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XVI CONGRESSO NACIONAL DO CERIMONIAL PÚBLICO - CONCEP 2 de novembro de 2009 Salvador - Bahia

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XVI CONGRESSO NACIONAL DO CERIMONIAL PÚBLICO - CONCEP 2 de novembro de 2009

Salvador - Bahia

MESA-REDONDA:

“A PRECEDÊNCIA NO JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO PÚBLICO, OAB E DEFENSORIA PÚBLICA”.

* * *

1 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES 1.1 PODER JUDICIÁRIO 1.1.1 HISTÓRICO 1.1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1.1.3 CONCEITO 1.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 1.1.5 LEGISLAÇÃO 1.2 MINISTÉRIO PÚBLICO 1.2.1 HISTÓRICO 1.2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1.2.3 CONCEITO 1.2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 1.2.5 LEGISLAÇÃO

1.3 ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - OAB 1.3.1 HISTÓRICO 1.3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1.3.3 CONCEITO 1.3.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 1.3.5 LEGISLAÇÃO 1.4 DEFENSORIA PÚBLICA 1.4.1 HISTÓRICO 1.4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1.4.3 CONCEITO 1.4.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO 1.4.5 LEGISLAÇÃO

2 PODER JUDICIÁRIO ≠ SISTEMA DE JUSTIÇA 2.1 QUADRO ILUSTRATIVO

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3 A PRECEDÊNCIA NO JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO PÚBLICO, OAB E DEFENSORIA PÚBLICA

3.1 O DECRETO 70.274/72 3.1.1 O JUDICIÁRIO

3.1.2 AS FIGURAS DO PROCURADOR GERAL E DO PROMOTOR DE JUSTIÇA 3.1.3 OS CONSELHOS FEDERAIS E ESTADUAIS DA OAB

3.1.4 – A AUSÊNCIA DA DEFENSORIA PÚBLICA

4 O CENÁRIO PÓS CONSTITUIÇÃO DE 1988 4.1 MINISTÉRIO PÚBLICO

4.2 OAB

4.3 DEFENSORIA PÚBLICA 4.4 BOM SENSO E ANALOGIA

5 PERGUNTAS

(espaço aberto para participação da platéia)

1 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES

1.1 PODER JUDICIÁRIO

1.1.1 HISTÓRICO

A chegada dos magistrados que compuseram o Tribunal da Relação do Brasil, criado em 07 de março de 1609, marca o início do Judiciário em nosso país.

Composto por 10 Desembargadores além de, entre outros, um Procurador dos Feitos da Coroa, Fazenda e Fisco e Promotor de Justiça, o Tribunal de Relação do Estado do Brasil, o primeiro do Brasil e das Américas, com 400 anos de existência, ficou sediado na Bahia e permaneceu como único Tribunal da Colônia até 1751, quando foi criado o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro.

Em 1808, com a chegada da Família Real no Brasil e em conseqüência da transferência da capital do país para a cidade do Rio de Janeiro, o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro passou a se chamar Casa de Suplicação.

Na Constituição de 1824, primeira constituição do Brasil, aparece a figura do Poder Judiciário como um poder independente, chamado então de Poder Judicial.

Em 1828, através de lei, a Casa de Suplicação teve seu nome alterado para Supremo Tribunal de Justiça – órgão de cúpula do Poder Judicial, à época.

Por fim, após a proclamação da República, com a constituição de 1891, o Brasil passou a adotar a teoria de Montesquieu quanto à tripartição dos Poderes ficando por ela estabelecido que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são órgãos da soberania nacional, harmônicos e independentes entre si. A partir de então o Supremo Tribunal de Justiça passou a ser chamado de Supremo Tribunal Federal, nome que mantém até hoje, e os Estados e o Distrito Federal passaram a ter, distintamente, suas Cortes de Justiça. Essa constituição

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manteve também a Justiça Federal criada em 1890 e o Supremo Tribunal Militar.

O Tribunal Eleitoral passa a existir a partir da Constituição de 1934 que estabeleceu como órgãos do Poder Judiciário a Corte Suprema, os Juízes e Tribunais Federais, os Juízes e Tribunais Militares e os Juízes e Tribunais Eleitorais.

Por força das mudanças no cenário político nacional, o Poder Judiciário sofreu diversas transformações até chegar à sua estrutura atual composta do Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justiça, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais Federais, e Juízes Federais, Tribunais e Juízes do Trabalho, Tribunais e Juízes Eleitorais, Tribunais e Juízes Militares e Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal.

1.1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

1.1.3 CONCEITO

O Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado moderno, na divisão preconizada por Montesquieu em sua teoria da separação dos poderes, exercido pelos Juízes e que tem como função inerente, julgar, de acordo com o que estabelece a Constituição Federal para os órgãos

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que o compõem, cabendo desde as matérias específicas atribuídas ao STF e a cada um dos Tribunais Superiores até chegar à Justiça Comum, exercida pela Justiça Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados, sendo estes responsáveis pelo julgamento de tudo o que não for da competência das Justiças especiais ou Justiça Federal.

