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A

Avaliação psicológica com o

valiação psicológica com o PMK no contexto

PMK no contexto do trânsito

do trânsito

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Rossana Lamounier – Universidade São Francisco Rossana Lamounier – Universidade São Francisco Fabián Javier Marín Rueda – Universidade São Francisco Fabián Javier Marín Rueda – Universidade São Francisco

 Resumo  Resumo

Esta pesquisa objetivou compa

Esta pesquisa objetivou comparar as avaliações e os pareceres realizados no PMK por dois peritos examinadores, assim como verificrar as avaliações e os pareceres realizados no PMK por dois peritos examinadores, assim como verific ar ar   possíveis características de personalidade que diferenciem os candidatos considerados aptos e inaptos na Avaliação Psicológica  possíveis características de personalidade que diferenciem os candidatos considerados aptos e inaptos na Avaliação Psicológica

Pericial. Participaram 110 candidatos à obtenção da Ca

Pericial. Participaram 110 candidatos à obtenção da Ca rteira Nacional de Habilitação que passaram pelo processo de Perícia Psicológicarteira Nacional de Habilitação que passaram pelo processo de Perícia Psicológica numa clínica credenciada pelo DETRAN do interior de Minas Gerais. Dos participantes, 64,5% foram considerados aptos para a numa clínica credenciada pelo DETRAN do interior de Minas Gerais. Dos participantes, 64,5% foram considerados aptos para a função de motorista e 35,5% inaptos. Nesta pesquisa foram avaliados os valores referentes aos Lineogramas e Us do PMK. Os função de motorista e 35,5% inaptos. Nesta pesquisa foram avaliados os valores referentes aos Lineogramas e Us do PMK. Os  protocolos foram corrigidos por dois psicólogos e os resultados comparados. Houve uma grande concordância entre os pareceres  protocolos foram corrigidos por dois psicólogos e os resultados comparados. Houve uma grande concordância entre os pareceres dados, assim como correlações altas e significativas na mensuração dos traçados avaliados. Em relação aos candidatos aptos e inaptos, dados, assim como correlações altas e significativas na mensuração dos traçados avaliados. Em relação aos candidatos aptos e inaptos, a variável agressividade apresentou diferenças estatisticamente significativas, sendo que

a variável agressividade apresentou diferenças estatisticamente significativas, sendo que os inaptos apresentaram uma auto-agressividadeos inaptos apresentaram uma auto-agressividade mais elevada, sem controle adequado da mesma. Ainda, verificou-se que os candidatos considerados inaptos mostraram-se mais mais elevada, sem controle adequado da mesma. Ainda, verificou-se que os candidatos considerados inaptos mostraram-se mais submissos, passivo

submissos, passivos e s e com dificuldade de com dificuldade de tomar decisões.tomar decisões.

 Palavras-chave:

 Palavras-chave:PMK, Avaliação Psicológica, Motoristas, Psicologia de Trânsito.PMK, Avaliação Psicológica, Motoristas, Psicologia de Trânsito.

Psychological Assessment whit PMK in the traffic context Psychological Assessment whit PMK in the traffic context

 Abstract   Abstract 

The aim of this study was to

The aim of this study was to compare the analysis and conclusions in the PMK carried out by two expert investigators, as well as tocompare the analysis and conclusions in the PMK carried out by two expert investigators, as well as to verify personality characteristics that differ able to unable

verify personality characteristics that differ able to unable drivers in the Pericial Psychological Assesment. The participants were 110drivers in the Pericial Psychological Assesment. The participants were 110 applicants to driver’s license attending the Psychological Pericia process in a authorized clinic by DETRAN in a city from Minas applicants to driver’s license attending the Psychological Pericia process in a authorized clinic by DETRAN in a city from Minas Gerais. In the sample, 64,5% were evaluated as able to drive and 35,5% were

Gerais. In the sample, 64,5% were evaluated as able to drive and 35,5% were considered unable. In this study the values about PMK considered unable. In this study the values about PMK  Lineograms and Us were

Lineograms and Us were focused. Tfocused. Two psychologists analyzed the protocols independently and wo psychologists analyzed the protocols independently and the results were compared. There wasthe results were compared. There was a great agreement between both

a great agreement between both professionprofessionals, as well as als, as well as high and significant correlations in the measurement of the evaluated plots.high and significant correlations in the measurement of the evaluated plots. Able and unable

Able and unable applicants showed statisticaapplicants showed statistically significant differences in the aggressiveness index; the unable ones presented a higher lly significant differences in the aggressiveness index; the unable ones presented a higher  self-aggress

self-aggressiveness, with low level of iveness, with low level of control. It was also noted control. It was also noted that the unable applicants showed themselves as more that the unable applicants showed themselves as more submissivsubmissive,e,  passive and difficulty in

 passive and difficulty in making decisions.making decisions.

