Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3:
Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19
Curso de Extensão FAGRO / UFRGS
setembro/2020
Orientações sobre o Sistema Eletrônico:
- Qualquer dificuldade existente de Acesso à Sala, fazer cópia da tela (“print”) e encaminhar no Grupo do Whats para que possamos
encaminhar o tratamento e orientações adequadas;
- Para inserir a Chave de Acesso à Sala, fazê-lo caracter a caracter ou confirmar que a cópia da Chave está correta.
- Qualquer inconformidade no acesso à sala deve ser informado no mesmo instante, para que o problema técnico possa ser resolvido em tempo.
Revisão das Aulas anteriores:
- As não frequências justificadas por solicitação individual –
rui.muniz@ufrgs.br, para fins de conclusão e obtenção do Certificado de Curso, serão abonadas; lembrando que a frequência mínima é de 11 Aulas, de um total de 15.
Orientações Acadêmicas:
-Revisem os materiais já disponíveis e, caso tenham alguma dúvida, vamos conversar na aula de Revisão, dia 15, e nas próximas aulas; -O Grupo de WhatsApp continua disponível para dialogarmos sobre os conteúdos do Curso; se necessário, podemos ter Aula(s)
complementar(es);
- Não se preocupem com o Trabalho Final, vamos desenvolvê-lo juntos em Estrutura Científica (artigo) ou Informal, com forma, estrutura, método e tamanho livres.
Novo Calendário
25/ago - Aula Zero. Nivelamento SST 27/ago - Aula 1. Complexidade Urbana
01/set - Aula 2. Visão Clínica sobre SST / Pandemia
03/set - Aula 3. Visão Jurídica em SST / Relação de Trabalho 08/set - Aula 4. Normas ABNT
15/set - Revisão SST I
17/set - Aula 5. Normas Regulamentadoras I 22/set - Aula 6. Normas Regulamentadoras – II 24/set - Aula 7. Normas Regulamentadoras – III 29/set - Aula 8. Síntese e Aplicações – I
01/out - Aula 9. Visão Ambiental / Pandemia 06/out - Aula 10. Riscos Ambientais
08/out - Aula 11. Avaliação e Mapa de Riscos
13/out - Aula 12. Visão Jurídica em SST / FAIS e CAT 15/out - Aula 13. Síntese e Aplicações – II
Nivelamento Revisão e Referenciais Inspeção e Relatórios Saú de para T rabal had oras (es ) e Segu rança nos P roces sos 3
TRABALHO DE
CONCLUSÃO
Entrega: 15 de outubro
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Trabalho de Conclusão
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Projeto:
Elaborar Trabalho sobre Saúde e Segurança em Pandemia
Abordagens:
Brack – Ambiente e Ecologia Carlos Eugênio – Clínica
Glória – Gestão e Ambiente Júlio – Física
Rafael – Jurídica
Rualdo – Ambiente e Cidades Rui – Gestão, Manutenção e SST
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Proposta de Calendário
Período de discussão e escrita do Trabalho: 08 a 23 de setembro
Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições: 29 de setembro
Período de redação final do Trabalho: 01 a 12 de outubro Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final: 15 de outubro
Estrutura Científica: Proposta 1 1. Elementos pré-textuais 1.1 Capa 1.2 Folha de rosto 1.3 Resumo 2. Elementos Textuais 2.1 Introdução 2.2 Desenvolvimento 2.2.1 Capítulo(s) Contextualização 2.2.2 Capítulo(s) temáticos
2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver
2.3 Conclusão
3. Elementos Pós-Textuais 3.1 Referências
3.2 Anexo
* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Adaptável ao Método de Pesquisa
Métodos de Pesquisa: Proposta 1
Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos variados sobre sua vida.
Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma pesquisa
descritiva ou experimental.
Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.
Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por meio de documentos, com o objetivo de descrever e comparar os
costumes, comportamentos, diferenças e outras.
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...:
Proposta 2
- Escrita livre, com estrutura e método próprios
- Sem limite para tamanho e forma de apresentação
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Revisão de Conteúdos:
Reforçando as Abordagens
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3 Curso de Extensão / UFRGS
Toda Organização é um conjunto de processos.
Mesmo não sendo documentados são executados
Não existe produto ou serviço sem um processo.
DEPARTAMENTO A DEPARTAMENTO B DEPARTAMENTO C ADMINISTRAÇÃO TRABALHO do FLUXO RESULTADO DO TRABALHO Manufaturas e Serviços
Como algumas pessoas enxergam e entendem as Organizações
Organograma Estratégias Procedimentos
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.
Leste Oeste Norte Itens de Controle Processos PROCESSO Subprocesso 1 Subprocesso 2 Subprocesso 3 Subprocesso 4 Subprocesso 5 Subprocesso 6 Atividade1 Atividade 2 Tarefa 1 Tarefa 2
SUB PROCESSO
ATIVIDADE ATIVIDADE
TAREFAS
PROCESSO
ATIVIDADE ATIVIDADE
Principais Etapas da Gestão de Segurança em Processos
Manuais Procedimentos Instruções de Trabalho Descrição de função Matriz de habilidades Mapa de Competências CARTILHAS Melhorias nos Processos
Principais Etapas da Gestão por Processos Como é o Processo Execução CPD A. Adm. Estr.Adm. Ger. Esp. Físico 6 2 RH Transportes int. Compras-PCV 2 2 4 1 7 1 1 7 6 Estr.Adm. S.S. Sel.de Área E Caracterização Estr. Adm. 2 2 Solicitante 2 Entrada de Dados Processar Informa-ções Armazenar Dados SGM Extrair Gerar Relatório Exibir 1 2 Execução Eq. Executora Necessita Retirar Material? Execução N S 2 Almox. PCVRetirada de Material Progr. Almox. Entr. Dados Almox. Tem ? 2 7 S N Estr. Adm. De Compras Compra Efetuada? Recebimento S N 2 4 Almox. Central Superv. S.Téc.