A partir da Emenda Constitucional 45/2004, o Judiciário passou a ter o controle administrativo e financeiro exercido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

1.1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Judiciário tem uma área de atuação muito ampla, tendo como função precípua dirimir as questões postas em juízo através da aplicação, ao caso concreto, do direito positivo, que, para fins didáticos, costuma ser sistematizado em vários ramos. Assim é que, através de suas “várias justiças”, o Poder Judiciário faz atuar a vontade concreta da lei, seja ela de natureza constitucional, trabalhista, cível, penal, consumeirista, militar, eleitoral ou administrativa, apenas para citar algumas, pacificando as controvérsias surgidas na sociedade com justiça. 1.1.5 LEGISLAÇÃO

Constituição Federal

Lei Orgânica da Magistratura - Lei complementar nº 35 Lei de Organização Judiciária dos Estados

Regimento Interno dos Tribunais

1.2 MINISTÉRIO PÚBLICO

1.2.1 HISTÓRICO

O Ministério Público é fruto do desenvolvimento do estado brasileiro e da democracia. No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. Não havia o Ministério Público como instituição. Mas as Ordenações Manuelinas de 1521 e as Ordenações Filipinas de 1603 já faziam menção aos promotores de justiça, atribuindo a eles o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusação criminal.

Derivado do Tribunal da Relação do Brasil, um de seus 10 desembargadores exercia, a partir de 1609, a função de Procurador dos Feitos da Corôa, Fazenda e Fisco e Promotor de Justiça. Só no Império, em 1832, com o Código de Processo Penal do Império, iniciou-se a sistematização das ações do Ministério Público.

Em 1985, a lei nº. 7.347 de Ação Civil Pública ampliou consideravelmente a área de atuação do Parquet, ao atribuir-lhe a função de defesa dos interesses difusos e coletivos, pois antes dela, os procuradores e promotores de Justiça desempenhavam basicamente funções na área criminal. Na área cível, a Instituição tinha função apenas interveniente, como fiscal da lei em ações individuais. Com o advento da ação civil pública, o órgão passa a ser agente, tutelador dos interesses difusos e coletivos.

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1.2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

1.2.3 CONCEITO

“Art. 127. CF: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”

O Ministério Público é o FISCAL DA LEI e DEFENSOR DO POVO ENQUANTO COLETIVIDADE.

1.2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Ministério Público atua em defesa dos interesses da coletividade, tendo como áreas principais:

1 - Cidadania

2 – Cível, Fundações e Eleitoral 3 - Consumidor 4 - Criminal 5 - Infância e Juventude 6 - Meio Ambiente 1.2.5 LEGISLAÇÃO Artigos 127 a 130 da CF/88

Lei nº. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional) Lei Complementar nº. 75/1993 (MPU) Leis Orgânicas dos MPs dos Estados

1.3 ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB

1.3.1 HISTÓRICO

No Brasil, logo após a independência em 1822, várias lutas pipocaram em todo o território. Era urgente a legitimação do poder político das instituições. A organização da estrutura

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jurídica da nação, bem como a atribuição de funções entre os poderes públicos foi um processo lento e doloroso até a proclamação da República. As origens da OAB vêm desta época. Como entidade de classe estrategicamente ligada às instituições legais, a Ordem nasceu com objetivo semelhante ao das antigas corporações, certamente em contexto bem mais complexo.

A definição do papel do advogado na sociedade brasileira se transformou em questão política fundamental. Ao advogado caberia a função intermediária entre os cidadãos que aplicam as leis e os que as cumprem ou reivindicam seu cumprimento. Várias seriam as etapas, entretanto, até o nascimento da Ordem dos Advogados do Brasil em novembro de 1930.1 A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de São Paulo, criada em 22 de janeiro de 1932, pelo Decreto n. 19.408, de 18 de novembro de 1930, ao longo de sua história cristalizou sua vocação para a cidadania. A instituição orgulha-se de ter contribuído, através de uma atuação efetiva, para ajudar a consolidar as instituições no País. Juntamente com o Conselho Federal e demais Seccionais assumiu papel relevante na consolidação do Estado Democrático de Direito que rege hoje a vida dos brasileiros.

Iniciou sua trajetória na defesa das liberdades democráticas e dos direitos humanos com os acontecimentos políticos de 1935, marcados pelas medidas de exceção que desembocariam no Estado Novo, em 1937. Participou ativamente da luta contra a ditadura de Getúlio Vargas; da campanha pela anistia aos presos políticos, às vésperas da redemocratização em 1945; da luta contra a ditadura militar, a partir de 1964; do Movimento pela Anistia e do Movimento pelas Eleições Diretas, em 1984 e pelo impeachment de Fernando Collor, em 1992.

Um dos destaques desse período de luta foi a Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, criada em janeiro de 1981. Seu primeiro objetivo foi a defesa dos direitos dos presos políticos durante a ditadura militar. Era um momento de crise das instituições políticas, e o papel da Seccional Paulista foi fundamental para o restabelecimento das liberdades democráticas .A Comissão teve papel decisivo também na apuração do massacre do Carandiru, ocorrido dia 2 de outubro de 1991, às vésperas das eleições municipais, e que resultou em 111 presos mortos e 110 feridos. Conhecida a chacina, a OAB-SP imediatamente constituiu uma comissão especial destinada à apuração do massacre. A íntegra do relatório está publicada no livro “História de um Massacre – Casa de Detenção de São Paulo”.

