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Recuperando o tempo perdido

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Academic year: 2021

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O s d e st aq u e s d o a

Dos 45 setores incluídos na relação das 500 Maiores Sociedades Anô-nimas do país, cinco fecharam 2004 com uma rentabilidade acima dos 25%. O campeão em rentabilidade foi o setor de extração mineral, com 43,5%, bem acima da média geral das 500 que ficou em 14,1%. O resultado foi conseguido graças à alta dos preços do minério de ferro, puxada pelo forte aquecimento da economia mundial, em especial, da China. Como resultado, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), eleita a melhor empre-sa do setor de mineração por

Conjuntura Econômica, recebendo

o Prêmio Excelência Empresarial da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve um lucro recorde de R$ 6,5 bilhões no ano passado. Outros setores que se destacaram em rentabilidade sobre o patrimônio foram os de produtos químicos, com 31,2%, também beneficiado pela elevação dos preços das

commodities químicas ao longo

de 2004; metalurgia, com 31%, também puxado pelo voraz consumo por produtos de aço; o de veículos, partes e peças, com 28,7%, em grande parte devido às exportações que bateram recordes no ano passado; e o de gás, com 25,6%.

Caminhando em sentido contrá-rio, outros cinco setores amargaram rentabilidade bem abaixo da média das 500 Maiores. O setor de material eletrônico e de comunicações foi o pior de todos, com uma rentabilidade negativa de 2%. Serviços de transportes

(0,7%); produtos de madeira (1,8%); saneamento (2,5%) e energia elétrica, com 5,8%, foram os outros setores com desempenho abaixo da média.

Embora o setor de material eletrônico e de comunicações tenha fechado o ano passado com uma rentabilidade negativa, foi entre os 45 o que apresentou o maior crescimento de receita em relação a 2003. Enquanto a média das 500 Maiores foi de 19,4%, as empresas desse setor aumentaram suas vendas em nada menos do que 58,2%. Outros destaques ficaram com o setor metalúrgico com expansão de vendas de 52,9%; produtos de metal com 41,1%, couros e calçados com 41% e os fabricantes de veículos, peças e componentes com 31,1%.

Os destaques negativos de cres-cimento de vendas bem abaixo da média ficaram com os fabricantes de produtos de minerais não-metálicos, com uma retração de

1,8%; açúcar e álcool, com queda de vendas de 0,1%; o comércio varejista com uma modesta expansão de 2,4%; celulose e papel e saneamento básico, com aumento de vendas de 8,2%, cada.

Ano passado, as 500 Maiores voltaram a ter crescimento real de receita líquida (já descontada a inflação), depois de dois anos seguidos de retração real: menos 3,6% em 2002 e menos 2,1% em 2003. A recuperação nos preços de várias commodities, o aque-cimento da economia mundial e o câmbio favorável foram fatores determinantes para a recuperação das margens das empresas em 2004. A receita real das 500 Maiores cresceu 7,5% em relação ao ano anterior, o terceiro melhor resultado dos últimos dez anos: as vendas reais só foram maiores nos anos de 1996, com aumento de 9,1%, e 2001, quando cresce-ram 8,7%.

Recuperando o tempo

perdido

Claudio Conceição do Rio

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O s d e st aq

A Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), em processo de liqui-dação, continuou sendo, como já havia acontecido em 2003, a empresa que teve o maior prejuízo no ano passado entre as 500 maiores sociedades anônimas: acumulou perdas de R$ 2.208 milhões, 7% a mais do que no ano anterior. Sozinha, as perdas da Rede representaram 40,4% dos R$ 5.463 milhões do prejuízo acumulado das dez empresas citadas na tabela abaixo. Em relação a 2003, três empresas, além da Rede, continuaram a figurar entre as com maiores prejuízos: a TIM Celular, a Oi e a Bombril. Seis novas ingressaram na lista: duas de energia elétrica, a Eletronorte e a Eletronuclear; uma de petróleo, a Repsol YPF; uma de telecomunicações, a Telet S.A.;

