Profª. Drª. Cristiane Pauli
Profª. Mª. Luciana Aranalde
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Parte 1 da aula:
Página 01
Parte 2 da aula:
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Programação da aula
Parte 2 da aula:
Página 06
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PRESCRIÇÃO NOS TÍTULOS DE CRÉDITO Letra de Câmbio
• Artigos 70 e 71 (C/C 77)
Um ano contra os endossantes contado do protesto. 6 meses, a partir do pagamento ou do ajuizamento da execução, para regresso.
DEVEDOR AÇÃO PRAZO FUNDAMENTAÇÃO
ACEITANTE EXECUÇÃO 3 ANOS,
CONTADOS DO VCTO.
LUG
ENDOSSANTE E
SACADOR EXECUÇÃO 1 ANO, CONTADO DO PROTESTO TEMPESTIVO OU DO VENCIMENTO, SE DISPENSADO O PROTESTO.
70, ALÍNEA 2A, LUG
ENDOSSANTE E
SACADOR REGRESSO/EXECUÇÃO 6 MESES, CONTADOS DO DIA SEGUINTE EM QUE PAGOU A LETRA OU DO DIA SEGUINTE EM QUE FOI ACIONADO
70, ALÍNEA 3A, LUG
SACADOR E
ACEITANTE LOCUPLETAMENTO ILÍCITO 3 ANOS, CONTADOS DO DIA SEGUINTE AO FIM DO PRAZO DE EXECUÇÃO ART. 48 DO DECRETO 2044/1908
C/C ART. 206, §3O, IV, DO
CC EMITENTE MONITÓRIA 5 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO DO TÍTULO ANALOGIA - S. 504, STJ, ARTIGO 700 CPC SACADOR OU
ACEITANTE COBRANÇA DEPENDERÁ DA CAUSA QUE DEU ORIGEM À EMISSÃO DA
ARTIGOS 205, 206, CC
ARTIGO 70: As ações contra o aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento.
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LETRA DE CÂMBIO
Nota Promissória
DEVEDOR AÇÃO PRAZO FUNDAMENTAÇÃO
SACADOR EXECUÇÃO 3 ANOS,
CONTADOS DO VCTO.
70 DA LUG
ENDOSSANTE EXECUÇÃO 1 ANO,
CONTADO DO PROTESTO TEMPESTIVO OU DO VENCIMENTO, SE DISPENSADO O PROTESTO.
70, ALÍNEA 2A, LUG
ENDOSSANTE REGRESSO/EXECUÇÃO 6 MESES, CONTADOS DO DIA SEGUINTE EM QUE PAGOU O TÍTULO OU DO DIA SEGUINTE EM QUE FOI ACIONADO
70, ALÍNEA 3A, LUG
SACADOR LOCUPLETAMENTO
ILÍCITO 3 ANOS, CONTADOS DO DIA SEGUINTE AO FIM DO PRAZO DE EXECUÇÃO ART. 48 DO DECRETO 2044/1908
C/C ART. 206, §3O, IV, DO CC
SACADOR MONITÓRIA 5 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO DO TÍTULO
ANALOGIA - S. 504, STJ, ARTIGO 700 CPC SACADOR COBRANÇA DEPENDERÁ DA
CAUSA QUE DEU ORIGEM À EMISSÃO
ARTIGOS 205, 206, CC
Cheque
• APRESENTADA EM TEMPO HÁBIL: artigo 47 da Lei do Cheque. Enunciado 600 da Súmula de jurisprudência dominante do STF: “cabe ação executiva contra o emitente do cheque e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária”.
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Há um caso excepcional, apenas, em que a perda do prazo de apresentação gera, inclusive, a perda do direito de executar o próprio EMITENTE, e não apenas o codevedor: quando o emitente prova que tinha saldo no prazo e deixou de ter motivos alheios a sua vontade (47, parágrafo terceiro).
DEVEDOR AÇÃO PRAZO FUNDAMENTAÇÃO
EMITENTE ENDOSSANTES E AVALISTAS (COM PROTESTO) EXECUÇÃO 6 MESES, CONTADOS DO TÉRMINO DA APRESENTAÇÃO. 59, LC COOBRIGADO REGRESSO -
EXECUÇÃO 6 MESES DO PAGAMENTO. 59, PU. EMITENTE E
COOBRIGADO LOCUPLETAMENTO ILÍCITO 2 ANOS DO TÉRMINO DOS 6 MESES
61, LC
EMITENTE MONITÓRIA 5 ANOS DA
EMISSÃO SÚMULA 503, STJ, ARTIGO 700 CPC EMITENTE COBRANÇA 10 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO DO TÍTULO
ARTIGOS 205, 206, CC
Duplicata
Art. 59: Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.
Parágrafo único - A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado.
(...)
Art. 61 A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.
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DEVEDOR AÇÃO PRAZO FUNDAMENTAÇÃO
SACADO EXECUÇÃO 3 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO.
