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Saudade e Silva - Serviços de Contabilidade, Lda.

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Academic year: 2021

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Saudade e Silva - Serviços de Contabilidade, Lda.

E mail :m.saud adeesi lva@n etvis ao.p t

Estimado cliente:

A propósito da “enxurrada” de novas regras, designadamente, a nível da fiscalidade e da Segurança Social, a aplicar a partir de 01 de Janeiro de 2013. e que infelizmente não podemos ignorar, fazemos nossas as palavras de um colega de profissão, numa carta que dirigiu aos seus clientes e que fez publicar, recentemente, no site da câmara dos técnicos oficiais de contas:

CARTA DE UM TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS PARA OS SEUS CLIENTES SOBRE AS NOVAS REGRAS PARA 2013.

“…Hoje decidi enviar-vos uma carta particular para entre outras coisas, manifestar o meu mais profundo repúdio sobre a forma como nos estão a tratar.

Será que algum destes "senhores" por uma vez na vida soube o que é pagar um vencimento, um imposto dentro do prazo e gerir um negócio? Negócio pequeno, onde tem que estar 14-16 horas por dia? Não o negócio da GALP, CGD e tantos outros. Não me parece!

 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE SE VÃO VERIFICAR A PARTIR DE 01/01/2013 AO NÍVEL DA FACTURAÇÃO:

Foi publicado em 24/08/2012 (altura de férias e para passar despercebido) o Dec. Lei 197/2012 que vem alterar as regras relativas à emissão de facturas e o Dec. Lei 198/2012 que procede à criação de medidas de controlo de emissão de facturas e benefícios fiscais em sede de IRS.

• Entra em vigor em Janeiro de 2013 a nova legislação relativa às novas regas de faturação.

• Passamos a estar obrigados a emitir facturas para todas as vendas e prestações de serviços. Deixam de existir os outros documentos todos, apenas passa a haver facturas, excepto se (nº 7 do art.º 40 do Dec. Lei 197/2012)": O ministro das finanças pode, nos casos em que julgue conveniente e para os fins previstos neste código, equiparar certos documentos de uso comercial a facturas".

As alterações ao código do IVA criaram as condições para a emissão da “FACTURA SIMPLIFICADA”. Detalha-se o que deverá constar das faturas simplificadas, sublinhando-se desde já que o nome e morada do cliente não têm de constar obrigatoriamente nestas, nem tampouco o Número de Identificação Fiscal (NIF).

Note-se que se o cliente quiser incluir a fatura no seu IRS do ano seguinte de modo a beneficiar da devolução simbólica de uma fração do IVA suportado deverá contudo apresentar faturas que contenham o seu NIF.

COMERCIANTES PODERÃO PASSAR FATURAS "SIMPLIFICADAS"

A fatura será obrigatória, mas nas compras de menor valor ela pode ser substituída por faturas mais simples, cujo conteúdo não se distancia muito do dos talões atuais.

As novas regras de faturação que entram em vigor a 1 de Janeiro de 2013 não vão obrigar os comerciantes a passar faturas em toda e qualquer venda que façam. Sempre que uma venda seja inferior a 1.000 euros e uma prestação de

serviços custe menos de 100 euros, os comerciantes e os prestadores de serviços poderão passar aquilo que o Governo batiza de “fatura simplificada”.

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O Código do IVA passa a prever a obrigatoriedade de emissão de faturas em cada venda ou prestação de serviços, independentemente de o adquirente pedir ou não a fatura.

A “fatura simplificada” terá um conteúdo idêntico àquilo que são atualmente os talões e terá de conter a data da operação, o nome e o número de contribuinte do comerciante/prestador de serviços, a quantidade e o nome do bem ou do serviço prestado, o preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o preço devido. Se o comprador for

um sujeito passivo de imposto, deverá indicar ainda o respectivo número de identificação fiscal.

As regras de emissão é que mudam. A “fatura simplificada” poderá ser emitida, em vez da fatura, em duas

situações:

 Quando estivermos perante vendas de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a

consumidores finais que não sejam sujeitos passivos de IVA, sempre que a compra não seja superior a 1.000 euros;

 Quando estivermos perante uma prestação de serviços, sempre que o montante da fatura não exceda os 100

euros.

