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HIPERSENSIBILIDADE
DO TIPO I: FASE
TARDIA
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HIPERSENSIBILIDAD
E DO TIPO I: FASE
TARDIA
CONTEÚDO: AMANDA PAGANINI LOURENCINI
CURADORIA: NOME SOBRENOME
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SUMÁRIO
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I ... 4 fase tardia ... 4 Substâncias envolvidas ... 4 Reações características ... 5 Mapas mentais ... 6 Referências ... 74
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I
A hipersensibilidade do tipo I apresenta ca-ráter bimodal. Isso significa que pode acontecer inicialmente nas primeiras horas de exposição ao alérgeno, sendo nesse caso caracteristicamente conhecida como como “fase aguda”, e desencadear sintomas característicos de derivados da liberação de histamina. Mas também há o caso em que a hipersensibilidade do tipo I acontece em fase tardia, ou seja, que a hipersensibilidade pode evoluir depois de muitas horas de exposição ao alérgeno, e até ao longo de vários dias. Nesse resumo, focaremos na fase tardia da hipersensibilidade tipo I.
FASE TARDIA
O caso clínico clássico da hipersensibilidade tipo I de fase tardia é a asma, visto que vários dos sintomas relatados na asma são devido às substâncias secretadas durante as reações de hipersensibilidade tipo I.
Substâncias envolvidas
No processo da fase tardia, identifica-se a presença de células Th2 sintetizando e liberando citocinas como interleucina 4 (IL-4),
interleucina 4 (IL-5) e interleucina 13 (IL-13), sendo prevalente a liberação daIL-4.
Além disso, vê-se a presença de mastócitos, onde encontra-se o alérgeno ligado às imunoglobulinas E (IgE), ocupando os receptores de alta afinidade (FcεRI) e induzindo a liberação dos mastócitos.
Ocorre também o recrutamento de outras células, como os eosinófilos que também atuam na liberação de substâncias e citocinas nessa fase tardia da hipersensibilidade tipo I. Por fim, temos também uma substância muito importante nessa fase tardia da hipersensibilidade do tipo I, conhecidas como eicosanóides. Os eicosanoides são mediadores inflamatórios derivados do metabolismo do ácido araquidônico (AA) e a maioria deles são inibidores de cicloxigenases (COX, enzimas envolvidas na produção dos eicosanoides). Interessante correlacionar com a atuação dos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES), pois eles visam a diminuição da produção de eicosanoide.
Vale lembrar que, diferentemente da fase aguda em que havia apenas a liberação de mediadores pré-formados pelos mastócitos ativados (histaminas pré-sintetizadas e presente nos grânulos dos mastócitos), na fase tardia teremos outros componentes celulares e produtos de secreção.
A união desses componentes que agrava os sintomas a hipersensibilidade do tipo I.
Hipersensibilidade do tipo I é
característicamente
bimodal,
visto que pode apresentar uma
fase imediata/aguda e fase
tardia.
5 Reações características
Como consequência das substâncias envolvidas, têm-se a indução de excesso de produção de muco característico de resposta do tipo Th2, visto que a IL-4 induz a hipersecreção desse muco junto com a IL-13. Além disso, têm-se contrações musculares das vias aéreas influenciadas por várias das substâncias.
Substâncias envolvidas
células Th2 mastócitos eosinófilos eicosanoides6
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REFERÊNCIAS
ABBAS, Abul.; LICHTMAN, Andrew.; SHIV, Pillai. Imunologia Básica. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Curso Imunologia Clínica: Introdução as Hipersensibilidades (Professor Fabricio Montalvão). Jaleko Acadêmicos. Disponível em: <https://www.jaleko.com.br>. Curso Imunologia Clínica: Hipersensibilidade do tipo I: Fase Tardia (Professor Fabricio Montalvão). Jaleko Acadêmicos. Disponível em:
<https://www.jaleko.com.br>.