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Uma substância, ou mistura de
substâncias, que interage com seres
vivos ou meio ambiente produzindo
efeitos ou impactos adversos ou
nocivos. [ou interfere com processo
biológicos normais]
Agente se opõe a inerte.
O QUE
O QUE
É
É
AGENTE QU
AGENTE QU
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Í
MICO
MICO
(ou estressor qu
Distinções importantes:
• Avaliação do risco à saúde
• Caracterização de nexo causal para doenças diagnosticadas.
• Caracterização de insalubridade para fins de pagamento de adicional de salário.
Etapas básicas:
• Reconhecimento do risco (ou identificação)
• Avaliação das exposições e do risco
• Julgamento da aceitabilidade do risco (critérios técnicos)
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Etapas básicas
• Caracterização dos efeitos adversos
• Formulação de hipóteses para direcionar a investigação
• Coleta de informações e caracterização de exposições.
• Julgamento profissional: estabelecimento de relação causal entre exposições e efeitos.
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Etapas básicas:
• Identificação da presença do agente e de exposições
• Avaliação das exposições (qualitativa ou quantitativa).
• Julgamento profissional com base no critério legal.
HISTÓRICO DA
CARACTERIZAÇÃO DA
INSALUBRIDADE
9
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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AGENTES QU
AGENTES QU
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MICOS
MICOS
-
-
hist
hist
ó
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rico
rico
• Conceito introduzido em 1932 pelo Ministério do Trabalho
• Quadros de indústrias insalubres é
apresentado nho artigo 1o. Do Decreto-lei 2.162, de primeiro de maio de 1940.
• Consolidado no Cap. V da CLT - Decreto-lei 5452, de 1o. de maio de 1943.
• Regulamentado nas décadas 1950 e 1960 por Comissão designada do MT através de portarias.
• Portaria 112 de 08/dezembro/1955 • Portaria 262 de 06/agosto/1962
Portaria MT 262 de 06/08/1962
“Art. 1°. São consideradas indústrias
insalubres, enquanto não se verificar
haverem delas sido inteiramente eliminadas as causas da insalubridade, aquelas que, -por sua própria natureza, condições ou
métodos de trabalho – exponham os
trabalhadores a agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos, possam produzir doenças ou intoxicações e constem dos quadros
anexos.”
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 262 de 06/08/1962
“Art. 1°.
§ 1°. A caracterização da insalubridade e os meios de proteção do operário serão
determinados pela repartição competente em higiene e segurança do trabalho.
§ 2°. A qualificação de insalubre aplica-se
somente às seções e locais atingidos pelos trabalhos e operações relacionados nos
quadros anexos e devidamente
caracterizados de aordo com o § 1°do presente artigo.
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 262 de 06/08/1962
“Art. 2°. A eliminação da insalubridade
será obtida, segundo o caso, pela
aplicação de medida de proteção
coletiva ou recursos de proteção
individual.
§ 1° As medidas de proteção coletivas são, entre outras: ….
§ 2°Os recursos de proteção individual….”
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 262 de 06/08/1962
§ 1°. As medidas de proteção coletivas são, entre outras : a) Substituição do processo, método ou produto nocivo;
b) Isolamento da fase ou processo capaz de causar doença ou intoxicação;
c) Limitação do tempo de exposição;
d) Diluição do produto nocivo por meio de ventilação artificial; e) Remoção do produto nocivo por ventilação local exaustora; f) Umedecimento de poeiras molháveis;
g) Modificação do método de operação; h) vacinação
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 262 de 06/08/1962 – Quadro de atividades e operações insalubres incluía
• Arsênico • Chumbo
• Cromo (somente compostos com Cr VI) • Fósforo
• Hidrocarbonetos • Mercúrio
• Sílica
• Sulfeto de carbono
• Outros: Berílio, ácido cianídrico, cádmio, manganês, fumos metálicos, poeiras de asbetos, ácidos minerais fortes, etc…
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INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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15
Nesse período:
• já existiam alguns Limites de Exposição
Ocupacional propostos pela ACGIH ou outras agências;
• Mas não eram utilizados no Brasil.
A única forma de caracterizar condições insalubres (ou o desaparecimento das causas de insalubridade) era por avaliação qualitativa baseada nas
observaçoes:
• das condições de exposição.
