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Guia_Pratico_de_Alquimia_-_Frater-Albertu-Para-epub.pdf

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Outras obras de interesse: Outras obras de interesse:

A C H A V E D O S G R A N D E S M I S T Ë R I O S , E l i A C H A V E D O S G R A N D E S M I S T Ë R I O S , E l i -phas Levi — Neste livro o Autor phas Levi — Neste livro o Autor esta-belece a certeza sobre bases inabalâveis, belece a certeza sobre bases inabalâveis, explica o enigma da Esfinge e dâ aos explica o enigma da Esfinge e dâ aos leito-res a chave das coisas ocultas desde o res a chave das coisas ocultas desde o c o m e ç o d o m u n d o .

c o m e ç o d o m u n d o .

II N IN I C IC I A ÇA Ç Â O Â O E SE S O TO T E RE R I CI C A , A , C i nC i ni r a i r a R . R . F iF ig ug ue i -e i -redo — Este volume apresenta as noçôes redo — Este volume apresenta as noçôes preliminares do Esotcrismo ao alcance da preliminares do Esotcrismo ao alcance da inteligência e da vontade da grande inteligência e da vontade da grande maio-rta dos sinceros investigadores das leis rta dos sinceros investigadores das leis superiores da vida. superiores da vida. O C A I B A L I O N , T r è s I n i c i a d o s — E s t e l i v r o O C A I B A L I O N , T r è s I n i c i a d o s — E s t e l i v r o r e u n e o s f r a g m e n t e s d e c o n h e c i m e n t o s r e u n e o s f r a g m e n t e s d e c o n h e c i m e n t o s ocultos, atribuidos ao imortal Instrutor ocultos, atribuidos ao imortal Instrutor e g î p c i o c o n h e c i d o e n t r e o s g r e g o s c o m o e g î p c i o c o n h e c i d o e n t r e o s g r e g o s c o m o H e r m e s T r i s m e g i s t o . H e r m e s T r i s m e g i s t o . P R E P A R A Ç A O E T R A B A L H O D O I N I C I A P R E P A R A Ç A O E T R A B A L H O D O I N I C I A -DO, Dion Fortune — Um roteiro seguro DO, Dion Fortune — Um roteiro seguro e fâcil a todos os aspirantes a uma vida e fâcil a todos os aspirantes a uma vida melhor e mais sâbia, tanto no lar como melhor e mais sâbia, tanto no lar como fora dele. E essa vida poderâ levâ-los a fora dele. E essa vida poderâ levâ-los a s i t u a ç ô e s m a i s f e l i z e s e h a r m o n i o s a s p e s i t u a ç ô e s m a i s f e l i z e s e h a r m o n i o s a s p e -rante Deus e os homens.

rante Deus e os homens.

N O S T R A D A M U S : e o I n q u i e t a n t e F u t u r o , N O S T R A D A M U S : e o I n q u i e t a n t e F u t u r o , Ettore Cheynct — Reunindo, por fim, o Ettore Cheynct — Reunindo, por fim, o

texto original das centurias do modo

texto original das centurias do modo

c o m o f o r a m p r i m e i r a m e n t e e s t a m p a d a s c o m o f o r a m p r i m e i r a m e n t e e s t a m p a d a s p o r N o s t r a d a m u s . a b e m f u n d a m e n t a d a p o r N o s t r a d a m u s . a b e m f u n d a m e n t a d a interpretaçâo de Ettore Cheynet serve de interpretaçâo de Ettore Cheynet serve de orientaçâo ao leitor para que nâo se perça orientaçâo ao leitor para que nâo se perça na obscura linguagem do grande vidente. na obscura linguagem do grande vidente.

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O G R A

O G R A N DN D E A RE A R C AC A N ON O . . E l i p h aE l i p h as U vs U v i i — — OO G r a n d e A r c a n o é u m a c i ê n e i a a b s o l u t a G r a n d e A r c a n o é u m a c i ê n e i a a b s o l u t a do bem e do mal. Segundo as palavras do bem e do mal. Segundo as palavras d o d o p r ô p r i o A up r ô p r i o A u t o r :t o r : 44 ,,A q u e l e s q u e n â o d e -A q u e l e s q u e n â o d e -v e m c o m p r e e n d e r e s t a s p a g i n a s n â o a s v e m c o m p r e e n d e r e s t a s p a g i n a s n â o a s c o m p c o m p r c e nr c e n d c r âd c r â o , o , p o r q u e p o r q u e p a r a p a r a o s o s o l h o so l h o s m u i i o f r a c o s a v e r d a d e q u e m o s t r a m o s m u i i o f r a c o s a v e r d a d e q u e m o s t r a m o s faz

faz uni uni véu véu coco m m a a sua sua e e se se escesc ondond ee n o b r i l h o d o s e u p r à p r i o e s p l c n d o r ! " n o b r i l h o d o s e u p r à p r i o e s p l c n d o r ! " G E O G E O M E TM E T R 1 A S AR 1 A S A G RG R A DA D A , NA , Ni g ei g eJ P e n n i c k J P e n n i c k —— E s t e p r e c i o s o v o l u m e d e l i n e i a a a s c e n s â o E s t e p r e c i o s o v o l u m e d e l i n e i a a a s c e n s â o e a queda da arte da geometria sagrada, e a queda da arte da geometria sagrada, r e v e l a n d o n o s a m a n e i r a p o r q u e a s c o n s r e v e l a n d o n o s a m a n e i r a p o r q u e a s c o n s t r u ç ô e s , s e m p r e q u e a p o i a d a s c m p r i n c i t r u ç ô e s , s e m p r e q u e a p o i a d a s c m p r i n c i -pp ee s s a t e ma t e m p o r a ip o r a i s , a c a b a m p o r r e f l e t i r s , a c a b a m p o r r e f l e t i r aa geometria c<5smica. geometria c<5smica. C A B C A B A L AA L A , , F r a n c i s c o F r a n c i s c o W a l dW a l d o m i r o o m i r o L o r e n z L o r e n z —— N u m a l i n g u a g e m s i m p l e s e c l a r a , o A u t o r N u m a l i n g u a g e m s i m p l e s e c l a r a , o A u t o r e x p l i c a o s f u n d a m c n t o s d a C a b a l a , p e r e x p l i c a o s f u n d a m c n t o s d a C a b a l a , p e r -m i : i n d o a o s e s t u d a m e s d e E s o t e r i s m o m i : i n d o a o s e s t u d a m e s d e E s o t e r i s m o a p r e c i a r e s t e r a m o d a C i ê n e i a O c u l t a a p r e c i a r e s t e r a m o d a C i ê n e i a O c u l t a e c o m p a r a r s u a s d o u t r i n a s c o m o s e n s i e c o m p a r a r s u a s d o u t r i n a s c o m o s e n s i -n a m n a m e n t oe n t o s s d a T c o s od a T c o s o f i a f i a e e d o E s p î r i t i s m o .d o E s p î r i t i s m o . P c ç a c a t â l o g o g r a t u i t o à P c ç a c a t â l o g o g r a t u i t o à

EDITORA PENSAMENTO LTDA. EDITORA PENSAMENTO LTDA.

R u a D r . M â r i o V i c c n l e R u a D r . M â r i o V i c c n l e , Î 7 4, Î 7 4

F

F rater rater Albert Albert usus

O

O  Guia Prâtico de Alquimta  Guia Prâtico de Alquimta  constitui uma das maiorcs  constitui uma das maiorcs

contribuiçôes ja oferecidas sobre a matéria, para cuja importâneia contribuiçôes ja oferecidas sobre a matéria, para cuja importâneia no desenvolvimemo do processo de desdobramento da no desenvolvimemo do processo de desdobramento da consciên-cia indivïdual (o que ele denominou de

cia indivïdual (o que ele denominou de  processo de individua-  processo de individua-çâo)

