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SISTEM
TEMA
A
VIÁRIO – DSV.
VIÁRIO – DSV.
NOME,
NOME,
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), portadora da (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portadora da Cédula de Identidade RG n.º xxxxxxxxxxxxxx e daCédula de Identidade RG n.º xxxxxxxxxxxxxx e da Carteira Nacional de Habilitaão nº.Carteira Nacional de Habilitaão nº. xxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxx inscinscrita rita no no C!"#$C!"#$" " sob sob nº. nº. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, xx, resiresidente dente ee do%iciliada (endereo), propriet&ria do ve'culo de placas , %arca#%odelo do%iciliada (endereo), propriet&ria do ve'culo de placas , %arca#%odelo
, , cor cor xx, , ano ano ##, , ve%, ve%, te%pte%pestiestiva%eva%ente, nte, interinterpor por
RECURSO ADMINISTRATIVO
RECURSO ADMINISTRATIVO
contra a Notificaão de !enalidade de $ulta a Infraãocontra a Notificaão de !enalidade de $ulta a Infraão dede *r*r+ns+nsito ito n. n. , , e%ie%itidtida a e% e% ####, , pelpelas as rara-e-es s de de fatfato o ee direito ue passa a expor/
direito ue passa a expor/
DOS FATOS
DOS FATOS
0
0 Recorrente, Recorrente, recebeu recebeu de de seu seu %édico %édico 1r. 1r. xxxxxxxxx, xxxxxxxxx, solicitaãosolicitaão ur2
ur2enente te de de exaexa%e %e de de (de(descrscreveever r exaexa%es%es). ). !ro!rontanta%en%ente, te, e e to%to%ada ada popor r vioviolelentanta e%oão, se direcionou ao (Hospital), localiado na cidade de 3ão !aulo#3!, para a e%oão, se direcionou ao (Hospital), localiado na cidade de 3ão !aulo#3!, para a realiaão do referido exa%e.
!or surpresa, no co%eo do %4s de fevereiro recebeu u% auto de infraão co%inando penalidade de %ulta, por descu%pri%ento do 5rod'io de ve'culos6, i%plantado no $unic'pio de 3ão !aulo pela 7ei n. 89.:;<#;=, co% base no arti2o 8>=, inciso I do C?di2o de *r+nsito @rasileiro.
0de%ais, destacase ue a infraão foi auferida por siste%a auto%&tico não %etrol?2ico de fiscaliaão.
1estacase ainda ue o local da infraão é total%ente desprovido de ualuer sinaliaão a respeito do rod'io %unicipal de ve'culos.
No entanto, o ato ad%inistrativo (%ulta) não pode ser considerado correto, devendo o %es%o ser inexi2'vel#anulado, confor%e passa%os a de%onstrar/
DO ESTADO DE NECESSIDADE
0 Recorrente, confor%e docu%entaão acostada, teve no dia , na %es%a data da infraão, ue se diri2ir ao Instituto de 0ssist4ncia $édica ao 3ervidor !Ablico Bstadual, localiado na cidade de 3ão !aulo#3!, para faer exa%es de ur24ncia.
1estarte, a Recorrente, para tentar salvar peri2o atual, lesou be% ur'dico alDeio. Bsta ofensa, por ter ocorrido e% estado de necessidade e deve ser considerada l'cita, excluindose, por conseu4ncia, a culpabilidade.
!ortanto, uando da apreciaão deste recurso, deve%, E. 3enDorias, avaliare% os bens envolvidos neste conflito, ou sea, o be% %aterial (infraão) e o be% vida (estado de necessidade).
0ssi% disp-e o ul2ado do *ribunal de 0lada Cri%inal de 3ão !aulo/
"No estado de necessidade, há, sem margem de dúvida,
uma situação conflitual de interesses, uma colisão entre
bens jurídicos, que se resolve pela permissão dada pelo
ordenamento jurídico pelo sacrifício do interesse ou do bem
jurídico de menor relevância social ! bvio, portanto, que
se imp#e, sempre, uma definição a respeito, o
balanceamento dos bens em conflitos $%&'()*+- + &'
./001/ + rel ilva 2ranco3
F estado de necessidade se caracteria, uando o autor do fato não a2e livre%ente, %as si% sob pressão psicol?2ica.
Bst& claro ue a Recorrente, %ovida pela e%oão, seuer le%brou ue seu ve'culo não poderia circular pela Capital, pois sua Anica preocupaão nauele %o%ento era sua saAde#vida.
DA AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO
Inicial%ente, D& de se ressaltar ue a atual le2islaão de tr+nsito brasileira não prev4 infraão espec'fica para o descu%pri%ento do 5rod'io de ve'culos6, i%plantado no $unic'pio de 3ão !aulo pela 7ei n. 89.:;<#;=, no entanto a fiscaliaão %unicipal ve% %ultando os %otoristas co% base no arti2o 8>=, inciso I do C?di2o de *r+nsito @rasileiro.
F dispositivo le2al e% uestão estabelece ue/
4%ransitar em locais e horários não permitidos pela
regulamentação estabelecida pela autoridade competente
) 5 -ara todos os tipos de veículos6 infração 5 m7dia8
!or oportuno vea%os o conceito, constante do 0nexo I do C?di2o de *ransito @rasileiro para a expressão 5re2ula%entaão da via6/
4implantação de sinali9ação de regulamentação pelo rgão
ou entidade competente com circunscrição sobre a via,
definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de
estacionamento, horários e dias8
!ortanto, verificase ue no rod'io de ve'culos vi2ente e% na cidade de 3ão !aulo o ?r2ão co%petente de tr+nsito, nos ter%os da Resoluão CFN*R0N 8><#<, est& obri2ado a i%plantar a placa de sinaliaão deno%inada R 8<, co% as devidas infor%a-es adicionais necess&rias a re2ula%entaão da restrião de circulaão veicular, co% o obetivo de se le2iti%ar o disposto na le2islaão ue i%plantou o citado rod'io.