uma montadora de veículos, a Fiat; e uma de transportes, o Metrô de São Paulo. Varig, Vesper, Renault, Cedae, CBTU e Light, que em 2003 haviam contribuído com 43,6% do prejuízo das dez, melhoraram de desempenho deixando de constar da relação. É importante ressaltar que ano passado o prejuízo acumu-lado das dez empresas selecionadas

caiu significativamente em rela-ção ao contabilizado em 2003: baixou de R$ 10.965 milhões para R$ 7.063 milhões. Apesar do prejuízo, a Rede, que era a 305º maior sociedade anônima do país, em 2003, galgou várias posições, fechando o ano passado em 220º lugar entre as maiores por Ativo Total. (C.C.)

Os maiores prejuízos

A Petrobras bateu mais um recorde: o da empresa que teve o maior lucro líquido no ano passado entre as 500 maiores sociedades anônimas, com R$ 17.754 milhões, pouco superior ao de 2003, até então o maior da história da estatal. Mesmo assim, a sua participação entre os dez maiores lucros de 2004 recuou para 44,7% — no ano anterior essa participação havia sido de 54,6%. Contribuiu para isso o forte avanço do lucro da Vale do Rio Doce que cresceu 43,3%, chegando aos R$ 6.460 milhões, ante os R$ 4.509 milhões de 2003, e das siderúrgicas. Na relação dos dez maiores lucros, aparecem quatro siderúrgicas — Usiminas, Gerdau, CSN e CST —, duas a mais do que em 2003. A forte demanda por aço no mundo, puxada em grande parte pela China, que

le-vou os preços do minério de ferro e dos produtos siderúrgicos a uma forte valorização, permitiu que essas siderúrgicas tivessem ótimo resultado: o lucro somado das quatro bateu na casa dos R$ 9.306 milhões, 23,7% dos R$ 39.656 milhões do lucro somado das dez mais. No ano anterior, a par-ticipação das duas siderúrgicas

incluídas entre as empresas que mais lucraram — Usiminas e Gerdau —, foi de 7,4%. Ano passado, quatro novas empresas passaram a figurar na lista dos maiores lucros: CSN, CST, Ele-trobrás e Embraer. Saíram da lista: Ambev, C.R. Almeida, Gasoduto Brasil-Bolívia (TBG) e Furnas. (C.C.)

Os maiores lucros

Class. Empresa Setor Lucro líquido (R$ milhões) Class. geral

1 Petrobras Petróleo 17.754 1

2 Vale do Rio Doce Extração mineral 6.460 3

3 Usiminas Metalurgia 3.054 17

4 Gerdau Açominas Metalurgia 2.483 12

5 Telefônica Telecomunicações 2.181 4

6 CSN Metalurgia 2.145 5

7 CST Metalurgia 1.624 22

8 Cemig Energia elétrica 1.385 13

9 Eletrobrás Energia elétrica 1.293 7

10 Embraer Construção de aviões 1.278 9

Class. Empresa Setor Lucro líquido(R$ milhões) Class. geral

1 RFFSA Aluguel de veículos, máquinas e equipamentos -2.208 220

2 TIM Celular Telecomunicações -1.188 30

3 Eletronorte Energia elétrica -1.055 23

4 Repsol YPF Petróleo -537 410

5 Oi Telecomunicações -489 36

6 Bombril Produtos de metal -484 320

7 Telet Telecomunicações -449 139

8 Fiat Montadora de veículos -431 33

9 Eletronuclear Energia elétrica -328 91

10 Metrô SP Serviços de transporte -294 104

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O s d e st aq u e s d o a

Em 2004, a Hering viveu dois mo-mentos diferentes. No primeiro semestre, a empresa sentiu as di-ficuldades em repassar, aos preços de venda da coleção de inverno, os aumentos de custo de insumos que ocorreram no final de 2003 e início de 2004. Na segunda metade do ano, a entrada da nova coleção aliada aos ganhos de produtividade e redução interna de custos ajudou a melhorar as margens, mas houve substantivo aumento das despesas de vendas. No final das contas, a empresa não teve resultado positi-vo para comemorar. O prejuízo de R$ 17,7 milhões (contra um lucro de R$ 11,6 milhões em 2003) afe-tou fortemente a rentabilidade.