A OAB-SP tem sido ainda bastante solicitada para cerrar fileiras na luta pelos direitos difusos da população, denunciando medidas ilegais que violam os direitos da população, principalmente dos negros, mulheres, consumidores, portadores de necessidades especiais, aposentados e que atingem o meio ambiente. Também, mantém outras frentes de batalha, mais voltadas à classe, especialmente contra a queda na qualidade do ensino jurídico e pela defesa das prerrogativas profissionais dos advogados.

A grandeza da OAB-SP decorre da qualidade de seus quadros, sejam lideranças nacionais, sejam profissionais de renome ou anônimos. Enfim, advogados, que juntos ajudaram a construir a maior Seccional do País, com 218 Subsecções em todo o Estado, mais de 280 mil advogados e 7 mil escritórios inscritos. Estão em atuação cem Comissões, entre permanentes e especiais, que desenvolvem um importante trabalho, sob o qual se fundamenta a história da Seccional paulista da OAB.

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1.3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Conselho Federal, órgão supremo da OAB, com sede em Brasília; Seccionais

Conselhos Secionais, com jurisdição sobre os respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios;

Subseções, partes autônomas do Conselho Secional;

Caixas de Assistência dos Advogados, criadas pelos Conselhos Secionais

1.4 DEFENSORIA PÚBLICA

1.4.1 HISTÓRICO

No Brasil, a Defensoria Pública é a mais nova instituição que integra o Sistema de Justiça. No entanto iniciativas e normas no decorrer de sua história, dizem respeito à busca pela garantia da igualdade e acesso à justiça que a Defensoria Pública, DEFENDE.

Origens mais remotas datam de 1.700 a.C., com o código de Hamurabi, a instituição teve sua origem legal em 5 de maio de 1897 – através de um Decreto que instituiu a Assistência Judiciária no Distrito Federal (então a cidade do Rio de Janeiro), denominação que foi substituída mais tarde por DEFENSORIA PÚBLICA, e as Ordenações Filipinas, que vigoraram, no Brasil, até finais de 1916.

Um salto no tempo vai nos fazer passar por variadas iniciativas legais que tinham por objetivo garantir aos pobres o acesso à Justiça, quando da mudança do Distrito Federal para Brasília (1974), a Lei n° 5.111, de 08 de dezembro de 1962, que foi denominada Lei Orgânica do Ministério Público e da Assistência Judiciária. Nessa época, no Estado da Guanabara, a denominação "defensor público" era dada aos cargos iniciais da carreira do Ministério Público.

Reconhecida pela Constituição Federal (88), como instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa dos necessitados, em todos os graus de jurisdição, a instituição adquiriu autonomia através das Emendas Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003 que estabelece o subsidio como remuneração do Defensor Público, Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, assegurou as Defensorias Públicas autonomia funcional e administrativa, e após anos de muito trabalho, articulação política e determinação institucional, no dia 7.10.2009, o Presidente da República sancionou a Lei Complementar nº. 132/09, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994 e organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e Estaduais.

“Sem Defensoria Pública, qualquer noção de cidadania e igualdade é desprovida de efetividade.”

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1.4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Lei Complementar 132 - Art. 3º - Apesar da unidade e indivisibilidade da instituição, ela se organiza em três ramos (redação dada pela Lei Complementar nº. 80 de 1994 e 132 de 2009).

1.4.3 CONCEITO

Defensoria Pública – essencial à Justiça?

Sem Defensoria Pública, 80% da população brasileira não teria acesso à Justiça.

Constituição Federal - art. 134. – “A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados”.

Considera-se juridicamente necessitado, para os efeitos desta Lei, toda pessoa física ou

Lei Complementar nº132 Art. 2º - A Defensoria Pública abrange: Defensoria Pública Geral Federal art.6º Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios - LC 132 -

art.53

Defensoria Pública dos Estados

art. 99

Conselho Nacional dos Defensores Públicos - CONDEGE Organização da Defensoria Pública CAPÍTULO I - Estrutura I - órgãos de administração superior: Defensoria Pública Subdefensoria Pública Conselho Superior Corregedoria II - órgãos de atuação: Defensorias Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios e Defensorias Públicas Estaduais

Núcleos da Defensoria Pública da União no Distrito Federal e Territórios e Estaduais

III - órgãos de execução: Defensores Públicos Federais, do Distrito Federal e Territórios nos Estados e Estaduais (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

IV – órgãos auxiliares:

Ouvidoria Geral Escola Superior

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jurídica que não tenha condição de constituir advogado para a defesa de seus direitos e de arcar com as custa processuais, sem prejuízos do sustento próprio e/ou dos seus dependentes. 1.4.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO

Nos Estados: competência nas áreas Cível, Criminal e Execução Penal, Direitos Humanos, Consumidor, Infância e Adolescência, Idoso e Curadoria.

Federal: competência nas áreas da Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e Militar.

1.4.5 LEGISLAÇÃO

Constituição federal de 1988 Art. 134 e 135, emendas 41 e 45 Lei Complementar nº 80 (Organiza a DP)

Lei Complementar nº. 132 e a Lei Orgânica das defensorias públicas Estaduais.

