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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 7ª Câmara de Direito Privado ACÓRDÃO

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Registro: 2017.0000889278

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1006307-80.2016.8.26.0037, da Comarca de Araraquara, em que é apelante/apelada ISABELA GIOVANNA PIRES FERREIRA (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado/apelante ASSOCIAÇÃO SÃO BENTO DE ENSINO - UNIARA.

ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 7ª Câmara de Direito Privado do

Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: Negaram provimento aos

recursos. V. U., de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores MIGUEL BRANDI (Presidente sem voto), LUIZ ANTONIO COSTA E LUIS MARIO GALBETTI.

São Paulo, 21 de novembro de 2017.

Rômolo Russo Relator

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Voto nº 21.054

Apelação nº 1006307-80.2016.8.26.0037 Comarca: Araraquara 6ª Vara Cível Ação: Indenização por danos morais

Apelantes: Associação São Bento de Ensino e Isabela Giovana Pires Ferreira

Apelados: Ambos

Responsabilidade civil. Dano moral. Mensagem publicada em rede social. Crítica de aluno. Alegada ofensa à honra de instituição de ensino. Não comprovação de extensão pública danosa. Pessoa jurídica que pode sofrer abalo moral apenas na seara da honra objetiva. Fato que afasta a possibilidade de experimentar ofensa à dignidade humana relacionada a atributos da personalidade de seus membros, tais como autoestima, decoro, respeito próprio, dentre outros. Critica natural, notadamente mercê do conceito de insuficiência oriundo do MEC. Ausência de prova de que fatos repercutiram socialmente e afetaram a boa reputação e o bom nome da universidade. Ausência de real penetração de conduta ilícita e indevida sobre a honra objetiva e a personalidade humana. Honradez não atingida. Reconvenção. Ré-reconvinde alega que sofreu represália da instituição de ensino em virtude da sua busca pela melhora na qualidade do ensino. Fatos não comprovados (art. 373, I, CPC/15). Pedido de desligamento do curso realizado pela própria ré-reconvinte, sob a justificativa de dificuldades financeiras. Sentença mantida. Recursos desprovidos.

Da r. sentença (fls. 983/985) que julga improcedente a ação e improcedente a reconvenção; apelam as partes postulando a reforma do julgado.

Em suas razões recursais (fls. 983/985), a ré-reconvinte aduz que a responsabilidade pretendida não se dá em função da má qualidade do curso, mas sim de uma perseguição

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injusta engendrada por prepostos da apelada em face da apelante, a qual culminou com a saída da mesma da instituição, pois, os elementos juntados aos autos deixam claro, se tornou impossível para a apelante continuar seus estudos na instituição de ensino apelada.

Assevera que após verificar uma série de irregularidades no curso oferecido ela ré, tentou dialogar internamente frente aos órgãos institucionais da universidade, porém não obteve qualquer sucesso ou mudança de postura por parte da instituição. Diante da desídia da universidade, a apelante compareceu ao Ministério Público, onde representou em face à instituição haja vista a falha na prestação dos serviços educacionais e, na mesma época, veio a compartilhar em seu perfil pessoal a notícia de que a instituição de ensino postulante teria seus vestibulares para os cursos de arquitetura e urbanismo e de engenharia da computação, suspensos.

Em função de tal publicação sofreu restrição administrativa, ficando temporariamente suspensa. Após isso, teve sua entrada bloqueada na instituição e foi impedida de dar andamento ao seu Trabalho de Conclusão de Curso, não sendo lhe permitido entregar pesquisas e pré-projetos, de forma que não foi possível obter o diploma, mesmo após 4 anos de curso. Pede o provimento.

Recurso isento de preparo e respondido (fls. 1018/1044).

Em suas razões recursais (fls. 999/1010) autora alega, em síntese, a publicação realizada pela autora em rede social teve repercussão danosa à sua honra capaz de ensejar reparação civil.

Aduz que a dimensão do constrangimento pode ser verificada pelo número de compartilhamentos que a postagem da requerida teve, bastante a comprovar que a requerente fora humilhada, desonrada em rede mundial de computadores, sendo que os seus bens maiores, ou seja, a honra e a imagem foram atingidas. Requer o provimento do apelo.

Recurso preparado (fls. 1011) e não respondido.