• da existência de medidas de controle adequadas e mantidas.
através de inspeção no local de trabalho.
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 491 de 16/09/1965 – Introduz no seu Artigo 1o.
“§ 2° Na caracterização da insalubridade
será levada também em consideração a
verificação quantitativa do agente insalubre, quando for o caso, obedecendo a normas fixadas e revistas anualmente pelo
Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho.”
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Portaria MT 491 de 16/09/1965 – Introduz no seu Artigo 1o. a seguinte modificação em relação à portaria anterior:
“§ 3° Enquanto os órgãos competentes em
segurança e higiene do trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência Social não
estiverem devidamente aparelhados, em
material e pessoal técnico, para a verificação dos limites de tolerância dos agentes nocivos nos ambientes de trabalho, admitir-se-á o
critério qualitativo apenas.”
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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Decreto-lei 229 de 28/02/1967 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“§ 1° A caracterização qualitativa ou
quantitativa, quando for o caso, da
insalubridade e os meios de proteção dos empregados, sendo levado em conta o
tempo de exposição aos efeitos insalubres, será determinada pela repartição competente em matéria de segurança e higiene do
trabalho.”
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Decreto-lei 229 de 28/02/1967 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“§ 5° Para fins de instrução de processo
judicial, a caracterização e classificação de insalubridade serão feitas, exclusivamente, por médico-perito, preferentemente
especializado em saúde pública ou higiene industrial, designado pela autoridade
judiciária, observadas as normas fixadas no presente artigo”..”
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Decreto-lei 229 de 28/02/1967 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“§ 5° Para fins de instrução de processo
judicial, a caracterização e classificação de insalubridade serão feitas, exclusivamente, por médico-perito, preferentemente
especializado em saúde pública ou higiene industrial, designado pela autoridade
judiciária, observadas as normas fixadas no presente artigo”..”
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Lei 6.514, de 22/12/1977 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“Art. 189. São consideradas atividades ou
operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
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Lei 6.514, de 22/12/1977 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará
o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os
critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição a esses agentes.”
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Lei 6.514, de 22/12/1977 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“Art. 191. A eliminação ou neutralização da
insalubridade ocorrerá:
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
II- com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador que diminuam a intensidade do agente
agresssivo a limites de tolerância. …”
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Lei 6.514, de 22/12/1977 altera o Cap. V
da CLT. No artigo 209:
“Art. 194. O direito do empregado ao
adicional de insalubridade ou de
periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou
integridade física, nos termos desta
seção e das normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho.”
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Lei 6.514, de 22/12/1977 altera o Cap. V da CLT. No artigo 209:
“Art. 195. A caracterização e a classificação
da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do
Trabalho, far-se-ão através de perícia a carago de Médico do Trabalho ou
Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.”
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NR 15 – Portaria 3214 de 08/06/1978 – regulamenta o Cap. V da CLT
15.1. São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1. Acima dos limites de tolerância previstos nos anexos n°s 1,2,3,5,11 e 12.
15.1.3. Nas atividades mencionadas nos anexos n°s 6,13 e 14.
15.1.4. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constante dos anexos números 7,
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O QUE
Dimensão técnica
• POSSIBILIDADE de uma perda ou dano
(relação causal, que implica em necessidade)
• PROBABILIDADE de que tal perda ou dano
ocorra (incerteza da ocorrência, distribuição no tempo) e a GRAVIDADE do resultado adverso.
O QUE
• Uma situação [contexto, cenário] que combina vários fatores que tornam possível a ocorrência de determinado(s) dano(s). Cada fator relevante para a determinação do dano é denominado fator de risco.
• O fator de risco pode ser um causa necessária (sem o qual não ocorre o dano) ou uma con-causa
(apenas contribui para a manifestação do dano).
O QUE
O QUE
Perigo é o potencial ou capacidade de causar danos.
Capacidade de causar danos depende das
propriedades intrínsecas de uma substância, ou mistura de substâncias. Os danos podem ser
- materiais;
- à saúde humana; e
- ao meio ambiente (seres vivos e funções ecológicas)
PERIGO É UM FATOR DE RISCO NECESSÁRIO.