2. PODER JUDICIÁRIO ≠ SISTEMA DE JUSTIÇA

2.1 QUADRO ILUSTRATIVO

Observamos freqüentemente, entre grande parte dos cerimonialistas, uma confusão ou mau entendimento, quando se fala em Cerimonial do Judiciário, incluindo nesta nomenclatura, principalmente, as cerimônias do Ministério Público.

Há que se deixar claro que Cerimonial do Judiciário refere-se apenas aos ritos específicos do Poder Judiciário, cuja composição e estrutura organizacional foram mostradas acima.

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Constituição Federal quando se refere ao Ministério Público, OAB e Defensoria Pública), ou órgãos pertencentes ao Poder Executivo, têm funções ligadas à justiça e ritos próprios, diferentes dos observados pelo Judiciário.

Seus representantes precisam ser considerados hierarquicamente, quando comparecem a solenidades em qualquer esfera.

3 A PRECEDÊNCIA NO JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO PÚBLICO, OAB E DEFENSORIA PÚBLICA

3.1 O DECRETO 70.274/72

O Decreto 70.274/72 que dispõe sobre as Normas de Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência reflete a estrutura política e social da época e refere-se às instituições então existentes.

Ordem de Precedência

1 – nas cerimônias oficiais de caráter federal na Capital da República

Nível hierárquico Autoridades 1 - Presidente da República 2 - Vice-Presidente da República - Cardeais - Embaixadores estrangeiros 3 - Presidente do Congresso Nacional

- Presidente da Câmara dos Deputados - Presidente do Supremo Tribunal Federal

- Ministros de Estado (vide art. 4º e seus parágrafos, das Normas do Cerim. Pub.) - Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República

- Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República - Chefe do Serviço Nacional de Informações

- Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas - Consultor Geral da República

- Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros - Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

- Ministros do Supremo Tribunal Federal - Procurador Geral da República

- Governador do Distrito Federal

- Governadores dos Estados da União (vide art. 8º das N. do Cer. Pub.) - Senadores

- Deputados Federais (vide art. 9º das Normas do Cerim. Pub.) - Almirantes

- Marechais - Marechais-do-ar 4

- Chefe do Estado-Maior da Armada - Chefe do Estado-Maior do Exército

- Secretário-Geral de Política Exterior (vide art. 4º §1º das N. do Cer. Pub.) - Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

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5 - Almirantes-de-Esquadra - Generais-de-Exército

- Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe) * - Tenentes-Brigadeiros

- Presidente do Tribunal Federal de Recursos - Presidente do Tribunal Superior Militar - Presidente do Tribunal Superior do Trabalho - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral - Encarregados de Negócios Estrangeiros 6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos

- Ministros do Superior Tribunal Militar - Ministros do Tribunal Superior do Trabalho - Vice-Almirantes

- Generais de Divisão

- Embaixadores (Ministros de 1ª classe) - Majores-Brigadeiros

- Chefes de Igreja sediados no Brasi

- Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões - Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - Presidente do Tribunal de Contas da União

- Presidente do Tribunal Marítimo

- Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados - Procuradores Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do Tribunal de Contas da União

- Substitutos eventuais dos Ministros de Estado - Secretários Gerais dos Ministérios

- Reitores das Universidades Federais

- Diretor-Geral do Departamento da Polícia Federal - Presidente do Banco Central do Brasil

- Presidente do Banco do Brasil

- Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - Presidente do Banco Nacional de Habitação

- Secretário da Receita Federal

- Ministros do Tribunal de Contas da União - Juízes do Tribunal Superior do Trabalho - Subprocuradores-Gerais da República - Personalidades inscritas no Livro do Mérito

- Prefeitos das cidades de mais de um milhão de habitantes - Presidente da Caixa Econômica Federal

- Ministros-Conselheiros estrangeiros

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7 - Contra-Almirantes - Generais-de-Brigada

- Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe - Brigadeiros-do-ar

- Vice-Governadores dos Estados da União

- Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União - Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União - Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil - Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República

- Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República - Assessor Especial da Presidência da República

- Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República

- Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Pres. da Rep. - Secretários Particulares do Presidente da República

- Chefe do Cerimonial da Presidência da República - Secretários de Imprensa da Presidência da República - Diretor-Geral da Agência Nacional

- Presidente da Central de Medicamentos

- Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional - Chefe de Informações

- Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas - Chefe Nacional de Informações

- Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado - Presidente do Conselho Nacional de Pesquisa - Presidente do Conselho Federal de Educação - Presidente do Conselho Federal de Cultura - Governadores dos Territórios

- Chanceler da Ordem Nacional do Mérito - Presidente da Academia Brasileira de Letras - Presidente da Academia Brasileira de Ciências - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

- Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República - Diretores-Gerais de Departamento dos Ministérios - Superintendentes de Órgãos Federais

- Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais - Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais

- Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional

- Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais - Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho

- Presidentes dos Tribunais de Contas do Dist. Fed. e dos Est. da União - Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União

- Reitores das Universidades Estaduais e Particulares - Membros do Conselho Nacional de Pesquisas - Membros do Conselho Nacional de Educação - Membros do Conselho Federal de Cultura

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7 - Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões - Conselheiros estrangeiros

- Cônsules-gerais estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Mar-e-Guerra e Coronéis-Aviadores)

8 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional - Consultores Jurídicos dos Ministérios