Os ativos totais subiram de R$ 690,8 milhões, em 2003, para R$ 706,3 milhões no ano passado, mas o patrimônio líquido caiu de

R$ 18,8 milhões para R$ 1,064 mi-lhão em 2004. Assim, a Hering, que ocupava a 280ª posição na classificação geral das 500 Maiores em 2003, caiu no ano seguinte para a 292ª colocação. Foi a menos rentável: 1.667% de rentabilidade negativa. As vendas totais consolidadas da He-ring em 2004, quando comparadas com as de 2003, cresceram 16,3%.

As vendas para o exterior destinadas a mais de 30 países, principalmente para o mercado norte-americano, aumentaram 10,9%, contribuindo com 20% do faturamento total. Em 2005, a Hering pretende expandir sua atuação no mercado europeu, por intermédio de novas parcerias. (S.G.)

As menos rentáveis

Maior distribuidora de produtos quí-micos do país, a Ipiranga Comercial Química atende aproximadamente cinco mil clientes em mais de 50 segmentos de mercado, através de nove filiais comerciais, três bases logísticas e três centros de distribui-ção. Em 2004, manteve a estratégia de buscar recuperação de margens e de reduzir a dependência da linha de solventes, focando na expansão de intermediários químicos, especia-lidades e polímeros, que apresenta-ram crescimento, no conjunto, de 39,1% em faturamento medido em dólar e de 15,5% em volume.

A empresa, diz Fernando Rafael Abrantes, diretor-superintendente, também deu continuidade ao seu plano de participar de novos mer-cados, como matérias-primas para fabricantes de cosméticos e outras indústrias ligadas à química fina

(fármacos e nutrição humana e animal). Segundo ele, a primeira colocação em rentabilidade deve-se ao resultado da equivalência patrimonial resultante da parti-cipação de 88,48% na Ipiranga Petroquímica.

Com cerca de 600 produtos em seu portfólio, a empresa apre-sentou no primeiro semestre de

2005 desempenho inferior às expectativas, justificadas por Abrantes: “A linha de solventes está com baixa performance por causa do excesso de oferta e menor demanda; a contínua valorização do real vem causando perdas ao estoque de produtos importados; e maior disputa pelo cliente.” (S.G.)

As mais rentáveis

Class. Empresa Setor Rentab. do PL (em %) Class. geral

1 Ipiranga Comercial Comércio por atacado 197,4 287

2 TAM Serviços de transporte 182,6 61

3 Ipiranga Petroquímica Produtos químicos 156,5 84

4 Termobahia Energia elétrica 128,3 472

5 Libra Navegação Serviços de transporte 108,4 445

6 Sab Trading Comércio por atacado 102,6 301

7 Schering-Plough Produtos farmacêuticos e veterinários 102,2 323

8 Semesa Energia elétrica 101,1 339

9 Kobrasco Extração mineral 91,0 317

10 Innova Produtos químicos 90,0 233

Class. Empresa Setor Rentab. do PL (em %) Class. geral

1 Hering Vestuário -1.667,4 292

2 Ceam Energia elétrica -428,2 386

3 Ferrovia Centro-Atlântica Serviços de transporte -234,5 183

4 Caiuá Energia elétrica -103,8 381

5 Parmalat Produtos alimentícios -101,6 181

6 Teka Produtos têxteis -98,6 388

7 Repsol YPF Petróleo -85,9 410

8 Metalúrgica Prada Produtos de metal -75,9 416

9 Telet Telecomunicações -70,6 139

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O s d e st aq

A Ipiranga Comercial Química apostou na expansão em 2004, investindo R$ 41,9 milhões na construção do Centro de Distri-buição (CD), em Guarulhos, com uma área de 104 mil m2.