O QUE
Produto químico quem tem o potencial de causar danos e foi classificado como tal a partir de um critério previamente definido.
Não é adequado dizer “produto não perigoso” mas produto não classificado como perigoso. A princípio, qualquer material ou produto químico, dependendo do contexto de uso, pode dar origem a uma situação de risco.
O QUE
O QUE
É
É
PRODUTO QU
PRODUTO QU
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Í
MICO
MICO
PERIGOSO?
USO SEGURO DE PRODUTOS QU
USO SEGURO DE PRODUTOS QU
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MICOS
MICOS
PERIGOSOS:
PERIGOSOS:
o que
o que
é
é
?
?
Uso seguro de produtos químicos perigosos é aquele realizado em condições que buscam proteger:
• a segurança e a saúde das pessoas;
• o meio-ambiente – natural ou construído;
• o patrimônio econômico e cultural.
NÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE RISCO, MAS O RISCO ESTÁ CONTROLADO E O SEU NÍVEL É
O risco pode ser observado?
O risco pode ser observado?
• Risco não é observável. É uma inferência, isto é,
depende do raciocínio dedutivo. Portanto, risco é uma
representação simbólica da nossa mente atribuída a
uma situação do mundo real.
• Os fatores de riscos ou perigos podem ser
observados - pelos sentidos ou com auxílio de instrumentos.
RISCO
RISCO
•
Dimensão técnica: possibilidade e
probabilidade de ocorrência de um dano e
a magnitude ou gravidade do dano. (R = P
X G)
•
Dimensão abrangente de risco: entram em
jogo valores, crenças, experiências,
interesses, etc.
REPRESENTA
REPRESENTA
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Ç
ÃO DO RISCO
ÃO DO RISCO
• A representação simbólica do risco (ou de uma situação de risco) depende de:
– conhecimentos – valores
• As pessoas têm diferentes níveis de conhecimentos, experiências e valores – portanto representam os riscos (“percebem” os riscos) de diferentes maneiras.
• Nas polêmicas envolvendo adicional de insalubridade os principais fatores que afetam a representação de riscos são: o INTERESSE FINANCEIRO e a CULTURA E
É o processo global de estimar a
magnitude do risco para um
indivíduo, grupo, sociedade e
meio-ambiente e decidir se o risco é ou
não tolerável ou aceitável.
Perigo (hazard) X Risco
Perigo (hazard) X Risco
Perigo (hazard) X Risco
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CONTAMINANTES QU
CONTAMINANTES QU
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MICOS
MICOS
SUBSTÂNCIAS OU MISTURAS (naturais ousintéticas) que resultam em exposições não intencionais.
Formas físicas no ambiente de trabalho
• Gases (sob pressão ou dissolvidos)
• Sólidos
• Líquidos
• Dispersos no ar
• Gases e vapores
• Particulados sólidos (poeiras, fumos) • Particulados líquidos (névoas) e mistos.
Processo Superficies de trabalho
Inalação Absorçãocutânea Ar Pele/MucosaOlhos
Ingestão
FONTES E VIAS DE EXPOSIÇÃO NOS
AMBIENTES DE TRABALHO
43
Vias de exposi
Vias de exposi
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ão
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• Inalação de - gás, vapor e particulados (poeira, névoa, fumos, fumaças)
• Contato com a pele, mucosas e olhos (ação local)
• Contato com a pele seguida de absorção cutânea
• Ingestão (acidental, hábitos precários de higiene ou deglutição)
Tipos de Exposi
Tipos de Exposi
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Exposição de curta duração (de minutos a 24 horas)• Acidental
• Não acidental
Exposição de longa duração ou repetida (dias, semanas, meses, anos...)
