custo médio dessas operações, ao final do trimestre, era de 99,7% do CDI. A dívida em moeda nacional, após as operações de swap cambial, corresponde a 95,2% da dívida total e seu custo médio ponderado é de 19,2% a.a., com base em uma taxa de CDI de 20% a.a..

Durante o 3T03, as captações totais montaram a R$ 173 milhões, sendo R$ 131 milhões para financiar o programa de investimentos e capital de giro da operação de telefonia móvel.

A conta “fornecedores” apresentava, ao final do trimestre, saldo de R$ 1.235 milhões, com aumento de R$ 154 milhões em relação ao final 2T03, devido aos investimentos realizados na operadora de telefonia fixa e ao volume de aquisições de aparelhos de telefonia móvel.

Ao final de set/03, o montante de empréstimos entre empresas do grupo com a TNL era de R$ 3.322 milhões, inferior em 14,9% ao registrado no final de jun/03. Na TMAR, o saldo era de R$ 3.061 milhões e na Contax de R$ 87 milhões, sendo o restante com as demais empresas do grupo.

5.3 Investimentos

No trimestre, os investimentos totalizaram R$ 290 milhões, mesmo nível do trimestre anterior. Na telefonia fixa foram alocados R$ 231 milhões relacionados, para à melhoria da qualidade e expansão de comunicação de dados e na telefonia móvel cerca de R$ 53 milhões, direcionados à expansão da cobertura da Oi.

No acumulado do ano, os investimentos atingiram a R$ 770 milhões, inferiores em 73,0% aos do mesmo período de 2002.

Tabela 8

Investimentos - R$ MM 3T03 2T03 1T03 4T02 3T02 Telefonia Fixa 231 186 86 441 232

Expansão e Qualidade 75 62 36 246 139 Dados / Sist. de Comunic. 139 91 45 165 78 Outros 17 34 6 29 15 Telefonia Móvel 53 101 97 243 255 Contact Center 7 8 2 13 23 TOTAL 290 295 185 697 509

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3º TRIMESTRE/03

No gráfico 11, a seguir, observa-se a evolução trimestral dos investimentos, evidenciando a relação com a receita líquida em cada período. Vale destacar que no acumulado do ano, os investimentos representam 7,3% da receita líquida, contra 15,4% em igual período do ano anterior. 509 3.083 697 3.226 185 3.218 295 3.343 290 3.771 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 Gráfico 11 - CAPEX x Receita Líquida

CAPEX (R$ MM) Rec. Líq. (R$ MM) 8% 9% 6% 22% 17% CAPEX/R. Líq. (%)

5.5 Fluxo de Caixa Sintético Consolidado (TNL)

O fluxo de caixa das atividades operacionais da Companhia no trimestre foi de R$ 1.809 milhões (R$ 1.093 milhões no 2T03). O fluxo de caixa após as atividades de investimento foi de R$ 1.423 milhões no trimestre (contra R$ 942 milhões no 1T03) e totalizou R$ 2.487 milhões nos nove primeiros meses de 2003.

Tabela 9

R$ Milhões 3T03 2T03 1T03 9M03

(i) Fluxo de Caixa das atividades Operacionais 1.808,9 1.093,4 361,4 3.263,7

Prejuízo do Período (23,6) (165,5) (112,2) (301,3) Participação dos minoritários no resultado (5,6) (7,5) 48,4 35,3 Ajuste para conciliar o prejuízo às disponibilidades 1.491,7 1.440,1 1.482,9 4.414,7 Juros e Var. Monet. e cambiais sobre emprést. e financ. 605,5 414,7 499,1 1.519,3 Depreciação/Amortização 913,9 944,9 985,1 2.844,0 Outros (27,8) 80,5 (1,4) 51,4 Variação do Capital de Giro 346,4 (173,7) (1.057,6) (884,9)

(ii) Fluxo de Caixa das atividades de investimentos (385,7) (151,8) (238,9) (776,4)

Aquisição de bens do ativo imobilizado (385,7) (151,8) (238,9) (776,4)

Fluxo de Caixa após atividades de investimentos 1.423,2 941,6 122,5 2.487,3 (iii) Fluxo de Caixa das atividades de financiamentos (800,7) (629,0) 395,6 (1.034,1)

Captações de emprést., financ., debentures e outros 173,0 186,4 1.909,2 2.268,6 Amortização de empréstimos, financiamentos e outros (973,7) (815,5) (1.513,6) (3.302,8)