Em junho, as obras terminaram e começaram a ser utilizados os laboratórios, a unidade de recuperação de solventes, o galpão para armazenagem de produtos, o espaço coberto para cinco plataformas de carregamento e três de descarga de caminhões-tanque, a unidade de envase e um parque de 54 tanques, para abrigar produtos químicos líquidos. O Centro deu origem à Ipiranga Química Armazéns Gerais Ltda. e diversificará a atuação da empresa, voltada para segmentos de maior valor agregado, possibilitando que a Unidade de Negócios de

Serviços e Logística se consolide como prestadora diferenciada de serviços de armazenagem e afins.

Nos primeiros seis meses de 2005 o faturamento da empresa subiu 14% em relação a igual período do ano anterior, mas Fernando Rafael Abrantes, diretor superintendente da empresa, espera que “o mercado melhore no segundo semestre”. Para

o executivo, a primeira colocação foi fruto da equivalência patri-monial resultante da participação de 88,48% da empresa na Ipiran-ga Petroquímica. Como a indústria petroquímica teve um excepcio-nal desempenho em 2004, diz ele, o impacto no balanço da Ipiranga Comercial Química foi muito grande. (S. G.)

As mudanças ocorridas no grupo Sendas em matéria de associação, investimentos e novos negócios acabaram por dar impressão errada sobre sua saúde. Ao estabelecer uma união com o Pão de Açúcar, por exemplo, em fevereiro de 2004, válida apenas para o Estado do Rio de Janeiro (e num futuro, o Espírito Santo), as Casas Sendas dividiram o capital da nova empresa em 50% para cada um dos sócios.

Com isso, surgiu uma rede com quatro bandeiras — Sendas, Extra, Pão de Açúcar e ABC Barateiro — que, segundo Arthur Sendas, presidente do grupo, so-mente com as lojas fluminenses deve ocupar o quarto lugar num ranking nacional. São agora 108 lojas no total, 66 das quais com a bandeira Sendas e 61 delas já exibindo o novo layout. A essa

rede devem-se somar as drogarias e postos de gasolina, quase 60 novos pontos de venda, que consumiram, com a reforma das lojas, R$ 100 milhões em investimentos.

O CNPJ original das Sendas per-maneceu apenas com uma empresa de torrefação de café e alguns dos imóveis que abrigam supermercados.

“Esse faturamento é inexpressivo, se formos comparar com os R$ 2,3 bilhões que faturavam, quando os supermercados pertenciam à mesma empresa”, explica Arthur Sendas. Foi isso que fez a antiga Sendas S/A apresentar, ao longo do ano passado, uma extraordinária queda de vendas (94%). (G.P.)

As maiores

reduções de vendas

rentabilidades sobre o ativo

Class. Empresa Setor Rentab. sobre o ativo (em %) Class. geral

1 Ipiranga Comercial Comércio por atacado 69,6 287

2 CPFL Brasil Energia elétrica 66,2 441

3 Refinaria Ipiranga Petróleo 49,3 288

4 Níquel Tocantins Metalurgia 40,3 162

5 Carbocloro Produtos químicos 36,1 333

6 Carioca Engenharia Construção 35,4 455

7 Camargo Corrêa Cimentos Prod. de minerais não-metálicos 35,2 161

8 Fasal Metalurgia 34,7 407

9 Natura Produtos químicos 34,7 143

10 Energética Petrolina Energia elétrica 34,0 482

Class. Empresa Setor vendas* (em %)Cres. real das Class. geral

1 Sendas Comércio varejista -93,4 492

2 Parmalat Produtos alimentícios -56,5 181

3 Veracel Celulose e papel -49,4 430

4 Rio Sul Serviços de transporte -45,1 486

5 Cisa Comércio por atacado -41,0 419

6 Refinaria Ipiranga Petróleo -39,1 288

7 Maesa Eletricidade -37,8 372

8 Braswey Produtos alimentícios -29,9 466

9 Caiuá Eletricidade -27,6 381

10 CPM Serviços de informática e conexos -23,4 360

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O s d e st aq u e s d o a A Petrobras se beneficiou, em 2004, da alta dos preços internacionais do petróleo e do aquecimento da economia doméstica. Além disso, houve impacto da valorização do real nas contas da empresa que se fez sentir, principalmente, no último trimestre do ano, ali-viando o efeito do aumento das importações, que passaram, na média diária, de 424 mil barris de óleo bruto e derivados, em 2003, para 559 mil barris, em 2004. O aumento das vendas da área internacional (atividades fora do Brasil) e exportações com preços mais altos ajudaram a compor o caixa da empresa.