Fluxograma das Atividades da Prefeitura Campus do Vale
SUINFRA - UFRGS 3 2 6 Entr./Rec./ Ocup. C O M I S S . D E O B R A S Entrega do Serv. Gerenc. Externo Legenda Gerenc. Interno Estrutura em construção Sistema de Dados
Ambiente de Gestão da Manut. - AGM Setor admin. 3 2 1 4 6 7
Estr. Adm. Compras
Gerente Esp. Físico Amoxarifado PCV SMS SSS SLT SA AT Setor de Manutenção Supervisao de Serviços e Equipes de Trabalho Setor Técnico Avaliaçao Técnica Projeto AGM Setor GestãoManut. STMQ SCQ PCM Orçamento Licitação e Contratação Ordem de Início da Obra Projetos Projeto Inicial Projeto Arquitetônico Projetos complementares 8 3 6 Reitoria Libera? Gab .Reitoria S N Processam .de dados 3 Fim 1 Execução Contratos Contrato DPO Procedi-mentos Entrega do Serv./Rec. Superv. S. Manut. Almox.Central Tem ? N Estoque Mínimo? Retirada de Material S S N N Reposição Estoque 5 5 5 8 3 2 S
Gerenciamento de Processos
Para eliminar os Fatores e Variabilidades ANÁLISE DE PROCESSO PADRONIZAÇÃO DO POSSÍVEL AVALIAÇÃO DE PROCESSO Para IDENTIFICAR as Causas
Para MONITORAR as causas e confirmar que foram
eliminadas
Para MANTER SOB CONTROLE COM DESEMPENHO ESPERADO
Para ELIMINAR as causas
Acidente de Processo Resulta em
Acidente com o(a) Trabalhador(a)
Segurança de Processos está focada em
projeto e engenharia de instalações, análise de perigos e riscos, investigação de
acidentes, gestão de mudança, inspeção teste e manutenção de equipamentos,
alarmes e controles de processo eficazes, procedimentos de operação e manutenção, formação do pessoal e fatores (humanos, técnicos, sociais...)
Segurança de Processo
X
Segurança de Pessoas
Requisitos de Segurança nos Processos - Conformidade - Não Conformidades: -Pessoas -Formação -Capacidade -Infraestrutura -Ambiente -Gestão -Organização - ...Contextualização da SST no Brasil
• Deteriorização da qualidade de emprego; • Indicadores de pobreza crescentes;
• Qualidade da educação e da saúde preocupantes; • Crescimento da economia informal;
• Flexibilização das relações no trabalho; • Precarização dos contratos de trabalho; • Aumento da jornada de trabalho;
• Maiores dificuldades para prevenir e controlar os acidentes
e doenças do trabalho;
• reduções ou limitações da capacidade de ação e cobertura da
inspeção do trabalho;
• maior ocorrência dos fatores psicosociais adversos nos locais
Contextualização da SST no Brasil
• No Brasil, morre um trabalhador em Acidente no
Trabalho a cada 3 horas
• Centrais sindicais apontam que 80% destes são
terceirizados
•A OIT estima que mais de 6.000 trabalhadores morrem a
cada dia no mundo em função de acidentes do trabalho.
•Em termos financeiros a mesma OIT estima que os custos
destes acidentes correspondem a 4% do PIB global.
• Entre agosto de 2001 e dezembro de 2007 a Previdência
Social contabilizou 997 acidentes do trabalho fatais no RS.
Contextualização da SST no Brasil
Alguns Resultados Observados
• Orientação de políticas nacionais de SST para setores
produtivos mais desenvolvidos ou mais conflituosos
( empresas com maior risco );
• Abandono de setores mais fracos ou menos
estruturados
( setor da economia informal );
• Prática incipiente no diálogo social de SST;
• Carência de dados e desconhecimentos de estatísticas
Contextualização da SST no Brasil
Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem
também para a não comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:
-a evolução silenciosa e o caráter cumulativo e demorado dos efeitos, dificultam a
percepção do nexo causal entre o trabalho e a doença (Caso Shell /Basf);
- os médicos e os profissionais de saúde não incluem o trabalho e suas relações como agente determinante de agravos à saúde, o que contribui para um profundo
desconhecimento em relação aos chamados riscos ocupacionais, presentes nos ambientes de trabalho;
-a maioria das(os) trabalhadoras(es) não tem consciência dos riscos de saúde e de vida que estão inseridos nos diferentes tipos de trabalho;
- as questões relativas à Saúde no Trabalho são ainda embrionárias para importante parcela do movimento sindical brasileiro.
O enfoque da SST no Brasil pode ser resumido em três linhas básicas (ainda e infelizmente):
• Visão legalista (o objetivo principal é unicamente o cumprimento da legislação);
• O acidente é tratado como fatalidade (e, portanto, não poderia ter sido evitado);
• Posição reativa frente aos desafios da SST (são tomadas
providências apenas após a ocorrência de um evento
desencadeante – um acidente ou a fiscalização, por exemplo).
(
alguns aspectos)
• Em SST, via de regra, legislação é piso e não
teto.
• Tendência à culpabilidade da vítima.
• A posição reativa frente a SST em muito se
assemelha a manutenção corretiva unicamente
como um consertador (quando a manutenção é
executada só e somente se houver uma falha).
Por Que a Idéia de “Ato Inseguro” Deve ser
Jogada na Lata de Lixo da História?
