• Nenhum resultado encontrado

GHC-RS. Grupo Hospitalar Conceição. Comum aos Cargos de Nível Fundamental

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GHC-RS. Grupo Hospitalar Conceição. Comum aos Cargos de Nível Fundamental"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco, Ana Luisa M da Costa Lacida

Grupo Hospitalar Conceição

GHC-RS

Comum aos Cargos de Nível Fundamental

Auxiliar de Higienização, Cozinheiro

Técnico de Manutenção - Áreas: Hidráulico, Marceneiro, Operador de Caldeira,

Pedreiro, Pintor, e Serralheiro

Vigia

(2)

Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.

Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br.

www.novaconcursos.com.br sac@novaconcursos.com.br

OBRA

Grupo Hospitalar Conceição - GHC-RS Comum aos Cargos de Nível Fundamental

Edital de Abertura Nº 01/2019 AUTORES

Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Políticas Públicas de Saúde - Ana Luisa M da Costa Lacida

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Elaine Cristina Erica Duarte Leandro Filho DIAGRAMAÇÃO Elaine Cristina Thais Regis Danna Silva CAPA

(3)

SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de textos: ...01

Leitura e compreensão de informações. ...01

Identificação de ideias principais e secundárias. ...01

Intenção comunicativa. ...04

Vocabulário: ...04

Sentido de palavras e expressões no texto. ... 8

Substituição de palavras e de expressões no texto. ...89

Sinônimos e antônimos...29

Aspectos linguísticos: ...04

Grafia correta de palavras. ...04

Separação silábica. ...29

Localização da sílaba tônica. ...29

Acentuação gráfica...73

Relação entre letras e fonemas, identificação de dígrafos e encontros consonantais e diferenças entre sons de letras. ...29

Família de palavras. ...29

Flexão, classificação e emprego dos substantivos, artigos, adjetivos e pronomes. ...29

Emprego de verbos regulares e irregulares e tempos verbais ...15

Emprego e classificação dos numerais...29

Emprego de preposições, combinações e contrações. ...29

Emprego e classificação dos advérbios. ...29

Noções básicas de concordância nominal e verbal. ...63

Regras gerais de regência nominal e verbal. ...66

Sinais de pontuação: ...29

Emprego do ponto final, ponto de exclamação e ponto de interrogação. ...29

Usos da vírgula e do ponto-e-vírgula. ...29

Emprego dos dois pontos. ...29

Uso do travessão. ...29

Processos de coordenação e subordinação. ...29

Elementos de coesão no texto. ...13

Sintaxe do período simples. ...29

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

Política Nacional de Atenção Básica aprovada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Diretrizes e Normas para a Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família e o Programa Agentes Comunitários de Saúde.BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚ-DE. ...01

Portaria Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Agen-tes Comunitários de Saúde (PACS).Pacto pela Saúde 2006 e consolidação do SUS. BRASIL. Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006 - consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. ...16

Estatuto do Idoso. BRASIL. Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras pro-vidências ...61

Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Lei no 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1991. ...82

Constituição Federal. BRASIL. Constituição Federal. Artigos 196, 197, 198, 199 e 200.Organização do Sistema Único de Saúde - SUS, planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. ... 105 BRASIL. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para

(4)

SUMÁRIO

dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde,a assistência à saúde e a arti-culação interfederativa, e dá outras providências. ...110 Lei Orgânica da Saúde e condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funciona-mento dos serviços correspondentes. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 e suas alterações posteriores. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Lei Orgânica da Saúde ...116 Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comuni-dade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências ...129

(5)

LÍNGUA PORTUGUESA

ÍNDICE

Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. ...01

Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. ...03

Domínio da ortografia oficial. ...04

Domínio dos mecanismos de coesão textual. ...13

Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. ...13

Emprego de tempos e modos verbais. ...15

Domínio da estrutura morfossintática do período. ... 29

Emprego das classes de palavras. ...29

Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. ...29

Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. ...29

Emprego dos sinais de pontuação. ...29

Concordância verbal e nominal. ...63

Regência verbal e nominal. ...66

Emprego do sinal indicativo de crase. ...73

Colocação dos pronomes átonos. ...79

Reescrita de frases e parágrafos do texto. ...82

Significação das palavras. ...89

Substituição de palavras ou de trechos de texto. ... 89

Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. ...89

Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. ...96

Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). ...96

(6)

1 LÍNGU A POR TUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS. INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e

relacio-nadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli-gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam

referên-cias diretas ou indiretas a outros autores através de cita-ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o objetivo da interpretação

de um texto é a identificação de sua ideia principal. A par-tir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fundamen-tações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, em uma prova, o candidato deve:  Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

Comparar as relações de semelhança ou de dife-renças entre as situações do texto.

Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade.

Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. Parafrasear = reescrever o texto com outras pa-lavras.

1. Condições básicas para interpretar

Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; capacidade de observação e de síntese; capacidade de raciocínio.

2. Interpretar/Compreender

Interpretar significa:

Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Através do texto, infere-se que...

É possível deduzir que... O autor permite concluir que...

Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Compreender significa

Entendimento, atenção ao que realmente está escrito. O texto diz que...

É sugerido pelo autor que...

De acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... O narrador afirma...

3. Erros de interpretação

Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no tex-to, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se aten-ção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido.

Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con-clusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão.

Observação:

Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a óti-ca do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que

relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblí-quo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente,

mas depende das condições da frase.

qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa)

cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) Exemplo:

Falou tudo QUANTO queria (correto)

Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O).

(7)

2

LÍNGU

A

POR

TUGUESA

3. Dicas para melhorar a interpretação de textos

Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos

can-didatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões.

Se encontrar palavras desconhecidas, não inter-rompa a leitura.

Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas

forem necessárias.

Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).

Volte ao texto quantas vezes precisar.

Não permita que prevaleçam suas ideias sobre

as do autor.

Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me-lhor compreensão.

Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado

de cada questão.

O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um parágra-fo geralmente mantém com outro uma relação de conti-nuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações.

Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.

Nos enunciados, grife palavras como “correto”

ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de

Texto, mas para todas as demais questões!

Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia prin-cipal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.

Olhe com especial atenção os pronomes relati-vos, pronomes pessoais, pronomes demonstratirelati-vos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto. SITES http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-gues/como-interpretar-textos http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melho-rar-a-interpretacao-de-textos-em-provas http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para--voce-interpretar-melhor-um.html http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-tao-117-portugues.htm EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PCJ-MT - DELEGADO SUBSTITUTO – SUPE-RIOR- CESPE-2017)

Texto CG1A1AAA

A valorização do direito à vida digna preserva as duas faces do homem: a do indivíduo e a do ser político; a do ser em si e a do ser com o outro. O homem é inteiro em sua dimen-são plural e faz-se único em sua condição social. Igual em sua humanidade, o homem desiguala-se, singulariza-se em sua individualidade. O direito é o instrumento da fraterni-zação racional e rigorosa.

O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam, se desdobram, se somam para que o sistema fique mais e mais próximo da ideia concretizável de justiça social.

Mais valeria que a vida atravessasse as páginas da Lei Maior a se traduzir em palavras que fossem apenas a revelação da justiça. Quando os descaminhos não conduzirem a isso, competirá ao homem transformar a lei na vida mais digna para que a convivência política seja mais fecunda e huma-na.

Cármen Lúcia Antunes Rocha. Comentário ao artigo 3.º. In: 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948-1998: conquistas e desafios. Brasília: OAB, Comissão Nacional de Direitos Humanos, 1998, p. 50-1 (com adap-tações).

Compreende-se do texto CG1A1AAA que o ser humano tem direito

a) de agir de forma autônoma, em nome da lei da sobrevi-vência das espécies.

b) de ignorar o direito do outro se isso lhe for necessário para defender seus interesses.

c) de demandar ao sistema judicial a concretização de seus direitos.

d) à institucionalização do seu direito em detrimento dos direitos de outros.

e) a uma vida plena e adequada, direito esse que está na essência de todos os direitos.

Resposta: Letra E. O ser humano tem direito a uma vida

digna, adequada, para que consiga gozar de seus direi-tos – saúde, educação, segurança – e exercer seus deve-res plenamente, como pdeve-rescrevem todos os direitos: (...) O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam (...).

(8)

3

LÍNGU

A

POR

TUGUESA

2. (PCJ-MT - DELEGADO SUBSTITUTO – SUPE-RIOR- CESPE-2017)

Texto CG1A1BBB

Segundo o parágrafo único do art. 1.º da Constituição da República Federativa do Brasil, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em virtude desse comando, afirma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido. A forma de sua inves-tidura é legitimada pela compatibilidade com as regras do Estado de direito e eles são, assim, autênticos agentes do poder popular, que o Estado polariza e exerce. Na Itália, isso é constantemente lembrado, porque toda sentença é dedicada (intestata) ao povo italiano, em nome do qual é pronunciada.