Quem pode emitir faturas simplificadas? Vejamos o seguinte quadro resumo:

Vendedor Adquirente

Operação Limite

Retalhista ou Vendedor Ambulante Particular T. Bens € 1.000

Não é Retalhista ou Vendedor Ambulante Particular T. Bens € 100

Qualquer Empresário/ENI T. Bens € 100

Qualquer Particular P. Serviço € 100

Qualquer Empresário/ENI P. Serviço € 100

 RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES:

Através da publicação do Decreto-Lei n.º 197/2012 e do Decreto-Lei n.º 198/2012, são introduzidas profundas alterações em todo o sistema fiscal, das quais passamos a destacar:

1. Obrigatoriedade de emitir faturas em todas as vendas;

2. As vendas serão tituladas apenas pelo documento "FATURA" ou "FATURA SIMPLIFICADA" (admissível apenas nas situações previstas na Lei). Deixam de existir vendas a dinheiro e faturas/recibo.

3. Até ao dia 8 de cada mês passa a ser obrigatório comunicar à AT (Autoridade Tributária) a informação de todas as faturas emitidas no mês anterior; este procedimento é concretizado por transmissão eletrónica de dados.

4. É obrigatório comunicar à AT a informação relativa aos documentos de transporte antes do início do transporte.

5. No âmbito da informação pessoal, ao nível do IRS, será necessário aceder mensalmente à área pessoal no Portal das Finanças, para validar a informação de transmissões que lhe foram efetuadas e guardar os documentos de suporte durante quatro anos, sob pena de não poder usufruir do respetivo benefício (dedução de IVA em sede de IRS).

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 NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS E NA QUALIDADE DE TRANSMITENTE:

1. Se já utiliza programa de faturação certificado, cremos que está preparado para dar resposta a estas novas exigências;

2. Se a sua faturação é feita manualmente em papel, será necessário reunir, preparar e submeter a respetiva informação até ao dia 8 do mês seguinte;

3. Se é pequeno retalhista ou prestador de serviços pessoais e de restauração, deverá adquirir até ao final do ano uma máquina registadora / balança eletrónica ou outro sistema que emita a fatura com os devidos requisitos, nomeadamente, o NIF do adquirente, produzindo de forma automática a informação a fornecer à AT.

 NOTIFICAÇÕES ELETRÓNICAS:

Aproveitamos para relembrar que foram criadas, para todas as empresas e sujeitos passivos de IVA, as caixas postais eletrónicas, no serviço "VIA CTT". Aconselhamos para que tenha a máxima atenção a todos os Emails provenientes da "VIA CTT" e que não se esqueça, caso mude de endereço de correio eletrónico, de o alterar neste serviço. Todo o correio registado da parte da Autoridade Tributária é enviado por esta via e todas as notificações são consideradas efetuadas. Esta obrigação irá ser alargada a todos os sujeitos com atividade aberta, ainda que isentos de IVA. A obrigação imposta pela AT (Administração Tributária) de possuir email via CTT vai, muito em breve, ser alargada para a Segurança Social.

Esta informação não dispensa a consulta da legislação. Todavia, em caso de dúvida, não hesite em contactar-nos. Estamos cá para vos dar todo o apoio possível.

 BENEFÍCIO FISCAL PELA DEDUÇÃO AO IRS 5% DO VALOR DO IVA…

Também a partir de 01/01/2013 vamos poder deduzir ao IRS 5% do valor do IVA que vamos pagar aos nossos fornecedores (cafés, cabeleireiros, esteticistas, restaurantes e oficinas) até ao limite de 250€ por agregado, o que implicará gastos no limite máximo para obter este benefício de 21.739,13€ + IVA a 23%.

Mas, e existe sempre um mas, cuidado, porque se o fornecedor desses serviços estiver no regime de isenção, então a despesa já não conta.

“Caros clientes, amigos, colegas e outros destinatários, façam lá o favor de consumir com força estes bens!

Vejam como é possível enganar os contribuintes! Quantos agregados familiares ganham por ano 26.739,13€? E as restantes despesas como se pagam? E como pagam o que comer?