çâo)  o grande psiquia:ra suiço Cari Gustav Jung intimeras vezes  o grande psiquia:ra suiço Cari Gustav Jung intimeras vezes

cham

cham ou a noou a no ssa atençâo, Em ssa atençâo, Em vis vis ta disso, numa ta disso, numa lingulingu agem rr.uitoagem rr.uito colorida, aqui se revelam, para os leitores interessados, colorida, aqui se revelam, para os leitores interessados, ensina-mentos que noutras épocas foram mantidos sob o sinete do mais mentos que noutras épocas foram mantidos sob o sinete do mais  be

 be m m gugu arar dada do do dodos s segseg redred osos. . PePe la la prpr imim eiei ra ra vez vez popode-de- se se ofof erer ececerer ao estudioso das eoisas ocultas um manuaJ redigtdo em ao estudioso das eoisas ocultas um manuaJ redigtdo em lingua-gem claja, concisa e de sentido eminentemente

gem claja, concisa e de sentido eminentemente  prâtico,  prâtico,  tanto é  tanto é verdade que nele se discuterai os prindpios fundamentais da verdade que nele se discuterai os prindpios fundamentais da Alquimia, seguidos de instruçôes para a montagem de um Alquimia, seguidos de instruçôes para a montagem de um labo-ratério caseiro de cmto açesstvel à economia do lcitor medio, ratério caseiro de cmto açesstvel à economia do lcitor medio,  be

 be m m coco mo mo de de fifigugu rara s s que que ilil usus trtr am am o o eqeq uiui papa meme ntnt o o rere ququ erer idid o.o. Para o Autor, a Alquimia constitui o ponto de "elevaçâo Para o Autor, a Alquimia constitui o ponto de "elevaçâo das vibraçôes", O apresentador da obra, Israël Regardie, afirma das vibraçôes", O apresentador da obra, Israël Regardie, afirma ser o alquîmista nâo apenas pessoa interessada na purificaçâo ser o alquîmista nâo apenas pessoa interessada na purificaçâo dos metais e na climinaçlo dos maies e doenças da raça humana, dos metais e na climinaçlo dos maies e doenças da raça humana, como também aquele que sustentava ser a Alquimia, afora como também aquele que sustentava ser a Alquimia, afora tratar-se de Ciêneia e Arte, um ramo do conhecimento capaz de se de Ciêneia e Arte, um ramo do conhecimento capaz de pro- po

 po rcrc ioio nana r r meîmeî os os parpar a a se se alcalc ançanç ar ar a a sînsîn testes e e dadas s dede mamais is ciênciasciências,.,. além de contribuir com substdios para o treinamento das facul além de contribuir com substdios para o treinamento das facul dades espirituais e intelectuais. Àqueles que acreditam ser a dades espirituais e intelectuais. Àqueles que acreditam ser a Al-quimia tâo-somente a Qulmîca em seu mais precario estâgio, quimia tâo-somente a Qulmîca em seu mais precario estâgio, adverte Helena Petrovna Blavatsky:

adverte Helena Petrovna Blavatsky:

"Num aspecto superior, [a Alquimia] professa a "Num aspecto superior, [a Alquimia] professa a regcnc-raçâo do homem espintual, a purificaçio da mente e da vontade, raçâo do homem espintual, a purificaçio da mente e da vontade, o enobrecimento de todas as faculdades da aima. Em seu mais o enobrecimento de todas as faculdades da aima. Em seu mais  ba

 ba txtx o o asas pepe ctcto, o, trtratata a das das susu bsbs tâtâ nrnr iaia s s fîsfîs îcaîca s s e, e, em em popo ndnd o o de de lala dodo a reino da aima vivente para descer até à matéria morta, a reino da aima vivente para descer até à matéria morta, desa- desa-gua na ciência quîmica dos nossos dias. A verdadeira Alquimia gua na ciência quîmica dos nossos dias. A verdadeira Alquimia é um exerricio do mâgîco poder do livre-arbitrio de natureza é um exerricio do mâgîco poder do livre-arbitrio de natureza es- pi

 pi riritutu al al do do hoho meme m. m. PoPo r r ississ o o é é ququ e e a a AlAlququ imim ia ia nânâo o popo de de serser  pr

 prataticicadad a a a a nana o o ser ser por por aqaq ueue le le ququ e e renren ascasc eu eu em em eses pipi riri toto ."." G U

G U I A I A P R À TP R À T I C O I C O D E A L Q U 1D E A L Q U 1 M Ï AM Ï A

E D I T O R A P E N S A M E N T O E D I T O R A P E N S A M E N T O

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F rater Albertus

GUIA PRATICO

DE ALQUIMIA

Traduçâo de

MÀRIO MUNIZ. FERREIRA

s

EDITORA PENSAMENTO S Â o  PAULO

(7)

Tîtulo do original: T h e A l c b e m i s t ' s H a n d b o o k

© 1974 bv the Paracelsus Research Society

Edl(io AAC D l r c l t o s d e L r a d u ç â o p a r a a Ï Ï n g u a p o r t u g u e s a a d q u l r l d o s c o m e x c l u s ) v i d a ( l e p e l a E D I T O R A P E N S A M E N T O L T D A R u a D r . M â r l o V l c e n t e . 3 7 4 — 0 4 2 7 0 - 0 0 0 — S à o P a u l o , S P F o n e 2 7 2 - Î 3 Ô 9 q u e s e r r s ^ r v a a p r o p r l c d a r i c l l l e r â r i a d e s l a t r î ï d i K . â o

(8)

ENDICE

 Preâmbulo

9

 Prefâcio

À Primeir a Ed iç ào lî 

 Prefâcio

À Scg und a Edt çâo Revi sada 16

Capitulo I I N T R O D U Ç Â O À A L Q U I M I A 1 7 Capitulo II A C I R C U L A Ç Â O M E N O R 2 7 Capitulo III O E L I X I R H E R B À C E O 3 5 Capitulo IV U S O S M E D I C I N A I S 4 7 Capitulo V E R V A S E A S T R O S 5 1 Capitulo VI OS SÎMBOLOS DA ALQUIMIA 60 Capitulo VUA S A B E D O R I A D O S S A B I O S 6 9 Conclusâo

98

 Apêndice

115

 Manifesto Alquimico

118

Î L U S T R A Ç Ô E S A Caminho do Templo

O Extra tor Sox hle t 57

Um Lab ora tôr io de Por âo 45

O Eq ui pa me ni o Ess en cia l 4*>

A Ar vo re Cabal istic a da Vi da 59

Sinais Alq uî mi co s fil

(9)
(10)

P i n t u r a a ô l e o o r i g i n a l d a S o c i e d a d e d e P e s q u i s a s P a r a c e l s o

. . das ncvoas da dûvida e do desespero emergem os doze tipos humanos simbâ-licos. Em seu caminho ao templo da sabedoria, onde receberdo a iniciaçâo nos mlstérios, eles meditam sobre as novas responsabilidades que os espérant. E o inicio de uma nova fase da vida elerna, é a entrada no Sanctum Sanelorum Spiritii dos

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Preâmbulo

Vivemos a era dos manuais. Dispomos de um para quase todos os assuntos que possamos imaginar, Visto que preenchem diversas necessidades, eles revelaram ser uma dâdiva. Com eles, podemos aprender a pintar, a cosïurar, a fazer um jardim, a construir uma grelha de tijolos no quintal, a decorar interiores e a renovar a ins-talaçâo eiétrica de nossa pràpria casa. Quase todos os topicos ima-ginâveis foram cobertos por esses livros. Porlanto, se você supôs que este Manua! cai nessa categoria. estaria certo — a nâo ser pelo fato de que ele é muito mais do que isso.

A Alquimia tem  exeTcido  uma estranha e secular fascinaçâo

so- bre a humanidade. O teorema Eilosofico bâsico propugnava que, se a Vontade Divina agiu originalmente sobre a  prima materia  para

 produzir metais preciosos e tudo o mais, nada impediria o alquimista  — puro de  mente e corpo, e especia lista nas técnicas de laboratôrio

entâo conhecidas — de procurar imitar o mesmo processo natural

num  espaço de tempo menor. Precisamos apenas 1er uma boa his-îôria da qui'mica, ou estudar com atençâo um pouco da vasta

literatura alquimica para compreendermos a sua terrfvel seduçâo. Homens abandonaram lares e famflias, desperdiçaram fortunas, con-trairam doenças, perderam o prestigio e  a posiçâo social, em  busca dos objetivos entrevîstos no sonho alqufmico — longevidade. saude

perfeita  e habilidade de transmutar metais ordinârios em  ouro.

 Nâo devemos aqui nos iludir com superficialidades. Os adeptos alquimistas eram homens reconhecidamentc dedicados e tementes a Deus que mantinham todos os ideais espirituais superiores que se  podem conceber. É uma pena que muitos praticantes nâo tenham

compreeodîdo esses ideais,

Recentemente. um jornalista escreveu que a Sociedadc de Pes-quisas Paracelso, que patrocina este Manual. prometia ensinar al-9

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quimia em duas  semanas.  Como pode alguém scr tâo miope? Ou lâo

ignorante?

 No século XIV, Bonus de Ferrara falou da Alquimia como "a chave das coisas boas, a Arte da Arte, a Ciência das Ciências". Afir-mava eîe que o alquimista nâo se intéressa apenas pela purificaçâo dos metais e pela eliminaçâo das enfermidades da raça humana, mas que a Alquimia. como Ciência e Arte, fornece os meios de sintetizar todas as outras ciências e de adestrar as faculdades intelectuais e espirituais.

