Flex Contact Center S.A.
Balanços patrimoniaisExercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 26
Ativo 2014 2013 Passivo 2014 2013
(Não auditado) (Não auditado)
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) 26.240 2.831 Fornecedores (Nota 17) 4.863 4.223
Contas a receber de clientes (Nota 8) 29.948 20.920 Empréstimos e financiamentos (Nota 16) 17.623 10.187
Impostos a recuperar (Nota 9) 851 26 Salários e encargos (Nota 18) 14.258 11.711
Créditos com terceiros (Nota 11) 1.250 2.100 Obrigações fiscais (Note 19) 3.621 4.876
Outros contas a receber (Nota 13) 1.098 1.128 Outras contas a pagar (Nota 20) 269 64
59.387 27.005 40.634 31.061
Não circulante Não circulante
Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo
Créditos com terceiros (Nota 11) 216 3.729 Empréstimos e financiamentos (Nota 16) 12.752 10.047
Depósitos judiciais (Nota 12) 108 4 Obrigações fiscais (Nota 19) 1.968 2.226
Outros contas a receber (Nota 13) 197 200
14.720 12.273
521 3.933
Investimento (Nota 14) 198 134
Imobilizado (Nota 15) 24.790 18.574
Intangível 1.327 601 Patrimônio líquido (Nota 21)
Capital social 35.000 2.000
26.315 19.309 Reservas de lucros 182
Lucros (prejuízos) acumulados (4.313) 4.913
30.869 6.913
Demonstração do resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2014 2013
(Não auditado)
Receita operacional líquida de serviços (Nota 22) 171.510 141.299
Custos dos serviços vendidos (Nota 23) (124.521) (100.335)
Lucro operacional bruto 46.989 40.964
(Despesas) receitas operacionais
Vendas (Nota 23) (284) (215)
Administrativas e gerais (Nota 23) (35.928) (23.417)
Lucro antes das receitas (despesas) financeiras 10.777 17.332
Despesas financeiras (Nota 24) (5.609) (5.150)
Receitas financeiras (Nota 24) 440 266
Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 5.608 12.448
Imposto de renda e contribuição social
Corrente (Nota 10) (1.962) (4.541)
Lucro líquido do exercício 3.646 7.907
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Capital Social Reserva legal Lucros acumulados Total
Em 1º de janeiro de 2013 (Não auditado) 2.000 100 2.100
Lucro líquido do exercício 7.907 7.907
Destinações:
Distribuição de lucros (3.094) (3.094)
Em 31 de dezembro de 2013 (Não auditado) 2.000 4.913 6.913
Aumento de capital
Por subscrição realizada (Nota 21) 33.000 33.000
Lucro do exercício 3.646 3.646
Constituição de reservas 182 (182)
Destinações:
Distribuição de lucros (Nota 21) (12.690) (12.690)
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2014 2013
(Não auditado)
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 5.608 12.448
Ajustes por:
Depreciação e amortização 6.311 2.844
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 67
Provisão para contingências 37
Juros sobre financiamentos 4.932 4.499
Variações em:
(Aumento) / redução em contas a receber de clientes (9.095) (7.802)
(Aumento) / redução nos impostos a recuperar (825) 40
(Aumento) / redução em outras contas a receber 4.292 (611)
Aumento / (redução) em fornecedores 640 2.536
Aumento / (redução) em obrigações fiscais (1.935) 253
Aumento / (redução) em salários, encargos e contribuições sociais 2.547 5.073
Aumento / (redução) em outras contas a pagar e provisões 168 (275)
Caixa proveniente das operações 12.747 19.005
Imposto de renda e contribuição social pagos (1.540) (1.634)
Juros pagos (4.832) (4.042)
Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 6.375 13.329
Aquisições de investimento (64) (70)
Aquisições de ativo imobilizado e intangível (13.338) (7.955)
Alienação de ativo imobilizado 85 27
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (13.317) (7.998)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital 33.000
Amortização de empréstimos (13.745) (14.818)
Empréstimos tomados 23.786 11.452
Lucros distribuídos (12.690) (3.094)
Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamento 30.351 (6.460)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 23.409 (1.129)
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 2.831 3.960
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1 Contexto operacional
A Flex Contact Center S.A. (“Flex”) foi constituída em julho de 2009, como uma sociedade “limitada” com a denominação de Flex Contact Center Atendimento a Clientes e Tecnologia Ltda. Em outubro de 2014, ocorreu a transformação da natureza jurídica, passando para sociedade por ações, de capital fechado, momento em que aconteceu a mudança da denominação social. A Flex Contact Center S.A. tem por objeto social a prestação de serviços especializados de Contact Center, fazendo gestão de
relacionamento para clientes e seus consumidores, em serviços de atendimento, televenda, retenção de clientes e back office, através de contatos telefônicos, webmail e chat. Os serviços são oferecidos a clientes de diversos setores da economia, de maneira completa, incluindo tecnologia específica, gestão, processos e pessoas, em dez Unidades especialmente instaladas para este fim, situadas nas cidades de Florianópolis (SC), Lages (SC), Xanxerê (SC) e São Paulo (SP).