É um atentado moral ao Povo e aos Contribuintes de IRS em particular.”



Trabalhadores independentes passam a pagar 34,75% para a Segurança Social (oficioso)

Confirmando-se a proposta preliminar de Orçamento do Estado para 2013 hoje divulgada pela comunicação social, os trabalhadores independentes (vulgo recibos verdes), empresários em nome individual terão de pagar, em 2013, uma taxa social única de 34,75% contra os 29,6% em vigor até aqui. Não é ainda claro se se mantém a obrigatoriedade de, caso 80% ou mais dos rendimentos do trabalhador independente serem atribuíveis a um mesmo cliente, esse cliente terá de pagar, como até aqui, o equivalente a 5% dos honorários pagos.

Adicionalmente os membros de órgão estatutários bem como administradores e gerentes deverão passar a pagar, no total, entre o contributo pessoal e da entidade patronal os mesmos 34,75%

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QUADRO RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES FISCAIS

Foram publicados vários diplomas legais com impacto na vida das empresas e das organizações em geral. São exemplos as alterações no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), no Regime do Iva nas Transacções Intracomunitárias (RITI) e no Regime dos Bens em Circulação (RBC). Apresentamos uma síntese das publicações mais relevantes, organizada por imposto, bem como o conjunto de medidas previstas para este ano e que à data da produção deste documento ainda se encontram sob o forma de Proposta de lei.

CIVA, RITI e RBC

Em 24 de Agosto foi publicado o Decreto-Lei nº

197/2012, que introduz alterações às regras de localização das Prestações de Serviços de locação de meios de transporte, em sede de IVA

e às regras em matéria de facturação. De igual forma é publicado o Decreto-Lei nº 198/2012, que procede à criação de medidas de controlo de

emissão de facturas e outros documentos com

relevância fiscal e respectivos aspectos procedimentais. Estas alterações podem ser resumidas da seguinte forma: Alteração das

regras de localização para locação de meios de transporte

A locação de meios de transporte, que não seja de curta duração, efetuada a

não sujeitos passivos passa, por via de regra, a ser tributada no lugar onde o destinatário está estabelecido, tem domicílio ou residência habitual.

Esta regra é, contudo, afastada no caso da locação de embarcações de

recreio, que se considera localizada no lugar onde a embarcação é colocada à disposição do não sujeito passivo, quando a prestação de

serviços for realizada por um prestador a partir da sua sede ou estabelecimento estável situados no mesmo lugar.

Exigibilidade de imposto Nas transmissões de bens isentas nos termos do artigo 14.º do RITI, efetuadas de forma continuada por um período superior a um mês, o imposto é devido e torna-se exigível no final de cada mês, pelo montante

correspondente.

Nas transmissões de bens isentas nos termos do artigo 14.º do RITI o imposto

torna-se exigível no momento da emissão da factura ou, quando esta não

tenha sido emitida até ao 15.º dia do mês seguinte àquele em que os bens foram colocados à disposição do adquirente.

Nas prestações intracomunitárias de serviços, cujo imposto seja devido no

território de outro Estado membro em resultado da aplicação do disposto na

alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º (IVA devido na sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal do adquirente de serviços quando este é sujeito passivo), a exigibilidade ocorre nos termos gerais do artigo 7.º do CIVA (momento da sua realização).

Emissão de factura Os sujeitos passivos não podem emitir e entregar documentos de natureza

diferente da factura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respectivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação

das penalidades legalmente previstas.

O conceito “documento equivalente” é eliminado.

Obrigatoriedade da menção “autofacturação” nas facturas elaboradas pelo

adquirente.

Obrigatoriedade da menção “autoliquidação” em todos os casos em que o IVA seja devido pelo adquirente.

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Facturação electrónica As facturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas

por via eletrónica desde que seja garantida a autenticidade da sua origem, a integridade do seu conteúdo e a sua legibilidade através de

quaisquer controlos de gestão que criem uma pista de auditoria fiável, considerando-se cumpridas essas exigências se adoptada, nomeadamente,

uma assinatura eletrónica avançada ou um sistema de intercâmbio eletrónico de dados. Desta forma o EDI deixa de ser a forma exclusiva permitida para o efeito.