A fascinaçào que a Alquimia sempre exerceu sobre a humani-dade foi, decerto, corrompida porque raramente houve instituiçôes superiores de ensino em que os estudantes promissores pudessem aprender a Arte antiga. Ou em que as técnicas e os métodos ade-quados pudessem ser estudados juntamente com outras artes e ciên-cias. Nâo hâ duvida de que discipulos individuais foram selecionados e treinados por um mestre alquimista, à maneira dos mirteriosos Rosa-Cruzes do século XVII. Sabemos que eles tinham assistentes e aprendizes — pois quem teria mantido os fogos alimentados nas fornalhas, e lavado os interminâveis tubos de vidro e utensilios de  barro empregados na calcinaçâo, na separaçâo e na destilaçâo? Ou quem teria executado as mil e uma coisas servis que hoje sâo reali-zadas com tanta facilidade que raramente temos que nos ocupar delas? Mas se esses assistentes foram encorajados ou nâo a estudar ou a conquistar as disciplinas e os procedimentos necessârios — eis uma questâo problemâtica.

 Na vasta literatura sobre o assunto, nunca descobri nada que  pretendesse demonstrar os princîpios fundamentais. A alquimia tra-dicional, com a sua ènfase na piedade, no segredo e na alegoria, é sabidamente obscura. No correr dos anos, encontrei muitos homens que podiam escrever uma boa linha sobre a alquimia, mas nada de  prâtico jamais lhes saiu da pena. Nenhum voluntârio se apresentou  para demonstrar as suas verdades bâsicas num laboratorio ou sobre o forao de cozinha. Nenhum — até que encontrei o autor de s te Manual, alguns anos atrâs. Nenhum — até que li a primeira ediçào limitada deste Manual, que literalmente vale o seu peso em ouro.

A propôsito, poucos anos atrâs escrevi algo em recomendaçâo a este manual. mas expressei algumas criticas ao seu estilo literârio, à sua forma de expressào e aos seus inumeros erros tipogrâficos. Minha atitude foi tola e arrogante. Pois mesmo se. teoricamente, o livro estivesse escrito no pior estilo possîvel, ele ainda assim séria

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uma obra-prima unica e genuîna. Se esta obra nâo tjvesse sido escrita e publicada, seriamos nos os perdedores. Ela ensina com clareza, simplicidade e precisâo os mcios técnicos pelos quais a circulaçào menor pode ser alcançada. E constitui uma revelaçâo para aqueles que ainda nâo foram apresentados a esse método de manipular ervas, A Grande Obra é essencialmente uma extensâo do mesmo processo, das mesmas técnicas, com a mesma filosofia universal. Muitos alqui-mistas dos tempos antigos teriam dado os dentes caninos — ou cer-tamente uma pequena fortuna -— por essa informaçâo. Muitos po-deriam ter-se esquivado do desastre e da destruiçâo se tivessem tido conhecimento dos dados contidos neste Manual.

As descriçÔes dos processos alquimicos nâo sâo facilmente com- preendidas nos termos da qui'mica modema. Isso nâo quer dizer que algum treinamento formai na escola superior ou no primeiro ano da universidade nâo séria util. Esse treinamento forneceria, pelo menos, a destreza no uso do equipamento utilizado também na al-quimia. Mas, mesmo se fosse possivei iraduzir um sistema na ter-minologia do outro, os alquimistas temem revelar demais, com mutta facilidade ou muito rapidamente — abrindo assim o caminho para abusos. O homem moderno mostrou ser um adepto da arte de abusar da natureza. como toda a nossa ênfase atual na ecologia e na po-luiçâo ambiental o lem indicado. Portante, os alquimistas têm jus-tificativas considerâveis para as suas duvidas e para o modo alegorico de expressâo que deliberadamente escolheram.

Mas nâo se iluda. Por mais simples que seja este livro, a al-quimia é um duro feitor. Ela demanda paciência e laboriosa devoçâo.  Nâo existe nenhum atalho simples ou fâcil para a Grande Obra. Grande dedicaçào aos propôsitos. sinceridade e boa vontade, esses sâo os requisitos necessârios para trilhar sem trégua este caminho  — custe o que custar.

Um dos mais antigos alquimistas afirmava que o processo fon-damental é tâo simples que mesmo mulheres e crianças poderiam realizâ-lo. Talvez! Somente depois que alguém chega à outra mar-gem. por assim dizer, é que pode compreender que "a nâo ser que vos torneis como crianças nâo podereis entrar no reino do céu". En-tretanto. esforço, trabalho e oraçôes — ou seus équivalentes — sâo

necessârios para  alcançaT  o estado de inoeêneia çapaz de atingir os

objetivos da alquimia. Nem todos foram abençoados com uma estru-tura genética ou psicolôgica especial, ou com perseverança, ou com a graça de Deus para descohri-los.

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Mas, se voce deseja reatmente aprender os principios bâsicos da alquimia prâtica. aqui estâo eles neste maravilhoso Manual. Em todos os meus iongos anos neste movimento, jamais encontrei um outro livro que fosse lâo claro ou tâo util. Quarenta anos atrâs, eu o teria achado muito mais intrigante e iluminador do que o pesado e maçudo livro do Sr. Arwood sobre o quai exercitei os meus dentes do siso. Estude-o —- e trabalhe nos processos descritos. A prâtica é muito mais gratificante e iluminadora do que as elocubraçôes

esté-reis.  Ora et labore.  Ore e trabalhe — mas  trabalhe.  Sem isso você

 jamais poderâ começar. E este livro descreve  como  se pôr a trabalho,

e com que.

ISRAËL REGARDIE

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Prefâcio

Este pequeno volume foi preparado sob grandes dificuldades, em virtude da imensa extensâo do assunto e da conséquente necessi-dade de abreviar rnaterial de muito valor. E no entanto ê quase im- possïvel condensar esta apresentaçâo do conhecimento arcano sem

correr o risco de causar grande confusâo na mente do leitor.

Para o neôfito do caminho, a Alquimia representa indubitavel-mente uma grande busca. Para auxiliar um pouco o começo de seu estudo, o conteudo deste livro — na opiniâo do autor — representa uma ajuda sob a forma de um essencial, posto que simples, esboço  para a prossecuçao da prâtica alquimica em laboratorio.

Quem nâo conseguir compreender o que se segue nâo tem outra alternatîva senâo esquecer o assunto por ora.

Posso sentir a repuisa que me aguarda provinda dos estudantes das ciências abstratas. e sua acusaçâo de empirismo, por apresentar este manual. Contudo, isso nào justifies uma apologia de nimba parte  para o que é exposto nestas paginas, Esta obra representa uma sin-cera convicçâo baseada na experimentaçâo prâtica num laboratorio de universidade. assim como em testes e pesquisas extensos em meu

laboratorio panicular. montado originalmente com a firme crença na verdade a descobrir nos ensinamentos secretos dos Alquimista-s — especialmente os de Paracelso e Basilio Valentino e dos autores da

Collectanea Chemica.

As descobertas da Era Atômica deveriam ter facilitado em parte a rejeiçâo de alguns dos preconceitos que foram sustentados no  passado, mas esses mesmos preconceitos sâo ainda parcialmente

man-tidos por um critério incongruente.

Por que é tâo desarrazoado pretender — deixando de lado a  percentagem esmagadora dos charlatôes e impostores que se cha-13

(17)

maram a si mesmos de Alquimistas — que homens como Paracelso e Valemino falaram a verdade sobre suas descobertas? Sera taîvez devido ao que pode parecer uma absurda terminologia entremistu-rada com simbolismo metafîsieo?

Suponbamos, entâo, que isso representa um dos argumentos

 principais. Um "Leâo Vermelho^ ou uma "Cauda de Pavâo7'

tor-na-se, por conseguinte, um imposstvel absurdo infantil, pela simples razâo de que, na terminologia técnica corrente, uma combinaçâo de

 palavras como "'bicïoreto tetrafeniletileno" 1  é uma expressâo

padro-nizada no mundo da ciência. Tais combinaçôes de letras e numéros nâo constituent nenhum enigma para um iniciado nas maravilhas da qulmica. Quando um termo como "bicloreto tetrafeniletileno" é ex- presse por meio de seus simbolos quimicos como;

2(C«Hs) 2CC1, ~2Zn-(CBHK )2 CCI — CC1(C6HS)3  — 2HgCl

tal termo faz sentido para o quimico. Contudo, para o leigo, a for-mula representa apenas um amontoado sem sentido de letras e nu-méros. A terminologia quimiea, da mesma maneira, nâo faz nenhum

sentido para ele.

Valentino, que, como Paracelso. partilha a fama como Pai da Quraiica e da Medicîna Moderna, escreve a proposito de si mesmo: "Embora eu tenha um estilo peculiar de escrever, que parecerâ es-tranho a muitos, produzindo bizarros pensamentos e fantasias em seus cérebros, mesmo assim tenho razoes para fazê-lo; digo apenas o que posso sustentar por minha prôpria experiência, nâo me fiando na tagarelice alheia, porque ela é encoberta pelo conhecimento, e o ver prédomina sempre sobre o ouvir, e a razâo tem a palma diante da loucura".

Para o cientista, isso talvez rescenda demais a empirismo e sera desdenhosamente rejeitado por ele.