 Keywords:

 Keywords:PMK, Psychological Assessment, Drivers, Traffic Psychology.PMK, Psychological Assessment, Drivers, Traffic Psychology.

Introdução Introdução

As infrações de trânsito são entendidas como As infrações de trânsito são entendidas como con-seqüência de um mau comportamento que podem seqüência de um mau comportamento que podem expor o condutor à uma situação de risco, e por sua expor o condutor à uma situação de risco, e por sua vez ocasionar em acident

vez ocasionar em acidente. Assim, a investigação dose. Assim, a investigação dos fatores humanos como responsáveis pela ocorrência fatores humanos como responsáveis pela ocorrência de infrações e acidentes se torna relevante. Shinar  de infrações e acidentes se torna relevante. Shinar  (1978), aponta que 80% dos acidentes são causados (1978), aponta que 80% dos acidentes são causados  por fatores humanos. Sabey e Staughton (1975)  por fatores humanos. Sabey e Staughton (1975) cor-roboram esta informação, ressaltando que 57% deles roboram esta informação, ressaltando que 57% deles são devidos unicamente ao fator humano. Sendo são devidos unicamente ao fator humano. Sendo as-sim, a Psicologia de Trânsito, com a finalidade de sim, a Psicologia de Trânsito, com a finalidade de es-tudar por meio de métodos científicos válidos o tudar por meio de métodos científicos válidos o comportamento de motoristas e os fatores que os comportamento de motoristas e os fatores que os

al-teram, pode auxiliar de forma a minimizar o impacto teram, pode auxiliar de forma a minimizar o impacto desses fatores no contexto de trânsito.

desses fatores no contexto de trânsito.

A Psicologia de Trânsito é uma área aplicada da A Psicologia de Trânsito é uma área aplicada da Psicologia com muitas interfaces, Psicologia com muitas interfaces, predominantemen-te, com a Avaliação Psicológica, porém um dos te, com a Avaliação Psicológica, porém um dos pro-  blemas diz respeito aos poucos estudos que são   blemas diz respeito aos poucos estudos que são realizados, principalmente no que concerne aos realizados, principalmente no que concerne aos ins-trumentos psicológicos utilizados nesse contexto. Além trumentos psicológicos utilizados nesse contexto. Além disso, um outro problema observado pelos disso, um outro problema observado pelos profissio-nais que utilizam a avaliação psicológica no trânsito nais que utilizam a avaliação psicológica no trânsito refere-se à falta de critérios para considerar um refere-se à falta de critérios para considerar um can-didato inapto temporariamente.

didato inapto temporariamente.

As técnicas da Avaliação Psicológica são As técnicas da Avaliação Psicológica são empre-gadas pelos psicólogos de trânsito com a finalidade de gadas pelos psicólogos de trânsito com a finalidade de auxiliar a identificar adequações mínimas para o auxiliar a identificar adequações mínimas para o

cor-11Endereço para correspondênciaEndereço para correspondência Av

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reto e seguro exercício da atividade (remunerada ou não) de conduzir um veículo automotor, devendo ten-tar garantir a segurança do condutor, do trânsito e dos demais envolvidos (Conselho Federal de Psicologia -CFP, 2000; Duarte, 2003; Rozestranten, 1983, 1985). Dessa forma, deve haver uma preocupação por parte dos profissionais em atuar de forma preventiva e tam- bém preditiva durante o processo de avaliação, consi-derando os fatores internos e externos ao indivíduo que possam interferir na ação e reação do motorista em situações de trânsito, evitando dessa forma que se exponha a situações de riscos e a outrem.

As informações científicas que se tem até os dias de hoje ainda não fornecem subsídios para a compre-ensão das infrações associadas às características de  personalidade. No que se refere ao estudo do perfil de motoristas, o movimento que começa a surgir no momento diz respeito a alguns autores que, de modo isolado, tem investigado fatores humanos que possam estar influenciando a ocorrência de acidentes (Isozaki & Oliveira, 2005; Lamounier, 2005; Macedo, 2005, entre outros). Porém, não existe um estudo que defi-na claramente um perfil para a função de motorista, seja no exterior ou no Brasil, em virtude da dificulda-de dificulda-de realização dificulda-desse tipo dificulda-de trabalho.