Facturação simplificada Prevista para:

i) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores

ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da factura não for

superior a € 1000 e

ii) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante

da factura não seja superior a € 100.

Comunicação dos elementos das facturas As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento

estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações

sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária a Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos das facturas emitidas nos termos do CIVA.

Para a maioria dos sujeitos passivos, esta comunicação deve ser feita: i) por transmissão electrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação electrónica ou

ii) por transmissão electrónica de dados, mediante remessa de ficheiro

normalizado estruturado com base no ficheiro SAF -T (PT).

Para os sujeitos passivos que não se encontrem obrigados a produzir o

ficheiro SAF -T (PT) esta comunicação pode ser feita por inserção direta no Portal das Finanças ou por outra via electrónica, nos termos a definir por

portaria do Ministério das Finanças.

A comunicação deve ser efectuada até ao dia 8 do mês seguinte ao da emissão da factura

Comunicação dos documentos de transporte Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos

documentos de transporte processados (factura, guia de remessa, nota de

devolução, quia de transporte ou documentos equivalentes), antes do início do transporte.

Esta comunicação deverá ser efectuada por transmissão electrónica de

dados para a AT; para os sujeitos passivos que utilizem documentos em papel (impressos numerados seguida e tipograficamente), a comunicação é feita através de através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com

inserção no Portal das Finanças até ao 5.º dia útil seguinte.

Esta comunicação não é obrigatória para os sujeitos passivos que, no período de tributação anterior, para efeitos dos impostos sobre o rendimento,

tenham um volume de negócios inferior ou igual a € 100 000.

As alterações apresentadas têm aplicação a partir de 1 de Janeiro de 2013, com excepção das relacionadas com a facturação electrónica cuja entrada em vigor se encontra definida para 1 de Outubro de 2012.

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Portugal no seu melhor!....

Não há nada como os exemplos práticos para testarmos a possível viabilidade/eficácia das atitudes e decisões tomadas. Como tal, decidimos partilhar convosco uma conversa telefónica entre um técnico de contas (nosso colega) e um funcionário da Administração Fiscal. Naturalmente todos conhecemos exemplos tão ou mais caricatos que estes. Pedem-nos para aumentarmos a produção, com tanto papel e burocracia sobra-Pedem-nos cada vez mePedem-nos tempo para trabalhar. As anedotas são de mais e a paciência tem limites!....

“L. S.

Hoje liguei para o CAT da AT. Diálogo (um pouco caricaturado, admito) a seguir. AT - Boa tarde, fala Fulano, em que posso ajudar?"

EU - "Sr. Fulano, chamo-me L. S. o meu número de contribuinte é o ………. Queria esclarecer algumas dúvidas sobre os DL 197 e 198/2012"

AT - "Faz favor"

EU - "Muito bem, pelo que leio da lei passa a ser obrigatória a comunicação das faturas até ao dia 8 do mês seguinte. E também dos documentos de transporte antes de iniciado o transporte. Se o destinatário do transporte for desconhecido ou se for

alterado, tem de se fazer nova comunicação alterando os elementos. O mesmo se passa sempre que parte da mercadoria transportada seja descarregada. O objetivo é que, a cada momento, a mercadoria na viatura corresponda à que foi comunicada à AT. Essa comunicação tem de ser feita por via internet ou telefónica, sendo que a via telefónica implica posterior

comunicação via internet. Hoje os documentos de transporte podem ser as próprias faturas do fornecedor. Essa norma mantém-se para 2013. Os documentos de transporte, nos casos em que a empresa utilize software certificado para faturar, também têm de ser emitidos em software certificado. Tudo isto é correto?"

AT - "Correto"

EU - "Vejamos: Numa manhã de 2012, o único trabalhador de uma empresa vai ao estabelecimento comercial de um

fornecedor comprar mercadoria. Traz o camião cheio. A fatura de compra serve de documento de transporte. Antes de voltar à sede à noite, parará num mercado onde venderá uma parte da mercadoria a alguns consumidores finais e sujeitos passivos. À tarde irá abastecer as lojas de clientes (sujeitos passivos). Quando inicia o transporte não sabe quem lhe comprará o quê, ou seja, desconhece os destinatários dos bens. Como tal, bastar-lhe-à uma guia de transporte global ou documento equivalente (a fatura, por exemplo) sem indicação dos destinatários. Mas quando vender registará as saídas nos termos legais e emitirá as competentes faturas no prazo de 5 dias úteis. Acompanhou-me até aqui e tudo isto é correto?"

