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Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3: Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19 Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

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(1)

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3:

Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

setembro/2020

(2)

Orientações sobre o Sistema Eletrônico:

- Qualquer dificuldade existente de Acesso à Sala, fazer cópia da tela (“print”) e encaminhar no Grupo do Whats para que possamos

encaminhar o tratamento e orientações adequadas;

- Para inserir a Chave de Acesso à Sala, fazê-lo caracter a caracter ou confirmar que a cópia da Chave está correta.

- Qualquer inconformidade no acesso à sala deve ser informado no mesmo instante, para que o problema técnico possa ser resolvido em tempo.

Revisão das Aulas anteriores:

- As não frequências justificadas por solicitação individual –

rui.muniz@ufrgs.br, para fins de conclusão e obtenção do Certificado de Curso, serão abonadas; lembrando que a frequência mínima é de 11 Aulas, de um total de 15.

(3)

Orientações Acadêmicas:

-Revisem os materiais já disponíveis e, caso tenham alguma dúvida, vamos conversar na aula de Revisão, dia 15, e nas próximas aulas; -O Grupo de WhatsApp continua disponível para dialogarmos sobre os conteúdos do Curso; se necessário, podemos ter Aula(s)

complementar(es);

- Não se preocupem com o Trabalho Final, vamos desenvolvê-lo juntos em Estrutura Científica (artigo) ou Informal, com forma, estrutura, método e tamanho livres.

(4)

Novo Calendário

25/ago - Aula Zero. Nivelamento SST 27/ago - Aula 1. Complexidade Urbana

01/set - Aula 2. Visão Clínica sobre SST / Pandemia

03/set - Aula 3. Visão Jurídica em SST / Relação de Trabalho 08/set - Aula 4. Normas ABNT

15/set - Revisão SST I

17/set - Aula 5. Normas Regulamentadoras I 22/set - Aula 6. Normas Regulamentadoras – II 24/set - Aula 7. Normas Regulamentadoras – III 29/set - Aula 8. Síntese e Aplicações – I

01/out - Aula 9. Visão Ambiental / Pandemia 06/out - Aula 10. Riscos Ambientais

08/out - Aula 11. Avaliação e Mapa de Riscos

13/out - Aula 12. Visão Jurídica em SST / FAIS e CAT 15/out - Aula 13. Síntese e Aplicações – II

Nivelamento Revisão e Referenciais Inspeção e Relatórios Saú de para T rabal had oras (es ) e Segu rança nos P roces sos 3

(5)

TRABALHO DE

CONCLUSÃO

Entrega: 15 de outubro

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

(6)

Trabalho de Conclusão

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

Projeto:

Elaborar Trabalho sobre Saúde e Segurança em Pandemia

Abordagens:

Brack – Ambiente e Ecologia Carlos Eugênio – Clínica

Glória – Gestão e Ambiente Júlio – Física

Rafael – Jurídica

Rualdo – Ambiente e Cidades Rui – Gestão, Manutenção e SST

(7)

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

Proposta de Calendário

Período de discussão e escrita do Trabalho: 08 a 23 de setembro

Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições: 29 de setembro

Período de redação final do Trabalho: 01 a 12 de outubro Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final: 15 de outubro

(8)

Estrutura Científica: Proposta 1 1. Elementos pré-textuais 1.1 Capa 1.2 Folha de rosto 1.3 Resumo 2. Elementos Textuais 2.1 Introdução 2.2 Desenvolvimento 2.2.1 Capítulo(s) Contextualização 2.2.2 Capítulo(s) temáticos

2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver

2.3 Conclusão

3. Elementos Pós-Textuais 3.1 Referências

3.2 Anexo

* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

Adaptável ao Método de Pesquisa

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Métodos de Pesquisa: Proposta 1

Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos variados sobre sua vida.

Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma pesquisa

descritiva ou experimental.

Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.

Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por meio de documentos, com o objetivo de descrever e comparar os

costumes, comportamentos, diferenças e outras.

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

(10)

Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...:

Proposta 2

- Escrita livre, com estrutura e método próprios

- Sem limite para tamanho e forma de apresentação

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

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Revisão de Conteúdos:

Reforçando as Abordagens

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS

(12)
(13)

Toda Organização é um conjunto de processos.

Mesmo não sendo documentados são executados

Não existe produto ou serviço sem um processo.

(14)

DEPARTAMENTO A DEPARTAMENTO B DEPARTAMENTO C ADMINISTRAÇÃO TRABALHO do FLUXO RESULTADO DO TRABALHO Manufaturas e Serviços

(15)

Como algumas pessoas enxergam e entendem as Organizações

Organograma Estratégias Procedimentos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.

Leste Oeste Norte Itens de Controle Processos PROCESSO Subprocesso 1 Subprocesso 2 Subprocesso 3 Subprocesso 4 Subprocesso 5 Subprocesso 6 Atividade1 Atividade 2 Tarefa 1 Tarefa 2

(16)

SUB PROCESSO

ATIVIDADE ATIVIDADE

TAREFAS

PROCESSO

ATIVIDADE ATIVIDADE

Principais Etapas da Gestão de Segurança em Processos

Manuais Procedimentos Instruções de Trabalho Descrição de função Matriz de habilidades Mapa de Competências CARTILHAS Melhorias nos Processos

(17)

Principais Etapas da Gestão por Processos Como é o Processo Execução CPD A. Adm. Estr.Adm. Ger. Esp. Físico 6 2 RH Transportes int. Compras-PCV 2 2 4 1 7 1 1 7 6 Estr.Adm. S.S. Sel.de Área E Caracterização Estr. Adm. 2 2 Solicitante 2 Entrada de Dados Processar Informa-ções Armazenar Dados SGM Extrair Gerar Relatório Exibir 1 2 Execução Eq. Executora Necessita Retirar Material? Execução N S 2 Almox. PCVRetirada de Material Progr. Almox. Entr. Dados Almox. Tem ? 2 7 S N Estr. Adm. De Compras Compra Efetuada? Recebimento S N 2 4 Almox. Central Superv. S.Téc.