Porque historicamente foi usada:
– De forma ideológica contra os interesses dos trabalhadores e da prevenção de acidentes
– No Brasil, esse uso foi associado:
A requintes de crueldade em situações de
desrespeito flagrante a normas de segurança
A práticas de “investigação” superficiais que
param ao identificar a ocorrência de comportamento diferente do prescrito
A condutas de inibição da prevenção e estímulo
Por que cientificamente está defasada e retrógrada
– Origens nos anos 30 do século e milênio passado.
Desconhece avanços do conhecimento e assume
falsos pressupostos no tocante a:
– Compreensão ou concepção de acidente
– Características psíquicas do ser humano e do
comportamento humano em situação de trabalho
– Características do trabalho e das formas que
assume na sociedade atual (organização e gestão)
Por Que a Idéia de “Ato Inseguro” Deve ser
Jogada na Lata de Lixo da História?
Qual dessas atitude da empresa fariam com que você não
voltasse jamais a comprar seus produtos ou usar seus serviços?
A empresa ... % faz propaganda enganosa 49 causou danos físicos ou morais aos seus trabalhadores 43 colaborou com políticos corruptos 42 vendeu produtos nocivos à saúde dos consumidores 32 coloca mulheres, crianças e idosos em situações constrangedoras em suas
propagandas 32
usa mão de obra infantil 28 polui o ambiente 27 sonega impostos 22
BASE 1002
Leonildo F. Ribeiro Filho
12 Congresso Brasileiro da ANAMT 2004
Mesmo em uma visão financeira, as organizações devem
preocupar-se com SST
“...Por convicção
ideológica,
ética ou
por conveniência pelos resultados
empresariais, as organizações têm que
investir em Segurança e Saúde no
Trabalho...”
Dr. Sebastião de Oliveira Juiz do Trabalho – BH MG
A Norma especifica os requisitos de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) que permitem que uma organização controle os respectivos riscos da Segurança e Saúde
no Trabalho (SST) e melhore o respectivo desempenho. Esta
Norma não indica os critérios específicos de desempenho de SST, nem das especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
Sumário Prefácio Introdução 1 Escopo
2 Termos e definições
3 Elementos do sistema de gestão de SST
3.1 Participação dos trabalhadores 3.2 Controle social
3.3 Política de SST 3.4 Requisitos gerais
3.5 Planejar
3.5.1 Identificação, avaliação e controle de riscos
3.5.2 Gestão de mudanças
3.5.3 Requisitos legais e outros 3.5.4 Objetivos de SST
3.5.5 Programas de gestão
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e
Saúde no Trabalho
3.6 Executar
3.6.1 Recursos, funções, responsabilidades, atribuições e autoridades
3.6.2 Competência, treinamento e experiência 3.6.3 Procedimentos de SST
3.6.4 Comunicação 3.6.5 Documentação
3.6.6 Controle de documentos 3.6.7 Controle operacional
3.6.8 Preparação e resposta a emergências
3.7 Verificar
3.7.1 Monitoramento e medição do desempenho
3.7.2 Avaliação de conformidade
3.7.3 Identificação e análise de incidentes e acidentes, não-conformidade,
ação corretiva e ação preventiva 3.7.4 Controle de registros
3.7.5 Auditoria interna
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e
Saúde no Trabalho
Modelo brasileiro de sistema de gestão de SST
. Prevenção e Controle de Riscos
Participam mais de 150 organizações de países, com a finalidades de facilitar internacionalmente a coordenação e unificação de padrões industriais.
OS PADRÕES ISO SÃO ACORDADOS
INTERNACIONALMENTE PELOS ESPECIALISTAS
Descreve a melhor maneira de fazer algo. Pode ser sobre como fazer um produto, gerenciar um processo, entregar um serviço ou fornecer materiais - os padrões cobrem uma ampla gama de atividades.
ISO: Organização Internacional de Normalização
Os padrões são a sabedoria expressa por pessoas com experiência em seu assunto e que conhecem as necessidades das organizações que representam - pessoas como fabricantes, vendedores, compradores, clientes, associações comerciais, usuários ou reguladores.
Por exemplo, padrões de gestão ambiental para ajudar a reduzir os impactos ambientais, reduzir o desperdício e ser mais sustentável, ou Normas de saúde e segurança para ajudar a reduzir acidentes no local de trabalho.
ISO: Organização Internacional de Normalização
OHSAS 18801 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança que pode ser integrado aos sistemas de gerenciamento ambiental e também aos sistemas de qualidade, mas sua funcionalidade independe dos outros.
A norma OHSAS expõe requisitos mínimos para a construção de um sistema de gestão da SSO onde a organização deve estudar os
perigos e riscos do trabalho aos quais os trabalhadores (próprios
ou terceirizados) podem estar expostos.
Serviços de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS
BSI Group: British Standards Institution
Para além do custo em termos de perda de vidas e de sofrimento para os trabalhadores e as suas famílias, os acidentes afetam as empresas e a sociedade em geral.
Diminuição dos acidentes significa também diminuição das ausências por doença, dos custos e das perturbações do processo produtivo.
Para prevenir acidentes no local de trabalho, as organizações têm obrigação de instaurar um
sistema de gestão da segurança que
inclua a avaliação de riscos e procedimentos de
acompanhamento.
Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - Série de Avaliação de Segurança e Saúde
38
“é a possibilidade de acontecer algo que irá ter
um impacto sobre os
objetivos
. Ele é medido em
termos de consequências e probabilidade.”
AS/NZS 4360: 2004
Norma australiana / neo-zelandesa de Gestão de Riscos, substituída pela ISO 31000
O que é risco?