AT - "Sim"

EU - "Muito bem. Imaginemos as mesmas compras, vendas e transportes ocorridos em 2013. Em primeiro lugar, a fatura de venda continua a servir de documento de transporte, mas só se for comunicada como tal à AT, correto?"

AT - "Sim"

EU - "Bom, mas o vendedor só emite fatura e comunica-a à AT como fatura até ao dia 8. Como resolver a questão da comunicação do transporte?"

AT - "O vendedor tem de emitir guia de transporte"

EU - "Desculpe, mas não tem... O transporte é da responsabilidade do adquirente. A mercadoria segue por conta dele a partir da porta da loja e o vendedor lava daí as mãos."

AT - "Então tem de ser o adquirente a emitir a guia de transporte."

EU - "Como o faz se o seu computador e o software em que é obrigado a emitir esse documento está no seu escritório e não há mais ninguém que o possa fazer."

AT - "Pois..."

EU - "Continuemos... Imaginemos que se resolve o problema da guia de transporte inicial global. Mas, como me confirmou que a guia de transporte global é atualizada na AT sempre que os destinatários das mercadorias sejam conhecidos, e não será possível neste caso o acesso ao computador para alterar e comunicar os novos elementos, essa comunicação tem de ser feita por telefone e posteriormente via internet. Correto?

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AT - "Correto"

EU - "Portanto, este transportador terá, durante o dia, de fazer pelo menos uns 20 telefonemas e posteriormente outras tantas comunicações via internet. A minha leitura é correta?"

AT - "Bom... Sim..."

EU - "Pois... E ainda falta ter em conta que provavelmente até se conseguiu uma guia de transporte comunicada pelo primeiro vendedor cujos dados o nosso motorista não é capaz de alterar na AT..."

EU - "Continuemos... Isto é lógico?"

AT - "Bom... Sabe... Nós ainda não sabemos muito bem como vamos aplicar isto, sabe?"

EU - "Pois, mas estamos quase em Novembro, sabe? E daqui a dois meses e meio temos de ter isto a funcionar conforme as normas..."

AT - "Sim, é verdade, mas estamos sempre muito recetivos a ouvir estas situações concretas, porque assim é que se vai percebendo as dificuldades que as pessoas vão sentindo em situações reais... Portanto eu ia-lhe sugerir nos que mandasse um mail a explicar estas situações"

EU - "É já amanhã. Muito obrigado. Foi muito esclarecedor..."

O nosso colega não satisfeito, no dia seguinte volta a ligar para a A.T. e desta vez fala com uma senhora:

- "Bom... Esta manhã voltei à carga... A Sra que me atendeu não teve dúvidas em concordar que esta situação vai acontecer muitas vezes com muitas empresas com 5 ou 10 trabalhadores e até maiores, mas não sabia de nada de concreto a não ser que ia sair um ofício

circulado (não sabia quando, mas concordou comigo que talvez fosse lá para o fim de Dezembro). Pediu-me várias vezes desculpa

por não ter respostas e tive de aguentar um chorrilho de desabafos contra os chefes... Isto tá bonito...”

Como diz o colega: “Isto está bonito!... só um alerta, quanto vai custar? E quem vai pagar esta alteração? Nós os empresários pequenos já não temos mais por onde espremer.”

Não queremos, de modo algum, ser alarmistas mas não podíamos deixar de referir estas alterações recentes, e que irão vigorar já a partir de 01 de Janeiro próximo. Se nada vier a ser corrigido daqui a cerca de dois meses é esta a realidade que nos espera. Convém que estejamos atentos e nos preparemos pois o “pacote” não deve divergir muito do que já se conhece.

Anexamos a esta nota, resumo dos Decretos-Lei 197 e 198/2012 para o caso de pretender aprofundar a informação sobre os mesmos.

Referências

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