Todos esses fatores resultaram, apesar da queda de produção de 3,1%, em um Ebitda (lucro gerado pela empresa na sua própria ope-ração) de R$ 29 bilhões da

con-troladora Petrobras e de R$ 36 bilhões no balanço consolidado. “Na média do ano, nossos pre-ços estiveram alinhados ao do mercado internacional, cuja alta ficou muito acima das nossas expectativas e isso ajudou bastante no resultado da companhia”, diz Raul Campos, gerente executivo de Relações com Investidores.

Na média, o aumento dos preços internos foi de 6%. As exportações de petróleo bruto caíram de 233 mil para 181 mil barris, mas a venda externa de derivados subiu de 213 mil para 228 mil barris. A queda das exportações de óleo bruto aconteceu em conseqüência do aumento do consumo interno. (S.G.)

A Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), em liquidação desde 17 de dezembro de 1999, deu continuidade, em 2004, a esse processo, promovendo a alie-nação de seus ativos não-opera-cionais — imóveis e terrenos —, vi-sando o pagamento de débitos e passivo trabalhista e garantindo sua sustentação financeira. A informação é de Marluce Prado, coordenadora de Comunicação Institucional.

O resultado negativo na ge-ração de caixa ano passado, a exemplo do exercício anterior, foi fruto de provisões contábeis para processos judiciais cíveis e trabalhistas e para devedores du-vidosos, além de atualizações de dívidas. Parte da receita da Rede, que somou R$ 236,5 milhões, em 2004, contra R$ 131 milhões, em 2003, foi retida devido a

proces-sos na Justiça referentes à liqui-dação da empresa e ao arrenda-mento de bens e serviço para as concessionárias privadas.

A maior parcela da receita da Rede vem com arrendamentos para a Companhia Ferroviária do Nordeste, Ferrovia Centro-Atlântica, MRS Logística, Gru-po Brasil Ferrovias (Novoeste,

Ferronorte e Ferroban), América Latina Logística (ALL) e Ferrovia Tereza Cristina, cujos contratos são corrigidos anualmente pelo IGP-DI. Em 2004, essas receitas de concessões foram de R$ 212,8 milhões, contra R$ 55,8 milhões no ano anterior. A Rede também obteve recursos com a venda e aluguel de imóveis. (S.G.)

Os maiores Ebitdas

Os menores Ebitdas

Class. Empresa Setor (R$ milhões)Ebitdas Class. geral

1 Petrobras Petróleo 29.004 1

2 Telemar Telecomunicações 6.092 2

3 Telefônica Telecomunicações 6.067 4

4 Vale do Rio Doce Extração mineral 5.009 3

5 CSN Metalurgia 4.117 5

6 Gerdau Açominas Metalurgia 3.801 12

7 Brasil Telecom Telecomunicações 3.781 8

8 Usiminas Metalurgia 3.045 17

9 Ambev / CBB Bebidas 2.667 11

10 Braskem Produtos químicos 2.492 6

Class. Empresa Setor (R$ milhões)Ebitdas Class. geral

1 RFFSA Material ferroviário -1.074 220

2 TIM Celular Telecomunicações -396 30

3 Eletrobrás Energia elétrica -386 7

4 Bombril Produtos de metal -301 320

5 Telet Telecomunicações -172 139

6 Sendas Comércio varejista -158 492

7 Repsol YPF Petróleo -147 410

8 CBTU Serviços de transporte -134 193

9 Andrade Gutierrez Construção -109 110

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O s d e st aq

As empresas Randon, produtora de autopeças, implementos rodoviá-rios, sistemas automotivos e veículos especiais, como reboques e semi-re-boques, tiveram uma performance recorde em 2004, segundo seu diretor corporativo, Astor Milton Schmitt. Além da reestruturação societária feita no final de 2003, outras razões contribuíram mais decisivamente para os resultados. “Entre elas estão o bom desempe-nho do setor primário da economia, que por sua necessidade de maior logística estimulou os negócios da Randon, as exportações próprias do grupo, e o bom momento das montadoras de veículos, que deman-daram mais autopeças”, explica. A receita bruta total em 2004 foi de R$ 2,36 bilhões, 52% a mais que no ano anterior, e o lucro líquido somou R$ 124 milhões, 78% su-perior ao de 2003. As exportações,

principalmente para o Mercosul, Chile e países do Nafta, foram de US$ 118 milhões em 2004, 58% a mais que em 2003.