Conceito de risco
“efeito da incerteza nos objetivos”
Nota 1: Um efeito é um desvio do esperado –
positivo e/ou negativo.
Nota 2: Objetivos podem ter diferentes aspectos (tais
como objetivos financeiros, saúde e segurança
e ambientais) e podem ser aplicados em
diferentes níveis (tais como estratégico, em toda
organização, projeto, produto e processo).
40
Descrição de risco
[
ISO 31000:2009
]
FONTE DE RISCO EVENTO CONSEQUÊNCIA
RISCO
41
Modelo genérico de determinação dos
RISCOS (multicausal)
CONSEQUÊNCIAS EVENTO Incidentes perigosos Exposições excessivas Sobrecargas de trabalhoO que pode acontecer? Como pode acontecer? (explicações) Impactos sobre a Segurança e Saúde dos Trabalhadores Fontes de risco
(Baseado na ISO 31000:2009 + Diagrama de Ishikawa) fatores de risco
42 P R O B A B I L I D A D E G R A V I D A D E RISCO BAIXO ACEITÁVEL RISCO ELEVADO: NÃO ACEITÁVEL IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência
AVALIAÇÃO DO RISCO
Limite
43
Matrizes de Risco em SST: priorizar
ações e subsidiar a tomada de decisão
P R O B A B ILI D A D E IMPACTO NÍVEL DE AMEAÇA
44
Tratamento / Controle de riscos
[ISO 31000:2009]
Tratamento de riscos: processo de modificar os
riscos.
Controle: medida que está modificando o risco.
Nota 1: os controles incluem qualquer processo, política, dispositivo, prática ou outras ações que modificam o risco.
Nota 2: Os controles nem sempre conseguem exercer o efeito de modificação pretendido ou presumido.
45
Abordagens para tratamento do riscos
Evitar o risco
Eliminar o risco (remoção da fonte de risco)
Redução do risco
Alteração da probabilidade
Alteração da consequência
Compartilhar o risco com outra parte ou partes
(incluindo contratos e financiamento do risco)
Reter o risco (por uma decisão consciente e bem
embasada)
Pressupostos gerais
A efetividade da gestão de riscos é um processo
complexo e interdependente
VONTADE RECURSOS CONHECIMENTO AMBIENTE EXTERNO Instituições de Ensino Governo Parcerias Técnicas Assessorias ... AMBIENTE INTERNO47
Gestão de risco
“atividades coordenadas para dirigir e
controlar uma organização no que se
refere a riscos”
48
Gestão de risco
[ISO 31000:2009]
Determinados pelo contexto interno –
Pessoas, Cultura, Recursos e Meios da Organização, e pelo
Contexto Externo
Acidente: Definições iniciais
Segundo a Lei 8213, acidente de trabalho é o que decorre do exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou pertubação funcional, que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
-Acidentes típicos: são os que provocam lesões imediatas (a capacidade para o trabalho se reduz logo após o acidente), tais como cortes, fraturas, queimaduras
- Doenças profissionais: são doenças, como a silicose, DORTs
inerentes a determinado ramo de atividade, paulatinamente contraídas em função da exposição continuada (ou seja, são lesões mediatas)
Acidente
Tal definição é insuficiente para a área da prevenção, já que ela exige que haja lesão para que se caracterize o AT, e existem
várias evidências de que os acidentes com vítimas são apenas a ponta do iceberg
Um número muito maior de casos ocorre gerando apenas a perda de tempo e de materiais
Numa visão mais prevencionista, o acidente de trabalho é todo o evento
(in)esperado
e indesejável que interrompe a rotina normal de trabalho, podendo gerar perdas pessoais, materiais ou pelo menos de tempoAcidente
Ocorrência
(não) planejada
, instantânea ou não,decorrente da interação do ser humano com seu meio ambiente físico e social de trabalho e que provoca lesões e/ou doenças ocupacionais e/ou danos materiais
Que tamanho uma perda deve ter para caracterizar um acidente?
Quase Acidente: Definições Iniciais
São eventos instantâneos, com uma repentina liberação de energia e que tiveram o potencial de gerar um acidente
- Não resultam em danos materiais ou lesões, mas geralmente em perdas de tempo
- O conhecimento dos quase-acidentes fornecem informações para as organizações identificarem deficiências e estabelecerem medidas de controle, permitindo eliminar ou reduzir a
probabilidade de que se tornem acidentes reais em uma situação futura
Quase acidentes e acidentes
O conhecimento da definição de quasen acidentes e acidentes é de fundamental importância, principalmente para entender a
relação existente entre os dois e realizar uma atuação mais eficiente na área de SST
Diversos estudos buscam definir as relações entre os quase acidentes e acidentes:
- a pirâmide de Henrich (1959), mostra que
para cada 300 quase acidentes, existem 29 acidentes com lesões menores e
1 acidente grave, com morte;
- a pirâmide de Fletcher (1972), na qual
para cada 1 acidente com morte, existem 19 acidentes com lesões menores e 175 quase-acidentes;
- a pirâmide de Bird (1969), na qual
para cada 1 lesão séria, há 10 lesões leves, 30 danos a propriedade e 600 quase-acidentes.