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Não houve oposição ao julgamento virtual (fls. 1056).

É o relatório.

Constou dos autos a alegação da autora, instituição de ensino universitário, de que sofrera abalo moral em função de mensagem depreciativa a aviltante publicada pela autora na rede social “Facebook”.

A ré apresentou reconvenção, esclarecendo que sofreu abalo moral tendo em vista a conduta da instituição de ensino, a qual determinou sua suspensão, a impedindo de concluir o curso de graduação.

No que tange ao pleito principal, a improcedência deve ser mantida.

Verifica-se, do conjunto probatório, o conteúdo da referida manifestação publicada na página pessoal da ré na rede social Facebook, verbis:

“NOTA DE REPÚDIO Triste realizada da Uniara

Vendem sonhos e entregam lixos

(link da matéria cujo título é “Cancelados: Cursos da UNIARA tem vestibulares suspensos pelo MEC” (fls. 42)

Pois bem.

Com efeito, esmiuçando o conjunto probatório, é possível verificar que a postagem realizada na página pessoal da ré apresenta-se como crítica a qualidade de ensino da faculdade, notadamente porque essa não obteve resultados satisfatórios perante o Ministério da Educação, órgão responsável pela fiscalização e pela garantia de um nível mínimo na qualidade do ensino no país.

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pela mídia local, que a universidade foi submetida a suspensão dos vestibulares dos cursos de Engenharia da Computação e Arquitetura e Urbanismo.

Os dois cursos receberam avaliações insuficientes no Conceito Preliminar de Curso (CPC) um indicador da qualidade do ensino superior, recebendo nota 2 - numa escala que vai até 5 - nas avaliações do MEC de 2011 e de 2014.

Ora, por certo que a estudante tem o direito de se manifestar em desacordo com a má performance da instituição de ensino.

In casu, na colisão entre liberdade de

expressão e livre manifestação do pensamento, de um lado, e os direitos de personalidade do ente, de outro, verifica-se que o comentário impugnado não extrapola o direito subjetivo de crítica.

A manifestação da ré se mostra atrelada à indignação direcionada, a qual encontra lastro na própria desídia da instituição de ensino em ter evidente queda na qualidade de ensino.

Ademais, não ressai do bojo probante que a publicação tenha alcançado repercussão pública danosa capaz de ensejar qualquer abalo moral à pessoa jurídica da requerente.

A mensagem, malgrado tenha sido veiculada em espaço público, estava restrita aos amigos virtuais da requerida e, ao que constou dos autos, a visibilidade do conteúdo não teve a repercussão danosa sustentada pela autora-apelante.

É certo que em situações como a narrada nos autos, é incabível a indenização moral se não provado o dano, vez que, não se trata de dano in re ipsa.

Para a ocorrência de dano moral, tal e qual na espécie, seria necessária a comprovação da real repercussão pública vexatória da boa fama da autora, ônus no qual não se desincumbiu (art. 373, I do CPC/15).

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Não há nos autos qualquer prova de que o conteúdo tenha ganhado repercussão negativa tamanha, tampouco que a publicação da ré tenha contribuído diretamente para qualquer redução no número de alunos matriculados nos cursos de graduação.

Insta ressaltar, ainda, que para pessoas jurídicas, a extensão danosa só pode atingir a chamada honra objetiva, notadamente porque não é pessoa natural e, portanto, é entidade desprovida de sentimento, a excluir qualquer capacidade de lesão a dignidade moral subjetiva.

Malgrado a pessoa jurídica possa sofrer ofensa ao seu bom nome, fama, prestígio e reputação comercial ou social, não se lhe podendo afastar a garantia do art. 5º, V e X, da CF (honra

objetiva), é certo que não se pode cogitar de pessoa jurídica se sentir

diminuída, menosprezada, consideravelmente entristecida (honra

subjetiva).

Sobre o tema, leciona MARIA HELENA DINIZ, amparada em EUGÊNIO CUELLO CALÓN, que:

“(...) a honra é um bem jurídico que apresenta dois aspectos: a) um subjetivo, designando o sentimento da própria dignidade moral, nascido da consciência de nossas virtudes ou de nosso valor moral, isto é, a honra em sentido estrito; e b) um objetivo, representado pela estimação que outrem faz de nossas qualidades morais e de nosso valor social, indicando a boa reputação moral e profissional, que pode ser afetada pela injúria, calúnia ou difamação.” (Curso de Direito Civil Brasileiro. Responsabilidade Civil. Vol. 7. 25ª edição. São Paulo. Saraiva. 2011, p. 163/165).