- Membros da Academia Brasileira de Letras - Membros da Academia Brasileira de Ciências - Diretores do Banco Central do Brasil

- Diretores do Banco do Brasil

- Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - Diretores do Banco Nacional de Habitação

- Capitães de Mar e Guerra - Coronéis

- Conselheiros - Coronéis-Aviadores

- Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União - Deputados Estaduais

- Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos Estados da União

- Adjuntos dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República - Procuradores Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União - Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil habitantes

- Primeiros-Secretários estrangeiros

- Procuradores da República nos Estados da União

- Consultores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União - Juízes do Tribunal Marítimo

- Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais - Juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho

- Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de um milhão de habitantes

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Fragata, Tenentes-Coronéis e Tenentes-Tenentes-Coronéis Aviadores)

9 - Juízes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União - Juízes dos Tribunais de Alçada dos Estados e da União

- Delegados dos Ministérios nos Estados da União

- Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais

- Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual

- Monsenhores católicos ou equivalentes das outras religiões - Ajudantes de Ordens do Presidente da República (Majores) - Capitães de Fragata

- Tenentes Coronéis - Primeiros Secretários

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9 - Chefes do Serviços da Presidência da República

- Presid. das Fed. Patron. e de Trabalhadores de âmbito reg. ou est.

- Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil habitantes

- Juízes de Direito

- Procuradores Regionais do Trabalho - Diretores de Repartições Federais - Auditores da Justiça Militar - Auditores do Tribunal de Contas - Promotores Públicos

- Procuradores Adjuntos da República

- Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares - Segundos Secretários

- Cônsules estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Corveta, Majores e Majores-Aviadores)

10 - Ajudantes de Ordens do Presidente da República (Capitães) - Adjuntos dos Serviços da Presidência da República

- Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República - Chefes de Departamento das Universidades Federais - Diretores de Divisão dos Ministérios

- Prefeitos das cidades de mais de cem mil habitantes - Capitães de Corveta

- Majores

- Segundos Secretários - Majores Aviadores

- Secretários-Gerais dos Territórios

- Diret. de Depart. das Secretarias do Dist. Fed. e dos Estados da União - Presidentes dos Conselhos Estaduais

- Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares

- Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem mil habitantes - Terceiros Secretários estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitãrs-Tenentes, Capitães e Capitães-Aviadores)

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- Professores de Universidade - Prefeitos Municipais

- Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões - Capitães-Tenentes

- Capitães

- Terceiros Secretários - Capitães-Aviadores

- Presidentes das Câmaras Municipais

- Diret. de Repartições do Dist. Fed., dos Est. da União e dos Territórios - Diretores de Escolas de Ensino Secundário

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2 – nas cerimônias oficiais nos Estados da União, com a presença de autoridades federais

Nível hierárquico

Autoridades

1 - Presidente da República

2 - Vice-Presidente da República (vide art. 2º das Normas do Cerim. Pub.) - Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia - Cardeais

- Embaixadores estrangeiros 3 - Presidente do Congresso Nacional

- Presidente da Câmara dos Deputados - Presidente do Supremo Tribunal Federal

4 - Ministros de Estado (vide art. 4º e seus parágrafos, das Normas do Cerim. Pub.) - Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República

- Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República - Presidência da República

- Chefe do Serviço Nacional de Informações - Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas - Consultor Geral da República

- Vice-Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia

- Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União em que se processa a cerimônia

- Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que se processa a cerimônia - Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros

- Presidente do Tribunal Superior Eleitoral - Ministros do Supremo Tribunal Federal - Procurador Geral da República

- Governadores dos outros Estados da União e do Distrito Federal (vide art. 8º, art. 9º e art. 10º das N. do Cer. Pub.)

- Senadores

- Deputados Federais (vide art. 9º das Normas do Cerim. Pub.) - Almirantes

- Marechais - Marechais-do-ar

- Chefe do Estado Maior da Armada - Chefe do Estado Maior do Exército

- Secretário-Geral de Política Exterior (vide art. 4º §1º das N. do Cer. Pub.) - Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

5 - Almirantes-de-Esquadra - Generais de Exército

- Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe) * - Tenentes-Brigadeiros

- Presidente do Tribunal Federal de Recursos - Presidente do Tribunal Superior Militar - Presidente do Tribunal Superior do Trabalho - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral

- Prefeito da Capital estadual em que se processa a cerimônia - Encarregados de Negócios Estrangeiros

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6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos

- Ministros do Superior Tribunal Militar - Ministros do Tribunal Superior do Trabalho - Vice-Almirantes

- Generais de Divisão

- Embaixadores (Ministros de 1ª classe) - Majores-Brigadeiros

- Chefes de Igreja sediados no Brasil

- Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões - Presidente do Tribunal de Contas da União

- Presidente do Tribunal Marítimo

- Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados - Substitutos eventuais dos Ministros de Estado

- Secretários Gerais dos Ministérios - Reitores das Universidades Federais

- Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal - Presidente do Banco Central do Brasil

- Presidente do Banco do Brasil

- Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - Presidente do Banco Nacional de Habitação

- Ministros do Tribunal de Contas da União - Juízes do Tribunal Superior do Trabalho - Subprocuradores-Gerais da República - Procuradores Gerais da Justiça Militar - Procuradores Gerais da Justiça do Trabalho - Procuradores Gerais do Tribunal de Contas da União - Vice-Governadores de outros Estados da União - Secretário da Receita Federal

- Personalidades inscritas no Livro do Mérito - Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia

- Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se processa a cerimônia - Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia

- Prefeitos das cidades com mais de um milhão de habitantes - Presidente da Caixa Econômica Federal

- Ministros-Conselheiros estrangeiros - Cônsules Gerais estrangeiros

- Adidos Militares estrangeiros (Oficiais Generais)

7 - Contra Almirantes - Generais de Brigada

- Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe - Brigadeiros-do-ar

- Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil - Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República

- Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República - Assessor Especial da Presidência da República

- Assessor-chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República

- Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Pres. da Rep.