Cândido Rangel Dinamarco. A instrumentalidade do pro-cesso. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987, p. 195 (com adaptações).

Conforme as ideias do texto CG1A1BBB,

a) o Poder Judiciário brasileiro desempenha seu papel com fundamento no princípio da soberania popular.

b) os magistrados do Brasil deveriam ser escolhidos pelo voto popular, como ocorre com os representantes dos demais poderes.

c) os magistrados italianos, ao contrário dos brasileiros, exercem o poder que lhes é conferido em nome de seus nacionais.

d) há incompatibilidade entre o autogoverno da magistra-tura e o sistema democrático.

e) os magistrados brasileiros exercem o poder constitucio-nal que lhes é atribuído em nome do governo federal.

Resposta: Letra A. A questão deve ser respondida

se-gundo o texto: (...) “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em virtude desse coman-do, afirma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido (...).

3. (PCJ-MT - DELEGADO SUBSTITUTO – SUPERIOR- CESPE-2017 - ADAPTADA) No texto CG1A1BBB, o

vocá-bulo ‘emana’ foi empregado com o sentido de a) trata.

b) provém. c) manifesta. d) pertence. e) cabe.

Resposta: Letra B. Dentro do contexto, “emana” tem o

sentido de “provém”.

RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS.

TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL

A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito.

É de fundamental importância sabermos classificar os textos com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais

e gêneros textuais.

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opi-nião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e

Dis-sertação.

1. As tipologias textuais se caracterizam pelos as-pectos de ordem linguística

Os tipos textuais designam uma sequência definida pela natureza linguística de sua composição. São observa-dos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo,

argu-mentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.

A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de

ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, re-solveram...

B) Textos descritivos – como o próprio nome indica,

descrevem características tanto físicas quanto psi-cológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os cabe-los mais negros como a asa da graúna...”

C) Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um

assunto ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em: O cadastramento irá se prorro-gar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esque-ça de fazê-lo, sob pena de perder o benefício.

D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma

modalidade na qual as ações são prescritas de for-ma sequencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo, infinitivo ou futuro do presente: Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador até criar uma massa homogênea.

(9)

4

LÍNGU

A

POR

TUGUESA

E) Textos argumentativos (dissertativo) –

Demar-cam-se pelo predomínio de operadores argumenta-tivos, revelados por uma carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos que justificam a posição assumida acerca de um determinado assun-to: A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de tra-balho, o que significa que os gêneros estão em com-plementação, não em disputa.

2. Gêneros Textuais

São os textos materializados que encontramos em nos-so cotidiano; tais textos apresentam características sócio--comunicativas definidas por seu estilo, função, compo-sição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita

culinária, e-mail, reportagem, monografia, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.

A escolha de um determinado gênero discursivo depende, em grande parte, da situação de produção, ou seja, a finali-dade do texto a ser produzido, quem são os locutores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o texto, etc.

Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esfe-ras de circulação. Assim, na esfera jornalística, por exemplo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, editoriais,

entrevistas e outros; na esfera de divulgação científica são

comuns gêneros como verbete de dicionário ou de

enciclo-pédia, artigo ou ensaio científico, seminário, conferência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto

Ce-reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010.

Português – Literatura, Produção de Textos & Gra-mática – volume único / Samira Yousseff Campedelli,

Jé-sus Barbosa Souza. – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. SITE

http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-textual.htm

Observação: Não foram encontradas questões

abran-gendo tal conteúdo.

DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL ORTOGRAFIA

A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos ortográficos.

A maneira mais simples, prática e objetiva de apren-der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de eti-mologia (origem da palavra).

1. Regras ortográficas

A) O fonema S

São escritas com S e não C/Ç

Palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / con-sentir – consensual.

São escritos com SS e não C e Ç

Nomes derivados dos verbos cujos radicais termi-nem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou - meter: agredir - agressivo / imprimir - im-pressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter – submissão.

Quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétri-co - assimétrisimétri-co / re + surgir – ressurgir.

No pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse.

São escritos com C ou Ç e não S e SS

Vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. Vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó,

Juçara, caçula, cachaça, cacique.

Sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu,

uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça,

ca-niço, esperança, carapuça, dentuço.

Nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção. Após ditongos: foice, coice, traição.

Palavras derivadas de outras terminadas em -te,

to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorto

– absorção.

B) O fonema z

São escritos com S e não Z

Sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: fre-guês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. Sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese,

meta-morfose.

Formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.

Nomes derivados de verbos com radicais termina-dos em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / em-preender - empresa / difundir – difusão.

Diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.

(10)

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

ÍNDICE

Política Nacional de Atenção Básica aprovada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Diretrizes e Normas para a Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família e o Programa Agentes Comunitários de Saúde.BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚ-DE. ...01 Portaria Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Agen-tes Comunitários de Saúde (PACS).Pacto pela Saúde 2006 e consolidação do SUS. BRASIL. Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006 - consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. ...16 Estatuto do Idoso. BRASIL. Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras provi-dências ...61 Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Lei no 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1991. ...82 Constituição Federal. BRASIL. Constituição Federal. Artigos 196, 197, 198, 199 e 200.Organização do Sistema Único de Saúde - SUS, planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. ... 105 BRASIL. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde,a assistência à saúde e a articu-lação interfederativa, e dá outras providências. ...110 Lei Orgânica da Saúde e condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funciona-mento dos serviços correspondentes. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 e suas alterações posteriores. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Lei Orgânica da Saúde ...116 Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comuni-dade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências ...129

(11)

1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SA ÚDE

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA APROVADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. DIRETRIZES E NORMAS PARA A ATENÇÃO BÁSICA, PARA A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E O PROGRAMA AGEN-TES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. BRASIL MINISTERIO DA SAÚDE

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA NO SUS POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

Aprovada pela Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é definida como o resultado da experiência acumulada por diversos atores (movimentos sociais, usuários, trabalhado-res e gestotrabalhado-res das três esferas do governo) envolvidos no processo de desenvolvimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.

Ela tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica em todo o país.

O que é Atenção Básica?

Segundo a Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017, a Atenção Básica é um conjunto de ações de saúde (individuais, familiares ou coletivas) relacionadas a promo-ção, prevenpromo-ção, protepromo-ção, diagnóstico, tratamento, reabi-litação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Essas ações são:

a) desenvolvidas por meio de práticas de cuidado inte-gral e gestão qualificada;

b) realizadas por equipes multiprofissionais (responsá-veis pela população de um território definido); c) direcionadas a população de um território definido.

Princípios e diretrizes da Atenção Básica

Os serviços oferecidos na Atenção Básica devem ser orientados pelos princípios e diretrizes apresentados na Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017.

Princípios da Atenção Básica

a) Universalidade: o princípio da universalidade visa garantir que a população tenha acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, capazes de resolver boa parte dos problemas de saúde. Para isso, as equipes da Atenção Básica precisam aco-lher e ouvir, de modo universal, todas as pessoas que procuram por seus serviços (sem diferenciações excludentes), buscando oferecer soluções que aten-dam suas demandas e necessidades.

b) Equidade: orientadas pelo princípio da equidade, as equipes da Atenção Básica devem oferecer cuidados de acordo com as diferenças e necessidades de cada pessoa.

c) Integralidade: de acordo com o princípio da integrali-dades, as equipes da Atenção Básica devem oferecer serviços que possibilitem a promoção e a manuten-ção da saúde, a prevenmanuten-ção de doenças e agravos, a cura, a reabilitação, a redução de danos e os cuida-dos paliativos. Também é papel dessas equipes, ofe-recer serviços em outros pontos de atenção à saúde; reconhecer necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais responsáveis pelas doenças; ma-nejar tecnologias de cuidado e de gestão; e ampliar a autonomia das pessoas e da coletividade.

Diretrizes da Atenção Básica

a) Regionalização e Hierarquização: a regionalização dos pontos de atenção da RAS permite o planeja-mento, a organização e a gestão de ações e serviços de saúde que atendam determinada localidade. Já a hierarquização possibilita a organização dos pontos de atenção da RAS entre si.

b) Territorialização e Adstrição: a territorialização e a adscrição permite planejar, programar e desenvolver ações de saúde (setoriais e intersetoriais) capazes de causar impacto na situação, nos condicionantes e determinantes de saúde da pessoas e coletividades de um determinado território.