Em dezembro de 2014, a Flex alienou parte de suas ações a Stratus SCP Brasil Fundo de Investimento em Participações, fundo organizado sob a forma de condomínio fechado.
A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 1 de junho de 2015.
2 Resumo das principais políticas contábeis
As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.
2.1 Base de preparação
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.
2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal
ambiente econômico no qual a Companhia atua ("moeda funcional"). A moeda funcional da Companhia é o real e as presentes demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais.
2.3 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como
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2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação
A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de
empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.
(a) Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia
compreendem "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 2.3), "Contas a receber de clientes" (Nota 2.6) e "Outras contas a receber".
2.4.2 Reconhecimento e mensuração
As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.
2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros
Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Nos exercícios findos em
31 de dezembro de 2014 e de 2013 não há ativos e passivos financeiros compensados.
2.4.4 Impairment de ativos financeiros
A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como
resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda têm um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.
O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.
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Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.
2.5 Instrumentos financeiras derivativos
A Companhia não celebrou contratos de instrumentos financeiros derivativos.
2.6 Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalentes a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.
As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).
2.7 Ativos intangíveis
As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de cinco anos.
2.8 Imobilizado
2.8.1 Reconhecimento e mensuração
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada . O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo
separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
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A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue.
Anos
Máquinas e equipamentos 10
Equipamentos de informática 5
Móveis, utensílios e equipamentos 10
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado.
2.8.2 Impairment de ativos não financeiros
Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso.
A Companhia não identificou nenhum ativo não financeiro para o qual devesse reconhecer provisão para redução ao valor recuperável.
2.9 Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.
2.10 Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na
demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
2.11 Imposto de renda e contribuição social correntes diferidos
O imposto de renda e a contribuição social do exercício correntes e diferidos são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende as parcelas correntes e diferidas. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados
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à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das
demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação e os prejuízos fiscais. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
2.12 Capital social
É formado por ações ordinárias e sem valor nominal, conforme classificado no patrimônio líquido.
2.13 Reconhecimento da receita
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções e dos abatimentos e dos descontos.
A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas
estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada serviço prestado.
2.14 Receitas e despesas financeiras
As receitas e despesas financeiras são reconhecidas conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.
As receitas financeiras abrangem, principalmente, receitas de juros sobre aplicações financeiras. As despesas financeiras correspondem, principalmente, a juros sobre empréstimos e financiamentos.
2.15 Distribuição de dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados em
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2.16 Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.
2.16 Arrendamentos
Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.
2.17 Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2014. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).
. IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2017 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e
correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.
. IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018. Ele substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à
mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e estabelece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado. Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa para fins de gestão do risco. A administração entende que não há impacto relevante decorrente desta norma.
Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre o Grupo.
3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas
Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as
estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.
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3.1.1 Imposto de renda, contribuição social e outros impostos
A provisão para imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.