Fluxo de Caixa após atividades de financiamentos 622,5 312,6 518,1 1.453,2

Dividendos / Juros sobre Capital Próprio - (2,0) (551,9) (554,0)

Aumento (Redução) das disponibilidades 622,5 310,5 (33,8) 899,2

Disponibilidades no início do período 1.789,5 1.478,9 1.512,7 1.789,5 Disponibilidades no final do período 2.411,9 1.789,5 1.478,9 2.411,9

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Original ANATEL IPCA no Contrato Cesta Local 28,75% 16,07% Habilitação 41,75% -16,67% Assinatura Res 25,60% 17,24% Assinatura não Res 41,75% 17,24% Assinatura Tronco 41,75% 11,22% Pulso 25,60% 17,24% Crédito TUP 24,60% 17,24% Mudança de Endereço 30,05% 17,24% TU-RL 14,34% 3,07% Cesta LD 24,85% 12,55% TU-RIU 24,85% 12,55% IGP-DI 30,05% IPCA 17,24%

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3º TRIMESTRE/03

6. Principais Eventos do Trimestre

Reajuste de Tarifas

Em 27/06/03, a Anatel aprovou reajustes de tarifas com base na variação do IGP-DI, conforme definido nos Contratos de Concessão.

No entanto, em 03/07/03, através de Liminar concedida pelo Juiz Federal da 2a. Vara - CE foi definida aplicação do IPCA de forma proporcional aos reajustes originais.

Em 27/08/03, essa liminar foi declarada nula por decisão do Superior Tribunal de Justiça - STJ, proferida no Conflito de Competência apresentado pela Telemar e demais Concessionárias locais.

O STJ na decisão do referido Conflito de Competência determinou que todas as ações que versassem sobre o reajuste das tarifas de telefonia fixa do ano 2003 fossem julgadas pelo Juizo da 2a. Vara Federal de Brasília.

Em 11/09/03, o Juiz Federal Substituto da 2a. Vara Federal/DF, através de nova liminar, suspendeu os efeitos dos atos da Anatel, definindo a aplicação do IPCA como limite máximo para o reajuste das tarifas de público e de interconexão e incumbindo a Anatel de informar às Empresas Operadoras.

Em16/09/03, através do Ofício Circ. No. 119/2003/SPB, a Anatel informou a decisão judicial de 11/09/03.

Essa liminar foi alterada em 26/09/03, pelo mesmo Juiz Federal Substituto da 2a. Vara Federal/DF para determinar que o IPCA fosse introduzido nas fórmulas de reajuste dos Contratos de Concessão em substituição ao IGP-DI para fins do reajuste de 2003. Ou seja, preserva-se a fórmula, alterando-se somente o índice de reajuste originalmente previsto.

A Telemar cumpre decisões judiciais sem prejuízo de tentar revertê-las (quando desfavorável) através de recursos judiciais cabíveis e previstos na legislação, como tem ocorrido no presente caso, o que faz com que exista a possibilidade de ocorrer a modificação ou mesmo a revogação da decisão judicial. A seguir demonstramos quadro comparativo com as tarifas que foram definidas pelo contrato de concessão e as que estão sendo praticadas em cumprimento à decisão judicial atualmente em vigor.

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3º TRIMESTRE/03

A Telemar Norte Leste S/A (TMAR) atribuiu Juros sobre Capital Próprio - JCP no

valor de R$ 151 milhões para os acionistas de 30/09/03 e R$ 301 milhões para os

acionistas do dia 28/10/03

Veja em:

http://www.telemar.com.br/docs/TMAR_JCP25_09_03.PDF http://www.telemar.com.br/docs/TMAR_JCP_23_10_03.pdf

Programa de Recompra de Ações

Dentro do programa de recompra de ações da TELEMAR NORTE LESTE, iniciado em junho e encerrado em setembro, foram adquiridas cerca de 395 milhões de ações preferenciais “A”, mantidas, até o momento, em tesouraria, e representando 1,75% do número total das ações do capital social.