18, I, LD
ENDOSSANTE EXECUÇÃO 1 ANO DO PROTESTO OU DO VENCIMENTO, QUANDO DISPENSADO PROTESTO. ART.46, LUG 18, II, LD
COOBRIGADOS REGRESSO/EXECUÇÃO 1 ANO DO QUE DIA QUE PAGOU OU QUE FOI ACIONADO
18, III, LD
COOBRIGADOS ENRIQUECIMENTO
SEM CAUSA 25, LD + 48 LS + 206, 3, IV, CC SACADO MONITÓRIA 5 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO
STJ: 5 ANOS/ 206, 5, I, CC, ARTIGO 700 CPC SACADOR COBRANÇA 10 ANOS,
CONTADOS DO VENCIMENTO DO TÍTULO
206, 5, I, CC E/OU 206 CC
AQUISIÇÃO E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Refere o Art. 985 do Código Civil que "A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (Arts. 45 e 1.150)". Recorda-se que o registro da Sociedade Simples é no Cartório e da Sociedade Empresária na Junta Comercial.
Após a aquisição da personalidade jurídica tem-se a regra da autonomia patrimonial. Sua importância é tamanha que é considerada um princípio.
Conforme estabelece o Código Civil no Art. 1.024, “os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.”. Tal regra pressupõe a responsabilidade subsidiária dos sócios. Ressalta-se que como será visto a responsabilidade dos
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sócios pode ser limitada ou não. Trata-se do respeito ao benefício de ordem: primeiro se busca os bens da sociedade e depois dos sócios, se for o caso.
Contudo, tal regra não é absoluta, uma vez que é consagrado no ordenamento jurídico brasileiro o instituto da Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Em que pese um regramento mais específico tenha ganhado corpo com a Lei da Liberdade Econômica que alterou o Código Civil, já havia previsões esparsas no Código de Defesa do Consumidor, na Consolidação das Leis do Trabalho e na Lei de Sanções Ambientais.
Via de regra, para Desconsideração da Personalidade Jurídica, devem ser observados os requisitos do Art. 50 do Código Civil. Trata-se da teoria maior da desconsideração. Contudo, nas hipóteses vinculadas a proteção dos direitos dos consumidores, empregados e meio ambiente, por exemplo, não há a necessidade da observância dos requisitos, valendo nesses casos a teoria menor, que se vale tão somente da insolvência de devedor, pela leitura do Art. 50 tem-se que nos casos de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, "pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações" venham a ser estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica "beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso".
A previsão do desvio de finalidade vem prevista no parágrafo primeiro, do Art. 50, que a caracteriza como "utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza". Há que se perceber que o parágrafo quinto deixa claro que "não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica".
Por sua vez, a confusão patrimonial caracteriza-se pela "ausência de separação de fato entre os patrimônios". Essa ausência de separação deve ser caracterizada por: "I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; II - transferência de ativos ou de
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passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial".
Outra importante questão vem prevista no parágrafo quarto. O dispositivo se refere aos grupos econômicos, e indica que "a mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste Art. Não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica”. Ou seja, para que haja a extensão dos efeitos é necessária observância da previsão geral. Uma questão de suma relevância é a compreensão de que a desconsideração, quando aplicada, tem seus efeitos restritos ao caso concreto.
Ou seja, não se estende aos demais negócios jurídicos. Os sócios que são atingidos na desconsideração são aqueles que se beneficiaram do abuso de personalidade.
O parágrafo terceiro prevê a chamada desconsideração inversa da personalidade jurídica, quando o objetivo é o alcance dos bens de sócio que se utiliza de uma pessoa jurídica para ocultar patrimônio.
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Competência Mesmo juízo da ação principal, a ser processada em autos apartados
Endereçamento Juízo de Direito da . Vara.. da Comarca .
Identificação da parte autora e parte ré
Identificar a pessoa física ou jurídica com base no art.319, II, do CPC, não esquecendo que a pessoa jurídica terá representante.
Representação processual Mencionar o procurador e sua procuração em anexo.
Nome da peça e sua fundamentação legal
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica, fundado nos artigos 50 do CC e 133 do CPC
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Fatos e Fundamentos Jurídicos deduzir fatos como indicados no problema. Não inventar outros. A mera citação ou transcrição do artigo não pontua nos fundamentos. Esclarecer o mau uso da sociedade a dar espeque para o pedido de desconsideração, verificados o desvio de finalidade ou a confusão patrimonial.
Pedidos – observações especiais a) a autuação em apartado do presente incidente, sendo determinada a suspensão da tramitação dos autos principais, nos termos do art. 134, § 3º, do CPC;
b) a citação do réu para se manifestar, no prazo de 15 dias, art. 135 do CPC;
c) o acolhimento do incidente com a declaração de ineficácia de alienação ou oneração de bens, art. 137 do CPC; d) a indicação específica das provas a serem produzidas para a comprovação da tese
Valor da Causa é um incidente e não ação autônoma
Fechamento Local, data, advogado e OAB