• Contínua
• intermitente
Tipos de efeitos adversos (GHS)
Tipos de efeitos adversos (GHS)
Categorias propostas pelo GHS (Sistema globalmente harmonizado proposto pela ONU)
• Toxicidade aguda
• Irritação / corrosão da pele
• Irritação / danos sérios aos olhos
Tipos de efeitos adversos (GHS)
Tipos de efeitos adversos (GHS)
(continua
(continuaçção)ão)
• Mutagenicidade para células
germinativas
• Carcinogenicidade
• Toxicidade para a reprodução
Tipos de efeitos adversos (GHS)
Tipos de efeitos adversos (GHS)
(continua
(continuaçção)ão)
• Toxicidade para um órgão alvo
específico – exposição única
• Toxicidade para um órgão alvo
Classifica
Classificaçção quanto aos efeitos ão quanto aos efeitos àà sasaúúde de humana
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• Limites de Exposição Ocupacional (LEOs)
• Valores limites de exposição (VLEs)
• Limites de exposição permitidos (PEL)
• Valores máximos permitidos (MACs)
• Limites de exposição recomendados por razões de saúde
• Limites de Tolerância (LTs)
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B
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9 1 8 @
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São definidos em termos de:
• Concentração máxima admitida
– ppm (só para gases e vapores)
– mg/m3 (particulados, mas também para gases e vapores)
• Tipo de efeito crítico e duração da exposição
– Efeitos crônicos:
• Longa duração (ex. exposição média ponderada para jornadas de 8 horas diárias e 40 horas semanais)
– Efeitos agudos
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Dose Avaliação da exposição < 0,1 LEO Irrelevante
01-0,5 LEO Baixa
0,5-1,0 LEO Moderada > LEO Excessiva
APLICAÇÃO E ANÁLISE
CRÍTICA DO ANEXO 13 DA
NR 15
NR 15 – Anexo 13.
AGENTES QUÍMICOS
1. Relação das atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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NR 15 –
PROBLEMAS:1. O MTE não regulamentou em toda a
extensão os aspectos previstos no Cap.
V. Ex. Medidas de controle, como eliminar a insalubridade para uma série de operações.
2. Contradições internas da própria
Portaria 3214.
3. O atendimento da NR 09 implica em
não ter ambiente insalubre.
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Anexo 13–
Principais equívocos na aplicação:• Caracterizar apenas com base no tipo de atividade, sem ínspeção no ambiente de trabalho.
• A mera presença do agente no ambiente é suficiente para caracterizar a insalubridade.
• A utilização de EPI “neutraliza” a insalubridade. • A insalubridade não pode ser evitada. A
caracterização é definitiva.
• “Forçar a barra” para enquadrar determinadas atividades como insalubres. (Ex. Contato com a pele)
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Anexo 13–
Termos ambíguos para definir as atividades • Extração • Fabricação • Manipulação • Aplicação • EmpregoNem sempre há relação clara com contato ou exposição ao agente.
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Sugestão de passos mínimos para caracterização de uma situação insalubre:
1. Identificar a presença do agente – na matéria prima em concentração superior aos limites de corte (GHS) ou na forma que permite entrar em contato com o trabalhador.
2. Identificar contato ou exposição do trabalhador com o agente (em intensidade, duração e
frequência capaz de causar um efeito nocivo). Buscar apoio na literatura científica e
observações feitas durante a inspeção.
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Busca de informações sobre o agente
químico
• Propriedades fisico-químicas • Vias de exposição
• Risco inalatório
• Efeitos devidos a exposições de curta duração
• Efeitos devido a exposições repetidas ou de longa duração
USAR FONTES CONFIÁVEIS (Ver roteiro)
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3. Identificar as fontes de exposição 4. Identificar a existência ou não de
medidas de controle adequadas ao tipo de exposição ou contato, e analisar a efetividade das medidas existentes. 5. Identificar se há casos de doenças já
diagnosticadas relacionadas com o agente.
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6. Julgamento profissional segundo os critérios
Insalubre
– Há exposições que têm o potencial de causar danos e não existem medidas de controles ou elas são deficientes.
– Há casos de doenças diagnosticadas para situações análogas.
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6. Julgamento profissional segundo os critérios
Não insalubre
– Ausência do agente no ambiente de trabalho
– Não há exposição ou as exposições identificadas não têm o potencial de causar danos (pode ser questionado) – As medidas de controle são efetivas e
“neutralizam” a condição insalubre.
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Critérios para julgar a efetividade das medidas de controle
– Adequação ao tipo de exposição e agente.
– Capacidade de reduzir a exposição
abaixo dos limites (medir a exposição e considerar o fator de proteção do
respirador, usando critérios ACGIH) – Evidências de que as medidas são
mantidas adequadamente.
