• Nenhum resultado encontrado

As transformações históricas da imprensa nos Campos Gerais 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "As transformações históricas da imprensa nos Campos Gerais 1"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

As transformações históricas da imprensa nos Campos Gerais

1

NORONHA, Mariana Galvão (graduanda)2

ROCHA, Paula Melani (doutora)

³

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Paraná

Resumo: O  projeto  de  pesquisa  “Imprensa  nos  Campos  Gerais:  as  transformações  históricas  do  surgimento até a década  de  50”  pertence  à  linha  de  pesquisa  O  Conhecimento  no  Jornalismo,  a  qual  analisa o conhecimento no exercício do jornalismo e na formação dos profissionais. O objetivo deste projeto está centrado em resgatar a história da imprensa na região e sua relação com o contexto econômico, social, político e cultural dos Campos Gerais. A metodologia utilizada é pesquisa documental e bibliográfica. As fontes são: periódicos arquivados na Fundação Biblioteca Nacional, Biblioteca Pública do Paraná, arquivos públicos, jornais, historiadores e bibliografia relacionada.

Palavras-chave: jornalismo; história do jornalismo; imprensa regional; Campos Gerais

Introdução

O artigo proposto é parte do projeto de iniciação científica 'Imprensa nos Campos Gerais: as transformações históricas do surgimento até a década de 50', iniciado em agosto de 2010, vinculado ao Programa Voluntário de Iniciação Científica (PROVIC) da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A presente reflexão pretende analisar os citados aspectos no desenvolvimento do jornalismo na região de 1893 até 1950. O foco da pesquisa está em Ponta Grossa, no jornal O Progresso, hoje Diário dos Campos.

1 Trabalho apresentado no GT de História da Mídia Impressa, integrante do VIII Encontro Nacional de

História da Mídia, 2011.

2 Acadêmica do 4º ano de Jornalismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa; mariana.gnoronha@gmail.com.

³

Professora Doutora em Ciências Sociais orientadora da citada pesquisa, Universidade Estadual de Ponta Grossa; paulamelani@gmail.com

(2)

Fundamentação

O materialismo histórico vem fundamentar a pesquisa, possibilitando a análise das transformações históricas, entendidas sob esta perspectiva dialética. O jornalismo e a sociedade estão ligados. A historia está ligada aos homens enquanto produtores e reprodutores de suas existências, através do processo de trabalho. Cada geração transmite uma massa de forças produtivas de capitais e de circunstâncias que são modificadas pela nova geração. De forma que, as circunstâncias fazem os homens, da mesma forma que os homens fazem as circunstâncias (ROCHA 2009).

Segundo Cury (1985 apud ROCHA 2009), a tendência da sociedade de sua auto conservação, justifica a categoria da produção e reprodução, reproduzindo as condições que possibilitam a manutenção de suas relações básicas. A economia é fundamental, pois sem ela não há a produção de uma existência social.

O desenvolvimento do jornalismo nos Campos Gerais só pode ser entendido em sua totalidade quando também analisados o modo de produção social dessa região, no período determinado. Isso porque cada fenômeno só pode vir a ser compreendido como momento definido em relação a si e em relação aos outros fenômenos. Ou seja, o fenômeno referido só ganha sentido quando referido aos elementos que definem sua própria natureza no seu processo de produção.

A imprensa e o contexto

Em todos os períodos da história o homem teve uma necessidade intrínseca de trocar informações. Essa necessidade foi o que possibilitou o desenvolvimento das diferentes formas de se comunicar com o passar do tempo. As diferenças entre esses meios estão diretamente relacionado ao contexto social, político, cultural e econômico.

Enquanto na segunda metade do século XIX, no cenário internacional, o propósito da imprensa não era mais influir politicamente, no Brasil, a imprensa só existiu de forma sistemática a partir de 1808, com a vinda da Corte portuguesa e a instalação da tipografia da Imprensa Régia. Durante a primeira metade do século XIX, além dos jornais europeus que circulavam em território brasileiro, destacaram-se o Correio Braziliense, o Jornal do Comércio e o Diário de Pernambuco (ROCHA 2009).

Martins e de Luca (2008) comentam sobre a imprensa voltada para as causas políticas nos tempos do Império, por volta de 1840. Em âmbito regional, a situação não

(3)

era muito diferente. A imprensa regional produzia conteúdos forte e declaradamente influenciados pelo posicionamento dos diretores e envolvidos em sua produção. Pontes e Gadini (2008, p. 6) abordam os motivos.