Criado pela Constituição Federal de 1988, o SUS atende mais de 190 milhões de pessoas em todo o país. Sua função é assegurar que toda a população tenha acesso à ações e servi-ços públicos voltados para a promoção, prote-ção e recuperaprote-ção da saúde.

#

FicaDica

FIQUE ATENTO!

A Atenção Básica é a principal porta de entra-da e centro de comunicação entra-da Rede de Aten-ção à Saúde (RAS). Ela deve ser oferecida de forma integral e gratuita a toda população, de acordo com suas necessidade e demandas ter-ritoriais.

As equipes da Atenção Básica devem atender a todas as pessoas, independente de idade, gê-nero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orien-tação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional etc.

(12)

2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SA ÚDE

c) População adscrita: a adstrição estimula e permi-te o desenvolvimento de uma relação de vínculo e responsabilização entre a população do território e a equipe de saúde, garantindo a continuidade e a longitudinalidade do cuidado e das ações de saúde. d) Cuidado centrado na pessoa: as ações de cuidado

devem permitir que as pessoas desenvolvam os co-nhecimentos, as aptidões, a competência e a con-fiança necessária gerir e decidir sobre sua própria saúde e seu cuidado.

e) Resolutividade: a Atenção Básica deve ser resolutiva. Em outras palavras, precisa ser capaz de resolver a maior parte dos problemas de saúde que afetam a população, coordenando ainda, quando necessário, o cuidado do usuário em outros pontos de atenção da RAS.

f) Longitudinalidade do cuidado: o cuidado deve ser contínuo, permitindo, ao longo do tempo e de modo permanente, a construção de uma relação de vínculo e responsabilização entre a equipe de saúde e a po-pulação. Essa relação possibilita que a equipe acom-panhe os resultados das intervenções em saúde e diminui os riscos de iatrogenia.

g) Coordenar o cuidado: visando uma atenção integral, a equipe de saúde da Atenção Básica deve elabo-rar, acompanhar e organizar o fluxo do usuário entre os pontos de atenção das RAS, se responsabilizan-do pelo cuidaresponsabilizan-do responsabilizan-do mesmo em qualquer um destes pontos.

h) Ordenar as redes: a equipe de saúde deve identifi-car as necessidades da população de seu território e organizar essas necessidades em relação aos outros pontos de atenção da RAS, possibilitando o planeja-mento de ações e serviços que atendam à população de forma eficaz.

i) Participação da comunidade: visando ampliar a auto-nomia das pessoas e sua capacidade na construção do cuidado, a equipe deve estimular a participação da comunidade e orientar sobre os serviços de saúde na Atenção Básica.

Atenção Básica na RAS

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos orga-nizativos compostos por ações e serviços de saúde de di-ferentes configurações tecnológicas que, integrados, visam garantir um cuidado integral, direcionado às necessidades de saúde da população.

Sua principal porta de entrada é a Atenção Básica, com-posta por uma equipe multidisciplinar que atende as ne-cessidades de saúde da população de seu território.

Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é pre-ciso identificar as necessidades de saúde das pessoas e organizá-las em relação aos outros pontos de atenção à saúde, possibilitando o planejamento de ações e serviços que atendam à população adscrita.

Porta de entrada preferencial do SUS, a Atenção Básica tem papel estratégico na rede de atenção e serve como base para o seu ordenamento e para a efetivação da inte-gralidade. Por isso, deve ter alta resolutividade.

Para ampliar a resolutividade e a capacidade clínica das equipes da Atenção Básica, é preciso articular e im-plementar processos que favoreçam a comunicação entre unidades de saúde, centros de regulação e serviços espe-cializados.

Infraestrutura e ambiência da Atenção Básica

As ações da Atenção Básica são desenvolvidas em todo o país em estruturas conhecidas como Unidades Básicas de Saúde (UBS).

As UBS devem possuir infraestrutura adequada não só ao quantitativo de população adscrita e suas especificida-des, mas também aos processos de trabalho da equipe e à atenção à saúde dos usuários. Portanto, seus parâmetros de estrutura precisam considerar fatores, como:

a) densidade demográfica;

b) composição, atuação e os tipos de equipes; c) perfil da população adscrita;

d) ações e serviços de saúde a serem oferecidos. São condicionantes e determinantes de saúde:

alimentação, moradia, saneamento básico, tra-balho, renda, meio ambiente, lazer, transporte, atividade física, educação e acesso aos bens/ serviços essenciais.