Contudo, muito se tem caminhado no sentido de conseguir um perfil psicológico mais próximo do ideal. Enquanto isso, vale ressaltar que os profissionais da área não têm feito a avaliação totalmente sem crité-rios, e sim, à medida que representam, de forma ade-quada, o atendimento dos objetivos da avaliação, têm feito uso dos estudos já mencionados e dos próprios estudos conduzidos em suas clínicas, com motoristas das diversas categorias, infratores (com grande leque de infrações) ou não, que exercem atividade remune-rada ou não, como o apresentado por Lamounier, Moretzsohn e Cunha (2005) na mesa redonda  Ava-liação psicológica no trânsito e suas perspecti-vas futurasno II Congresso Brasileiro de Avaliação

Psicológica.

Estudos como o de Alchieri e Stroeher (2002), re-velam, nos condutores, algumas características de  personalidade predisponentes a acidentes de trânsito.  Nesse sentido, Campos (1951, citado por Alchieri & Stroeher, 2002) relata que a inteligência, a percepção e a personalidade são fatores que podem estar asso-ciados à ocorrência de acidentes. Ainda, vários estu-dos verificam uma forte conexão entre agressividade e trânsito, principalmente, entre a população jovem e

adolescente. Johnson (1997) encontrou altas correla-ções entre o ato de dirigir e os aspectos afetivos do motorista. Segundo o autor, há indícios de que irrita-ção, agressividade e comportamento violento no trân-sito estão aumentando. Já McGuire (1972, citado por  West, Elander & French, 1993) observou que o en-volvimento em acidentes associava-se a sentimentos de hostilidade, agressividade e antecedentes de con-flitos familiares. Ainda, Lamounier (2005) desenvol-veu uma pesquisa utilizando o Método de Rorschach com motoristas infratores que se envolveram em aci-dentes de trânsito com vítimas fatais e motoristas que não possuíam histórico de infrações e/ou acidentes. Os dados indicaram que os motoristas que se envol-veram em acidentes eram mais agressivos, apresen-taram uma maior sobrecarga de estresse persistente em relação aos demais, mostrando-se mais vulnerá-veis às situações de tensão e de estresse. Também Lancaster e Ward (2002) sugeriram que pode haver  uma relação entre estresse e acidentes de trânsito.

Deve ser ressaltado que na Avaliação Psicológica para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o teste mais utilizado no Brasil é o Psicodiagnóstico Miocinético (PMK). Este instrumento é utilizado em  pelo menos 11 estados brasileiros como indica um le-vantamento realizado junto ao Departamento Nacio-nal de Trânsito (DENATRAN). No caso específico de Minas Gerais, estado no qual esta pesquisa foi re-alizada, é o teste utilizado tanto na primeira Avaliação Psicológica Pericial quanto na segunda, com intervalo mínimo de 40 dias.

O PMK é um teste expressivo-gráfico baseado na neurofisiologia que avalia algumas característi-cas de personalidade, quais sejam, emoção, tensão, agressividade, tônus vital, adaptabilidade, relaciona-mento inter e intrapessoal e impulsividade. Propor-ciona a investigação de aspectos da personalidade  por meio do estudo de sua “fórmula atitudinal me-diante a análise das tensões musculares involuntárias, que revelam as tendências fundamentais de reação, constituídas por suas peculiaridades temperamentais e caracterológicas” (Mira, 2004, p. 22). Ele permite realizar uma análise quantitativa e qualitativa, tanto estrutural quanto reacionalmente. Sua aplicação é individual e de difícil manipulação, sendo indicado  para aplicação em um grande universo de pessoas e

sua realização independe de nível socioeconômico-cultural. É um teste sem interferência do aspecto verbal e aplicável em todas as idades. Outra

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vanta-gem é a possibilidade de repetir o teste quantas ve-zes for necessário, pois não há aprendizagem nem consciência de acertar ou errar.

  No contexto do trânsito, uma característica que favorece sua utilização é o uso das máscaras para medição. Elas têm por objetivo facilitar a obtenção dos dados mensuráveis e verificar sua posição dentro de cada escala de tetronagem correspondente (Mira, 1995). Existe para as máscaras um manual de utiliza-ção com tabelas de normatizautiliza-ção, inclusive para a  população de motoristas (Mira, 2004). Vale ressaltar 

que a avaliação qualitativa não pode ser obtida por  meio delas, embora este seja um aspecto de extrema importância na hora de realizar a avaliação dos resul-tados do teste.