Sera realmente tâo desarrazoado aceitar o simbolismo e as com- binaçôes de palavras dos Alquimistas da Idade Média à mesma luz

com que agora nos fiamos nas asserçôes da ciência?

O que précédé merece sem duvida uma resposta honesta.

 Nas paginas seguintes, se as minhas hipoteses se tornarem évi-dentes ao leitor, possam elas representar uma tentativa de manter a

1, Um dos deri vado s halo gêne os aro mât ico s.

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tocha cintilando nestes tempos de trevas estigias. Séculos atrâs essa chama foi acesa pelos Alquimistas, cujos nomes serâo eventualmente honrados pelos filhos daqueles que hoje fazem vâos esforços para ridicularizâ-los.

Jâ se prevê que este guia nâo verâ uma ediçâo de grande ti-ragem, pois apenas uns poucos quererâo possuir uma obra sobre um assunto que caiu em tào mâ reputaçâo. No entanto, aqueles que ten-taram alguma vez dar inicio às experiências em seus laboratôrios, no  proposito de descobrir se hâ de fato alguma verdade a ser revelada na Alquimia, encontrarâo uma ajuda bem-vinda e talvez valiosa em seu conteûdo. Nâo hâ nenhuma dûvida na mente do autor de que os estudantes sérios e preparados podem realizar o que foi esboçado nestas paginas.

Muitos anos se passaram desde a elaboraçào do présente ma-nuscrito. Apôs a dévida deliberaçâo, considerou-se oportuno enviâ-lo agora ao impressor, para que outros possam dele beneficiar-se.

Que ele se tome o que o tîtulo indica, ou seja: um guia prâtico  para os noviços alquimistas.

Com profunda Paz,

FRATER ALBERTUS

Sait Lake City, Utah, EUA 6 de maio de 1960.

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Prefâcio

É com gratidâo que agradecemos a Stanley Hurbert e Percy Robert Bremer, ambos estudantes da Sociedade de Pesquisas Para-celso, por seu empenho em revisar a primeira ediçâo do  Guia

Prâ-tico de Alquimia,  Foi de grande valia o auxiïio por eles prcstado a

esta segunda ediçâo, pois a primeira saiu repleta de erros tipogrâ-ficos e gramaticais. Embora as provas finais tivessem sido lidas, as correçôes nâo foram executadas. Esses erros foram agora corrigidos. Espera-se que, seguindo-se cuidadosamente as instruçôes, os re-sultados prâticos a serem obtidos ajudem os estudantes sérios de Alquimia com manifestaçôes visiveis em seus laboratôrios. Que esses resultados podem ser obtidos esta fora de questâo, como muitos dos aprendizes que estudaram a alquimia prâtica na Sociedade de Pes-quisas Paracelso poderâo testemunhar. Isso se aplica nâo apenas à Obra Menor com plantas, mas também aos minerais e os metais.

Mais de uma década de trabalho prâtico em laboratorio ensi-nado abertamente sem nenhum manto de segredo ou qualquer jura-mento de silêncio deverâ representar a evidência da validade desta obra.

FRATER ALBERTUS

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Capitula I

O que é a Alquimia? Esta é a primeira e mais vital questâo a ser respondida antes que o estudo das paginas seguintes seja em- preendido. Essa questâo pode ser respondida para a satisfaçâo da

mente indagadora, mas o folhear négligente deste livro sera em vâo. Se o leitor nào tem nenhum conhecimento prçvîo da Alquimia e, atém disso, nenhum conhecimento oriundo do estudo consciendoso a respeito do misticismo, do ocultismo ou dos assuntos correlaciona-dos, a resposta à questâo acima terâ pouco sentido. O que é, entao, a

Alquimia? É L'o aumento das vibraçoes".

Por essa razâo, nâo séria sensato tentar experimentos com as mdicaçôes de laboratôrio que se seguera. Essas experiêndas desti-nam-se apenas àqueles que dispenderam um tempo considerâvel na  pesquisa espagirista e que provaram a si mesmos que o esforço sin-cero triunfou e que esse mesmo esforço ainda motiva a sua verda-deira busca do maior dos arcanos, o  tapis philosophorum.  Como

to-dos os estudantes da 1 itéra tura alquimica jâ puderam perceber que o processo exato para alcançar o  opus magnum  jamais foi

comple-tamente revelado em linguagem simples, ou publicado, apreciarâo e]es o fato de que aqui é oferecida uma descriçâo detalhada da circulaçào menor.

 Na Alquimia. existem a circulaçào menor e a maior. A pri-meira diz respeito ao reino herbâceo e a segunda ao mais cobiçado de todos eles, o reino minerai (metâlico). Uma correta compreensâo, e nâo apenas um mero conhecimento, do processo heTbâceo abrira a porta ao grande Arcano. Meses e anos de experiências no labo-ratôrio alquimico démonstrarâo a verdade dessa afirmativa. O fato de que a Alquimia é obra de uma vida sera aceito por aqueles que dispenderam meses e anos atrâs de îivros e retortas. É esse fato sig-17

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nificativo que provê nossa arte espagirista com tal armadura que nenhum materialista pode perfurar. Se nâo se destinasse à purificaçâo, à purgaçâo e ao amadurecimento do futuro alquimista durante um grande lapso de tempo, tal como à do sujeito com que esta traba-ihando, como poderia a Alquimia ser mantida longe do profano e do indigno? Apenas aquilo que suporta a prova do fogo sai purificado. O fato de que ainda hâ um manto de segredo cobrindo os processos alquîmicos e de que tal situaçâo ainda précisa permanecer assim terâ que ser aceito pelos alquimistas aspirantes. A cobiça pessoal nâo tem lugar na Alquimia. O objetivo de todos os Adeptos verdadeiros é trazer alivio à humanidade sofredora em sua miséria fîsica e espi-ritual. A nâo-aceitaçâo desse princîpio exclui automaticamente o aspirante do circulo de Adeptos.

Meus colegas médicos, assim como os quimicos farmacêuticos, nâo concordarâo comigo quando lerem o que segue. Isso deve ser dado como certo e, de fato, assim tem sido, porque o que aqui apre-sentamos é muito estranho aos ensinamentos padronizados das atuais faculdades de medicina. Como eu concordo com eles, em seus ter-mos, é justo perguntar o que eles pensam do conteudo deste livro nos termos de um alquimista. Se isso é impossîvel, entâo o livro deve ser posto de lado por enquanto e deixado em esquecimento até  poder ser examinado por uma mente aberta e livre de preconceitos.  Nâo se faz aqui nenhuma tentativa de escrever sobre terapéutica alopâtica, Deixamo-lo aos especialistas versados nesse ramo parti-cular de cura. Escrevo aqui sobre Alquimia, mercê dos anos de es-tudos e experiências que precederam a redaçâo deste livro, e mercê da obra que com toda probabilidade continuarâ a ser executada. Como o escopo da Alquimia é imenso demais, uma encarnaçâo terrestre em muîtos, se nâo em todos os casos, é um tempo insufi-ciente para a realizaçâo plena da obra. Trilhando o caminho do al-quimista, deparamo-nos com muitas atribulaçôes que envolvem tem- po, dinheiro, sofrimentos — para mencionar apenas alguns dos passos difîceis. O aspirante deveria portanto refletir bastante antes de em- preender essa penosa experiência, pois se ele nâo estiver preparado

tudo resultarâ em fracasso.

O processo em ambas as circulaçôes, a menor e a maior, nâo é basicamente dispendioso. Na verdade, é relativamente insignificante. Mas antes que esse estado possa ser atingido, muito tempo, dinheiro e esforço poderâ e muito provavelmente serâ dispendido. É por essas razôes que fazemos um veemente apelo ao aspirante para que nâo

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se aventure precipitadamente na Alquimia, para que nâo se imagine se aventure precipitadamente na Alquimia, para que nâo se imagine sentado em perfeita saude pessoal. no fim de um arco-iris, com o sentado em perfeita saude pessoal. no fim de um arco-iris, com o mundo aos pés e com potes cheios de ouro reluzente. Tsso nâo passa mundo aos pés e com potes cheios de ouro reluzente. Tsso nâo passa de ilusâo e constitui apenas uma sensacional e encantadora fada de ilusâo e constitui apenas uma sensacional e encantadora fada morgana; tal ilusâo nâo satisfarâ a aima- Hâ mais a ser obtido na morgana; tal ilusâo nâo satisfarâ a aima- Hâ mais a ser obtido na Alquimia do que vanglôria. Isto, de fato, ela nâo poderâ oferecer-nos, Alquimia do que vanglôria. Isto, de fato, ela nâo poderâ oferecer-nos, A vanglôria esta tâo îonge dos seus verdadeiros objetivos quanto o A vanglôria esta tâo îonge dos seus verdadeiros objetivos quanto o dia da noite. Assim,

dia da noite. Assim, estamos estamos de vol de vol ta à afta à afirmirmaçâo simples açâo simples apresen- apresen-tada no im'cio deste capitule: "A Alquimia é o aumento das tada no im'cio deste capitule: "A Alquimia é o aumento das vibra-çoes".