Fluxograma das Atividades da Prefeitura Campus do Vale

SUINFRA - UFRGS 3 2 6 Entr./Rec./ Ocup. C O M I S S . D E O B R A S Entrega do Serv. Gerenc. Externo Legenda Gerenc. Interno Estrutura em construção Sistema de Dados

Ambiente de Gestão da Manut. - AGM Setor admin. 3 2 1 4 6 7

Estr. Adm. Compras

Gerente Esp. Físico Amoxarifado PCV SMS SSS SLT SA AT Setor de Manutenção Supervisao de Serviços e Equipes de Trabalho Setor Técnico Avaliaçao Técnica Projeto AGM Setor GestãoManut. STMQ SCQ PCM Orçamento Licitação e Contratação Ordem de Início da Obra Projetos Projeto Inicial Projeto Arquitetônico Projetos complementares 8 3 6 Reitoria Libera? Gab .Reitoria S N Processam .de dados 3 Fim 1 Execução Contratos Contrato DPO Procedi-mentos Entrega do Serv./Rec. Superv. S. Manut. Almox.Central Tem ? N Estoque Mínimo? Retirada de Material S S N N Reposição Estoque 5 5 5 8 3 2 S

(18)

Gerenciamento de Processos

Para eliminar os Fatores e Variabilidades ANÁLISE DE PROCESSO PADRONIZAÇÃO DO POSSÍVEL AVALIAÇÃO DE PROCESSO Para IDENTIFICAR as Causas

Para MONITORAR as causas e confirmar que foram

eliminadas

Para MANTER SOB CONTROLE COM DESEMPENHO ESPERADO

Para ELIMINAR as causas

(19)

Acidente de Processo Resulta em

Acidente com o(a) Trabalhador(a)

(20)

Segurança de Processos está focada em

projeto e engenharia de instalações, análise de perigos e riscos, investigação de

acidentes, gestão de mudança, inspeção teste e manutenção de equipamentos,

alarmes e controles de processo eficazes, procedimentos de operação e manutenção, formação do pessoal e fatores (humanos, técnicos, sociais...)

Segurança de Processo

X

Segurança de Pessoas

Requisitos de Segurança nos Processos - Conformidade - Não Conformidades: -Pessoas -Formação -Capacidade -Infraestrutura -Ambiente -Gestão -Organização - ...

(21)

Contextualização da SST no Brasil

• Deteriorização da qualidade de emprego; • Indicadores de pobreza crescentes;

• Qualidade da educação e da saúde preocupantes; • Crescimento da economia informal;

• Flexibilização das relações no trabalho; • Precarização dos contratos de trabalho; • Aumento da jornada de trabalho;

• Maiores dificuldades para prevenir e controlar os acidentes

e doenças do trabalho;

• reduções ou limitações da capacidade de ação e cobertura da

inspeção do trabalho;

• maior ocorrência dos fatores psicosociais adversos nos locais

(22)

Contextualização da SST no Brasil

• No Brasil, morre um trabalhador em Acidente no

Trabalho a cada 3 horas

• Centrais sindicais apontam que 80% destes são

terceirizados

•A OIT estima que mais de 6.000 trabalhadores morrem a

cada dia no mundo em função de acidentes do trabalho.

•Em termos financeiros a mesma OIT estima que os custos

destes acidentes correspondem a 4% do PIB global.

• Entre agosto de 2001 e dezembro de 2007 a Previdência

Social contabilizou 997 acidentes do trabalho fatais no RS.

(23)

Contextualização da SST no Brasil

Alguns Resultados Observados

• Orientação de políticas nacionais de SST para setores

produtivos mais desenvolvidos ou mais conflituosos

( empresas com maior risco );

• Abandono de setores mais fracos ou menos

estruturados

( setor da economia informal );

• Prática incipiente no diálogo social de SST;

• Carência de dados e desconhecimentos de estatísticas

(24)

Contextualização da SST no Brasil

Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem

também para a não comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:

-a evolução silenciosa e o caráter cumulativo e demorado dos efeitos, dificultam a

percepção do nexo causal entre o trabalho e a doença (Caso Shell /Basf);

- os médicos e os profissionais de saúde não incluem o trabalho e suas relações como agente determinante de agravos à saúde, o que contribui para um profundo

desconhecimento em relação aos chamados riscos ocupacionais, presentes nos ambientes de trabalho;

-a maioria das(os) trabalhadoras(es) não tem consciência dos riscos de saúde e de vida que estão inseridos nos diferentes tipos de trabalho;

- as questões relativas à Saúde no Trabalho são ainda embrionárias para importante parcela do movimento sindical brasileiro.

(25)

O enfoque da SST no Brasil pode ser resumido em três linhas básicas (ainda e infelizmente):

• Visão legalista (o objetivo principal é unicamente o cumprimento da legislação);

• O acidente é tratado como fatalidade (e, portanto, não poderia ter sido evitado);

• Posição reativa frente aos desafios da SST (são tomadas

providências apenas após a ocorrência de um evento

desencadeante – um acidente ou a fiscalização, por exemplo).

(26)

(

alguns aspectos

)

• Em SST, via de regra, legislação é piso e não

teto.

• Tendência à culpabilidade da vítima.

• A posição reativa frente a SST em muito se

assemelha a manutenção corretiva unicamente

como um consertador (quando a manutenção é

executada só e somente se houver uma falha).

(27)

Por Que a Idéia de “Ato Inseguro” Deve ser

Jogada na Lata de Lixo da História?