Para Avaliação Psicológica no Trânsito os pesqui-sadores Boccalandro (1971, 1983) e Mira (1984) afir-mam que o PMK oferece segurança na realização do diagnóstico. Com base nisso, Quintela (1977) afirma que nenhum outro teste se iguala ao PMK de Mira y López para aferir os atributos necessários para uma  pessoa dirigir um veículo automotor.

É importante salientar que Mira (1984) recomen-da aos profissionais que realizam avaliação psicológi-ca para motoristas por meio do PMK alguns cuidados. Menciona que nos casos em que o teste deixa dúvida quanto a considerar o candidato apto ou inapto ha-vendo um “balanço” dos dados de adequação ou ina-dequação do teste, deve-se solicitar a dois outros colegas a sua apreciação. Caso a dúvida persista, ela aconselha repetir a prova com um intervalo mínimo de 30 dias. Sugere ainda que cuidados quando se observa um só desvio quantitativo patológico devem ser tomados, visto que isso pode ser devido a alguma falha técnica e não deve pesar sobre todo o teste.  Nesse sentido, nos casos de inaptidão, se esta deci-são não se apóia na concomitância de várias provas, o julgamento realizado por um só traçado não pode assumir um caráter absoluto, pois há variabilidade nor-mal em cada personalidade, sendo que apenas a re- petição da prova pode informar sobre a magnitude e sentido dessa variabilidade e qual a área da persona-lidade em que ela é mais notável.

Em relação às pesquisas feitas com o teste, Vieira, Amorim e Carvalho (1953) detalharam as principais causas de inaptidão durante o processo para obten-ção da CNH. Dentre elas, encontram-se traços de hiperagressividade e de hiperemotividade, aliados a outros distúrbios. Nessa mesma linha, Mira (1984)

aponta que a agressividade também seria a caracte-rística mais presente e o fator causal predominante e determinante dos acidentes de trânsito. Alves, Colo-sio, Custódio, Gotlieb, Meneses e Megale (1989) rea-lizaram um estudo com motoristas profissionais e verificaram que 31% deles foram considerados inap-tos na perícia para motoristas em uma Universidade. As características avaliadas e ponderadas para tal decisão foram agressividade, maior emotividade e ex-citabilidade em relação aos aptos. Os autores sugeri-ram que o fato desses motoristas já terem realizado a avaliação para obtenção da CNH e serem considera-dos aptos, foi em razão de critérios de avaliação pos-sivelmente menos rigorosos.

Com base nisso, pesquisas realizadas com moto-ristas acidentados e infratores apresentam caracte-rísticas no PMK que fortalecem os estudos anteriores relacionados aos critérios para se considerar um can-didato inapto temporário, como é o caso de Mira (1984), que constatou nos motoristas acidentados, uma maior agressividade, com manifestações de excitabi-lidade e impulsividade; forte inibição; forte emotivida-de e diminuição do tônus vital. Mira salienta que embora a agressividade seja considerada o fator cau-sal predominante e determinante dos acidentes, exis-tem muitas outras causas advindas de estímulos internos e externos que podem ocasionar uma varia-ção brusca e inesperada na conduta do motorista. Tam- bém Carvalho e Morgado (2005) investigaram grupos

de motoristas, apontando que os condutores envolvi-dos em acidentes apresentaram personalidade instá-vel, expressivo descontrole emocional que, associados aos momentos em que ocorre a diminuição do tônus vital, podem resultar em mudanças bruscas de humor  que tendem a ser projetadas para o ambiente, dificul-tando também a tomada de decisão.

Como pôde ser observado, pesquisas com o objeti-vo de apontar possíveis características de personali-dade que podem influenciar no envolvimento de acidentes de trânsito têm sido desenvolvidas. Ainda,  pesquisas na área são necessárias com o objetivo de aprimorar os critérios de avaliação dos candidatos à obtenção da CNH. Neste contexto, essa pesquisa teve dois objetivos, quais sejam, comparar as avaliações e os pareceres realizados por dois peritos examinado-res, assim como verificar possíveis características de  personalidade que diferenciem os candidatos consi-derados aptos e inaptos na Avaliação Psicológica Pe-ricial.