O capital da Companhia em 30/09/03 era conforme a seguir:

Nº de Ações do Capital

Ações do Capital 31 de maio 30 de setembro

Classes Ações % Ações %

Ord. 107.186.966.151 43,61% 107.186.966.151 43,61% Pref. "A" 136.522.872.824 55,55% 137.161.128.204 55,81% Pref. "B" 2.071.620.381 0,84% 1.433.365.001 0,58% Total 245.781.459.356 100% 245.781.459.356 100%

Tesouraria Pref "A"

3.908.345.310 1,59% 4.303.291.097 1,75% Free Float 241.873.114.046 98,41% 241.478.168.259 98,25%

Carteira Teórica Ibovespa

As ações da Telemar no Ibovespa atingiram no 3º quadrimestre de 2003, a participação de 16,7%, segundo melhor índice desde o 1º quadrimestre de 2002. A procura por maior liquidez fez com que a TNLP4 e TMAR5 conquistassem a preferência entre os investidores, levando a um aumento da participação desses dois ativos no índice.

Telemar inicia operação de transmissão internacional de dados

Em 24 de julho de 2003, a Telemar entrou no mercado de transmissão internacional de dados reforçando sua estratégia na oferta de soluções integradas em telecomunicações.

Para novas soluções ofertadas, que destinam-se a empresas multinacionais, grupos financeiros e entidades governamentais, a Telemar fechou parcerias com as operadoras Sprint, British Telecom e iPass. Com essas parcerias, a Telemar terá cobertura para comunicação de dados em mais de 150 países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália.

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29/10/2003

Em set/03, a Telemar firmou contrato com a Gol Linhas Áereas, para o monitoramento e gerenciamento remoto da rede corporativa de dados que é formada por aeroportos, escritórios e data centers no Brasil e nos Estados Unidos.

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3º TRIMESTRE/03

TAM: mais um cliente de abrangência nacional

Em 22 de agosto/03, a Telemar fechou mais um contrato de transmissão de dados com abrangência nacional, desta vez com a TAM, pelo prazo de dois anos. Desde fev/03, quando iniciou operações fora de sua área de concessão, a Telemar vem grandes clientes nacionais como o ABN AMRO Real e a Globex Utilidades, empresa da rede varejista Ponto Frio.

Telemar cresce no Corporativo

A Telemar firmou um contrato com a Icatu Hartford, no valor de R$ 12 milhões por três anos, pelo qual atenderá 98% das necessidades de telecomunicação da seguradora. O acordo cobre serviços de longa distância, transmissão de dados, 0800, além de voz básica dentro da área de concessão da operadora e mobilidade por meio da Oi.

Promoção “Vou de 31’’

A Telemar lançou em set/03, a promoção “Vou de 31” para os clientes pessoa física de todas as operadoras de telefonia fixa e móvel (SMP) dentro da região 1. O consumidor acumula pontos por chamada de DDD e DDI em que for utilizado o código 31 para concorrer a um pacote de viagem. A promoção se estende até 30 de novembro.

Oi e Banco do Brasil anunciam o 1º Banco Móvel do Brasil

Através desse serviço, o cliente da Oi poderá realizar pelo celular todas as operações financeiras que hoje estão disponíveis na Internet ou nos caixas automáticos (ATM). O acesso à conta bancária no celular é feito com as mesmas senhas utilizadas para o acesso pela Internet.

Contax fecha contrato com a Net para atendimento

Em 21/10/03, a Contax fechou contrato com a Net Serviços no valor de R$ 72 milhões para prover por três anos, o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) à operadora de TV a cabo em todo o País.

Para tanto, a empresa de contact center investirá R$ 6,5 milhões em infra-estrutura e treinamento de pessoal. Serão utilizadas 550 posições de atendimento (PAs) para a Net.

O contrato representará uma porta de entrada para a Contax no mercado gaúcho, pois parte das PA´s da Net serão instaladas em Porto Alegre. Até o momento a Contax está presente em 11 sites nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Ceará, além de São Paulo e Distrito Federal.

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3º TRIMESTRE/03

7. Outlook 2003

A seguir apresentamos as estimativas aproximadas dos principais itens que influenciam

no resultado da Companhia:

2003 Planta

Telefonia Fixa 15,1 milhões de linhas Telefonia Móvel 3,6 milhões de assinantes

ADSL 200 mil acessos

PDD em torno de 3,3% no 4T03

EBITDA ~ 45%

CAPEX R$ 1,6 bilhão

Dívida Líquida R$ 8,1 bilhões

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3º TRIMESTRE/03

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3º TRIMESTRE/03

9. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO (TNL)