Pode-se dizer que, de forma geral, os jornais que se diziam informativos eram uma mistura do velho jornalismo partidário com marcas de interesse comercial. Isto se dá porque somente as assinaturas e anúncios não supriam as despesas dos jornais, necessitando de apoio da prefeitura municipal ou de grupos políticos para sobreviverem. Por isso, muitas folhas tinham uma vida curta, em que, ao findar o apoio político ou no momento do desinteresse, o jornal desaparecia. Outros que não recebiam apoio estavam fadados à efemeridade.

A pesquisa pretende analisar esses motivos, entender quais eram as motivações pessoais e políticas dos responsáveis e envolvidos no surgimento e desenvolvimento da imprensa e de que formar os jornais influenciaram ou interferiram no contexto social de Ponta Grossa e região.

A região

Localizado no segundo planalto paranaense, a região dos Campos Gerais é caracterizada por campos limpos com poucas regiões de mata. A passagem dos tropeiros, levando os gados do sul para o estado de São Paulo, foi determinante para o desenvolvimento econômico e cultural da região, que mais do que paradas, foi se transformando em pontos de comércio. Somado ao comércio, o intercâmbio cultural também contribuiu para a criação de cidades e vilarejos nos pontos de parada das tropas. Muitas pessoas foram fixando moradia nas paradas, formando hoje as conhecidas cidades de Ponta Grossa, Castro, Tibagi, entre outras.

Surgida no século XVIII, sob a jurisdição da Comarca de Castro, Ponta Grossa só tornou-se cidade em 1862. Gonçalves e Pinto (1983) caracterizam esse povoado como, basicamente, “de um grupo de fazendas que começaram a convergir para o ponto mais  central de seu território que, se por um lado se restringe espacialmente, por outro se amplia socialmente”.

Outro fator determinante para o desenvolvimento econômico da região foi a criação e desenvolvimento da linha férrea em Ponta Grossa.

Mudanças significativas proporcionaram tonalidade ao desenvolvimento da cidade. Ponta  Grossa,  antes  passagem  dos  tropeiros,  se  encontrava  no  “coração”  de  uma  região que sobrevivia da criação de bovinos. Era em meio a grandes propriedades rurais que se desenvolvia uma paisagem industrial modernizada nos trilhos do trem e nos muros das fábricas, nascia a "Princesa dos Campos". O trajeto econômico de

(4)

Ponta Grossa passou a seguir esse mito dos trilhos. E juntamente com a industrialização, essa possibilidade de escoamento da produção participou dos novos rumos do desenvolvimento da cidade (POCAI FILHO, 2009, p.20).

Por volta de 1890, o desenvolvimento do sistema ferroviário contribuiu não só para a economia, como também foi determinante para a vinda de imigrantes para a região. Segundo Gonçalves e Pinto (1983, p. 45) “a construção de ferrovias serviu de  estímulo para atrair migrantes nacionais e estrangeiros empregando sua força de trabalho na própria construção das mesmas e depois na comercialização de mercadorias, contribuindo para acelerar o processo de urbanização”. As autoras colocam também que  entre 1887 e 1888 chegaram a Ponta Grossa cerca de 2380 imigrantes.

Como mostram Pontes e Gadini (2008, p.13), estas transformações não se limitavam ao âmbito regional, acompanhavam o movimento político e econômico do estado que substituía o tropeirismo pelos ciclos, como o da madeira, da erva mate e do comércio de outros produtos. Ponta Grossa passava a funcionar como um entreposto comercial.

O estabelecimento de imigrantes alemães, poloneses e russo teve bastante influência na cultura de Ponta Grossa. Foram responsáveis pela fundação de clubes e escolas, organizavam bailes e festividades divulgando as tradições. Os poloneses fundaram a Sociedade Polonesa Renascença; os alemães, o Clube Germânia; os africanos, o Clube 13 de Maio; e os italianos, o Dante Alighieri. Tiveram também papel fundamental no surgimento da imprensa, já que o ‘pai’ da imprensa em Ponta Grossa foi  o russo-alemão Jacob Holzmann, também criador de um dos principais espaços culturais da época, o Cine Renascença.

Além da mão-de-obra migrante, a força do trabalhador serviu como sustentáculo da nova sociedade urbana que surgia. Questões como o desenvolvimento econômico, êxodo rural e os movimentos imigrantistas são fatores que pesaram na demografia e desenvolvimento do ambiente urbano.