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Método

Participantes

Cento e dez candidatos à obtenção da Carteira Na-cional de Habilitação (CNH) participaram da pesqui-sa. Do total, 71 (64,5%) foram aprovados na Perícia Psicológica e 39 (35,5%) foram reprovados. Quanto ao sexo, 44,5% eram homens e 55,5% mulheres. A idade variou de 18 a 55 anos (M =25,83,dp=8,48). Em

relação à lateralidade, 103 (93,6%) eram destros e 7 (6,4%) canhotos.

Instrumento

Foi aplicado o Psicodiagnóstico Miocinético com- pleto (seis folhas). Para aplicação do teste são neces-sários uma cadeira e mesa especial, com um tampo que fica nas posições horizontal e vertical, lápis de cor e preto Nº 2, borracha e anteparos de cartolina. Apenas os valores referentes aos Lineogramas e Us foram considerados para este estudo.

Procedimento

Primeiramente foi solicitado aos candidatos que assinassem o Termo de Consentimento Livre e Es-clarecido, no qual foram explicados os objetivos da  pesquisa. A coleta de dados foi realizada por dois psi-cólogos que possuíam curso de Perito Examinador  credenciados pelo DETRAN-MG, em salas isoladas

e com espaço físico adequado, numa clínica do interior  do Estado de Minas Gerais.

Após a conclusão das aplicações dos testes, foi solicitado aos peritos, separadamente, que fizessem o laudo do teste e registrassem se consideravam os can-didatos aptos ou inaptos. Posteriormente foram inter-cambiados os testes a fim de que o outro perito fizesse a avaliação e desse o parecer de apto ou inapto. Nos casos de divergência entre os pareceres, foi solicita-da a avaliação de um terceiro juiz.

Todos os protocolos foram mensurados por meio de máscaras especialmente desenvolvidas para o con-texto de trânsito pela Vetor Editora. Segundo o Ma-nual do PMK, “O uso sistemático das máscaras, no trabalho cotidiano, acelera e permite dar precisão às interpretações...” (Mira, 2004, p. 57).

As medidas dos canhotos foram invertidas. Assim, os dados da mão esquerda foram considerados como da mão dominante, sendo dessa forma reunidos aos da mão direita dos destros.

Resultados

Para análise dos resultados, num primeiro momen-to foi calculada a precisão entre avaliadores por meio da correlação produto-momento de Pearson. Esse

 procedimento foi adotado com a finalidade de verifi-car a concordância entre as mensurações realizadas  pelos dois Peritos Examinadores. Os resultados

po-dem ser visualizados na Tabela 1.

Tabela 1 – Correlação produto-momento de Pearsonnas mensurações realizadas pelos Peritos Examinadores.

** significante ao nível de 0,01 e t n a n i m o D o ã N o ã M T r açados Mão Dominante r  Tônus r  * 7 1 9 , 0 D P-Lineogr amaVer itcal 0,869* * 9 2 8 , 0 D P-UVer itcal 0,910* r  Agr essividade r  * 6 8 8 , 0 D P-Lineogr amaSagital 0,932* * 1 5 8 , 0 D S-Lineogr amaHor izontal 0,803* * 0 1 9 , 0 D P-USagital 0,943* r  ReaçãoVivencial r  * 1 2 8 , 0 D S-Lineogr amaSagital 0,870* * 9 3 8 , 0 D P-Lineogr amaHor izontal 0,795* * 0 9 8 , 0 D S-USagital 0,924* r  Emotividade r  * 7 1 9 , 0 D S-Lineogr amaVer itcal 0,891* * 7 4 8 , 0 D S-UVer itcal 0,881*

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Como pode ser observado na Tabela 1, houve cor-relações positivas e signifiativas em todos os traçados avaliados, variando de 0,795 até 0,943. A correlação média foi de 0,88. Esses dados mostram que houve uma  boa concordância entre os avaliadores na hora de reali-zar a mensuração dos traçados do teste. Esse fato era

esperado pela experiência que os psicólogos possuíam no trabalho com o PMK, assim como pela facilidade que as máscaras oferecem na mensuração dos traçados. Tam- bém foi verificada a concordância entre os pareceres dados a cada examinador para o critério apto e inapto temporário. Os resultados estão descritos na Tabela 2. Tabela 2 – Porcentagem de aptos e inaptos temporário em razão de cada avaliador.