Porque historicamente foi usada:

De forma ideológica contra os interesses dos trabalhadores e da prevenção de acidentes

No Brasil, esse uso foi associado:

A requintes de crueldade em situações de

desrespeito flagrante a normas de segurança

A práticas de “investigação” superficiais que

param ao identificar a ocorrência de comportamento diferente do prescrito

A condutas de inibição da prevenção e estímulo

(28)

Por que cientificamente está defasada e retrógrada

Origens nos anos 30 do século e milênio passado.

Desconhece avanços do conhecimento e assume

falsos pressupostos no tocante a:

Compreensão ou concepção de acidente

Características psíquicas do ser humano e do

comportamento humano em situação de trabalho

Características do trabalho e das formas que

assume na sociedade atual (organização e gestão)

Por Que a Idéia de “Ato Inseguro” Deve ser

Jogada na Lata de Lixo da História?

(29)

Qual dessas atitude da empresa fariam com que você não

voltasse jamais a comprar seus produtos ou usar seus serviços?

A empresa ... % faz propaganda enganosa 49 causou danos físicos ou morais aos seus trabalhadores 43 colaborou com políticos corruptos 42 vendeu produtos nocivos à saúde dos consumidores 32 coloca mulheres, crianças e idosos em situações constrangedoras em suas

propagandas 32

usa mão de obra infantil 28 polui o ambiente 27 sonega impostos 22

BASE 1002

Leonildo F. Ribeiro Filho

12 Congresso Brasileiro da ANAMT 2004

Mesmo em uma visão financeira, as organizações devem

preocupar-se com SST

(30)

“...Por convicção

ideológica,

ética ou

por conveniência pelos resultados

empresariais, as organizações têm que

investir em Segurança e Saúde no

Trabalho...”

Dr. Sebastião de Oliveira Juiz do Trabalho – BH MG

(31)

A Norma especifica os requisitos de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) que permitem que uma organização controle os respectivos riscos da Segurança e Saúde

no Trabalho (SST) e melhore o respectivo desempenho. Esta

Norma não indica os critérios específicos de desempenho de SST, nem das especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

(32)

Sumário Prefácio Introdução 1 Escopo

2 Termos e definições

3 Elementos do sistema de gestão de SST

3.1 Participação dos trabalhadores 3.2 Controle social

3.3 Política de SST 3.4 Requisitos gerais

3.5 Planejar

3.5.1 Identificação, avaliação e controle de riscos

3.5.2 Gestão de mudanças

3.5.3 Requisitos legais e outros 3.5.4 Objetivos de SST

3.5.5 Programas de gestão

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

3.6 Executar

3.6.1 Recursos, funções, responsabilidades, atribuições e autoridades

3.6.2 Competência, treinamento e experiência 3.6.3 Procedimentos de SST

3.6.4 Comunicação 3.6.5 Documentação

3.6.6 Controle de documentos 3.6.7 Controle operacional

3.6.8 Preparação e resposta a emergências

3.7 Verificar

3.7.1 Monitoramento e medição do desempenho

3.7.2 Avaliação de conformidade

3.7.3 Identificação e análise de incidentes e acidentes, não-conformidade,

ação corretiva e ação preventiva 3.7.4 Controle de registros

3.7.5 Auditoria interna

(33)

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

Modelo brasileiro de sistema de gestão de SST

. Prevenção e Controle de Riscos

(34)

Participam mais de 150 organizações de países, com a finalidades de facilitar internacionalmente a coordenação e unificação de padrões industriais.

OS PADRÕES ISO SÃO ACORDADOS

INTERNACIONALMENTE PELOS ESPECIALISTAS

Descreve a melhor maneira de fazer algo. Pode ser sobre como fazer um produto, gerenciar um processo, entregar um serviço ou fornecer materiais - os padrões cobrem uma ampla gama de atividades.

ISO: Organização Internacional de Normalização

(35)

Os padrões são a sabedoria expressa por pessoas com experiência em seu assunto e que conhecem as necessidades das organizações que representam - pessoas como fabricantes, vendedores, compradores, clientes, associações comerciais, usuários ou reguladores.

Por exemplo, padrões de gestão ambiental para ajudar a reduzir os impactos ambientais, reduzir o desperdício e ser mais sustentável, ou Normas de saúde e segurança para ajudar a reduzir acidentes no local de trabalho.

ISO: Organização Internacional de Normalização

(36)

OHSAS 18801 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança que pode ser integrado aos sistemas de gerenciamento ambiental e também aos sistemas de qualidade, mas sua funcionalidade independe dos outros.

A norma OHSAS expõe requisitos mínimos para a construção de um sistema de gestão da SSO onde a organização deve estudar os

perigos e riscos do trabalho aos quais os trabalhadores (próprios

ou terceirizados) podem estar expostos.

Serviços de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS

BSI Group: British Standards Institution

(37)

Para além do custo em termos de perda de vidas e de sofrimento para os trabalhadores e as suas famílias, os acidentes afetam as empresas e a sociedade em geral.

Diminuição dos acidentes significa também diminuição das ausências por doença, dos custos e das perturbações do processo produtivo.

Para prevenir acidentes no local de trabalho, as organizações têm obrigação de instaurar um

sistema de gestão da segurança que

inclua a avaliação de riscos e procedimentos de

acompanhamento.

Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - Série de Avaliação de Segurança e Saúde

(38)

38

“é a possibilidade de acontecer algo que irá ter

um impacto sobre os

objetivos

. Ele é medido em

termos de consequências e probabilidade.”

AS/NZS 4360: 2004

Norma australiana / neo-zelandesa de Gestão de Riscos, substituída pela ISO 31000

O que é risco?

(39)

Conceito de risco

“efeito da incerteza nos objetivos”

Nota 1: Um efeito é um desvio do esperado –

positivo e/ou negativo.