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7 - Secretários Particulares do Presidente da República

- Chefe do Cerimonial da Presidência da República - Secretários de Imprensa da Presidência da República - Diretor-Geral da Agência Nacional

- Presidente da Central de Medicamentos

- Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional - Chefe do Gabinete do Serviço Nacional de Informações

- Chefe do Gabinete do Estado Maior das Forças Armadas - Chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações - Presidente do Tribunal Regional Eleitoral

- Governadores dos Territórios

- Procurador da República no Estado - Procurador Geral do Estado

- Presidente do Tribunal Regional do Trabalho - Presidente do Tribunal de Contas do Estado - Presidente do Tribunal de Alçada do Estado - Presidente do Conselho Nacional de Pesquisa - Presidente do Conselho Federal de Educação - Presidente do Conselho Federal de Cultura - Chanceler da Ordem Nacional do Mérito - Presidente da Academia Brasileira de Letras - Presidente da Academia Brasileira de Ciências - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

- Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República - Diretores-Gerais de Departamentos dos Ministérios - Superintendentes de Órgãos Federais

- Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais - Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais

- Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional

- Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado - Reitores das Universidades Estaduais e Particulares - Membros do Conselho Nacional de Pesquisas - Membros do Conselho Federal de Educação - Membros do Conselho Federal de Cultura

- Secretários de Governo do Estado em que se processa a cerimônia - Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões

- Conselheiros estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Mar-e-Guerra, Coronéis e Coronéis Aviadores)

8 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional - Consultores Jurídicos dos Ministérios

- Membros da Academia Brasileira de Letras - Membros da Academia Brasileira de Ciências - Diretores do Banco Central do Brasil

- Diretores do Banco do Brasil

- Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - Diretores do Banco Nacional de Habitação

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8 - Capitães de Mar e Guerra - Coronéis

- Conselheiros - Coronéis-Aviadores

- Deputados do Estado em que se processa a cerimônia

- Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado em que se processa a cerimônia

- Adjuntos dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República - Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil habitantes

- Delegados dos Ministérios no Estado em que se processa a cerimônia - Primeiros-Secretários estrangeiros

- Cônsules estrangeiros

- Consultor-Geral do Estado em que se processa a cerimônia - Juízes do Tribunal Marítimo

- Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que se processa a cerimônia

- Juízes do Tribunal Regional do Trabalho do Estado em que se processa a cerimônia

- Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades de mais de um milhão de habitantes

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Fragata, Tenentes Coronéis e Tenentes-Coronéis-Aviadores)

9 - Juiz Federal

- Juízes do Tribunal de Contas do Estado em que se processa a cerimônia - Juízes do Tribunal de Alçada do Estado em que se processa a cerimônia - Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais

- Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual

- Diretores das Faculdades Federais

- Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões - Ajudantes de Ordens do Presidente da República (Majores) - Capitães de Fragata

- Tenentes Coronéis - Primeiros Secretários

- Tenentes Coronéis Aviadores

- Chefes de Serviços da Presidência da República

- Presid. das Fed. Patron. e de Trabalhadores de âmbito reg. ou est.

- Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil habitantes

- Juízes de Direito

- Procuradores Regionais do Trabalho - Diretores de Repartições Federais - Auditores da Justiça Militar - Auditores do Tribunal de Contas - Promotores Públicos

- Procuradores Adjuntos da República

- Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares - Segundos Secretários estrangeiros

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9 - Vice-Cônsules estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães de Corveta, Majores e Majores-Aviadores)

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- Ajudantes de Ordens do Presidente da República (Capitães) - Adjuntos dos Serviços da Presidência da República

- Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República - Chefes de Departamento das Universidades Federais - Diretores de Divisão dos Ministérios

- Prefeitos das cidades de mais de cem mil habitantes - Capitães de Corveta

- Majores

- Segundos Secretários - Majores da Aeronáutica

- Secretários-Gerais dos Territórios

- Diretores de Departamento das Secretarias do Estado em que se processa a cerimônia

- Presidentes dos Conselhos Estaduais

- Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares

- Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem mil habitantes - Terceiros Secretários estrangeiros

- Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-Tenentes, Capitães e Capitães-Aviadores)

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- Professores de Universidade - Demais Prefeitos Municipais

- Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões - Capitães-Tenentes

- Capitães

- Terceiros Secretários - Capitães Aviadores

- Presidentes das demais Câmaras Municipais

- Diretores de Repartições do Estado em que se processa a cerimônia - Diretores de Escolas de Ensino Secundário

- Vereadores Municipais

3.1.1 O JUDICIÁRIO

O Judiciário está presente do nível 3 ao nível 10 da Ordem Geral de Precedência, através dos diferentes cargos ocupados por seus representantes.