Quase Acidentes e acidentes
A exata proporção entre os diversos tipos de eventos não é o importante, mas sim o conhecimento das relações, indicando claramente que é um engano a organização fazer maiores e exclusivos esforços no controle dos raros eventos que
resultam em danos sérios, sendo que há uma imensa
quantidade de eventos que fornecem uma melhor base para formular medidas de controle que eliminem ou reduzam a ocorrência dos acidentes
Os quase acidentes devem ser entendidos como ocorrências inesperadas que apenas por pouco deixaram de se tornar um acidente e que devem ser considerados como avisos daquilo que pode ocorrer, sendo que, se tais avisos forem ignorados pela organização, o acidente ocorrerá
Erro Humano X Acidentes Organizacionais
O termo erro humano tem sido geralmente utilizado para se referir a uma desatenção ou negligência do trabalhador e enquadrado como causa de muitos acidentes.
Porém para a Ergonomia e GSST, os “erros humanos” são sintoma de disfuncionamento do sistema, como decorrência de condições inadequadas de trabalho, fruto das interações entre ser humano-trabalho, ser humano máquina, como:
- falta de Treinamento, Capacitação e Qualificação - instruções erradas
- sobrecarga de trabalho
- postos de trabalho deficientes - ...
Organização do Trabalho e Gestão
58 58
Diretrizes para a gestão de riscos em
SST no Brasil
Há várias alternativas
• Legislação de SST (Regramentos de Estado)
• Acordos ou negociações (Relações de Trabalho)
• Iniciativas voluntárias (busca por resultados)
– Programas Setoriais Ex. “Atuação responsável” da indústria química
– Sistemas corporativos (ex. multinacionais)
– Sistemas de Gestão propostos por organismos normatizadores ex. BS 8800, OHSAS 18000
– Sistemas de gestão oferecidos por empresas de consultoria
– Governamentais (ex. VPP – Programa de Proteção Voluntária – EU-US OSHA)
59 59
Aspectos em comum: estrutura para a
gestão da SST
•
Comprometimento da Administração
•
Política de SST
•
Concepção ou revisão da estrutura para a gestão de
riscos (SST)
•
Planejamento e implementação
•
Acompanhamento (monitoração) e análise crítica da
estrutura
60 60
Aspectos em comum: atividades ou
processos de gestão de riscos em SST
•
Definição de critérios/ferramentas e responsáveis pela
avaliação de risco
•
Avaliação de riscos (abordagem gradual)
– Identificar riscos– Analisar riscos
– Julgar e priorizar (valorar)
•
Prevenção e Controle / Tratamento de riscos
– Escolha de opções– Implementação e operação
•
Monitoração e ação corretiva
•
Comunicação e consulta
61 61
Aspectos em comum: documentação
mínima em SST
Registros das atividades de avaliação /
monitoração de riscos
–
Inventário geral de riscos
–
Relatórios de avaliações específicas
Plano/Programa de Prevenção e Controle de
Riscos (pode ser constituído de
sub-programas)
todos têm que construir
e conhecer
62 62
Gestão de Riscos (SST) em organizações de
pequeno porte X grande porte
A proteção da segurança e saúde dos
trabalhadores não pode ser flexibilizada.
A prevenção e controle deve ser compatível
com os riscos existentes em qualquer local
de trabalho.
O que pode ser flexibilizado:
-
Estrutura para a gestão
63 63
Estágios ou níveis de maturidade da
gestão de riscos (SST) nas organizações
I.
Inação, desorganização ou caos.
II.
Busca da conformidade legal.
III.
Busca da conformidade legal e efetividade
IV.
Busca da conformidade legal, eficácia e
64 64
Prevenção de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho X maturidade da
gestão de riscos em SST
A redução de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho ocorre de forma significativa
quando uma organização avança do estágio ou
nível de maturidade.
O que isto significa?
Maturidade
= Maior Saúde para as Pessoas e
Segurança para os Processos
Maturidade das Organizações
Ações reativas
Ações preventivas localizadas
Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)
Maturidade das Organizações
Ações reativas
Ações preventivas localizadas
Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)
Maturidade das Organizações
Ações reativas
Ações preventivas localizadas
Ações preventivas sistematizadas (Políticas /Programas / Projetos)
Perspectivas de mudanças: Maturidade em SST
MUDANÇA DE CULTURA ORGANIZACIONALSOBRE SAÚDE E SEGURANÇA
Gestão do SESMT Reativo Por Evento Construção Coletiva Opção de Estratégia POLÍTICA DE SST Prevenção Resolver problemas Responsabilidade e Compromisso Efetividade FOCO II I III IV Equipe de segurança Todos e ao mesmo tempo ninguém Gerentes, Diretores e Sindicato Organização e Sociedade ENVOLVIDOS Razoável
Nenhuma Boa Excelente
PERSPECTIVA Menor que o investimento Nenhum Superior ao investimento Alto em relação ao investimento RESULTADO Amadurecimento por Acúmulo Saúde para os Trabalhadores e Segurança dos Processos
Falta de Segurança é Consequência de
Opções Organizacionais
• Fragilidades organizacionais
• Falhas de equipamentos
• Falhas de concepção
• Falhas de manutenção
• Procedimentos (ou rotinas) insuficientes
• Falhas na gestão econômica
• Incompatibilidade de objetivos
• Falhas de comunicação
• Inadequações das formações ou de sistemas
de prevenção
70 70
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações brasileiras
Quadro hoje: persistem problemas críticos
- organizações de médio e grande porte
- no setor informal e pequenas empresas.
- nas empresas contratadas ou fornecedores de
cadeias produtivas.
- no setor público e organizações contratadas.
- no setor de transporte em geral.
71 71
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações brasileiras
Obstáculos à gestão de riscos eficaz:
Fator cultural –
•
pouca importância da SST atribuída pelo Estado,
Empregadores e Trabalhadores.
•
Persistência da ênfase na monetização do risco
(adicionais, aposentadoria especial)
•
Prevenção baseada em uso de EPI, treinamento e
controle comportamental.