#

FicaDica

Latrogenia é um termo de origem grega, utili-zado para danos ou complicações resultantes de tratamentos médicos.

#

FicaDica

A UBS deve contar com espaços físicos e am-bientes apropriados para a:

a) formação de estudantes e profissionais da saúde;

b) formação em serviço;

c) educação permanente na unidade de saúde.

(13)

3 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SA ÚDE

Caso existam profissionais de saúde bucal na equipe, a UBS também deverá ter consultório odontológico com equipo completo.

#

FicaDica Além disso, as UBS devem ser construídas conforme as

normas sanitárias, seguindo como referência as normativas de infraestrutura vigentes.

Também precisam ser identificadas de acordo com os padrões da Atenção Básica e do SUS e ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saú-de (SCNES).

Unidade Básica de Saúde (UBS) – Fonte: Redeto

As UBS podem contar com pontos de apoio destina-dos ao atendimento de populações rurais, ribeirinhas, de assentamentos, de áreas pantaneiras etc. Esses pontos de apoio devem possuir estrutura física de acordo com as nor-mas gerais de segurança sanitária.

A ambiência se refere ao espaço físico (arquitetônico) da UBS. Para proporcionar um ambiente saudável e ade-quado para a realização das ações de saúde, é recomenda-do que a UBS possua:

a) recepção sem grades;

b) identificação dos serviços oferecidos; c) escala dos profissionais da equipe; d) horários de funcionamento; e) sinalização de fluxos; f) conforto térmico e acústico;

g) espaços adaptados para as pessoas com deficiência. Além de infraestrutura e ambiência adequadas, a UBS também deve contar com equipamentos apropriados, re-cursos humanos capacitados e materiais/insumos necessá-rios aos serviços prestados.

Tipos de unidades da Atenção Básica

Dentre os tipos de unidades da Atenção Básica, estão: a Unidade Básica de Saúde, a Unidade Básica de Saúde Flu-vial e a Unidade Odontológica Móvel.

Unidade Básica de Saúde

A legislação recomenda que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) sejam compostas pelos seguintes ambientes:

a) consultório médico e de enfermagem; b) consultório com sanitário;

c) sala de procedimentos; d) sala de vacinas; e) sala de coleta/exames; f) sala de curativos; g) sala de expurgo; h) sala de esterilização; i) sala de observação;

j) sala de atividades coletivas para os profissionais da equipe;

k) sala de inalação coletiva;

l) área para assistência farmacêutica; m) área de recepção;

n) local para arquivos e registros;

o) sala multiprofissional de acolhimento à demanda es-pontânea;

p) sala de administração e gerência; q) banheiro público;

r) banheiro para funcionários.

Unidade Básica de Saúde Fluvial

As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são em-barcações destinadas ao atendimento da população ribei-rinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Ma-ranhão) e do Pantanal Sul Mato-Grossense.

Unidade Básica de Saúde Fluviais (UBSF) – Fonte: Ministério da Saúde

Para esse tipo de unidade, são recomendados os se-guintes ambientes:

a) consultório médico e de enfermagem;

b) consultório odontológico equipado (caso a equipe conte com profissionais de saúde bucal);

c) área para assistência farmacêutica; d) laboratório;

e) sala de vacina;

f) sala de procedimentos; g) área de recepção; h) banheiro público;

i) banheiro de uso exclusivo para os funcionários; j) expurgo;

k) cabines com leitos para toda a equipe; l) cozinha.

Unidade Odontológica Móvel

As Unidade Odontológicas Móveis (UOM) são veículos adaptados de atenção à saúde bucal. Para isso, devem ser equipados com:

Unidade Odontológica Móvel (UOM) – Fonte: Portal

Transporta Brasil

a) compressor de uso odontológico com sistema de fil-tragem;

b) aparelho de raio-x; c) aventais de chumbo;

d) kit de peças de mão (peça reta, contra-ângulo, mi-cromotor, alta rotação);

(14)

4 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SA ÚDE e) gabinete odontológico; f) cadeira odontológica, g) equipo odontológico; h) refletor odontológico; i) unidade auxiliar odontológica; j) mocho odontológico;

k) autoclave; l) amalgamador; m) fotopolimerizador; n) refrigerador.

Funcionamento da Atenção Básica

Visando facilitar o acesso da população aos serviços da Atenção Básica, é recomendado que as UBS funcionem, durante os 12 meses do ano, cinco dias por semana com carga horária mínima de 40 horas/semanais.