0 respeito do te%a, cu%pre salientar o estabelecido na %encionada resoluão, a ual aprovou o Eolu%e I do $anual @rasileiro de 3inaliaão de *r+nsito, co% as re2ras de instalaão e interpretaão para toda a 3inaliaão vertical de re2ula%entaão/
4inal6 -roibido trânsito de veículos automotores (+:;
ignificado6 &ssinala ao condutor de qualquer veículo
automotor a proibição de transitar, a partir do ponto
sinali9ado, na área ou via<pista ou fai=a
-rincípios de utili9ação6 > sinal (+:; deve ser utili9ado em
área, via<pista ou fai=a para proibir o trânsito de veículos
automotores
?uando utili9ado para regulamentar a proibição em
determinada$s3 fai=a$s3 deve vir acompanhado de
informação complementar
-ode ser utili9ado associado a informação complementar
4@A'@%>8, ou 4-@(*)%)B>8, liberando o trânsito a
determinada esp7cie ou categoria de veículo ou ainda
outras informaç#es complementares tais como horário, dia
da semana e<ou seta de controle de fai=a
> sinal (+:; tem validade a partir do ponto onde 7
colocado
-osicionamento na via6 & placa deve ser colocada no início
do trecho da restrição, C direita ou C esquerda ou em ambos
os lados, conforme o caso
(elacionamento com outras sinali9aç#es6 > sinal (+:; pode
ser antecedido de sinali9ação especial de advertDncia
informando sobre a restrição C frente e<ou placa de
orientação indicando rotas alternativas
@nquadramento6 > desrespeito ao sinal (+:; caracteri9a
infração prevista no art :0E, inciso ), do '%F8
0ssi% sendo, verificase ue nor%a do CFN*R0N obri2a a exist4ncia da placa R8< para infor%ar, orientar e advertir o condutor acerca da restrião de circulaão e% deter%inados locais e Dor&rios i%posta pela %unicipalidade, s? assi% poder& se confi2urar a infraão do arti2o 8>=, inciso I, do C*@.
!ortanto, a aus4ncia da sinaliaão exi2ida i%plica na i%possibilidade de autuaão do condutor, co% base no arti2o 8>=, inciso I, do C*@, face ao disposto no arti2o ;< da %es%a codificaão o ual estabelece ue 5Não serão aplicadas as san-es previstas neste C?di2o por inobserv+ncia sinaliaão uando esta for insuficiente ou incorreta6.
0de%ais, ressaltase ue os atos ad%inistrativos para tere% total validade deve% estar revestidos do princ'pio da le2alidade, institu'do no arti2o = da Constituião "ederal, ou sea, deve se2uir estrita%ente a f or%a prescrita e% lei.
!or fi%, D& de se observar ue o !oder Judici&rio & se %anifestou a respeito te%a e% uestão, abraando a tese aui ventilada, ao conceder li%inar e% aão civil pAblica, e% tra%ite perante a 8<K Eara da "aenda !Ablica (processo nº >..9<<=.8<>;:8), ou sea/
4Nesse conte=to, 7 de se ter em conta que malgrado o
tempo já decorrido desde a implantação desse 4programa
de restrição ao tráfego8, em :GGE, esse dever legal não pode
ser olvidado ou descumprido, seja porque a Hei assim o
prevD, e=igindo seu efetivo cumprimento, seja porque 7 fato
que muitas pessoas de outras cidades circulam por esta
'apital e quando o fa9em sujeitam+se evidentemente a esse
tipo de restrição e Cs sanç#es legalmente previstas $multa e
pontuação negativa em prontuário de condutor3, a tornar
ainda mais necessária essa sinali9ação de informação e
advertDncia, sobretudo porque são várias as vias públicas
atingidas em e=tenso perímetro urbano, o que pode causar
$e certamente causa3 confusão aos motoristas, mesmo
Cqueles que com maior frequDncia transitam por esta
'apital, que nem sempre podem, com clare9a e segurança,
identificar o que constitui territorialmente como 4centro
e=pandido8
DO PEDIDO
1iante de todo o exposto, reuer/
a) sea acolDido o presente Recurso, dentro do prao le2al e co% base na 7ei nº ;<#;=, reconDecendose o estado de necessidade da Recorrente, confor%e esposado, declarandose inexi2'vel o 0uto de Infraão de *r+nsito nº. , cancelandose as penalidades dele decorrentesL
b) caso não sea o entendi%ento de E. 3enDorias, ue o recurso sea considerado total%ente procedente, declarandose a nulidade do 0uto de Infraão de *r+nsito nº. , e% virtude da aus4ncia de sinaliaão adeuada no local, cancelando as penalidades dele decorrentesL
c) caso não ul2ado o presente recurso no prao le2al, sealDe concedido o efeito suspensivo, co% fulcro no art. 9>, M º do C*@.
!rotesta ainda pela produão de provas por todos os %eios ad%itidos e% direito e cab'veis espécie, e% especial a pericial e teste%unDal.
*er%os e% ue, !ede deferi%ento,