A provisão para imposto diferido é reconhecida com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação, além dos prejuízos fiscais e a base negativa da contribuição social. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
A determinação da provisão para imposto de renda e contribuição social ou imposto de renda diferidos, ativos e passivos, e qualquer provisão para perdas nos créditos fiscais requer estimativas da
Administração. Para cada crédito fiscal futuro, a Companhia avalia a probabilidade de parte ou do total do ativo fiscal não ser recuperável. A provisão para desvalorização depende da avaliação, pela
Companhia, da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro baseado nas projeções preparadas e aprovação pela diretoria executiva da Companhia.
3.1.2 Vida útil do imobilizado
O imobilizado é depreciado usando o método linear durante a vida útil estimada dos ativos. A vida útil é revisada anualmente.
3.1.3 Contingências
A Companhia é parte envolvida em vários processos judiciais e administrativos. Provisões são
reconhecidas para todos os processos judiciais que representam perdas prováveis (obrigação presente como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança). A probabilidade de perda é avaliada com base na evidência disponível, inclusive a opinião dos consultores legais internos e externos. A Companhia acredita que essas contingências estão reconhecidas adequadamente nas demonstrações financeiras.
4 Gestão de risco financeiro
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo e risco de taxa de juros de fluxo de caixa), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, que orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e os impactos.
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4.1 Fatores de risco financeiro (a) Risco de mercado
(i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros
Decorre da possibilidade de a Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Para mitigar esse risco, as aplicações
financeiras contratadas são valorizadas com base na variação do CDI e os contratos de financiamentos existentes são de longo prazo contratados com instituições financeiras de primeira linha, com encargos calculados de acordo com as condições usuais praticadas de mercado.
(b) Risco de crédito
O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras. Para bancos e outras instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações com instituições financeiras consideradas de primeira linha.
No que tange a clientes, se esses forem classificados por agência independente de crédito, são usadas essas classificações. Se não houver uma classificação independente, a área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores.
(c) Risco de liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de crédito compromissadas disponíveis (Nota 16) a qualquer momento, a fim de que a Companhia não quebre os limites ou cláusulas do empréstimo (quando aplicável) em qualquer uma de suas linhas de crédito. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial. O excesso de caixa mantido pela Companhia, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para a Tesouraria da Companhia. A Tesouraria investe o excesso de caixa em contas bancárias com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.
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A seguir, estão os vencimentos contratuais dos principais passivos financeiros, conforme o balanço patrimonial:
Passivos financeiros
não derivativos contábilValor 2015 2016 2017 2018 a 20242019
Empréstimos e financiamentos 30.375 17.623 6.692 3.453 3.440 3.428
4.2 Gestão de capital
Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.
5 Instrumentos financeiros por categoria
O quadro a seguir apresenta os principais instrumentos financeiros contratados por categoria:
2014 Empréstimos e recebíveis Passivos financeiros ao custo amortizado 31 de dezembro de 2014
Caixa e equivalentes de caixa 26.240
Contas a receber de clientes 29.948
Créditos com terceiros 1.466
Fornecedores 4.863
Empréstimos e financiamentos 30.375
Outras contas a pagar 269
57.654 35.507 2013 Empréstimos e recebíveis Passivos financeiros ao custo amortizado 31 de dezembro de 2013
Caixa e equivalentes de caixa 2.831
Contas a receber de clientes 20.920
Créditos com terceiros 5.829
Fornecedores 4.223
Empréstimos e financiamentos 20.234
Outras contas a pagar 64
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6 Qualidade do crédito dos ativos financeiros
A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired é avaliada
periodicamente. Os saldos entre partes relacionadas representam um risco de crédito irrelevante e as instituições financeiras em que a Companhia realiza transações são de primeira linha.
Nenhum dos ativos financeiros, totalmente adimplentes, foi renegociado no último exercício.
2014 2013
Contas a receber de clientes
Grupo 2 - a vencer 29.881 20.853
Grupo 3 - vencidas até 180 dias 67
Grupo 3 - vencidas acima de 180 dias 67
Partes relacionadas – Mútuo
Grupo 1 - a vencer 3.729
29.948 24.649
As contas bancárias e os investimentos de curto prazo são mantidos junto a bancos com boa avaliação pelas agências de avaliação de risco.