çoes". Aquele que Aquele que nânâo vê o vê nenhum nenhum sentido sentido nénés s ta ta sentença asentença aparentparente- e-mente insignificante nâo tem nenhum direito de tentar a mente insignificante nâo tem nenhum direito de tentar a experimen-taçào alquimica. Ta! pessoa assemelhar-se-ia àquela que afirma que. taçào alquimica. Ta! pessoa assemelhar-se-ia àquela que afirma que.  por

 por coconhnhececer er totodadas s as as ïeïetrtras as do do alalfafabebetoto, , popode, de, popor r coconsnsegeguiuintnte. e. 11eerr qualquer idioma, visto que todos eles se escrevem com as mesmas qualquer idioma, visto que todos eles se escrevem com as mesmas letras. Mas poderâ ela 1er com compreensâo quando as ietras estâo letras. Mas poderâ ela 1er com compreensâo quando as ietras estâo em ordem diversa, formando palavras de idiomas diferentes? Um em ordem diversa, formando palavras de idiomas diferentes? Um quimico pode conhecer todas as formulas e todas as abreviaçôes da quimico pode conhecer todas as formulas e todas as abreviaçôes da terminologia quïmica, mas compreenderâ ele também o que elas sâo terminologia quïmica, mas compreenderâ ele também o que elas sâo realmente? A sua origem real? O seu estado primeiro? Deixaremos a realmente? A sua origem real? O seu estado primeiro? Deixaremos a quem de direito a tarefa de respondê-lo. Se todas as afirmaçoes quem de direito a tarefa de respondê-lo. Se todas as afirmaçoes pré-cédentes nâo desencorajam o aspirante, t'azendo-o fechar o livTo e cédentes nâo desencorajam o aspirante, t'azendo-o fechar o livTo e  pô

 pô-l-lo o de de lalado do com com dedesasagrgradado, o, taîtaîvez vez enentâtâo o a a nossa nossa obrobra a o o ajajudude e aa descobrir-se neste universo, propiciando-lhe paz e alegria à aima. A descobrir-se neste universo, propiciando-lhe paz e alegria à aima. A filosofia hermética, com o seu arcano pratico, repete-se outra e outra filosofia hermética, com o seu arcano pratico, repete-se outra e outra vez

vez no anttgo axiomno anttgo axioma: a: "'Como "'Como em cima. tal é embaixoem cima. tal é embaixo. . CoComo em-mo em- baix

 baixo, o, tal tal é é em em cicimama."."

Perguntar-se-â se as referências historicas aos Alquimistas do Perguntar-se-â se as referências historicas aos Alquimistas do  pa

 passssadado o têm têm um um lulugar gar neneststas as papagiginanas. s. ExiExistestem m muimuitos tos lilivrvras as jâ jâ pu- pu- bli

 blicadocados s que que se se enencacarrrregegararam am de de elelababororar ar a a hishistôrtôria ia e e o o roromamannce ce dada Alquimia. Por essa razâo, nenhuma tentativa se faz aqui para Alquimia. Por essa razâo, nenhuma tentativa se faz aqui para acres-centar algo ao imenso material biogrâfico que tais livras centar algo ao imenso material biogrâfico que tais livras subminis-tram. Nossa ènfase incide, antes, na experimentaçâo alquimica de tram. Nossa ènfase incide, antes, na experimentaçâo alquimica de hoje. conduzida de acordo com as prâticas seculares. Nosso objetivo hoje. conduzida de acordo com as prâticas seculares. Nosso objetivo nestas paginas é tentar demonstrar e revelar a verdade da Alquimia nestas paginas é tentar demonstrar e revelar a verdade da Alquimia em linguagem moderna. permanecendo no entanto em harmonia com em linguagem moderna. permanecendo no entanto em harmonia com as regras e rituais antigos, de acordo com o Juramento do Alquimista. as regras e rituais antigos, de acordo com o Juramento do Alquimista. A prâtica da Alquimia, nâo apenas nos tempos antigos. mas também A prâtica da Alquimia, nâo apenas nos tempos antigos. mas também em nossos pràprios dias, so pode ser empreendida com grande em nossos pràprios dias, so pode ser empreendida com grande sole-nidade. Uustra-o perfeitamente o seguinte juramento extrafdo do nidade. Uustra-o perfeitamente o seguinte juramento extrafdo do

Theatrum

Theatrum  Chemicum   Chemicum   Briiatmicum  Briiatmicum  (Londres, 1652), Esse juramento,  (Londres, 1652), Esse juramento,

com algumas pequenas modificaçôes de forma, é ainda utilizado pelos com algumas pequenas modificaçôes de forma, é ainda utilizado pelos Adeptos de hoje:

Adeptos de hoje:

II

19 19

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"Regozijarâs, se receberes de mim, amanhâ, "Regozijarâs, se receberes de mim, amanhâ, O S a c r a m e n t o a b e n ç o a d o , n e s t e l u r a m e n t o , O S a c r a m e n t o a b e n ç o a d o , n e s t e l u r a m e n t o , Evitando revelar o segredo que te ensinarei. Evitando revelar o segredo que te ensinarei. Po

Po r r ouou ro oro o u prata, u prata, duradura nte tnte t oda a oda a vida,vida, Pelo amor à famflia ou por dever ao nobre, Pelo amor à famflia ou por dever ao nobre, Seja pela escrita ou pela fala efêmera,

Seja pela escrita ou pela fala efêmera, C o t n u n i c a n d o

C o t n u n i c a n d o-- DD  a p e n a s à q u e l e q u e  a p e n a s à q u e l e q u e

J a m a i s b u s c o u o s s e g r e d o s d a N a t u r e z a ? J a m a i s b u s c o u o s s e g r e d o s d a N a t u r e z a ? A ele podes revelar os segredos da Arte, A ele podes revelar os segredos da Arte, S o b

S o b o M ao M a nn ll o o d a d a F i lF i l o s oo s o f i af i a . a. a n t e s d e n t e s d e r ur ua m o ra m o r t e .t e . ""

Mais cedo ou mais tarde, muitos estudantes experimentam o Mais cedo ou mais tarde, muitos estudantes experimentam o desejo de descobrir um Adepto para dele tornarem-se pupilos ou desejo de descobrir um Adepto para dele tornarem-se pupilos ou disctpuios. Mas por mais sincero que seja esse desejo. é fûtil para disctpuios. Mas por mais sincero que seja esse desejo. é fûtil para o estudante tentar localizar um professor versado no Grande o estudante tentar localizar um professor versado no Grande Ar-cano, "Quando o pupilo estiver pronto, o Mestre aparecerâ." Esse cano, "Quando o pupilo estiver pronto, o Mestre aparecerâ." Esse antigo preceito ainda é verdadeiro. Pode-se buscar, pode-se aspirar, antigo preceito ainda é verdadeiro. Pode-se buscar, pode-se aspirar,  po

 podede-s-se e ttrarabbalalhahar r e e esestutudadar r com com afafininco co até até altaltas as hohoras ras da da mamadrdrugugadada,a, e no entanto nâo hâ nenhuma evidência de que o adepto jamais e no entanto nâo hâ nenhuma evidência de que o adepto jamais atingirâ essa jôia sem preço: o Grande Arcano. Para alcançà-lo. atingirâ essa jôia sem preço: o Grande Arcano. Para alcançà-lo. requer-se mais do que mero estudo. Um coraçâo honesto, um requer-se mais do que mero estudo. Um coraçâo honesto, um cora-çâo puro, um coracora-çâo verdadeiro, um coracora-çâo benévolo e contrito çâo puro, um coraçâo verdadeiro, um coraçâo benévolo e contrito realiza mais do que todos os livros de ensino poderiam oferecer. realiza mais do que todos os livros de ensino poderiam oferecer.  No

 No enenttanantoto, , babaststanante te esestrtrananhahamementnte, e, o o esestutudo do deve deve acacomompapanhnhar ar asas virtudes acima citadas. Sem um conhecimento e uma compreensâo virtudes acima citadas. Sem um conhecimento e uma compreensâo das leis naturais e seus correspondentes paralelos espirituais, das leis naturais e seus correspondentes paralelos espirituais, nin-guém poderâ jamais ser verdadeiramente chamado de Alquimista ou guém poderâ jamais ser verdadeiramente chamado de Alquimista ou Sâbio.