72 72
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações brasileiras
Obstáculos da Legislação de SST (CLT e NRs,
Legislação Previdenciária) à gestão de riscos
eficaz:
-
- Incompleta, fragmentada, desarmonizada ou
desatualizada tecnicamente
-
- Requisitos de gestão de SST com ênfase burocrática:
o que fazer e não como
.
•
- Desconsidera as diferenças entre os portes das
organizações.
•
- Trabalhadores são diferenciados pelos portes das
organizações
•
- Falta de representação de trabalhadores por local de
trabalho
(CIPA não faz isto na maioria das organizações)
73
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações brasileiras
Obstáculos à gestão de riscos eficaz:
Falta de apoio à pequena e média empresa por parte
do Estado e organizações setoriais.
Falta de profissionais qualificados/competentes, e
não de profissionais legalmente habilitados (ex.:
Auditor)
Sistemas de gestão voluntários burocráticos,
genéricos, deficientes tecnicamente e sem
avaliação externa independente.
Algumas características psicofisiológicas do
Ser Humano
Prefere escolher livremente sua postura, dependendo das
exigências da tarefa e do estado.
Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura
corporal e não apenas determinados segmentos
corporais.
Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo escasso
para execução, pior ainda quando esse tempo é imposto
por máquinas, gerência, pelo colegas, etc
Algumas características psicofisiológicas
do Ser Humano
É forçado a acelerar quando estimulado por dinheiro ou
por outros meios, não levando em conta os limites de
resistência de seu corpo.
Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas
ligados à execução das tarefas
, logo, não pode ser
encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser
que
pensa
e
age
.
Tem capacidade sensitivas e motoras que funcionam
dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a
outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo
Algumas características psicofisiológicas
do Ser Humano
Suas capacidades sensorimotoras modificam-se com o
processo de envelhecimento
, mas perdas eventuais são
amplamente compensadas por melhores estratégias de
percepção e resolução de problemas desde que possa
acumular e trocar experiência;
Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de
trabalho
, a cooperação tem um papel importante, muito
mais que a competitividade. A extrema divisão do
trabalho e a imposição de uma carga de trabalho
O Ser Humano Reage Melhor quando
Interage Coletivamente
No entanto, os trabalhadores quase nunca são
consultados sobre a qualidade das
ferramentas, do mobiliário, sobre a tempo
alocado a realização da tarefa, etc...”
Qual o principal papel da SST/Ergonomia:
colocar o trabalhador novamente como agente
de melhorias nas condições de trabalho
Conhecendo as Atividades
1. A análise da demanda: resultado do número elevado de
doenças ou acidentes(demanda da saúde) ou reclamações de sindicato de trabalhadores(demanda social) ou a partir de uma notificação de auditores-fiscais do trabalho ou de ações civis públicas (demanda legais)
2. A análise global da organização: avalia o grau de
evolução técnica, sua posição no mercado, sua situação econômico-financeira, sua expectativa de crescimento
Conhecendo as Atividades
Contexto econômico e comercial: consumidores, regulamentação, clientes, concorrências, posição da empresa nos mercados interno e externo;
Produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes;
História da empresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias;
Conhecendo as Atividades
Geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento
de matéria prima e de material de consumo, vias de acesso, mercado de mão de obra, clima, localização, qualidade
Dimensão técnica da produção: tecnologia,
características das matérias primas, variações sazonais da produção;
Conhecendo as Atividades
Organização da produção: - fluxogramas do processo - principais etapas e tarefas - arranjo físico
- tecnologia e automação
- metas produtivas e capacidade de produção
- índice de produtividade, percentagem de refugo,
percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas
- o vocabulário/jargão utilizado - observação das latas de lixo
Conhecendo as Atividades
Organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas;
Dimensões legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal, propriedade industrial, insalubridade,
periculosidade e penosidade;
Resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais,
Conhecendo as Atividades
3. A análise da população de trabalhadores:
Política de pessoal, faixa etária e evolução da pirâmide de idades Rotatividade
Tipos de contrato
Categorias profissionais, níveis hierárquicos
Características antropométricas
Pré requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação
Estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo.
Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a mesma se destina.
Conhecendo as Atividades
Definição das situações de trabalho a serem estudadas: essa escolha parte necessariamente da demanda dos
primeiros contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que já começam a ser formuladas.
A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las.
Ex. previsto 420, mas a fabrica faz apenas 350, devido a que? saúde, ferramentas, etc..
Quem são as Trabalhadoras e
os Trabalhadores
Quem são Operadores que intervém no posto e seu papel no sistema de produção;
Formação e qualificação profissional;
Número de operadores trabalhando simultaneamente em
cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o quê);
Número de operadores trabalhando sucessivamente em
cada posto e regras de sucessão (horários, turnos, modos de alternância das equipes);
Como são os Equipamentos
Estrutura geral;
Dimensões características (croqui, fluxograma de produção);
Órgãos de comando;
Órgãos de sinalização;
Princípios de funcionamento da máquina (mecânica, elétrico hidráulico, pneumático, eletrônico etc..)
Problemas aparentes;
Como são as Ações de Operação
Ações imprevistas ou não programadas;
Principais gestos realizados pelos operadores;
Principais posturas;
Principais deslocamentos realizados pelos
operadores;
Grandes categorias de tratamento de informações;
Principais decisões a serem tomadas pelos
operadores;
Principais ações dos operadores sobre as máquinas
as entradas e as saídas.
Como é o Meio Ambiente de Trabalho
Espaço e locais de trabalho em confronto com
dados antropométricos e biomecânicos;
Ambiente térmico;
Ambiente sonoro;
Ambiente luminoso;
Ambiente vibratório (intensidade, amplitude,
freqüência);
Ambiente tóxico (concentração de partículas e
gases tóxicos).