Nota 2: Objetivos podem ter diferentes aspectos (tais

como objetivos financeiros, saúde e segurança

e ambientais) e podem ser aplicados em

diferentes níveis (tais como estratégico, em toda

organização, projeto, produto e processo).

(40)

40

Descrição de risco

[

ISO 31000:2009

]

FONTE DE RISCO EVENTO CONSEQUÊNCIA

RISCO

(41)

41

Modelo genérico de determinação dos

RISCOS (multicausal)

CONSEQUÊNCIAS EVENTO Incidentes perigosos Exposições excessivas Sobrecargas de trabalho

O que pode acontecer? Como pode acontecer? (explicações) Impactos sobre a Segurança e Saúde dos Trabalhadores Fontes de risco

(Baseado na ISO 31000:2009 + Diagrama de Ishikawa) fatores de risco

(42)

42 P R O B A B I L I D A D E G R A V I D A D E RISCO BAIXO ACEITÁVEL RISCO ELEVADO: NÃO ACEITÁVEL IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

AVALIAÇÃO DO RISCO

Limite

(43)

43

Matrizes de Risco em SST: priorizar

ações e subsidiar a tomada de decisão

P R O B A B ILI D A D E IMPACTO NÍVEL DE AMEAÇA

(44)

44

Tratamento / Controle de riscos

[ISO 31000:2009]

Tratamento de riscos: processo de modificar os

riscos.

Controle: medida que está modificando o risco.

Nota 1: os controles incluem qualquer processo, política, dispositivo, prática ou outras ações que modificam o risco.

Nota 2: Os controles nem sempre conseguem exercer o efeito de modificação pretendido ou presumido.

(45)

45

Abordagens para tratamento do riscos

Evitar o risco

Eliminar o risco (remoção da fonte de risco)

Redução do risco

Alteração da probabilidade

Alteração da consequência

Compartilhar o risco com outra parte ou partes

(incluindo contratos e financiamento do risco)

Reter o risco (por uma decisão consciente e bem

embasada)

(46)

Pressupostos gerais

A efetividade da gestão de riscos é um processo

complexo e interdependente

VONTADE RECURSOS CONHECIMENTO AMBIENTE EXTERNO Instituições de Ensino Governo Parcerias Técnicas Assessorias ... AMBIENTE INTERNO

(47)

47

Gestão de risco

“atividades coordenadas para dirigir e

controlar uma organização no que se

refere a riscos”

(48)

48

Gestão de risco

[ISO 31000:2009]

Determinados pelo contexto interno –

Pessoas, Cultura, Recursos e Meios da Organização, e pelo

Contexto Externo

(49)
(50)

Acidente: Definições iniciais

Segundo a Lei 8213, acidente de trabalho é o que decorre do exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou pertubação funcional, que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

-Acidentes típicos: são os que provocam lesões imediatas (a capacidade para o trabalho se reduz logo após o acidente), tais como cortes, fraturas, queimaduras

- Doenças profissionais: são doenças, como a silicose, DORTs

inerentes a determinado ramo de atividade, paulatinamente contraídas em função da exposição continuada (ou seja, são lesões mediatas)

(51)

Acidente

Tal definição é insuficiente para a área da prevenção, já que ela exige que haja lesão para que se caracterize o AT, e existem

várias evidências de que os acidentes com vítimas são apenas a ponta do iceberg

Um número muito maior de casos ocorre gerando apenas a perda de tempo e de materiais

Numa visão mais prevencionista, o acidente de trabalho é todo o evento

(in)esperado

e indesejável que interrompe a rotina normal de trabalho, podendo gerar perdas pessoais, materiais ou pelo menos de tempo

(52)

Acidente

Ocorrência

(não) planejada

, instantânea ou não,

decorrente da interação do ser humano com seu meio ambiente físico e social de trabalho e que provoca lesões e/ou doenças ocupacionais e/ou danos materiais

Que tamanho uma perda deve ter para caracterizar um acidente?

(53)

Quase Acidente: Definições Iniciais

São eventos instantâneos, com uma repentina liberação de energia e que tiveram o potencial de gerar um acidente

- Não resultam em danos materiais ou lesões, mas geralmente em perdas de tempo

- O conhecimento dos quase-acidentes fornecem informações para as organizações identificarem deficiências e estabelecerem medidas de controle, permitindo eliminar ou reduzir a

probabilidade de que se tornem acidentes reais em uma situação futura

(54)

Quase acidentes e acidentes

O conhecimento da definição de quasen acidentes e acidentes é de fundamental importância, principalmente para entender a

relação existente entre os dois e realizar uma atuação mais eficiente na área de SST

Diversos estudos buscam definir as relações entre os quase acidentes e acidentes:

- a pirâmide de Henrich (1959), mostra que

para cada 300 quase acidentes, existem 29 acidentes com lesões menores e

1 acidente grave, com morte;

- a pirâmide de Fletcher (1972), na qual

para cada 1 acidente com morte, existem 19 acidentes com lesões menores e 175 quase-acidentes;

- a pirâmide de Bird (1969), na qual

para cada 1 lesão séria, há 10 lesões leves, 30 danos a propriedade e 600 quase-acidentes.

(55)

Quase Acidentes e acidentes

A exata proporção entre os diversos tipos de eventos não é o importante, mas sim o conhecimento das relações, indicando claramente que é um engano a organização fazer maiores e exclusivos esforços no controle dos raros eventos que

resultam em danos sérios, sendo que há uma imensa

quantidade de eventos que fornecem uma melhor base para formular medidas de controle que eliminem ou reduzam a ocorrência dos acidentes

Os quase acidentes devem ser entendidos como ocorrências inesperadas que apenas por pouco deixaram de se tornar um acidente e que devem ser considerados como avisos daquilo que pode ocorrer, sendo que, se tais avisos forem ignorados pela organização, o acidente ocorrerá

(56)

Erro Humano X Acidentes Organizacionais

O termo erro humano tem sido geralmente utilizado para se referir a uma desatenção ou negligência do trabalhador e enquadrado como causa de muitos acidentes.