3.1.2 AS FIGURAS DO PROCURADOR-GERAL E DO PROMOTOR DE JUSTIÇA

O Procurador-Geral é o chefe do Ministério Público.

MINISTÉRIO PÚBICO DA UNIÃO

Ministério Público Federal – Procurador da República (também presidente do Conselho Nacional do Ministério Público)

Ministério Público do Trabalho – Procurador-Geral do Trabalho Ministério Público Militar – Procurador-Geral da Justiça Militar

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MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS

Os titulares dos Ministérios Públicos do Trabalho, Militar e Eleitoral nos estados recebem a denominação de Procurador-Chefe

O titular do Ministério Público do Estado recebe a denominação de Procurador-Geral de Justiça.

Na Ordem Geral de Precedência do Decreto 70.274/72, observa-se que apenas consta a figura do Procurador-Geral da República e do Promotor Público (atualmente chamado de Promotor de Justiça).

Não constam os cargos de Procurador-Geral de Justiça e Procurador de Justiça, por exemplo, devendo ser observado bom senso e analogia, a depender do caráter da solenidade.

Há também meios complementares, como resoluções próprias, regimentos internos e decretos estaduais, que podem ser utilizados para subsidiar o cerimonialista.

O importante é dar a deferência e a precedência merecida ao chefe da Instituição, que hoje ocupa uma posição importante no cenário político-social.

3.1.3 OS CONSELHOS FEDERAIS E ESTADUAIS DA OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil, Presidência e Conselhos, tanto na esfera Federal, como Estadual ou Municipal, por extensão, vem sendo incluída nos níveis 7 e 10 da Ordem Geral de Precedência – PRESIDENTES DE CONSELHOS FEDERAIS / PRESIDENTES DE CONSELHOS ESTADUAIS, nas cerimônias a que se fazem presentes.

3.1.4 A AUSÊNCIA DA DEFENSORIA PÚBLICA

A Defensoria Pública, órgão integrante do Sistema de Justiça desde 1897, só foi oficialmente inserida na Constituição Federal no ano de 1988, no capítulo das “Funções Essenciais à Justiça”.

A figura do Defensor Público Geral não recebeu a importância devida para que fosse incluída na Ordem Geral de Precedência.

O status de Chefe de Poder lhe garante lugar de honra nas cerimônias oficiais, hoje, sua deferência nas cerimônias oficiais conta com o bom senso dos representantes dos Poderes e seus Chefes do Cerimonial.

A partir da Lei Complementar 132, art. 4º, XXII §7º, de 07 de outubro de 2009, aos membros da Defensoria Pública é garantido sentar-se no mesmo plano do Ministério Público. Inserida esta disposição legal na referida Lei, os Chefes das Defensorias Públicas passam a ter assegurada a deferência conferida, na esfera federal.

4 O CENÁRIO PÓS CONSTITUIÇÃO DE 1988

Considerando-se as cerimônias internas de cada Instituição (Judiciário, MP, OAB e DP), a precedência é estabelecida, como em qualquer outra Instituição a partir do que estabelecem seus Regimentos Internos, acompanhando evidentemente, as mudanças internas decorrentes de seus processos evolutivos normais.

A dificuldade maior está em inserir os representantes do Ministério Público, OAB e Defensoria Pública, nas cerimônias em que se encontram presentes autoridades dos 03 poderes e de diferentes Instituições no âmbito federal, estadual e municipal, considerando-se principalmente que muitas delas não existiam ainda por ocasião do Decreto 70.274/72.

Assim, embora cargos específicos do Poder Judiciário constem da Ordem Geral de Precedência do Decreto em questão, considerando-se a estrutura atual das instituições públicas, diferente da existente em 1972, cabe ao cerimonialista, responsável pelo evento, à

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luz do Decreto 70274/72, encontrar a posição mais adequada para inserir os cargos atuais, no nível que corresponda à sua hierarquia, utilizando para tanto o conhecimento da legislação em vigor e o bom senso.

A inexistência de uma lei que normatize a realidade atual, em substituição ao Decreto 70.274/72, tem, entretanto, desencadeado, dentro do Cerimonial Público, e não apenas no Cerimonial do Judiciário, tratamentos diferentes para as mesmas situações, nas diversas cerimônias ocorridas em todo o território nacional.

Temos visto que o bom senso de um cerimonialista diverge do bom senso de outro, além de que a ingerência de alguns representantes de instituição na área do Cerimonial Público, interferindo especificamente no difícil trabalho exercido pelo cerimonialista ao considerar a precedência das autoridades presentes a um evento, têm provocado situações absurdas, além de uma insegurança muito grande e desconforto para autoridades e cerimonialistas.

A uniformização de procedimentos deve ser perseguida por todos os que lidam com o assunto. Até porque, este é um dos objetivos das leis ao refletir a realidade - padronizar procedimentos.