Exigências dos órgãos sensoriais
Visão:
Campo visual do operador e localização dos
sinais;
Tempo disponível para acomodação visual;
Riscos de ofuscamento;
Acuidade visual exigida pela tomada de
informação;
Sensibilidade às diferenças de iluminâncias;
Rapidez de percepção de sinais visuais;
Sensibilidade às diferenças de cores;
Duração da solicitação do sistema visual.
Exigências dos órgãos sensoriais
Audição:
Acuidade auditiva exigida para recepção
dos sinais sonoros;
Riscos de problemas de audição;
Sensibilidade às comunicações verbais em
ambientes ruidosos;
Sensibilidade às diferenças de sons (altura,
freqüência, timbre, tempo de exposição)
Como operam os Dispositivos de
Sinais e Comandos:
Número e variedade de comandos das máquinas;
Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos
associados;
Grau de precisão da ação do operador sobre o
comando das máquinas;
Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da
ação;
Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo
operador;
Grau de complexidade nos movimentos de diferentes
comandos manobrados seqüencialmente ou
simultaneamente;
Como são as Operações
Exigências antropométricas: posição dos
comandos em relação às zonas de alcance
das mãos e dos pés;
Posturas ou gestos do operador envolvidos
pelos diferentes comandos da máquina;
Análise da demanda Análise da tarefa
Análise das atividades
Análise da demanda: é a definição do problema a ser
estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;
Análise da tarefa
Análise das atividades
Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:
Análise da demanda: é a definição do problema a ser
estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;
Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas
e organizacionais de trabalho;
Análise das atividades
O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:
Análise da demanda: é a definição do problema a ser
estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;
Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas
e organizacionais de trabalho;
Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser
humano no trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e cognitivos).
Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Torcer o pescoço
Monitor muito baixo
Enquanto comportamento, o que poderia ser identificado imediatamente?
SST: Estratégia e Efetividade
Organizacional
Há uma forte relação entre planejamento,
estratégia e avaliação:
1. Efetividade pressupõe Estratégia
2. Efetividade pressupõe uma determinada
capacidade para executar a Estratégia
1. Efetividade pressupõe uma estratégia
Estratégia define objetivos e organiza as ações.
Pode ser formal ou intuitivo
Toda Estratégia parte da análise da realidade
em toda a sua extensão e se direciona para as
Melhorias, projetadas em um Plano de Ações.
SST: Estratégia e Efetividade
Organizacional
2. A Efetividade pressupõe uma determinada
capacidade para executar a estratégia
Para estratégia converter-se em resultados é
necessário:
–
Converter as estratégias em ações;
–
Ações transformadas em atendimento aos nossos
objetivos
Plano de Ações
SST: Estratégia e Efetividade
Organizacional
Precisamos acompanhar o Plano de Ações e
garantir o alinhamento desse à Estratégia
O Plano de Ações redunda em um Sistema
de Gestão, responsável pela execução da
estratégia para alcançar a efetividade
SST: Estratégia e Efetividade
Organizacional
Processos Pessoas, Estrutura, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Objetivos Organizacionais Como melhorar as Ambiente de Trabalho
alinhado aos objetivos organizacionais?
Processos Pessoas, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Objetivos Organizacionais
Efetividade dos Processos Pessoas, Recursos, Meios e Infraestrutura Estratégia Responsável Objetivos Organizacionais Saúde das(os) Trabalhadoras(es) Segurança dos Processos
Ergonomia,
Segurança e Saúde
NovosPrecisamos de Entendimento Necessário:
UMA NECESSÁRIA GESTÃO
ORGANIZACIONAL EM SST PRESSUPÕE
UMA COMBINAÇÃO DE AÇÕES
ESPECÍFICAS PARA OS PROCESSOS DE
ROTINA E DE PROJETOS!!!
Gerenciamento de Processos Disponibilidade Confiabilidade PROJETOS Ações temporárias,
constituídas por equipes, para realizar tarefas específicas sob restrições de tempo.
* As melhorias são sempre feitas a partir da situação vigente e por etapas
(gradualmente). ROTINA
Estabelecer e manter
conformidade aos padrões. Atuar metodicamente na causa fundamental dos problemas para garantir que não haverá reincidência.
Paradigma tradicional de Gestão
da Segurança
Define-se as atividades a serem realizadas
Identifica-se a maior parte dos riscos de
acidentes
Prescreve-se medidas de controle capazes de
prevenir acidentes
Trabalhadores são estimulados a aplicar as
medidas de controle através de punições e
Baseado em teorias mono-causais:
–
Exemplo: Atos e condições inseguras
Seres humanos são vistos como a parte não
confiável do sistema
–
Erro humano, negligência, imprudência,
incompetência, distração, etc.