A Tabela 2 mostra que não houve concordância em apenas dois casos. Enquanto o avaliador 1 considerou as  pessoas aptas, o avaliador 2 considerou-as inaptas. Para esclarecer essa diferença foi solicitada a avaliação de um terceiro Perito Examinador, o qual considerou que os dois candidatos estavam inaptos para obtenção da CNH. Vale ressaltar que esses dois casos não é um número significativo, representando 1,9% do total da amostra.

Para análise dos resultados em relação aos candi-datos considerados aptos e inaptos, foram utilizadas

as medidas dos traçados do avaliador 1. Posterior-mente separaram-se os grupos de candidatos consi-derados aptos e inaptos no processo para obtenção da CNH. Assim, o Grupo 1 foi formado pelos partici- pantes aptos e o Grupo 2 pelos não aptos. Para

verifi-car possíveis diferenças nas medidas avaliadas em função do grupo foi utilizada a prova t de student ,

adotando o nível de significância de 0,05. Os resulta-dos da mão dominante podem ser visualizaresulta-dos na Ta- bela 3.

Tabela 3 – Média e desvio-padrão por grupo, e valores de t e pnas medidas estudadas do PMK para a mão dominante.

Como observado na Tabela 3, das 10 medidas avalia-das, apenas duas apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Assim, ambos os grupos de candidatos para obtenção da CNH apresentaram uma pontuação média negativa nos desvios primários do lineograma Sagital e U

Sagital para a mão dominante. A diferença está no fato de os candidatos não aptos apresentarem pontuações mé-dias negativas acima do considerado aceitável pelo ma-nual do PMK (+4/-4). Os valores referentes à mão não-dominante podem ser visualizados na Tabela 4. 1 r  o d a il a v A Availador 2 s o t p A s o t a d i d n a C C andidatos Inaptos C andidatos Aptos Candidatos Inaptos ) 3 7 = N ( % 6 3 , 6 6 3 3,64% (N=37) 6 4,5% (N=71) 35,5%(N=39) o d a ç a r  T G r upo M d p t p l a t i V s u n ô T P D -s i a c it r  e V s a m a r  g o e n i L 1 0 ,79 2,53 1 ,33 0,184 2 0 ,30 3,39 P D -s i a c it r  e V s U 1 1 ,83 3,78 1 ,92 0,057 2 0 ,26 4,63 e d a d i v i s s e r  g A P D -s i a t i g a S s a m a r  g o e n i L 1 - 0,15 3,54 6 ,48 0,000 2 - 4,45 4,30 S D -s i a t n o z i r  o H s a m a r  g o e n i L 1 - 0,05 2,59 0 ,81 0,416 2 - 0,54 3,75 P D -s i a t i g a S s U 1 - 0,39 2,72 6 ,23 0,000 2 - 4,21 3,93 o ã ç a e R l a i c n e v i V S D -s i a t i g a S s a m a r  g o e n i L 1 1 ,17 3,46 - 0,90 0,368 2 1 ,90 4,95 P D -s i a t n o z i r  o H s a m a r  g o e n i L 1 0 ,69 2,82 1 ,59 0,114 2 - 0,28 3,41 S D -s i a t i g a S s U 1 0 ,45 3,09 1 ,32 0,189 2 - 0,46 4,06 e d a d i v it o m E S D -s i a t i g a S s U 1 - 1,45 2,61 - 0,40 0,687 2 - 1,18 4,44 S D -s i a c it r  e V s U 1 - 1,51 3,01 0 ,64 0,518 2 - 1,92 3,58

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 Na Tabela 4 observa-se que as duas medidas refe-rentes ao traço de agressividade que apresentaram dife-renças estatisticamente significativas na mão dominante, também apresentaram na mão não-dominante. Verifi-cou-se que ambos os grupos apresentaram pontuações negativas no desvio primário do lineograma sagital, em- bora o grupo de candidatos não aptos tenha apresentado uma pontuação média maior. Já no desvio primário do U sagital, o grupo de candidatos aptos apresentou uma pon-tuação média positiva, enquanto os não aptos tiveram uma pontuação média negativa.