Urge que se unam esforços neste sentido. 4.1 MINISTÉRIO PÚBLICO

A Constituição de 1988 faz referência expressa ao Ministério Público no capítulo "Das funções essenciais à Justiça". Define as funções institucionais, as garantias e as vedações de seus membros. Foi na área cível que o Ministério Público adquiriu novas funções, destacando a sua atuação na tutela dos interesses difusos e coletivos (meio ambiente, consumidor, patrimônio histórico, turístico e paisagístico; pessoa com deficiência; criança e adolescente, idosos, combate à discriminação, etc). Isso deu evidência à instituição, tornando-a uma espécie de Ouvidoria da sociedade brasileira.

Os artigos 127 e 129 da Carta Magna asseguram, ainda, a autonomia funcional e administrativa, a possibilidade de propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira, além de ampliar a gama de atribuições da Instituição.

Ministério Público, um quarto poder?

Se Montesquieu tivesse escrito hoje o Espírito das Leis, por certo não seria tríplice, mas quádrupla, a divisão de poderes. Ao órgão que legisla, ao que executa, ao que julga, um outro acrescentaria ele: o que defende a sociedade e a lei - perante a Justiça, parta a ofensa de onde partir, isto é, dos indivíduos ou dos próprios poderes do Estado.

Os doutrinários divergem quanto ao posicionamento do Ministério Público na tripartição dos poderes. A tese dominante não é configurar a instituição como um quarto poder e sim como um órgão do Estado, independente e autônomo, com orçamento, carreira e administração próprios. Na Constituição de 1988, o MP aparece no capítulo “Das funções essenciais à Justiça”, ou seja, há uma ausência de vinculação funcional a qualquer dos Poderes do Estado. 4.2 OAB

A Constituição revestiu a OAB de legitimidade ativa para o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN, perante o Supremo Tribunal Federal, transformando-a em sua guardiã. Também foi grande a influência da Ordem nos Capítulos dos Direitos Humanos e dos Direitos Sociais, que era relatado pelo senador Almir Gabriel, onde se conseguiu escrever, segundo o ex-presidente da OAB Márcio Thomaz Bastos, "uma parte de direitos e tentativa de

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garantia de direitos individuais, sociais e coletivos que nenhuma outra tem". 4.3 DEFENSORIA PÚBLICA

A partir da promulgação da Constituição de 1988, art. nº. 134 e com o reforço da Lei Complementar nº. 132, a instituição como “essencial à função jurisdicional do Estado”, teve sua área de atuação e abrangência ampliada, alicerçada no tripé da autonomia administrativa, funcional e orçamentária.

A estruturação da Defensoria Pública perante o atual cenário nacional é o maior exemplo da dívida do poder público com a sociedade brasileira, especialmente após os festejados 20 anos de promulgação da Carta Magna.

4.4 BOM SENSO E ANALOGIA

Com o crescimento e conseqüente aumento da importância das atribuições do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Defensoria Pública, seus representantes maiores, passaram a receber um tratamento análogo ao de outras autoridades de hierarquia equivalente. Para exemplificar, a resolução nº 263 do STF, traz em seu “Capítulo IV – Da precedência”, art. 19, a ordem de precedência a ser adotada nas sessões solenes daquela instituição. Nela os representantes do Ministério Público, da OAB e da Defensoria Pública recebem tratamento hierárquico elevado, considerando-se exatamente o que foi dito anteriormente, o bom senso frente ao cenário atual das instituições e a analogia do cargo ocupado por seus representantes, em relação aos cargos ocupados pelos representantes das demais instituições de destaque. A Lei Complementar 132, art. 4º, XXI §7º, de 07 de outubro de 2009, contemplou os membros da Defensoria Pública com a garantia de sentarem-se no mesmo plano do Ministério Público. Compete às Assessorias de Cerimonial das Defensorias Públicas, depois de sancionada a Lei Complementar, articulação com as demais assessorias de cerimonial dos poderes e de órgãos dos diversos níveis governamentais, objetivando, principalmente, ressaltar a importância da Defensoria Pública na sociedade contemporânea, dando conhecimento de sua posição na ordem geral de precedência.

Ressalto que não só na trajetória centenária, mas também nas vitórias Legislativas, a trajetória se confunde com a do Ministério Público. Tais parâmetros institucionais, no Brasil, tratados constitucionalmente, já definem a Defensoria Pública no mesmo plano de importância que o Ministério Público.

Propostas

A partir do fomento dessa discussão elaborar termos de referência para a padronização dos procedimentos protocolares no âmbito da Defensoria Pública, e servir como fórum de integração dos cerimonialistas das Defensorias Públicas.

Articular através do Comitê Nacional do Cerimonial Público e representantes das instituições envolvidas, um processo de sensibilização com parlamentares, para aprovação de um Projeto de Lei que inclua nossas instituições no Manual do Cerimonial da Presidência da República.

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INTEGRANTES DA MESA REDONDA

Moderadora:

Olímpia Augusta dos Santos Gonçalves (TJ/RJ) pgcerimonial@globo.com

Expositores: Judiciário:

Celina Borges de Britto (TJ/BA) cbritto@tj.ba.gov.br

Ministério Público:

Daniela Cairo Santos de Freitas (MP/BA) danielacairo@mp.ba.gov.br

Ordem dos Advogados do Brasil:

Maria Cláudia Alves Guimarães (OAB/SP) mguimaraes@oabsp.org.br

Defensoria Pública: Lavínia George (DP/BA) lavinisa@gmail.com

Referências

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