Em dezembro de 2003, a

hol-ding Randon Participações S.A.

in-corporou sua principal controlada, a Randon Implementos, criando

uma holding mista, a Randon S.A. Implementos e Participações, com um braço operacional, forma-do por sete empresas, e outro de participações. Segundo Schmitt, essa reestruturação foi feita para reduzir custos operacionais e obter benefícios fiscais. (S.G.)

Foco na Petrobras. É essa a razão do crescimento da IESA — Projetos, Equipamentos e Montagens que se dedica a projetos de engenharia e fabricação de bens de capital para os setores de óleo e gás, energia elétrica, petroquímica e transporte. Em 2003, a empresa, que tem duas fábricas no interior de São Paulo (Araraquara e Jacareí), decidiu criar uma unidade de óleo e gás no Rio de Janeiro, com uma extensão em Macaé de olho em negócios com a estatal do petróleo. Deu certo.

Em 2004, conquistou dois contratos com a Petrobras: um de R$ 315 milhões para fornecimento de equipamentos e ampliação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e outro de R$ 108 milhões para ma-nutenção de plataformas na Bacia de Campos. “A Petrobras representou 37,5% da nossa carteira”, diz Valdir Carreiro, diretor geral da Unidade

de Óleo e Gás, a mais importante da empresa, e acrescenta: “Em 2003, essa área respondia por 1%.” O valor total da carteira de contratos pulou de R$ 582 milhões, em 2003, para R$ 1,261 bilhão, em 2004. A área de geração de energia respondeu por 27,5%, seguida pela construção

e montagem, com 26,9%. Em 2005, acredita Carreiro, a carteira de ser-viços chegará a R$ 2 bilhões. Outro nicho explorado pela empresa, em 2004, foi a exportação para a China de equipamentos pesados para gera-ção de energia, que renderam cerca de US$ 40 milhões. (S.G.)

por reestruturação

Aumento de vendas

por operação da empresa

Class. Empresa* Setor vendas ** (em %)Cres. real das Class. geral

1 Randon Montadora de veículos 950,4 238

2 Gerdau Açominas Metalurgia 247,8 12

3 TIM Nordeste Telecomunicações 191,8 120

4 Antarctica Sudeste Bebidas 179,6 418

5 Rio Doce Manganês Metalurgia 152,1 128

6 Belgo Siderurgia Metalurgia 132,1 45

7 TIM Celular S.A. Telecomunicações 105,0 30

8 Grendene Couros e calçados 89,4 148

9 J. Macedo Produtos alimentícios 84,7 272

10 Gradiente Eletrônica Eletrônica e comunicações 84,0 198 *Empresas que passaram por eventos de caráter societário em 2004 que tiveram grande impacto nas vendas. **Valores de 2003 corrigidos pelo IGP-DI médio.

Class. Empresa* Setor vendas** (em %)Cres. real das Class. geral

1 IESA Produtos de metal 374,1 408

2 Unipar Produtos químicos 171,3 188

3 Riopol Produtos químicos 162,2 359

4 CPFL Brasil Eletricidade 128,7 441

5 Delta Construções Construção 102,0 379

6 Ericsson Eletrônica e comunicações 94,0 97

7 Siemens Eletrônica e comunicações 86,9 179

8 Fasal Metalurgia 83,4 407

9 Americel Telecomunicações 82,7 123

10 Gonvarri Produtos de metal 81,7 279

*Crescimento motivado principalmente pelas operações da empresa. **Valores de 2003 corrigidos pelo IGP-DI médio.

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