Discussão

Este estudo foi desenvolvido visando investigar  quais as possíveis características de personalidade que diferenciam os candidatos à obtenção da CNH consi-derados aptos dos inaptos. Para isso, num primeiro momento verificou-se até que ponto as avaliações feitas pelos peritos eram coerentes entre si. Os resul-tados apontaram uma boa concordância entre as de-cisões que os peritos tiveram em relação aos testes que avaliaram. Do total de 110 testes analisados ape-nas 2 não apresentaram concordância. Nesses casos, seguiu-se o procedimento-padrão e também sugerido  por Mira (1984), solicitando-se a outro perito a análi-se do teste. Esanáli-se dado sugere que entre os avaliado-res houve uma coerência nos critérios utilizados para

considerar os candidatos aptos e inaptos. Dessa for-ma, hipotetiza-se que mesmo não tendo o perfil do motorista claramente definido, os examinadores es-tão conseguindo realizar uma avaliação com critérios mais padronizados, o que confirma as informações apresentadas por Lamounier, Moretzsohn e Cunha (2005). Esse resultado também pode ser reflexo das  pesquisas que estão sendo desenvolvidas a fim de in-vestigar as características de personalidade mais co-mumente presentes em motoristas infratores e acidentados, como é o caso dos estudos de Alchieri e Stroeher (2002), Isozaki e Oliveira (2005), Lamounier  (2005), Macedo (2005) e Morgado (2005). Dessa for-ma, as características apontadas nestes estudos como   predisponentes a comportamentos de risco, podem

estar sendo utilizadas pelos avaliadores durante a inter- pretação dos testes e ponderadas na conclusão final.

Quanto ao segundo objetivo do estudo, verificar  diferenças entre os candidatos considerados aptos e inaptos pelo PMK, apenas a variável agressividade indicou diferença significativa entre os grupos. Os candidatos considerados inaptos apresentaram uma auto-agressividade significativamente mais alta que os candidatos aptos. Essa informação foi observada tan-to no desvio primário do lineograma sagital quantan-to no desvio primário do U sagital da mão dominante. Mira (2005) afirma que os movimentos da mão dominante se referem às manifestações das atitudes e dos pro-Tabela 4 - Média e desvio padrão por gênero, e valores det e pnas medidas estudadas do PMK para a mão não dominante.

o d a ç a r  T G r upo M d p t p l a t i V s u n ô T P D -s i a c it r  e V s a m a r  g o e n i L 1 - 0,20 3,56 0 ,01 0,991 2 - 0,21 4,00 P D -s i a c it r  e V s U 1 0 ,45 2,80 1 ,79 0,075 2 - 0,90 5,07 e d a d i v i s s e r  g A P D -s i a t i g a S s a m a r  g o e n i L 1 - 0,52 2,78 2 ,84 0,005 2 - 2,26 3,54 S D -s i a t n o z i r  o H s a m a r  g o e n i L 1 - 0,42 3,27 - 1,14 0,256 2 0 ,38 4,00 P D -s i a t i g a S s U 1 0 ,72 3,20 2 ,95 0,004 2 - 2,28 3,72 o ã ç a e R l a i c n e v i V S D -s i a t i g a S s a m a r  g o e n i L 1 0 ,19 2,73 - 0,66 0,507 2 0 ,56 3,04 P D -s i a t n o z i r  o H s a m a r  g o e n i L 1 - 0,03 3,10 1 ,89 0,061 2 - 1,46 4,83 S D -s i a t i g a S s U 1 0 ,68 3,23 1 ,72 0,087 2 - 0,51 3,84 e d a d i v it o m E S D -s i a t i g a S s U 1 - 2,66 2 ,35 0 ,61 0,543 2 - 3,05 4,35 S D -s i a c it r  e V s U 1 - 2,48 2 ,30 1 ,51 0,132 2 - 3,36 3,78

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 pósitos atuais e conscientes. Nesse sentido, a auto-agressividade com predominância reacional pode in-dicar traços autopunitivos, sugerindo uma vivência atual, situativa, determinada por sentimentos de culpa ou inferioridade e sentimentos de autodestruição.

Outra diferença significativa na agressividade foi observada nos traçados dos desvios primários do lineo-grama sagital e do U sagital da mão não dominante, que reafirma a tendência de serem sujeitos mais sub-missos, passivos, com dificuldade de tomar decisões, chegando até mesmo a indicar uma tendência maso-quista (Mira, 2004) em razão de constar estas medidas na mão dominada, contudo, em razão de não caracteri-zar dado patológico, não se pode afirmar que existe tendência à auto-anulação, com possibilidade de suicí-dio, em virtude da própria submissão e passividade. Contudo, quanto à tendência suicida, mesmo a medida não sendo classificada como dentro da zona patológi-ca, deve-se observar que quando a energia vital está aumentada, cuidados com esse indivíduo devem ser  tomados, visto que pode haver aumento da probabilida-de probabilida-de suicídio, ou seja, nesse caso, a energia aumenta-da toma lugar aumenta-da passiviaumenta-dade, aumenta-dando força propulsora ao indivíduo para cometer uma ação de autopunição.