Porém para a Ergonomia e GSST, os “erros humanos” são sintoma de disfuncionamento do sistema, como decorrência de condições inadequadas de trabalho, fruto das interações entre ser humano-trabalho, ser humano máquina, como:

- falta de Treinamento, Capacitação e Qualificação - instruções erradas

- sobrecarga de trabalho

- postos de trabalho deficientes - ...

Organização do Trabalho e Gestão

(57)
(58)

58 58

Diretrizes para a gestão de riscos em

SST no Brasil

Há várias alternativas

• Legislação de SST (Regramentos de Estado)

• Acordos ou negociações (Relações de Trabalho)

• Iniciativas voluntárias (busca por resultados)

– Programas Setoriais Ex. “Atuação responsável” da indústria química

– Sistemas corporativos (ex. multinacionais)

– Sistemas de Gestão propostos por organismos normatizadores ex. BS 8800, OHSAS 18000

– Sistemas de gestão oferecidos por empresas de consultoria

– Governamentais (ex. VPP – Programa de Proteção Voluntária – EU-US OSHA)

(59)

59 59

Aspectos em comum: estrutura para a

gestão da SST

Comprometimento da Administração

Política de SST

Concepção ou revisão da estrutura para a gestão de

riscos (SST)

Planejamento e implementação

Acompanhamento (monitoração) e análise crítica da

estrutura

(60)

60 60

Aspectos em comum: atividades ou

processos de gestão de riscos em SST

Definição de critérios/ferramentas e responsáveis pela

avaliação de risco

Avaliação de riscos (abordagem gradual)

– Identificar riscos

– Analisar riscos

– Julgar e priorizar (valorar)

Prevenção e Controle / Tratamento de riscos

– Escolha de opções

– Implementação e operação

Monitoração e ação corretiva

Comunicação e consulta

(61)

61 61

Aspectos em comum: documentação

mínima em SST

Registros das atividades de avaliação /

monitoração de riscos

Inventário geral de riscos

Relatórios de avaliações específicas

Plano/Programa de Prevenção e Controle de

Riscos (pode ser constituído de

sub-programas)

todos têm que construir

e conhecer

(62)

62 62

Gestão de Riscos (SST) em organizações de

pequeno porte X grande porte

A proteção da segurança e saúde dos

trabalhadores não pode ser flexibilizada.

A prevenção e controle deve ser compatível

com os riscos existentes em qualquer local

de trabalho.

O que pode ser flexibilizado:

-

Estrutura para a gestão

(63)

63 63

Estágios ou níveis de maturidade da

gestão de riscos (SST) nas organizações

I.

Inação, desorganização ou caos.

II.

Busca da conformidade legal.

III.

Busca da conformidade legal e efetividade

IV.

Busca da conformidade legal, eficácia e

(64)

64 64

Prevenção de acidentes e doenças

relacionadas ao trabalho X maturidade da

gestão de riscos em SST

A redução de acidentes e doenças relacionadas

ao trabalho ocorre de forma significativa

quando uma organização avança do estágio ou

nível de maturidade.

O que isto significa?

Maturidade

= Maior Saúde para as Pessoas e

Segurança para os Processos

(65)

Maturidade das Organizações

Ações reativas

Ações preventivas localizadas

Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)

(66)

Maturidade das Organizações

Ações reativas

Ações preventivas localizadas

Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)

(67)

Maturidade das Organizações

Ações reativas

Ações preventivas localizadas

Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)

(68)

Perspectivas de mudanças: Maturidade em SST

MUDANÇA DE CULTURA ORGANIZACIONAL

SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA

Gestão do SESMT Reativo Por Evento Construção Coletiva Opção de Estratégia POLÍTICA DE SST Prevenção Resolver problemas Responsabilidade e Compromisso Efetividade FOCO II I III IV Equipe de segurança Todos e ao mesmo tempo ninguém Gerentes, Diretores e Sindicato Organização e Sociedade ENVOLVIDOS Razoável

Nenhuma Boa Excelente

PERSPECTIVA Menor que o investimento Nenhum Superior ao investimento Alto em relação ao investimento RESULTADO Amadurecimento por Acúmulo Saúde para os Trabalhadores e Segurança dos Processos

(69)

Falta de Segurança é Consequência de

Opções Organizacionais

• Fragilidades organizacionais

• Falhas de equipamentos

• Falhas de concepção

• Falhas de manutenção

• Procedimentos (ou rotinas) insuficientes

• Falhas na gestão econômica

• Incompatibilidade de objetivos

• Falhas de comunicação

• Inadequações das formações ou de sistemas

de prevenção

(70)

70 70

Situação da gestão de riscos (SST) nas

organizações brasileiras

Quadro hoje: persistem problemas críticos

- organizações de médio e grande porte

- no setor informal e pequenas empresas.

- nas empresas contratadas ou fornecedores de

cadeias produtivas.

- no setor público e organizações contratadas.

- no setor de transporte em geral.

(71)

71 71

Situação da gestão de riscos (SST) nas

organizações brasileiras

Obstáculos à gestão de riscos eficaz:

Fator cultural –

pouca importância da SST atribuída pelo Estado,

Empregadores e Trabalhadores.

Persistência da ênfase na monetização do risco

(adicionais, aposentadoria especial)

Prevenção baseada em uso de EPI, treinamento e

controle comportamental.