R$ Milhões 30/9/2003 30/6/2003 31/3/2003 31/12/2002 30/9/2002

TOTAL DO ATIVO 26.660 26.424 26.972 27.485 26.140 Ativo Circulante 7.640 6.696 6.292 6.089 5.409 Disponibilidades 2.412 1.789 1.479 1.513 1.229 Contas a Receber de Serviços 3.665 3.328 3.112 2.725 2.623

Empréstimos a Receber 0 0 0 - 12

Impostos Diferidos e a Recuperar 1.114 1.126 1.158 1.457 1.267 Estoques 85 123 147 109 91

Outros Ativos 363 329 396 286 185

Realizável a Longo Prazo 2.072 2.273 2.460 2.362 2.049 Impostos Diferidos e a Recuperar 1.111 1.284 1.555 1.681 1.525 Outros Ativos 961 989 904 681 524 Permanente 16.949 17.456 18.220 19.034 18.682 Investimentos 350 369 393 433 162 Imobilizado 16.041 16.513 17.236 17.965 17.868 Diferido 558 574 591 636 652 30/9/2003 30/6/2003 31/3/2003 31/12/2002 30/9/2002 TOTAL DO PASSIVO 26.660 26.424 26.972 27.485 26.140 Passivo Circulante 5.214 4.439 4.392 5.513 3.609 Fornecedores 1.235 1.081 1.188 1.635 1.259 Empréstimos e Financiamentos 2.606 2.264 2.053 1.769 1.328 Pessoal, Encargos e Benefícos Sociais 248 196 262 260 175

Impostos a Recolher 715 463 466 765 542

Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 154 149 151 703 124

Outras Contas a Pagar 256 286 271 381 181

Exigível a Longo Prazo 10.564 11.050 11.473 10.817 10.712 Empréstimos e Financiamentos 8.547 9.130 9.563 9.006 9.062 Impostos a Recolher e Diferidos 892 754 1 1 1

Provisões para Contingências 1.089 1.131 1.872 1.773 1.616 Outras Contas a Pagar 35 35 37 38 32 Participação Minoritária 2.052 2.093 2.100 2.034 2.111 Patrimônio Líquido 8.830 8.842 9.008 9.120 9.708

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3º TRIMESTRE/03

BALANÇO PATRIMONIAL TMAR CONSOLIDADO*

R$ Milhões 30/9/2003 30/6/2003 31/3/2003 31/12/2002 30/9/2002

TOTAL DO ATIVO 24.235 24.423 19.898 20.403 19.761 Ativo Circulante 5.443 4.935 4.018 3.687 3.629

Disponibilidades 553 354 221 171 164

Contas a Receber de Serviços 3.707 3.369 2.928 2.518 2.523 Empréstimos a Receber - 0 0 - 9

Impostos Diferidos e a Recuperar 768 803 657 836 785

Estoques 85 123 47 42 33

Outros Ativos 330 286 165 121 116

Realizável a Longo Prazo 1.544 1.716 1.584 1.672 1.403 Impostos Diferidos e a Recuperar 857 984 932 1.134 974

Outros Ativos 687 732 652 539 430 Permanente 17.248 17.772 14.296 15.044 14.729 Investimentos 796 830 352 410 26 Imobilizado 15.901 16.375 13.943 14.633 14.702 Diferido 551 567 1 1 -30/9/2003 30/6/2003 31/3/2003 31/12/2002 30/9/2002 TOTAL DO PASSIVO 24.235 24.423 19.898 20.403 19.761 Passivo Circulante 5.080 4.842 5.045 5.794 4.747 Fornecedores 1.268 1.141 1.065 1.358 1.049 Empréstimos e Financiamentos 2.497 2.735 3.138 3.025 2.889 Pessoal, Encargos e Benefícos Sociais 199 162 178 174 119

Impostos a Recolher 636 429 334 568 429

Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 223 85 87 216 68

Outras Contas a Pagar 258 290 244 453 193

Exigível a Longo Prazo 8.410 8.676 3.909 3.985 4.059 Empréstimos e Financiamentos 6.549 6.932 2.222 2.376 2.511 Impostos a Recolher 745 611 1 1 1

Provisões para Contingências 1.086 1.103 1.654 1.576 1.520 Outras Contas a Pagar 30 30 32 32 27 Patrimônio Líquido 10.745 10.905 10.944 10.624 10.956 * Inclui os efeitos da aquisição da Pegasus (27/12/02) e da Oi (30/04/03).

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