Nesse sentido, confira-se do C. Superior Tribunal de Justiça, verbis:

“RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. REDE SOCIAL. FACEBOOK. OFENSAS. PESSOA JURÍDICA. HONRA SUBJETIVA. IMPERTINÊNCIA. HONRA OBJETIVA. LESÃO. TIPO DE ATO. ATRIBUIÇÃO DA AUTORIA DE FATOS CERTOS. BOM NOME, FAMA E REPUTAÇÃO.

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DIREITO PENAL. ANALOGIA. DEFINIÇÃO DOS CRIMES DE DIFAMAÇÃO E CALÚNIA. 1. O propósito recursal é determinar se as manifestações da recorrida na rede social Facebook têm o condão de configurar dano moral indenizável à pessoa jurídica recorrente. 2.

Ao disponibilizarem informações, opiniões e

comentários nas redes sociais na internet, os usuários se tornam os responsáveis principais e imediatos pelas

consequências da livre manifestação de seu

pensamento, a qual, por não ser ilimitada, sujeita-lhes à possibilidade de serem condenados pelos abusos que venham a praticar em relação aos direitos de terceiros, abrangidos ou não pela rede social. 3. Os danos morais podem referir-se à aflição dos aspectos mais íntimos da personalidade ou à valoração social do indivíduo no meio em que vive e atua. A primeira lesão reporta-se à honra subjetiva, a segunda à honra objetiva. 4. A pessoa jurídica, por não ser uma

pessoa natural, não possui honra subjetiva, estando, portanto, imune às violências a esse aspecto de sua personalidade, não podendo ser ofendida com atos que atinjam a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. 5. Existe uma relação

unívoca entre a honra vulnerada e a modalidade de ofensa: enquanto a honra subjetiva é atingida pela atribuição de qualificações, atributos, que ofendam a dignidade e o decoro, a honra objetiva é vulnerada pela atribuição da autoria de fatos certos que sejam ofensivos ao bom nome do ofendido, sua fama e sua reputação no meio social em que atua. Aplicação analógica das definições do Direito Penal. 6. Na hipótese em exame, não tendo sido evidenciada a atribuição de fatos ofensivos à reputação da pessoa jurídica, não se verifica nenhum vilipêndio a sua honra objetiva e, assim, nenhum dano moral passível de indenização. 7. Recurso especial conhecido e não provido.” (REsp 1650725/MG, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 18/05/2017, DJe 26/05/2017) (g.n.).

Veja-se, ainda, os seguintes precedentes deste E. Tribunal de Justiça no mesmo sentido, verbis:

“Dano moral Inexistência Pessoa jurídica

Necessidade de comprovação de ofensa à honra objetiva Quando a vítima do suposto dano moral é

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pessoa jurídica, a questão ganha contornos próprios, uma vez que, diferentemente da pessoa natural, não possui honra subjetiva, o que afasta a possibilidade de experimentar ofensa à dignidade relacionada a atributos da personalidade como autoestima, decoro, respeito próprio, dentre outros. Assim, a pessoa jurídica só pode ser vítima de dano moral se atingida em sua honra objetiva, o que exige a demonstração de abalo à sua credibilidade ou prejuízo às suas relações comerciais. Apelação provida, em parte, porém, em menor extensão do que o faz a douta Relatora

sorteada.” (TJSP; Apelação

0002974-44.2015.8.26.0629; Relator (a): Lino

Machado; Órgão Julgador: 30ª Câmara de Direito Privado; Foro de Tietê - 1ª Vara; Data do Julgamento: 30/08/2017; Data de Registro: 12/09/2017)