(72)

72 72

Situação da gestão de riscos (SST) nas

organizações brasileiras

Obstáculos da Legislação de SST (CLT e NRs,

Legislação Previdenciária) à gestão de riscos

eficaz:

-

- Incompleta, fragmentada, desarmonizada ou

desatualizada tecnicamente

-

- Requisitos de gestão de SST com ênfase burocrática:

o que fazer e não como

.

- Desconsidera as diferenças entre os portes das

organizações.

- Trabalhadores são diferenciados pelos portes das

organizações

- Falta de representação de trabalhadores por local de

trabalho

(CIPA não faz isto na maioria das organizações)

(73)

73

Situação da gestão de riscos (SST) nas

organizações brasileiras

Obstáculos à gestão de riscos eficaz:

Falta de apoio à pequena e média empresa por parte

do Estado e organizações setoriais.

Falta de profissionais qualificados/competentes, e

não de profissionais legalmente habilitados (ex.:

Auditor)

Sistemas de gestão voluntários burocráticos,

genéricos, deficientes tecnicamente e sem

avaliação externa independente.

(74)
(75)

Algumas características psicofisiológicas do

Ser Humano

Prefere escolher livremente sua postura, dependendo das

exigências da tarefa e do estado.

Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura

corporal e não apenas determinados segmentos

corporais.

Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo escasso

para execução, pior ainda quando esse tempo é imposto

por máquinas, gerência, pelo colegas, etc

(76)

Algumas características psicofisiológicas

do Ser Humano

É forçado a acelerar quando estimulado por dinheiro ou

por outros meios, não levando em conta os limites de

resistência de seu corpo.

Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas

ligados à execução das tarefas

, logo, não pode ser

encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser

que

pensa

e

age

.

Tem capacidade sensitivas e motoras que funcionam

dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a

outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo

(77)

Algumas características psicofisiológicas

do Ser Humano

Suas capacidades sensorimotoras modificam-se com o

processo de envelhecimento

, mas perdas eventuais são

amplamente compensadas por melhores estratégias de

percepção e resolução de problemas desde que possa

acumular e trocar experiência;

Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de

trabalho

, a cooperação tem um papel importante, muito

mais que a competitividade. A extrema divisão do

trabalho e a imposição de uma carga de trabalho

(78)

O Ser Humano Reage Melhor quando

Interage Coletivamente

No entanto, os trabalhadores quase nunca são

consultados sobre a qualidade das

ferramentas, do mobiliário, sobre a tempo

alocado a realização da tarefa, etc...”

Qual o principal papel da SST/Ergonomia:

colocar o trabalhador novamente como agente

de melhorias nas condições de trabalho

(79)

Conhecendo as Atividades

1. A análise da demanda: resultado do número elevado de

doenças ou acidentes(demanda da saúde) ou reclamações de sindicato de trabalhadores(demanda social) ou a partir de uma notificação de auditores-fiscais do trabalho ou de ações civis públicas (demanda legais)

2. A análise global da organização: avalia o grau de

evolução técnica, sua posição no mercado, sua situação econômico-financeira, sua expectativa de crescimento

(80)

Conhecendo as Atividades

 Contexto econômico e comercial: consumidores, regulamentação, clientes, concorrências, posição da empresa nos mercados interno e externo;

 Produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes;

 História da empresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias;

(81)

Conhecendo as Atividades

 Geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento

de matéria prima e de material de consumo, vias de acesso, mercado de mão de obra, clima, localização, qualidade

 Dimensão técnica da produção: tecnologia,

características das matérias primas, variações sazonais da produção;

(82)

Conhecendo as Atividades

 Organização da produção: - fluxogramas do processo - principais etapas e tarefas - arranjo físico

- tecnologia e automação

- metas produtivas e capacidade de produção

- índice de produtividade, percentagem de refugo,

percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas

- o vocabulário/jargão utilizado - observação das latas de lixo

(83)

Conhecendo as Atividades

 Organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas;

 Dimensões legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal, propriedade industrial, insalubridade,

periculosidade e penosidade;

 Resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais,

(84)

Conhecendo as Atividades

3. A análise da população de trabalhadores:

Política de pessoal, faixa etária e evolução da pirâmide de idades Rotatividade

Tipos de contrato

Categorias profissionais, níveis hierárquicos

Características antropométricas

Pré requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação

Estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo.

Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a mesma se destina.

(85)

Conhecendo as Atividades

Definição das situações de trabalho a serem estudadas: essa escolha parte necessariamente da demanda dos

primeiros contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que já começam a ser formuladas.

A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las.

Ex. previsto 420, mas a fabrica faz apenas 350, devido a que? saúde, ferramentas, etc..

(86)

Quem são as Trabalhadoras e

os Trabalhadores

 Quem são Operadores que intervém no posto e seu papel no sistema de produção;

Formação e qualificação profissional;

 Número de operadores trabalhando simultaneamente em

cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o quê);

 Número de operadores trabalhando sucessivamente em

cada posto e regras de sucessão (horários, turnos, modos de alternância das equipes);

(87)

Como são os Equipamentos

Estrutura geral;

 Dimensões características (croqui, fluxograma de produção);

 Órgãos de comando;

Órgãos de sinalização;

 Princípios de funcionamento da máquina (mecânica, elétrico hidráulico, pneumático, eletrônico etc..)

 Problemas aparentes;

(88)

Como são as Ações de Operação

Ações imprevistas ou não programadas;

Principais gestos realizados pelos operadores;

Principais posturas;

Principais deslocamentos realizados pelos

operadores;

Grandes categorias de tratamento de informações;

Principais decisões a serem tomadas pelos

operadores;

Principais ações dos operadores sobre as máquinas

as entradas e as saídas.