Sâbio.  N

 Nââo o estestou ou tetentntanando do vinvindicdicar ar a a AlAlququimimiaia. . ElEla a nânâo o précprécisa isa dede vindicaçâo. Estou advogando a verdade da Alquimia, pois essa é vindicaçâo. Estou advogando a verdade da Alquimia, pois essa é uma experiência maravilhosa de se realizar. Experimentar! uma experiência maravilhosa de se realizar. Experimentar! Com- pr

 preeeendnderer! ! DeDescscobobririr r "a "a luz luz que que bribrilha lha na na eesscucuririddââoo,,\\

Tudo o que précédé pode parecer desencorajador. Talvez uma Tudo o que précédé pode parecer desencorajador. Talvez uma duvida opressiva esteja pesando sobre o coraçâo do amante da duvida opressiva esteja pesando sobre o coraçâo do amante da Pes-quisa Alqutmica. Qualquer que seja a causa ou quaisquer que sejam quisa Alqutmica. Qualquer que seja a causa ou quaisquer que sejam os seus efeitos, uma tremenda responsabilidade esta vinculada a tal os seus efeitos, uma tremenda responsabilidade esta vinculada a tal Pesquisa. Aquele que leu sobre as vidas dos Alquimistas terâ Pesquisa. Aquele que leu sobre as vidas dos Alquimistas terâ des-coberto que muito amiûde vârios anos se passaram antes que o seu coberto que muito amiûde vârios anos se passaram antes que o seu objetivo fosse alcançado. Nem todos foram tâo afortunados quanto objetivo fosse alcançado. Nem todos foram tâo afortunados quanto [rineu Filaletes, que, como ele prôprio escreveu, atingiu a grande [rineu Filaletes, que, como ele prôprio escreveu, atingiu a grande  bè

 bènnçâçâo o em em seu seu vigésimvigésimo o tetercrceieiro ro anano o na na foformrma a dodo  lapis philosopho-  lapis philosopho-rum.

rum.  Muitos tiveram que esperar outra encarnaçâo antes de mos-  Muitos tiveram que esperar outra encarnaçâo antes de

mos-trarem-se dignos e prontos para recebê-la. Mas, se todas as duvidas trarem-se dignos e prontos para recebê-la. Mas, se todas as duvidas 20

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forem rejeitadas e se uma firme Crença transformar-se em poderosa forem rejeitadas e se uma firme Crença transformar-se em poderosa Fé. entâo esse momento râpido que produz o conhecimento ajudarâ Fé. entâo esse momento râpido que produz o conhecimento ajudarâ eventualmente alguém a chegar a "Entender", a "Compreender" a eventualmente alguém a chegar a "Entender", a "Compreender" a unidade do universo. o segredo que se oculta atras da Criaçào e a unidade do universo. o segredo que se oculta atras da Criaçào e a expansâo da consciência Côsmica.

expansâo da consciência Côsmica.

Isso nos leva às questôes naturais: "Quai é o segredo da Isso nos leva às questôes naturais: "Quai é o segredo da cria-çào? Em que consiste a força da vida?" Essas questôes devem ser çào? Em que consiste a força da vida?" Essas questôes devem ser respondidas antes que o futuro Alquimista possa realizar o que quer respondidas antes que o futuro Alquimista possa realizar o que quer que seja em seu laboratôrio.

que seja em seu laboratôrio.

Como tudo que cresce provém de uma semente, o fruto deve Como tudo que cresce provém de uma semente, o fruto deve estar contido em sua semente. Tenha isso em mente, pois aqui estar contido em sua semente. Tenha isso em mente, pois aqui re- po

 poususa a o o segsegredredo o da da crcriaiaçâçâo. o. O O crcresescicimementnto o do do espespéciécime, me, cocomo mo sese disse antes, consiste no aumento das vibraçôes. Ervas, animais, disse antes, consiste no aumento das vibraçôes. Ervas, animais, mi-nerais e metais, tudo cresce a partir da semente. Compreender este nerais e metais, tudo cresce a partir da semente. Compreender este segredo da natureza, que é geralmente apenas parcialmente revelado segredo da natureza, que é geralmente apenas parcialmente revelado a humanidade, constitui o principal tema teôrico da Alquimia. Uma a humanidade, constitui o principal tema teôrico da Alquimia. Uma vez isso entendido, cumpre-nos apenas atingir a compreensâo vez isso entendido, cumpre-nos apenas atingir a compreensâo ade-quada para obtermos resultados quanto ao crescimento ou aumento quada para obtermos resultados quanto ao crescimento ou aumento do espécime, o que nâo é outra coisa senâo transmutaçào. Se do espécime, o que nâo é outra coisa senâo transmutaçào. Se po-demos auxiiiar a natureza em seu objetivo ultimo, o de levar seus demos auxiiiar a natureza em seu objetivo ultimo, o de levar seus  pr

 prododututos os à à peperfrfeieiçâçâo, o, enentâtâo o estestamoamos s em em haharmrmononia ia com com susuas as leis.leis. A natureza nâo se ofende com um esforço artificia!. ou com um A natureza nâo se ofende com um esforço artificia!. ou com um atalho para chegar à perfeiçâo. Exemplifiquemos; a semente de um atalho para chegar à perfeiçâo. Exemplifiquemos; a semente de um tomate pode ser semeada ao final do outono. A neve e o gelo tomate pode ser semeada ao final do outono. A neve e o gelo po-dem cobri-la durante o inverno, Mas nenhum tomateiro cresceré dem cobri-la durante o inverno, Mas nenhum tomateiro cresceré durante esse tempo, ao ar livre, em temperaturas gélidas. Contudo. durante esse tempo, ao ar livre, em temperaturas gélidas. Contudo. se a mesma semente é semeada onde hâ suficiente calor e umidade, se a mesma semente é semeada onde hâ suficiente calor e umidade, e se é colocada na matriz adequada, ela entâo se transformarâ numa e se é colocada na matriz adequada, ela entâo se transformarâ numa  pl

 plananta ta e e dadarâ râ frfrututosos. . IssIsso o nânâo o cocontntrarariria a a a nanatuturerezaza. . EstEsta a em em hahar- r-monia com as leis naturais. Pois fogo (calor). âgua. ar e terra é monia com as leis naturais. Pois fogo (calor). âgua. ar e terra é tudo de que necessitamos para fazer uma semente crescer e dar o tudo de que necessitamos para fazer uma semente crescer e dar o seu fruto predestinado. A força da vida nâo se origina do fogo, da seu fruto predestinado. A força da vida nâo se origina do fogo, da terra, do ar ou da âgua. Essa força da vida é uma essência à parte terra, do ar ou da âgua. Essa força da vida é uma essência à parte que preenche o universo. Essa essência, ou quinta essência que preenche o universo. Essa essência, ou quinta essência (quintes-sència), é o objetivo verdadeiramente importante que o alquimista sència), é o objetivo verdadeiramente importante que o alquimista  pr

 prococurura. a. ElEla a é é a a ququininta ta das das ququatatroro; ; fogfogo, o, âgâguaua, , ar ar e e tteerrrra, a, e e é é aa mais importante que o alquimista procura descobrir e entâo separar. mais importante que o alquimista procura descobrir e entâo separar. Ocorrida a separaçâo, a resposta âquilo que repousa atrâs do segredo Ocorrida a separaçâo, a resposta âquilo que repousa atrâs do segredo da criaçâo manifestar-se-â parcialmente na forma de um vapor denso da criaçâo manifestar-se-â parcialmente na forma de um vapor denso como fumaça que se transforma, apôs passar por um tubo como fumaça que se transforma, apôs passar por um tubo conden-sador, numa substância aquosa de cor amarelada que tem em si algo sador, numa substância aquosa de cor amarelada que tem em si algo 21 21

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oleoso que colore a âgua extraida, Essa substância oleosa, ou Sûlfur alqutmico, é tâo essencial aos preparados alquimicos quanto o Sal e a Essência. Nâo quero aprofundar esse ponto, pois ele sera tratado mais explidtamente noutra parte,

Certas frases e sentenças serâo diversas vezes repetidas neste livro. Tal repetiçâo nâo ë arbitrâria; as frases foram propositada-mente inseridas a fim de enfatizar mais foriepropositada-mente certos pontos importantes, Muito do que esta escrito aqui deve seT relido muitas vezes para que se possa levantar o véu. Isso so pode ser alcançado individualmente pelos diversos estudantes. O que segue sera desco- berto quando a experimentaçâo prâtica ocorrer no laboratorio.