Nenhum dos ativos financeiros totalmente adimplentes foi renegociado no último exercício. Nenhum dos empréstimos às partes relacionadas está vencido ou impaired.
7 Caixa e equivalentes de caixa
2014 2013
Bancos 2.429 794
Aplicações financeiras 23.811 2.037
26.240 2.831
As aplicações financeiras são remuneradas com base na variação do CDI e prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de seu valor justo, sendo desta forma consideradas como equivalentes de caixa nas demonstrações financeiras.
8 Contas a receber de clientes
2014 2013
Contas a receber de clientes 30.015 20.920
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (67)
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
18 de 26
9 Impostos a recuperar
2014 2013
Imposto de renda a recuperar 693 2
Contribuição social a recuperar 34 24
Imposto sobre o serviço – ISS a recuperar 124
851 26
Imposto de renda e contribuição social a recuperar decorrente da prestação de serviços sujeita a retenção de imposto na fonte.
10 Imposto de renda e contribuição social
2014 2013
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 5.608 12.448 Imposto de renda e contribuição social à alíquota de 34% (1.907) (4.232) Benefício dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica 79
Incentivos fiscais 41 111
Outras diferenças permanentes (177) (420)
Despesa com imposto de renda e contribuição social (1.962) (4.541)
Imposto de renda e contribuição social – corrente
Alíquota efetiva % 35,% 36,5%
11 Créditos com terceiros
2014 2013
Créditos a receber (i) 1.250 2.100
Adiantamento de aluguel (ii) 216
Créditos com pessoas ligadas (iii) 3.729
1.466 5.829
Circulante 1.250 2.100
Não circulante 216 3.729
(i) O valor de R$ 950 trata-se da antecipação para possível aquisição de infraestrutura própria para a Comapnhia visto que hoje o espaço é locado. O saldo remanescente de R$ 300 refere-se à crédito pela venda de imóvel conforme contrato de compra e venda firmado em dezembro 2012 (R$2.100 em 31 de dezembro de 2013 e R$4.306 em 1º de janeiro de 2013.
(ii) Representam depósitos em caução para garantia de locação de imóvel.
(iii) Refere-se a mútuo realizado com sua então controladora, Seven Consultoria e Participações Ltda., liquidado em dezembro de 2014.
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12 Depósitos judiciais
Representam ativos restritos da Companhia e estão relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionados. A Companhia é parte de reclamações
trabalhistas movidas por ex-profissionais, cujos pedidos se constituem essencialmente em pagamentos de horas extras, reversão do pedido de demissão/demissão indireta e danos morais.
Os depósitos judiciais mantidos pela companhia somam R$108 em 31 de dezembro de 2014 (R$4 em 31 de dezembro de 2013).
13 Outras contas a receber
2014 2013
Adiantamento para fornecedores 872 791
Adiantamentos para empregados 206 339
Despesas a apropriar 19 Títulos de capitalização 198 198 1.295 1.328 Circulante 1.098 1.128 Não circulante 197 200 14 Investimentos 2014 2013 Consórcios 171 110
Cotas participação Unicred 27 24
198 134
A Companhia possui onze quotas de consócio de veículos.
As cotas de participação Unicred são mantidas enquanto ativa a conta corrente. Valores das cotas serão restituídos quando do encerramento da conta.