Primeiramente, devemos considerar que as condições econômicas e a efervescência de uma sociedade urbana em desenvolvimento geraram necessidades que não estavam somente baseadas na produção, mas também na existência de um grande número de trabalhadores que compusessem as forças produtivas e a mão-de-obra local e que baseassem sua existência no consumo de muitos bens que, em algumas situações, eram eles mesmos que produziam. Categorias de trabalhos eram criadas, fábricas eram edificadas, mulheres e homens oriundos de vários lugares do Brasil e também, em grande excedente, de outras nacionalidades, participaram dos números da população de Ponta Grossa. (POCAI FILHO, 2009, p.22)

(5)

Nesse cenário, em 1900 a população de Ponta Grossa ultrapassava o número de 8 mil e 300 moradores. Quase o dobro da população de 10 anos antes, quando a cidade não era tão ativa. (BUCHOLDZ, 2007, p. 32)

A imprensa

O desenvolvimento econômico de Ponta Grossa e sua crescente urbanização possibilitaram e, ao mesmo tempo, tornaram necessário o surgimento da imprensa na região dos Campos Gerais. Em artigo vinculado a projeto de pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Pontes e Gadini (2008) fazem um levantamento histórico dos jornais da região no período determinado. Uma das características apontadas pelos autores é a grande quantidade de folhas com vida curta, devido a falta de financiamento dos impressos, já que os anúncios não eram suficientes para cobrir todas as despesas. Existiram aproximadamente 100 veículos de comunicação impressa catalogados em Ponta Grossa desde 1893 até a década de 1940, incluindo, além de jornais, revistas e folhetins (Pilotto 1973).

Em 13 de maio de 1893 surge em ponta Grossa o jornal Campos Geraes, de João Rocha Bahls. O proprietário do Campos Geraes era filho de Frederico Martinho Bahls, influente político da região. Em 1862, quando Ponta Grossa se tornou cidade, Frederico Martinho  Bahls  era  o  presidente  da  Câmara  de  Vereadores.  “O  jornal  tinha quatro páginas. Toda primeira página é ornada com vinhetas e contém os dizeres Homenagem à Confraternização dos Brasileiros: Salve Lei nº3335 de 13 de Maio de 1888-1893 – Trabalho e Honra (Pontes; Gadini. 2008). Holzmann reproduz os dizeres do redator do jornal, Afonso Gama, impresso no primeiro número:

“Tomando por lema o que vimos dizer, trataremos nas colunas deste semanário de  todos os assuntos que possam interessar à humanidade ao Paraná e às localidades centrais e que, por serem de grande alcance, hajam de merecer o consenso dos homens de bem”. (HOLZMANN, 2004, p 298)

Sob o comando de Teixeira Coelho, surge em 1899 o jornal Gazeta dos Campos. Segundo Pilotto, o jornal não apresentava muito rigor na seleção das matérias, que abordavam assuntos diversos. Dois anos depois, em 1901, Teixeira Coelho divide a função de diretor da Gazeta dos Campos com a de diretor da escola primária e secundária Externato Luz Essência.

(6)

Albino da Silva, integrante da Comissão responsável pela elaboração da Carta Constitucional Republicana em 1892, foi o responsável pela instalação de uma oficina gráfica em Ponta Grossa. Esse fato que possibilitou a existência de jornais no início do século.

(...) foram criados na cidade na primeira década do século, como o Jubileu Operário (1903) de Teixeira Coelho; Luz Essênia (1905), órgão da maçonaria pontagrossense de Aldo Silva e dirigido por Teixeira Coelho; O Pigmeu, humorístico de Albino e Aldo Silva. Destaca-se ainda O Escalpello (1908), jornal de caráter anarquista e anticlerical, vinculado ao Centro Livre Pensador (grupo formado por intelectuais do início do século com o ideal do livre-pensamento e de concepções racionalistas), e contava com artigos de Hugo dos Reis, Teixeira Coelho, Gigi Damiani (anarquista italiano, que passou pela colônia Cecília em Palmeira (PR), escreveu para jornais em Curitiba e São Paulo, e foi expulso do Brasil em 1919), entre outros. (PONTES; GADINI, 2008, p. 7)

Em 1904, Aldo Silva, filho de Albino Silva, fundador da oficina gráfica, lançou o jornal O Commercio. O semanário divulgava conteúdo altamente político afastando o apoio de leitores e anunciadores, e ainda provocou a hostilidade de políticos de Ponta Grossa. Em 1907, ele se viu incapaz de manter o jornal com a hostilidade política local. (Holzmann 2004)

Aldo Silva decidiu então procurar um comprador para a tipografia fundada pelo pai e o semanário. Seu objetivo era sair de Ponta Grossa. Quem se interessou e comprou foi o Holzmann. O interesse de Jacob Holzmann envolvia dois fatores: o primeiro deles é que se Aldo Silva não encontrasse comprador, se mudaria para o estado de São Paulo com a tipografia e o gráfico João Antunes. Holzmann, como regente da Banda Lyra dos Campos, não poderia deixar que o tipógrafo e trombonista João Antunes se mudasse para outro estado. O segundo fator envolvia a importância que Holzmann dava ao progresso  da  cidade.  Para  ele,  numa  “terra  sem  imprensa,  não  há,  efetivamente,  progresso” (HOLZMANN, 2004, p.264).