Vejamos agora o laboratorio do alquimista. Ele toma freqiien-temente um sinistro colorido quando a imaginaçâo dos homens corre à solta. Mesmo hoje, as pessoas pretensamente religiosas estâo in-ciinadas a comentar a Alquimia em voz baixa, porque, como

afir-mam. ela é obra do demônio. A ignorância é   uma bênçâo para

alguns, e ninguém tem o direito de arrancar o proximo de sua bem-aventurança. Devemos ignorar aqueles que têm escrûpulos religiosos contra a Alquimia, pois nâo tencionamos converter ninguém. Nosso objetivo aqui é ajudar o alquimista aspirante em sua laboriosa ca-minhada. Essa caminhada começa no laboratorio. Tudo no labora-torio gira em torno do fogo ou de sua emanaçâo; o calor. O resto consiste em uns poucos balôes de vidro, um condensador, e alguma

engenhosidade. Isso parece muito simples e de fato o é.  Mas, e os

outros instrumentes que se amontoam num laboratorio alqui'mico, como as pinturas nos fazem acreditar? Assim como um artista pré-cisa apenas de tela, tinta e pincéis para pintar um retrato, mas pode acrescentar um numéro indefinido de outros objetos ao seu estudio, da mesma maneira pode o alquimista lançar mâo de outros equipa-mentos que considerar apropriados. Nâo hâ dû vida de que ele pro-cura experimentar e investigar em profundidade os mistérios, a fim

ae reveld-los  um apôs o outro. Quando a aima anseia pela verdade

e pela descoberta das leis da natureza, a sua pesquisa nâo termina senâo depois de atingida a ultima revelaçâo.

Onde se deve localizar o laboratorio? Como pode alguém pra-ticar a Alquimia numa cidade superpovoada? Essas questôes deverâo ser respondidas individualmente pelos diversos estudantes. Um canto

no sotâo ou um espaço no porâo sera snficiente. desde que haja uma fonte continua de calor disponfvel. Aquele que deseja praticar a nos sa obra espagirista deverâ fazer todo o trabalho por si mesmo. Que afortunado! De que outra forma poderia ser? Como poderia 22

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alguém apreciar a experiência, se nâo chega ao ponto crucial do conhecimento por seus prôprios esforços? Jâ se falou bastante a respeito das fadigas e dos desapontamentos que o estudante sem du-vida encontrarâ. Se eîe, a despeito dessas dificuldades, ainda deseja  penetrar os portais do templo sagrado do espagirista, encontrarâ um guia bem-vindo nas paginas seguintes. Elas revelam, em lingua-gem simples, o processo da circulaçào menor.

Aqueles que desejam uma descriçâo compléta, em linguagem semelhante, do Grande Arcano, esperarâo em vâo. Tal descriçâo nâo

 pode ser dada. Nâo é permitido. Mas — e isso é  da maior

signifi-caçào —, aquele que pode realizar em seu laboratôrio o que as  paginas a seguir apresentam por meio de instruçôes, esse poderâ

seguramente realizar o Grande Arcano,  se estiver pronto.  A

prepa-raçâo pode levar anos e mesmo décadas. Nâo se pode fixar nenhum limite de tempo. Alguns têm uma tendência natural ou herdada, ou um dom, para sondar os mistérios. Outros jamais conseguem pene-trâ-los. O "porquê" disso nâo é aqui explicado. Mas para aqueles que estâo prontos para viajar pela estrada reai da Alquimia, eu digo: "Paciência! Paciência! Paciência! Pensem e vivam correta e

carido-samente e permaneçam sempre na verdade — naquilo que  vocês

honestamente acreditam ser a verdade". Tal neofito nâo poderâ fa-Ihar. Lembre-se, "Busca e acharâs; bate e ela se abrirâ para ti".

A sabedoria dos sabios representa uma culminaçâo de tudo em que é essencial os homens acreditarem. conhecerem e compreende-rem. Aquele que atingiu tal estado de iluminaçào esta na verdade em harmonia com o universo e em paz com o mundo. Para atingir este objetivo de iluminaçào, a batalha neste invôlucro mortal nâo  précisa ser de natureza violenta, como pretendem alguns; deveria ser, antes, uma atençâo constante às possibilidades com que nos defrontamos em nossas vidas cotidianas, no propôsito de elevar nosso mundo de pensamentos acima da labuta dessa vida de todos os dias e eventualmente descobrir a paz em nos. Se o indivlduo nâo passou  pela Alquimia do eu interior, ou Alquimia transcendental, como tem sido chamada, descobrirâ que é extremamente dificil obter resultados em sua experiência prâtica de laboratôrio. Ele pode produzir coisas de que nada sabe, deixando-as passar, conseqiientemente, como sem valor. Nâo basta apenas saber; é a compreensâo que coroa nossa obra. E aqui que a sabedoria dos Sabios e Adeptos auxilia o indi-viduo a compreender o que sabe mas nâo compreende.

 Na Alquimia hâ apenas um caminho que leva aos resultados. O aspirante deve mostrar seu valor e a sua preparaçâo adequada.

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Essa preparaçào estende-se por muitos e variados aspectos, mas a maioria delas diz respeito à pesquisa da verdade. O estado mentaJ vivo, desperto ou consciente deve estar imerso na honestidade que se révéla em tnda palavra e açao. Cumpre haver um amor para com a humanidade que nâo conheça nenhuma paixâo, uma presteza para  partilhar de bom grado com os outros as posses materiais e uma disposiçâo para pôr as necessidades da humanidade acima dos de-sejos pessoajs. Todas essas virtudes o indivfduo deve adquiri-Ias em  primeiro lugar. Sô eniâo a sabedoria dos Sâbios e Adeptos começaré a fazer sentido. A Natureza tomar-se-â, entâo, uma companheira voluntâria a servir-nos, O mundo, tal como passaremos a compreen-dê-lo, começarâ a tomar forma e figura, ao passo que anteriormente ele nos encobria com uma névoa que nossa visâo nâo podia penetrar. Chegaremos a conhecer Deus. A iluminaçâo espargirâ luz por toda a nossa vida, e esta deixarâ de ser mera luta pela sobrevivència, pois o Divino terâ penetrado nossos coraçôes. A paz profunda residirâ em nos e nos cercarâ no meio do alvoroço e da luta. A sabedoria dos Sâbios nos ajudarâ a atingi-la. Mas apenas a nossa prôpria pre- paraçào e uma vida adequada nos darâo os meios de obtê-la. De-vemos nôs mesmos fazer a obra, pois ninguém poderia fazè-lo para nos, Começaremos a compreender que nada é tâo individual quanto

 parecia ser antes,  Nôs é  o termo no quai pensaremos.  Nôs,  Dcus e

eu, a humanidade e eu nos tomamos um so. O "eu" perde seu sen-tido; ele suhmerge no Tudo Côsmico. O "eu" torna-se muitos, como  parte de muitos que têm seu fim em um. A individualidade, embora

existindo ainda, torna-se "individualidade de todos'1. Começamos

en-tâo a compreender que o "eu" é apenas um segmento do Divino, uma entidade em si, mas nâo o si-mesmo verdadeiro, aquele que é Tudo, o Divino. Os homens iluminados, Sâbios, Adeptos, ou qual-quer nome que dermos àqueles que se tomaram iluminados, encon-tram-se no mesmo piano. Eles subiram ao topo da montanha. Deles é o dommio sobre o mundo embaixo, Eles podem ver o que ai acontece e o que açontecerâ, graças à sua poderosa visâo. Aqueles que estào no vale, confusos. agitados, perdidos entre os obstâculos, encontram-se perto demais do padrao dos eventos para percebê-!o. Os Sâbios lêem a Natureza como um livro aberto impresso em tipo claro, cujas sentenças compreendem perfeitamente.

Os escritos que os Sâbios nos deixaram sâo tipicos para a cor-respondent de seus pensamentos e explicaçôes. Todos concordam entre si. Apenas o nâo-iniciado acredita que pode detectar inconsis-tências e contradiçôes aparentes, talvez por sua falta de compreensâo. Exemplares pela precisâo e profundîdade sâo os sete pontos que

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tara dos conceitos rosa-cruzes emitidos durante uma palestra curri-cular extraordinârio aos estudantes da Universidade Rosa-Cruz pelo eminente Soberano Grande Mestre daquela Ordem, Thor

Kiimale-tho jâ falecido. O que segue é citado de sua conferência, "Os

Conceitos Rosa-Cruzes Bâsicos":

"1. A Origem do Universo é Divina. O Universo é uma ma-nifestaçâo e uma emanaçào do Ser Côsmico Absoluto. Todas as

manifestaçôes da vida sâo centros de consciência e expressôes da Vida Côsmica na estrutura de suas limitaçôes materiais. Hâ apenas uma Vida Onica no Universo — a Vida Universal. Ela satura e  preenche todas as formas, figuras e manifestaçôes da vida.

"2. A aima é uma centelha da consciência divina no Universo. Assim como uma gota de âgua é uma parte do oceano e de toda a âgua. assim é a aima que se manifesta na expressâo material uma  parte da Aima unica no Universo. No ser humano, ela desenvolve

a personalidade e a expressâo individual.

"3. A força da aima possui potencialmente todos os poderes do princîpio divino em açâo no universo. A funçâo da vida sobre a Terra é proporcionar a oportunidade de desenvoiver essas poten-cialidades na personalidade. Como uma encarnaçâo sobre a Terra  pode nâo ser suficiente, a personalidade deve retornar uma e outra

vez para alcançar o desenvolvimento mâximo.