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20 de 26 15 Imobilizado Móveis e Utensílios Equipamentos de telefonia
headset equipamentosMáquinas e de informáticaEquipamentos
Benfeitoria em propriedade
de. terceiros andamentoObras em Outros Total Em 01 de janeiro de 2013
Custo 1.643 807 497 4.838 9.170 16.955
Depreciação acumulada (289) (549) (169) (1.408) (581) (2.996)
Saldo contábil, líquido 1.354 258 328 3.430 8.589 13.959
Em 31 de dezembro de 2013
Saldo inicial 1.354 258 328 3.430 8.589 13.959
Adições 778 322 262 1.880 3.726 373 6 7.347
Baixas (6) (3) (18) (27)
Depreciação (232) (185) (140) (1.025) (1.123) (2.705)
Saldo contábil, líquido 1.900 389 447 4.285 11.174 373 6 18.574
Em 31 de dezembro de 2013
Custo 2.422 1.123 756 6.718 12.878 373 6 24.276
Depreciação acumulada (522) (734) (309) (2.433) (1.704) (5.702)
Saldo contábil, líquido 1.900 389 447 4.285 11.174 373 6 18.574
Em 31 de dezembro de 2014
Saldo inicial 1.900 389 447 4.285 11.174 373 6 18.574
Adições 1.058 340 430 1.969 8.665 12.462
Baixas (31) (2) (10) (19) (23) (85)
Depreciação (266) (359) (170) (1.410) (3.956) (6.161)
Saldo contábil, líquido 2.661 370 705 4.834 15.864 350 6 24.790
Em 31 de dezembro de 2014
Custo 3.448 1.463 1.184 8.677 21.525 350 6 36.653
Depreciação acumulada (787) (1.093) (479) (3.843) (5.661) (11.863)
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As taxas de depreciação das benfeitorias em propriedade de terceiros consideram os prazos de vigência dos contratos de locação dos imóveis (cinco anos) , com opção de renovação dos contratos por igual período.
O ativo imobilizado tem o seu valor recuperável analisado periodicamente, sendo que em 31 de dezembro de 2014, não houve a necessidade de constituição de provisão.
A Companhia nomeou uma equipe responsável pelo tombamento dos bens imobilizados, ainda no fim de 2014. Este trabalho foi totalmente concluído e todos os bens da Companhia foram
identificados com etiquetas patrimoniais. No presente momento a Companhia está tratando da conciliação entre bens e notas fiscais, através de empresa contrata para esta finalidade
especificamente.
16 Empréstimos e financiamentos
Os termos e condições dos empréstimos em aberto foram os seguintes:
Modalidade Encargos anuais Vencimento 2014 2013
Arrendamento 1,27% am, CDI + 0,36% 07/2017 1.414 753
Finame 0,97% am + 0,97% do CDI 06/2021 531 1.028
Capital de Giro 1,30% am, CDI +0,39% 8/2017 25.036 16.453
Conta garantida 1,35% am, CDI + 0,44% 04/2015 3.394 2.000
30.375 20.234
Circulante 17.623 10.187
Não circulante 12.752 10.047
Os contratos de empréstimos não possuem cláusulas restritivas de vencimento antecipado.
Garantias
Os contratos de arrendamento possuem garantias através de alienação fiduciária dos bens em escopo no contrato de arrendamento mercantil.
Finame, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento a garantia dar-se em forma de alienação fiduciária dos bens objetos do contrato e avais.
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Obrigações de arrendamento
2014 2013
Obrigações brutas de arrendamento financeiro - pagamentos mínimos de arrendamento
Menos de um ano 837 423
Mais de um ano e menos de cinco anos 868 503
1.705 926
Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos
financeiros (291) (173)
Valor presente das obrigações de arrendamento financeiro 1.414 753
O valor presente das obrigações de arrendamento financeiro é como segue:
2014 2013
Menos de um ano 667 403
Mais de um ano e menos de cinco anos 747 350
1.414 753
17 Fornecedores
2014 2013
Fornecedores de materiais e serviços 3.653 2.088
Fornecedores de telefonia 1.210 2.135 4.863 4.223 18 Salários e encargos 2014 2013 Salários e honorários 5.099 4.273 Encargos sociais 1.822 2.140 Provisão de férias 7.337 5.298 14.258 11.711
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19 Obrigações fiscais
2014 2013
Imposto de renda e contribuição social 986
PIS e COFINS 1.534 1.311
Imposto sobre Serviço 717 533
Instituto nacional do seguro social – INSS 676 556
Imposto de renda retido na fonte – IRRF 297 189
Outras retenções na fonte 154 63
Parcelamento de PIS e COFINS 2.185 2.902
Parcelamento de imposto sobre serviço 26 562
5.589 7.102
Circulante 3.621 4.876
Não circulante 1.968 2.226
20 Outras obrigações
2014 2013
Empréstimos consignados a funcionários 224 41
Outros 45 23
269 64
A Companhia possui duas instituições financeiras que realizam a operação de empréstimos consignados. Os profissionais com no mínimo 6 meses de tempo de serviço estão aptos a contratar a modalidade junto ao Banco Itau, já para a operação ser contratada na BV Financeira os funcionários deverão ter no mínimo 12 meses de tempo de serviço. O limite de crédito em ambas instituições é um quarto da média salarial dos últimos três meses. A instituição financeira realiza o depósito direto na conta do funcionário e os pagamentos são descontados em folha de pagamento. Em caso de desligamento o desconto é feito no momento da recisão do contrato de trabalho.