(89)

Como é o Meio Ambiente de Trabalho

Espaço e locais de trabalho em confronto com

dados antropométricos e biomecânicos;

Ambiente térmico;

Ambiente sonoro;

Ambiente luminoso;

Ambiente vibratório (intensidade, amplitude,

freqüência);

Ambiente tóxico (concentração de partículas e

gases tóxicos).

(90)

Exigências dos órgãos sensoriais

Visão:

Campo visual do operador e localização dos

sinais;

Tempo disponível para acomodação visual;

Riscos de ofuscamento;

Acuidade visual exigida pela tomada de

informação;

Sensibilidade às diferenças de iluminâncias;

Rapidez de percepção de sinais visuais;

Sensibilidade às diferenças de cores;

Duração da solicitação do sistema visual.

(91)

Exigências dos órgãos sensoriais

Audição:

Acuidade auditiva exigida para recepção

dos sinais sonoros;

Riscos de problemas de audição;

Sensibilidade às comunicações verbais em

ambientes ruidosos;

Sensibilidade às diferenças de sons (altura,

freqüência, timbre, tempo de exposição)

(92)

Como operam os Dispositivos de

Sinais e Comandos:

Número e variedade de comandos das máquinas;

Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos

associados;

Grau de precisão da ação do operador sobre o

comando das máquinas;

Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da

ação;

Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo

operador;

Grau de complexidade nos movimentos de diferentes

comandos manobrados seqüencialmente ou

simultaneamente;

(93)

Como são as Operações

Exigências antropométricas: posição dos

comandos em relação às zonas de alcance

das mãos e dos pés;

Posturas ou gestos do operador envolvidos

pelos diferentes comandos da máquina;

(94)

Análise da demanda Análise da tarefa

Análise das atividades

(95)

Análise da demanda: é a definição do problema a ser

estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

Análise da tarefa

Análise das atividades

Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

(96)

O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:

Análise da demanda: é a definição do problema a ser

estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas

e organizacionais de trabalho;

Análise das atividades

(97)

O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:

Análise da demanda: é a definição do problema a ser

estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas

e organizacionais de trabalho;

Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser

humano no trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e cognitivos).

Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

(98)

Torcer o pescoço

Monitor muito baixo

(99)
(100)
(101)

Enquanto comportamento, o que poderia ser identificado imediatamente?

(102)
(103)

SST: Estratégia e Efetividade

Organizacional

Há uma forte relação entre planejamento,

estratégia e avaliação:

1. Efetividade pressupõe Estratégia

2. Efetividade pressupõe uma determinada

capacidade para executar a Estratégia

(104)

1. Efetividade pressupõe uma estratégia

Estratégia define objetivos e organiza as ações.

Pode ser formal ou intuitivo

Toda Estratégia parte da análise da realidade

em toda a sua extensão e se direciona para as

Melhorias, projetadas em um Plano de Ações.

SST: Estratégia e Efetividade

Organizacional

(105)

2. A Efetividade pressupõe uma determinada

capacidade para executar a estratégia

Para estratégia converter-se em resultados é

necessário:

Converter as estratégias em ações;

Ações transformadas em atendimento aos nossos

objetivos

Plano de Ações

SST: Estratégia e Efetividade

Organizacional

(106)

Precisamos acompanhar o Plano de Ações e

garantir o alinhamento desse à Estratégia

O Plano de Ações redunda em um Sistema

de Gestão, responsável pela execução da

estratégia para alcançar a efetividade

SST: Estratégia e Efetividade

Organizacional

(107)

Processos Pessoas, Estrutura, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Objetivos Organizacionais Como melhorar as Ambiente de Trabalho

alinhado aos objetivos organizacionais?

(108)

Processos Pessoas, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Objetivos Organizacionais

(109)

Efetividade dos Processos Pessoas, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Responsável Objetivos Organizacionais Saúde das(os) Trabalhadoras(es) Segurança dos Processos

Ergonomia,

Segurança e Saúde

Novos

(110)

Precisamos de Entendimento Necessário:

UMA NECESSÁRIA GESTÃO

ORGANIZACIONAL EM SST PRESSUPÕE

UMA COMBINAÇÃO DE AÇÕES

ESPECÍFICAS PARA OS PROCESSOS DE

ROTINA E DE PROJETOS!!!

(111)

Gerenciamento de Processos Disponibilidade Confiabilidade PROJETOS Ações temporárias,

constituídas por equipes, para realizar tarefas específicas sob restrições de tempo.

* As melhorias são sempre feitas a partir da situação vigente e por etapas

(gradualmente). ROTINA

Estabelecer e manter

conformidade aos padrões. Atuar metodicamente na causa fundamental dos problemas para garantir que não haverá reincidência.

(112)

Paradigma tradicional de Gestão

da Segurança

Define-se as atividades a serem realizadas

Identifica-se a maior parte dos riscos de

acidentes

Prescreve-se medidas de controle capazes de

prevenir acidentes

Trabalhadores são estimulados a aplicar as

medidas de controle através de punições e

(113)

Baseado em teorias mono-causais:

Exemplo: Atos e condições inseguras

Seres humanos são vistos como a parte não

confiável do sistema

Erro humano, negligência, imprudência,

incompetência, distração, etc.