Conforme as informações relacionadas à auto-agressividade estarem presentes tanto na mão domi-nante quanto na mão não domidomi-nante, intensifica ainda mais a tendência da pessoa ser auto-agressiva. Des-se modo, os participantes além de Des-serem estruturalmen-te autopunitivos, eles no momento não apresentam adequado controle da mesma, o que pode possibilitar  a ação punitiva. É importante mencionar que os can-didatos que foram considerados aptos apresentaram também uma tendência à auto-agressividade, contu-do, as medidas se encontraram dentro da zona de nor-malidade e bem canalizadas tanto na mão dominante quanto na mão não dominante.

Dessa forma, os achados desta pesquisa vão ao encontro dos estudos de Johnson (1997), McGuire (1972, citado por West, Elander & French, 1993) e Vieira, Amorim e Carvalho (1953), que são unânimes em afirmar que dentre outras característica, a agres-sividade que extrapola os limites da zona de normali-dade aparece como causa predominante na ocorrência de acidentes de trânsito. Além desses autores, Mira (1984) afirmou veementemente que hiperagressividade associada a excitabilidade aumentada na reacional ou a uma emotividade mal canalizada é sem dúvida fator  de contra-indicação para a função de motorista.

Vale ressaltar que esses dados por si só não são suficientes para afirmar que os candidatos que apre-sentarem estas características em seu teste devem ser  considerados inaptos. É importante salientar que a de-cisão tomada para considerar uma pessoa apta ou inapta   psicologicamente para obter a CNH deve levar em consideração todos os dados relacionados ao teste, prin-cipalmente, as informações qualitativas. Também é importante salientar a afirmação de Mira em 1984, que sugere que em caso de dúvida na avaliação do PMK, não conseguindo os psicólogos entrarem em um con-senso pelo apto ou inapto, reavaliar o candidato após 30 dias. Porém, em casos de nova avaliação psicológi-ca, uma nova entrevista bem delineada e criteriosa deve ser realizada, visto que eventos situacionais podem ocor-rer durante esse período e o conhecimento dos fatos contribui na compreensão do teste.

Vale ressaltar que o processo de avaliação psicológi-ca, mesmo que para o trânsito, não consiste apenas na aplicação e interpretação de testes, mas sim de todo um  processo que também envolve entrevistas e observa-ções psicológicas (CFP, 2000). Ao lado disso, deve-se compreender que a Avaliação Psicológica, por si só, não dá conta de responder e controlar todas as variáveis que se inserem no contexto da circulação humana e do meio ambiente. Dessa forma, é importante, também, a reali-zação da avaliação médica a fim de verificar as condi-ções e habilidades físicas do candidato, observar as condições das vias, a sinalização, o domínio veicular, as condições do veículo, as condições climáticas, os fatores  biológicos e situacionais ao indivíduo, bem como o co-nhecimento das leis e o cumprimento das mesmas e,  principalmente, a fiscalização e punição. A avaliação psi-cológica é apenas uma das áreas diretamente relaciona-das à Psicologia de Trânsito, dessa forma, quando bem feita, representa apenas uma parcela das contribuições necessárias para resolver a imensidão de problemas que o complexo sistema de trânsito brasileiro abrange.

Finalmente, salienta-se novamente que esta pes-quisa apresentou resultados coerentes no parecer  (apto/inapto) realizado por peritos examinadores dife-rentes, o que de certa forma refuta as afirmações comumente feitas de que a avaliação psicológica no contexto de trânsito é realizada sem parâmetros pré-estabelecidos. Acreditamos sim que reflexões devem ser realizadas e propostas levantadas com a finalidade de que problemas possam ser resolvidos, contribuindo dessa forma para a melhor realização da avaliação  psicológica no contexto da Psicologia de Trânsito.

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Sobre os autores:

Rossana Lamounieré psicóloga, perita em Avaliação Psicológica, mestre em Psicologia e doutoranda em Avaliação Psicológica pela

Universidade São Francisco.

Fabián Javier Marín Ruedaé psicólogo, perito em Avaliação Psicológica, mestre em Psicologia e doutorando em Avaliação Psicológica

 pela Universidade São Francisco.

 Recebido em julho de 2005  Reformulado em setembro de 2005  Aprovado em novembro de 2005

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