"4. A lei moral é uma das leis bâsicas do universo. Podemos chamâ-la também de princîpio do Karma, o resuliado da causa e do efeito, ou açâo e reaçâo. Nada hâ de vindicativo nesse princîpio. Ele âge impessoalmente como qualquer lei da natureza. Assim como o fruto esta contido na semente, também as conseqiiências sâo ine-rentes ao ato. Esse princîpio guia os destinos dos homens e das naçôes. O homem que adquire tal compreensâo tem o poder de controlar seu prôprio destino.

"5. A vida tem um propôsito. A vida nâo é desprovida de significaçâo. A felicidade é uma coisa real e é um subproduto do conhecimento, da açâo e da vida.

"6. O homem pode escolher livremente. Ele tem poderes tre-mendos para o bem e para o mal. que dependem de suas realizaçôes conscientes.

1. Tho r Kii mal eth o con ce de u ao autor a perm issâo para  t r a n s c r e v e r " O s Conceitos Rosa-Cruzes Bâsicos".

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"7. Como a aima individual é parte da aima universal, o homem tem acesso a poderes que nâo conhece, mas que o tempo, o conheçimento e a experiência gradualmcnte Ihe revelarào."

Os filôsofos herméticos ensinaram os mesmos fundamentos, e assim o farâo os filôsofos do futuro, pois aquilo que constitui a verdade permanecerâ verdade. Nâo se pode modificar tal funda-mento. Mas as teorias dos homens e as suas opiniôes, que alguns têm erroneamente como verdade, estâo sujeitas a modificaçôes.

Por-que alguém se chama a si prôprio de filôsofo riâo se transforma necessariamente em um. Sô é filôsofo aquele que tem um amor sincero pela sabedoria manifesta universalmente. e que se esforça de  boa-fé para aplicâ-la no dia-a-dia. Adquire-se a sabedoria por meio

do viver virluoso. A sabedoria é compreensâo apiicada. A aquisiçâo de um grau de Doutor em Filosofia, tal como o conferido aos gra-duados em instituiçôes de ensino superior, nâo torna alguém um filôsofo, como muitos dos que tem a posse desse grau acreditam em seu direito a tal titulo,

Estar familiarizado com a histôria da filosofia, as vidas e ensina-mentos dos chamados filôsofos é apenas um estudo e um conheçi-mento de seus conceitos universais e do que eles criaram. Ser um filôsofo significa compreender e viver de acordo com essa compreen-sâo, sabendo bem que apenas quando sem hesitaçâo e sem apego a nossa fé na humanidade sera justificada. Quando isso for compreen-dido, a Alquimia se tornarâ entâo algo real. A transmutaçâo sempre ocorre num piano superior, e no mundo ffsïco as leis nâo podem ser seguidas ou violadas sem produzir manifestaçôes côsmicas. O Karma benéfico, se é justo usar esse termo, uma vez que o Karma é imparcial. é produzido pela aplicaçâo harmoniosa das leis naturais. Essas leis naturais devem ser seguidas se, de acordo com resultados  predestinados, desejamos obter o que a natureza decretou.

Se o que précédé mesmo em sua forma condensada fez algum sentido ao estudante da Alquimia, entâo deve ficar claro por que

a gema alquimica. que todos os alquimistas desejam produzir, foi

chamada de  Pedra Filosofai.  Quâo freqîiente é utilizarmos palavras

e nâo lhe darmos nenhuma significaçâo apenas porque somos inca- pazes de compreendê-las!

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Capitulo II

É diffcil entender a terminologia alquimica. O noviço sem pre- paraçâo mental e espiritual adequada interpréta normalmente os simbolos espagiristas à sua propria maneira, iniciando assim uma  penosa trilha de interpretaçôes errôneas que apenas anos de

labo-riosa experiência podem remediar. É certo dizer, e a experiência jâ o demonstrou, que todos os principiantes na Alquimia se empenham em obter a Pedra Filosofal. Ainda que esse objetivo possa ser jus-tificado, nâo obstante, sem a preparaçâo adequada, ele é normal-mente abandonado quando apôs um espaço de tempo relativanormal-mente  pequeno de experimentaçâo nenhum resultado se torna manifesto. Entâo a Alquimia é condenada, cbamada de fraude, ou de nomes semelhantes, e estudantes outrora sérios, por falta de preparaçâo adequada. desmerecem o valor daquilo que nâo entendem.

 Neste capitulo de experimentaçâo laboratorial prâtica, o ini-ciante sera  parientemente instruido  sobre como obter as verdadeiras

tinturas, extratos e sais herbâceos alquimicos. Como percebeu o lei-tor, a expressâo "pacientemente instruido'1  foi enfatizada. É conve-niente iniciar esta instruçâo pondo diante do Neofito o primeiro requisito da prâtica laboratoriai alquimica. a saber, a PACIÊNCIA. Essa palavra deveria ser pintada em grandes letras e dependurada sobre o Athanor ® do alquimista. E incompreensîvel que alguém  possa realizar alguma coisa num laboratorio alquimico sem a mâxima  paciência. Mais tarde, a experiência pessoal possibilitarâ ao iniciante uma plena compreens o desse importante vocâbulo. Se. portanto, o  Neôfito se acredita suficientemente dotado dessa virtude, abrkei de

I. Esta palav ra foi utilizada por Parac els o para des ign ar o fo r no no quai o fogo se mantinha

aceso-27

(31)

muito bom grado a porta de meu laboratorio e guiarei o estudante sério em seu olho mental pelos varios processos que sâo necessârios  para obier os resultados desejados.

Como Apanhar e Préparer as Plantas

As diferentes partes das plantas devem ser eolhidas quando os seus sucos peculiares forem mais abundantes.

Cascas

As cascas de tronco, ramos ou raîzes devem ser peladas de âr-vores jovens no outono ou no inicio da primavera. Apôs ter raspado a porçâo exterior da casca, corte-a em pequenos pe-daços e coloque-a à sombra para secar.

 Raizes

Devem ser desenterradas apôs a queda das folhas, que e a época em que toda a força refluiu para a raiz. Mas, melhor ainda, desenterre-as no inicio da primavera, antes que a seiva suba.

Se ment es e Flores

Apenas depois de estarem completamente maduras e em plena florescência as sementes e as flores, respectivamente, devem ser eolhidas. Seque-as entâo imediatamente à sombra.

 Plantas Medicinais

Para melhores resultados, devem ser apanhadas quando em flo-rescência, mas podem ser eolhidas em qualquer tempo antes do inicio do inverno. Seque-as imediatamente à sombra.

 Folhas

As folhas devem ser apanhadas enquanto a planta estâ em flor. Seque-as imediatamente.

 F rut as e Frutas Silvestres

Devem ser apanhadas quando plenamente maduras. Seque-as

imediatamente.2

2. O est uda nte adi ant ado apre nder â mai s tarde em que temp os plan etâr ios as ervas devem ser apanhadas.

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Um dos melhores métodos para secar as ervas é espalhâ-las cm pequenos pedaços sobre papel limpo, preferivelmente no châo, e  por onde passe uma constante corrente de ar fresco.

As ervas, ou todos os medicamentos végétais, devem ser man-tidos em lugar seco e escuro. Para guardar os pos, as latas de es-tanho sâo preferiveis a outros recipientes. As raizcs conservam-se melhor em garrafas de vidro escuro, pois estas as protegem da açâo da luz.

Suponhamos entâo que a erva conhecida como Erva Cidreira

ou Melissa  (Métissa cfficinalis)  tenha sido escolhida. Apôs a seleçào

da erva desejada, da quai os poderes medicinais alqmmtcos serào exlraidos, devemos considerar os meios principais para a obtençào do exiraio. Tais meios sâo os seguintes:

1. Maceraçào

A erva fresca ou seca é colocada em âgua e deixada em repouso na temperatura ambiente.

2. Circulaçào

A erva fresca ou seca é circulada (filtrada), Isso é feito colocando-se um condensador sobre um balâo de vidro que £az a mistura condensar-se e gotejar no recipiente inferior. Repete-se entâo esse processo, que é conhecido também como refluxo.

3. Extraçâo

A erva fresca ou seca é posta num dedal e ambos sâo co-locados num Extralor Soxhlet para extraçâo.

Qualquer dos très procedimentos pode ser utilizado para se obter um extrato. Agua. Alcool ou Eter podem ser utilizados como

meio de extraçâo (mênstruo).

Os très meios citados sâo empregados sobretudo na obtençào do extrato ou da tintura. Uma tintura derivada de uma destilaçâo com âgua nâo contém tanta essência essencial da erva quanto o ex-trato herbâceo macerado, oblido peîa imersâo em alcool ou éter,

Para obter toda a essência possivel, inchiindo a subsîância oleosa inerente à erva. o ûltimo méiodo, o de extrai-la num aparelho de

extraçâo (Soxhlet ou outro) é preferivel.3

V Abo rda re mos « s e assu nto num capitulo posterior.

Referências

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