Para assegurar a coordenação do cuidado, aumentando o acesso e o potencial resolutivo das equipes da Atenção Básica, é recomendado:

a) população adscrita, localizada em seu território, de 2000 a 3500 pessoas por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF);

b) quatro equipes de saúde (Atenção Básica ou Saúde da Família) por UBS;

c) calcular o teto máximo de equipes de Atenção Bási-ca (eAB) e de Saúde da Família (eSF) pela fórmula Popula-ção/2.000;

d) somente uma equipe de Atenção Básica ou de Saúde da Família para municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes.

Como forma de atingir seu potencial resolutivo, ampliar o acesso e garantir a coordenação do cuidado, as equipes da Atenção Básica devem adotar estratégias que possibi-litem a oferta de serviços e ações que atendam as reais necessidades e demandas de saúde da população adscrita. Essas ações e serviços precisam seguir Padrões Essenciais e Ampliados.

A oferta de serviços e ações deve ser desenvolvida em conjunto com o controle social e pactuada em instâncias interfederativas.

É papel do gestor municipal analisar as demandas de saúde do território e os serviços e ações ofertados na UBS, mensurando seu potencial resolutivo e adotando medidas para a ampliação do acesso, da qualidade e da resolutivi-dade das equipes da Atenção Básica.

Os serviços e ações ofertados na Atenção Básica devem estar disponíveis de forma clara, concisa e visível para os usuários.

a) identificação e horário de atendimento;

b) mapa de abrangência com a cobertura de cada equi-pe de saúde;

c) identificação do Gerente da Atenção Básica no terri-tório e dos componentes de cada equipe;

d) relação dos serviços disponíveis na UBS; e) escalas de atendimento de cada equipe.

Além de ações e procedimentos do Padrão Essencial, as equipes da Atenção Básica também devem realizar ações e procedimentos do Padrão Ampliado, conforme as necessi-dades e demandas de saúde da população adscrita. De acordo com as especificidades do território,

vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitá-ria, o tamanho da população adscrita pode ser maior ou menor que o parâmetro recomenda-do.

#

FicaDica

Segundo a Portaria nº 2.436, Padrões Essenciais são “ações e procedimentos básicos relaciona-dos a condições básicas/essenciais de acesso e qualidade na Atenção Básica”. Já os Padrões Ampliados são “ações e procedimentos consi-derados estratégicos para se avançar e alcan-çar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nas Regiões de Saúde”.

#

FicaDica

Toda UBS deve ter afixado, próximo à sua en-trada, as seguintes informações:

#

FicaDica

FIQUE ATENTO!

A UBS deve monitorar a satisfação de seus usuários por meio do registro de elogios, críti-cas ou reclamações em livros, caixas de suges-tões ou canais eletrônicos. A equipe de saúde da USB deve acolher toda pessoa que buscar por seus serviços, mesmo que ela não seja da área de abrangência da unidade.

Referências

Documentos relacionados

Entretanto, se de um lado estudos comprovam a eficiência do uso de técnicas oxidativas para remoção desses poluentes do solo, na literatura científica há inúmeros trabalhos

Desde o final das atividades do Grupo de Trabalhos sobre Pichação, que ocorreu em 2009, poucas atividades derivadas dessa ação integrada ainda são adotadas atualmente em

 E uma rotação – movimento angular – todos os pontos do corpo se movem ao longo de uma circunferência cujo centro está sobre o eixo de rotação e todos os pontos

Participantes: - dois alunos que apresentam hipótese diagnóstica de psicose infantil e síndrome de Kabuki com idade de 5 e 6 anos, respectivamente e seus

Se em geral concebidos, pelos profissionais, não pelo que são, mas pelo que ainda não se constituíram – identidade adulta, esta sim, pelo olhar dos sujeitos, como o

Nesse sentido, com base no exposto, foi possível observar que quando os agricultores utilizavam os defensivos agrícolas químicos, estes sofriam com diversos problemas médicos

O NOVO STRALIS NP é o primeiro camião movido a gás a oferecer um nível de potência, autonomia, ergonomia e confortoaos níveis internacionais dos veículos de longo curso , oferecendo

No estudo que agora apresentamos, partimos de uma matriz concetual que congrega diferentes perspe- tivas teóricas, visando contribuir para a compreensão da complexa realidade da