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Elementos mínimos do laudo
– Introdução, com explicitação dos objetivos.
– Procedimentos, incluindo critérios utilizados
– Resultados – Conclusão
– Referências bibliográficas.
Importante: Explorar de forma fundamentada as lacunas da lei.
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
CARVÃO
Está implícito que se trata de carvão mineral, e não vegetal.
CHUMBO
Todas as atividades relacionadas envolve a
exposição a poeiras ou fumos de chumbo e seus compostos inorgânicos. Há limite de tolerância estabelecido para chumbo no Anexo 11 ( 0,1
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
CROMO
Todas as atividades relacionadas envolve a
exposição a particulados contendo cromo VI. . Há limite de tolerância estabelecido no Anexo 11 para névoa de ácido crômico – Cr VI ( 0,04 mg/m3).
HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO
No Anexo 11 há limites de exposição pára vários hidrocarbonetos: tolueno, xileno, etilbenzeno, n-pentano.
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Efeitos à saude relacionados à exposição a
hidrocarbonetos
- Efeitos narcóticos – todos os hidrocarbonetos - Dermatose por contato repetido – todos, exceto
hidrocarbonetos mais pesados.
- Irritação de vias áereas superiores – todos os
hidrocarbonetos voláteis (baixa pressão de vapor)
- Efeitos tóxicos específicos – alguns (ex. Tolueno e n-Hexano são neurotóxicos)
- Carcinogênicos – Benzeno e Hidrocarbonetos Aromáticos Polinucleares (HAPs)
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO
Destilação do alcatrão da hulha e do petróleo – a
exposição crítica é ao Benzeno (mas não se
discute pois nessas atividades fica caracterizada a periculosidade e há norma específica para o benzeno).
Pintura a pistola usando hidrocarbonetos
aromáticos / ou limpeza de peças : o teor de
benzeno está limitado, tolueno e xileno (os mais comuns) tem limites de tolerância estabelecidos pelo Anexo 11.
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO
Manipulação de alcatrão, breu betume,
antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina ou outras substâncias cancerígenas afins. – exceto a parafina, todos os outros podem
conter HAP – Hidrocarbonetos Aromáticos
Policíclicos (Carcinogênicos Cat. 2), cuja principal via de absorção é a pele.
Mas e os óleos minerais refinados que não
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
MERCÚRIO
Qualitativo somente para compostos orgânicos. Vapor de mércúrio há LT.
SILICATOS
A norma se limita a operações em minas ou túneis, operações com talco e fabricação de material
refratário. A maioria das poeiras também contém sílica cristalina, que possui LT.
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS
Não deve ser permitida nenhuma exposição ou contato, por qualquer via, para as seguintes substâncias…
Nenhuma exposição ou contato signfica hermetizar o processo ou operação, através dos melhores métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser protegido adequadamente de modo a não permitir nehum contato com o carcinogênico.
Problema: E as emissões fugitivas??? Teor do
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
OPERAÇÕES DIVERSAS
• “Operações com as seguintes substâncias… “ Refere-se a substância pura? E quando estiver
apenas como contaminante a baixas concentrações? Conc. Corte 0,1% (GHS)
• Operações de galvanoplastia: Nem todas formam contaminantes atmosféricos, algumas são de baixo risco, para cromagem (maior risco) há LT para
névoas de acido crômico.
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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NR 15 – Anexo 13 – Alguns problemas.
OPERAÇÕES DIVERSAS
• Fabricação e manuseio de álcalis cáusticos O que é manuseio? Trata-se da substância
pura? E se for diluída?
Critério para cáustico (corrosivo): PH > 11,5 (GHS)
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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OUTROS PROBLEMAS.
Critérios para caracterizar o direito ao benefício da
aposentadoria especial. NR 15 e Anexo VI (do INSS) são diferentes.
Ex. O adicional de insalubridade não era pago em função do recebimento do adicional de
periculosidade. Hoje, com a aposentadoria especial, a situação é diferente.
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
INSALUBRIDADE POR EXPOSI
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OUTROS PROBLEMAS???? DÚVIDAS ????
POR QUE NÃO SE MUDA A LEI??? A QUEM NÃO INTERESSA ESSA
MUDANÇA???