“APELAÇÃO AÇÃO DECLARATÓRIA DE

INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO TELEFONIA

SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA EM PARTE. DANOS

MORAIS Inocorrência Serviços de telefonia

Pessoa jurídica Recurso exclusivo da autora

Ausência de prova de negativação ou abalo à honra objetiva Alegações de desconto, abalo ou stress que guardam relação com a honra subjetiva, de que a pessoa jurídica é carente Ausência de danos a serem

reparados. SENTENÇA MANTIDA RECURSO

DESPROVIDO.” (TJSP; Apelação

1003436-98.2016.8.26.0127; Relator (a): Sergio Gomes; Órgão Julgador: 37ª Câmara de Direito Privado; Foro de Carapicuíba - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 12/09/2017; Data de Registro: 13/09/2017)

“CORRESPONDENTE BANCÁRIO Término de

contrato Pedido de indenização por danos materiais e morais Sentença de procedência Recurso do réu Provas dos autos que demonstram a suspensão do acesso da apelada ao sistema da apelante antes do

término da contratação DANOS MATERIAIS

Indenização devida Valor estipulado de acordo com os demonstrativos de faturamento DANOS MORAIS Pessoa jurídica que não possui honra subjetiva Ausência de demonstração de ilícito que causasse danos à honra objetiva da apelada Danos morais não caracterizados Recurso provido apenas neste ponto

Sentença parcialmente reformada RECURSO

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1000820-71.2015.8.26.0100; Relator (a): Spencer Almeida Ferreira; Órgão Julgador: 38ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 43ª Vara CÍvel; Data do Julgamento: 30/08/2017; Data de Registro: 30/08/2017)

“Dano moral. Comentários realizados na rede social Facebook tidos por ofensivo pela autora. Expressões que são atributos negativos e, por conseguinte, atingem a honra subjetiva. Autora que é pessoa jurídica e possui apenas honra objetiva. Danos morais não configurados. Jurisprudência do C. STJ. Ação que é improcedente. Recurso provido.” (TJSP; Apelação 1003477-48.2015.8.26.0047; Relator (a): Maia da Cunha; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado; Foro de Assis - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 27/07/2017; Data de Registro: 01/08/2017)

Não havendo qualquer comprovação de que os fatos repercutem socialmente, não há base fática para se reconhecer o dano moral da pessoa jurídica, vez que não comprovada lesão à honra objetiva.

Na hipótese, as manifestações não promoveram a real penetração da conduta ilícita e indevida na esfera da personalidade humana da autora.

É de rigor que se compreenda que a chave funcional do dano moral está no princípio constitucional e fundamental da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inciso III, da Constituição Federal).

Ausente qualquer comprovação de que o conteúdo tenha tido repercussão negativa no meio social da autora, a improcedência é medida impositiva.

No que tange o pedido reconvencional, melhor sorte não condiz a ré-reconvinda.

A reconvinte bate-se na tese de que foi impedida de obter seu diploma na instituição de ensino pois sofreu uma série de represálias, medidas tomadas em caráter revanchista frente a militância da estudante para melhoria do curso de engenharia

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agrônoma.

Aduz que teve sua entrada bloqueada na instituição e foi impedida de dar andamento ao seu Trabalho de Conclusão de Curso, não lhe sendo permitido entregar pesquisas e pré-projetos, mesmo após 4 anos de curso.

Ora, tais alegações não se sustentam pelo bojo probante.

Com efeito, verifica-se que a própria ré-reconvinte solicitou o desligamento do curso, informando que seu avô estaria passando por condições financeiras adversas e não poderia mais arcar com a mensalidade do curso (fls. 740).

Não há, ainda, no bojo dos autos, qualquer registro de que o acesso da ré-reconvinte à universidade tenha sido bloqueado antes de seu pedido de desligamento do curso, tampouco que a universidade tenha contribuído para seu fracasso na conclusão do programa escolar, ônus processual que lhe incumbia (art. 373, I, CPC/15).

Pontue-se, por fim, que não foi aventada a hipótese de injusta e juridicamente ilícita punição da autora no procedimento administrativo que levou à sua suspensão temporária da universidade, sendo certo que a coisa julgada fica restrita apenas à

causa petendi.

Nesses termos, sem a comprovação dos fatos narrados, não há dano moral a ser indenizado, ficando mantida a improcedência também com relação ao pedido reconvencional.

Irretocável, portanto, a r. sentença.

Por esses fundamentos, pelo meu voto, nego provimento aos recursos.

RÔMOLO RUSSO

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