Necessidade de definir responsáveis cria uma
pesada estrutura burocrática
Muitos incidentes ou acidentes não são
relatados
Paradigma tradicional de Gestão
da Segurança
Novo paradigma: baseado em conceitos
da Engenharia de Resiliência
Ambiente de trabalho é complexo e dinâmico
Existem múltiplas causas de acidentes que
interagem
Seres humanos adaptam-se ao ambiente onde
trabalham (Rasmussen, 1997):
– Pressões de natureza gerencial (por exemplo, prazos e custos)
– Tendência natural dos indivíduos de realizarem tarefas com menor esforço
Riscos emergem: não é possível prever todos os
Erro humano deve ser entendido como um
sintoma ou conseqüência, e não como causa, e
representa o ponto de partida para uma
investigação (Woods et al., 1994)
Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas
organizações consideradas com desempenho de
excelência
Acidente deve ser encarado como uma perda de
controle organizacional
Novo paradigma: baseado em conceitos
da Engenharia de Resiliência
Erro humano deve ser entendido como um
sintoma ou conseqüência, e não como causa, e
representa o ponto de partida para uma
investigação (Woods et al., 1994)
Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas
organizações consideradas com desempenho de
excelência
Acidente deve ser encarado como uma perda de
controle organizacional
Novo paradigma: baseado em conceitos
da Engenharia de Resiliência
Erro humano deve ser entendido como um
sintoma ou conseqüência, e não como causa, e
representa o ponto de partida para uma
investigação (Woods et al., 1994)
Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas
organizações consideradas com desempenho de
excelência
Acidente deve ser encarado como uma perda de
controle organizacional
Novo paradigma: baseado em conceitos
da Engenharia de Resiliência
Consequências da Engenharia de
Resiliência na Gestão da Segurança
Integração da gestão da segurança ao
planejamento e controle dos processos
Análise da implementação de indicadores de
incidentes e quase-acidentes
Avaliação das melhores práticas de gestão de
Indicadores de desempenho mais
utilizados
Indicadores reativos: taxa de frequência, taxa de
gravidade (exigências legais)
Indicadores de conformidade às normas
Indicadores de aplicação de práticas: treinamento,
inspeções, etc.
Indicadores de incidentes (por exemplo,
quase-acidentes)
Indicadores de eficácia do sistema de gestão da
segurança
Problemas na medição de desempenho
na Gestão da Segurança
Fortemente baseada em indicadores reativos
– Números de acidentes
– Número de horas perdidas
Muitas empresas utilizam indicadores relacionados à aplicação
de práticas de prevenção fáceis de serem mensuradas
– Número de horas de treinamento – Número de inspeções de segurança
Alguns dados disponíveis não são utilizados
Indicadores são utilizados de forma isolada, sem entender
claramente as relações entre estes
Não há controle de doenças causadas pelo trabalho –
NEXO
CAUSAL
Índices de não conformidade em
relação às exigências legais
Enfoque tradicional tende a ser útil em ambientes
caracterizados por elevadas taxas de acidentes associados a
problemas básicos de segurança:
–
Dispositivos de segurança de máquina
–
Uso de equipamentos de proteção coletiva
Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de
Medição de Desempenho para Gestão da
Segurança
Necessidade de vários mecanismos para monitorar riscos: – Descentralizados
– Diferentes pontos de vista
– Próximo à execução do processo (consideração da incerteza e interdependências)
Monitoramento conjunto de diferentes dimensões de efetividade da organização
– Outros sistemas fornecem informações relevantes para a segurança (por exemplo, análise de restrições)
– Possibilita a análise de cruzamentos (trade-offs)
Controle em tempo real
Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de
Medição de Desempenho para Gestão da
Segurança
Monitoramento de vários tipos de vulnerabilidades
– Identificar se a organização está trabalhando próximo do limite do trabalho seguro (incluindo rotinas)
Combinação de dados quantitativos e qualitativos
– Entender as múltiplas causas das falhas e estratégias para realizar trabalho seguro e saudável
Adaptação a mudanças no contexto e nos riscos existentes (resiliência)
Para Reflexão:
Vida e Ciclo de Vida: Riscos e SST
Novo uso ou Descarte
Qual Conformidade no Ciclo de Vida?
Quem sofre pressões e as consequências são
Trabalhadoras e Trabalhadores
Materia Prima + Salário + Lucro + Tecnologia = Preço
Valor Agregado
Expropriação do trabalho = Mais Valia (Karl Marx)
(lucro) Valor da Mercadoria - Trabalho Incorporado Agregação de Valor = f(capital, trabalho) Adam Smith / Séc. XVIII
Karl Marx
Agregação de Valor = f(capital, trabalho, tecnologia) hoje (lucro) 20% capital e trabalho
80% tecnologia Subsistência Fisiológica (David Ricardo) Ambiente Natural Conhecimento Valor das Coisas
Vida e Equação Sistêmica: Riscos e SST
Quem sofre pressões e as consequências são
Trabalhadoras e Trabalhadores
Vida na Pandemia: Riscos e SST
Entre os 84,4 milhões de trabalhadores do país, cerca de 19,0 milhões estavam afastados do trabalho e, entre estes, 9,7
milhões estavam sem sua remuneração, o equivalente a 11,5% da população ocupada em maio de 2020. Nesse mês, cerca de 16,8% dos trabalhadores do Nordeste e 15,0% do Norte
estavam sem remuneração.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- noticias/releases/28039-pnad-covid19-9-7-milhoes-de-trabalhadores-ficaram-sem-remuneracao-em-maio
O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego devido à pandemia ou por falta de trabalho na localidade em que vive ficou em 18,6 milhões.
A pesquisa também mostra que a taxa de informalidade recuou para 32,5% na terceira semana de julho, frente a anterior. Isso corresponde a 26,6 milhões de pessoas. No início de maio, 29,9 milhões (35,7%) estavam na informalidade.
A taxa de desocupação ficou em 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. A ocupação pouco variou na terceira semana de julho, em relação à anterior, somando 81,8 milhões de pessoas, mas esse número é menor que o da primeira semana de maio (83,9
milhões). Menos da metade da população (48,0%) estava trabalhando na terceira semana de julho.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28513-cai-para-6-2-milhoes-numero-de-trabalhadores-afastados-pela-pandemia-na-3-semana-de-julho
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3:
Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19
Curso de Extensão FAGRO / UFRGS
setembro/2020