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21 Patrimônio líquido (a) Capital social
Em 31 de dezembro de 2014, o capital social é de R$ 35.000, totalmente subscrito e integralizado, representado por ações, e sua composição é como segue:
Acionistas
Quantidade
de ações % Capital
Via BC Participações Ltda. 1.894.737 70,31
Stratus SCP Brasil Fundo de Investimento em Participações 800.000 29,69
2.694.737 100,00
Através de Ata de Assembleia Geral extraordinária, de 18 de dezembro de 2014, foi aprovado aumento do capital social no valor de R$ 33.000, subscrito e integralizado pelo novo sócio Stratus SCP Brasil Fundo de Investimento em Participações, com a emissão de 694.737 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal e aquisição de 105.263 ações ordinárias de posse dos então sócios da Companhia.
(b) Distribuição de lucros
Em virtude da venda de parte das ações para Stratus SCP Fundo de Investimento em Participações, a Companhia distribuiu lucros em 2014 no montante de R$12.690 enquanto a sua natureza jurídica ainda era empresa de responsabilidade limitada. Tais lucros foram distribuídos por conta de lucros
acumulados levantados em 31 de outubro de 2014.
A partir de outubro de 2014, quando a Companhia tornou-se uma sociedade por ações de capital fechado, ficou instituído através de seu estatuto social que os dividendos mínimos obrigatórios serão de 25% sobre o lucro após a constituição de 5% do resultado do período para fins de reserva legal.
22 Receita operacional
Abaixo apresentamos a conciliação entre as receitas bruta e as receitas apresentadas na demonstração de resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013:
2014 2013
Receita bruta 186.154 153.392
Impostos sobre vendas (14.644) (12.093)
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23 Despesas por natureza
2014 2013
Despesas com pessoal 115.598 90.738
Depreciação e amortização 6.311 2.844
Energia elétrica 951 804
Gastos com manutenção 448 646
Gastos com viagem 725 526
Serviços de terceiros (i) 5.610 1.942
Provisão para contingências 37
Provisão para crédito de liquidação duvidosa 67
Outros 30.986 26.467
Total dos custos das vendas, despesas com vendas e despesas
administrativas 160.733 123.967
(i) O aumento na posição de serviços de terceiros em 2014 está justificado pelo montante de R$2.416 gastos em consultoria decorrente da venda de parte das ações da Companhia para o fundo de investimento.
24 Resultado financeiro
2014 2013
Despesas financeiras
Juros sobre financiamentos (4.932) (4.499)
Outros (677) (651) (5.609) (5.150) Receitas financeiras Aplicações financeiras 315 98 Juros recebidos 7 125 Outras 118 43 440 266
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26 de 26
25 Lucro por ação
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela sociedade e mantidas como ações em tesouraria.
2014 2013
Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 3.646 7.907
Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação
(milhares) 2.000 2.000
Lucro básico por ação – R$ 1,82 3,95
26 Coberturas de seguros (Não auditado)
A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, contratando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros.
Em 31 de dezembro de 2014, a cobertura de seguros era composta por R$ 56.900 para danos materiais.