Necessidade de definir responsáveis cria uma

pesada estrutura burocrática

Muitos incidentes ou acidentes não são

relatados

Paradigma tradicional de Gestão

da Segurança

(114)

Novo paradigma: baseado em conceitos

da Engenharia de Resiliência

Ambiente de trabalho é complexo e dinâmico

Existem múltiplas causas de acidentes que

interagem

Seres humanos adaptam-se ao ambiente onde

trabalham (Rasmussen, 1997):

– Pressões de natureza gerencial (por exemplo, prazos e custos)

– Tendência natural dos indivíduos de realizarem tarefas com menor esforço

Riscos emergem: não é possível prever todos os

(115)

Erro humano deve ser entendido como um

sintoma ou conseqüência, e não como causa, e

representa o ponto de partida para uma

investigação (Woods et al., 1994)

Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas

organizações consideradas com desempenho de

excelência

Acidente deve ser encarado como uma perda de

controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos

da Engenharia de Resiliência

(116)

Erro humano deve ser entendido como um

sintoma ou conseqüência, e não como causa, e

representa o ponto de partida para uma

investigação (Woods et al., 1994)

Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas

organizações consideradas com desempenho de

excelência

Acidente deve ser encarado como uma perda de

controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos

da Engenharia de Resiliência

(117)

Erro humano deve ser entendido como um

sintoma ou conseqüência, e não como causa, e

representa o ponto de partida para uma

investigação (Woods et al., 1994)

Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas

organizações consideradas com desempenho de

excelência

Acidente deve ser encarado como uma perda de

controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos

da Engenharia de Resiliência

(118)

Consequências da Engenharia de

Resiliência na Gestão da Segurança

Integração da gestão da segurança ao

planejamento e controle dos processos

Análise da implementação de indicadores de

incidentes e quase-acidentes

Avaliação das melhores práticas de gestão de

(119)

Indicadores de desempenho mais

utilizados

Indicadores reativos: taxa de frequência, taxa de

gravidade (exigências legais)

Indicadores de conformidade às normas

Indicadores de aplicação de práticas: treinamento,

inspeções, etc.

Indicadores de incidentes (por exemplo,

quase-acidentes)

Indicadores de eficácia do sistema de gestão da

segurança

(120)

Problemas na medição de desempenho

na Gestão da Segurança

Fortemente baseada em indicadores reativos

– Números de acidentes

– Número de horas perdidas

Muitas empresas utilizam indicadores relacionados à aplicação

de práticas de prevenção fáceis de serem mensuradas

– Número de horas de treinamento – Número de inspeções de segurança

Alguns dados disponíveis não são utilizados

Indicadores são utilizados de forma isolada, sem entender

claramente as relações entre estes

Não há controle de doenças causadas pelo trabalho –

NEXO

CAUSAL

(121)

Índices de não conformidade em

relação às exigências legais

Enfoque tradicional tende a ser útil em ambientes

caracterizados por elevadas taxas de acidentes associados a

problemas básicos de segurança:

Dispositivos de segurança de máquina

Uso de equipamentos de proteção coletiva

(122)

Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de

Medição de Desempenho para Gestão da

Segurança

 Necessidade de vários mecanismos para monitorar riscos: – Descentralizados

– Diferentes pontos de vista

– Próximo à execução do processo (consideração da incerteza e interdependências)

 Monitoramento conjunto de diferentes dimensões de efetividade da organização

– Outros sistemas fornecem informações relevantes para a segurança (por exemplo, análise de restrições)

Possibilita a análise de cruzamentos (trade-offs)

 Controle em tempo real

(123)

Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de

Medição de Desempenho para Gestão da

Segurança

 Monitoramento de vários tipos de vulnerabilidades

– Identificar se a organização está trabalhando próximo do limite do trabalho seguro (incluindo rotinas)

 Combinação de dados quantitativos e qualitativos

– Entender as múltiplas causas das falhas e estratégias para realizar trabalho seguro e saudável

 Adaptação a mudanças no contexto e nos riscos existentes (resiliência)

(124)

Para Reflexão:

(125)

Vida e Ciclo de Vida: Riscos e SST

Novo uso ou Descarte

Qual Conformidade no Ciclo de Vida?

Quem sofre pressões e as consequências são

Trabalhadoras e Trabalhadores

(126)

Materia Prima + Salário + Lucro + Tecnologia = Preço

Valor Agregado

Expropriação do trabalho = Mais Valia (Karl Marx)

(lucro) Valor da Mercadoria - Trabalho Incorporado Agregação de Valor = f(capital, trabalho)  Adam Smith / Séc. XVIII

 Karl Marx

Agregação de Valor = f(capital, trabalho, tecnologia)  hoje (lucro) 20% capital e trabalho

80% tecnologia Subsistência Fisiológica (David Ricardo) Ambiente Natural Conhecimento Valor das Coisas

Vida e Equação Sistêmica: Riscos e SST

Quem sofre pressões e as consequências são

Trabalhadoras e Trabalhadores

(127)

Vida na Pandemia: Riscos e SST

Entre os 84,4 milhões de trabalhadores do país, cerca de 19,0 milhões estavam afastados do trabalho e, entre estes, 9,7

milhões estavam sem sua remuneração, o equivalente a 11,5% da população ocupada em maio de 2020. Nesse mês, cerca de 16,8% dos trabalhadores do Nordeste e 15,0% do Norte

estavam sem remuneração.

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- noticias/releases/28039-pnad-covid19-9-7-milhoes-de-trabalhadores-ficaram-sem-remuneracao-em-maio

O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego devido à pandemia ou por falta de trabalho na localidade em que vive ficou em 18,6 milhões.

A pesquisa também mostra que a taxa de informalidade recuou para 32,5% na terceira semana de julho, frente a anterior. Isso corresponde a 26,6 milhões de pessoas. No início de maio, 29,9 milhões (35,7%) estavam na informalidade.

A taxa de desocupação ficou em 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. A ocupação pouco variou na terceira semana de julho, em relação à anterior, somando 81,8 milhões de pessoas, mas esse número é menor que o da primeira semana de maio (83,9

milhões). Menos da metade da população (48,0%) estava trabalhando na terceira semana de julho.

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28513-cai-para-6-2-milhoes-numero-de-trabalhadores-afastados-pela-pandemia-na-3-semana-de-julho

(128)

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3:

Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

setembro/2020

Referências

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