Com o empréstimo de um conto de réis, Jacob Holzmann adquiriu a prensa, as caixas de tipos gráficos, enfim, tudo o que pertencia a O Commercio. Com os equipamentos conquistados, e até mesmo um espaço para o funcionamento do jornal, um pequeno imóvel na Rua Sete, ainda faltava a pessoa certa para dirigir a redação.

A estrutura montada, no entanto, não era suficiente para dar vida ao jornal. Ainda faltava o principal, alguém que comandasse a redação. Nos idos de 1900, nem se falava em faculdade de jornalismo. O perfil de profissional que se buscava era o de alguém culto, com domínio da língua portuguesa, faro e sensibilidade para os fatos, além de muita disposição para defender o interesse público. (BUCHOLDZ, 2007, p. 25)

(7)

Após uma sondagem, Holzmann descobre que o recém-chegado engenheiro baiano Augusto Silva havia trabalhado também na imprensa da Bahia. Com o acordo firmado entre o maestro e o engenheiro, em 27 de abril de 1907 é distribuída a primeira edição de O Progresso, com uma tiragem de 500 exemplares. Na capa da primeira edição constava o seguinte texto:

Ao iniciarmos hoje na afanada lide jornalística com esse nosso modesto e despretensioso jornal hebdomadário, nesta cidade inquestionavelmente predestinada a um grandioso futuro, se todos quanto a habitam bem compreendem o que a uma pátria legítima ou simplesmente adotiva devem seus dignos filhos, outro escopo não temos que não o de cooperar resoluta e crentemente para o alevantamento moral e material de Ponta Grossa e para que no Paraná frutifiquem todas as ideias e cometimentos aplausíveis, sem nos envolvermos direta ou indiretamente em questões políticas ou religiosas, as quais irrefutavelmente hão sido em nosso país o mais poderoso fator de palavras e fatos por completo antagônicos aos foros de nossa civilização. O Progresso, 27 de abril de 1907, Órgão dedicado aos interesses do município e do estado. (BUCHOLDZ, 2007, p.21)

Mesmo com as dificuldades financeiras enfrentadas, principalmente pela falta de assinantes, historicamente, O Progesso é considerado o primeiro jornal de Ponta Grossa, que se estabeleceu como negócio. Ele resistiu às dificuldades financeiras e teve circulação ininterrupta de 1907 a 1990, retornando em 15 de setembro de 1999 até os dias atuais. (PONTES; GADINI, 2008)

A intenção de Holzmann sempre foi a produção de um jornal diário. Com esse objetivo, equipamentos como prelos movidos a pedal, máquinas de cortar papel maiores e novas fontes de tipos foram comprados de segunda mão em Curitiba. Então, em 1908 o jornal deixa de ser semanário e se torna tri-semanal.

No final desse ano entre em cena para assumir a  redação  d’O  Progresso  um  personagem que marcaria o jornalismo pontagrossense: Hugo Mendes Borja dos Reis. “Hugo Reis era socialista, anticlerical e apoiou o movimento operário de Ponta Grossa.  Epaminondas  Holzmann  o  considera  ‘o homem que consolidou a imprensa pontagrossense’” (Pontes; Gadini, 2008, p. 9).

Em 1909 surge um jornal diário com objetivo de fazer frente ao O Progresso. É o Diário do Paraná, comandado pelo médico Abraham Glasser. O diário tinha apoio de muitos políticos e cidadãos de Ponta Grossa (Pontes; Gadini, 2008), contribuindo para a escolha de Grasser para Prefeito Municipal em 1917.

Com a criação da Companhia Tipográfica Pontagrossense, em 1913, O Progresso passou a se chamar Diário dos Campos. Holzmann foi proprietário do jornal até 1911, trabalhando como gerente até 1914, um ano depois da mudança de nome.

(8)

Considerações finais

Neste artigo procurou-se mapear o surgimento da imprensa na região dos Campos Gerais e algumas de suas características. Além disso, foi também feito um breve levantamento sobre o contexto social desse período histórico. Há pouco material para análise, principalmente os impressos de vida curta. O material encontrado é o arquivado na Casa da Memória em Ponta Grossa. Apesar de possuir uma boa quantidade de material, poucos estão disponíveis para análise por se encontrarem em restauração.

O surgimento do primeiro jornal significativo na região, como o próprio nome dizia, representava progresso. Ponta Grossa passava por um intenso período de urbanização, com o surgimento de indústrias, a vinda de imigrantes e formação da massa operária. Já não era mais um vilarejo em desenvolvimento a partir de um ponto de parada na Rota dos Tropeiros.

Os jornais nesse período funcionavam mais para o posicionamento político de seus diretores e proprietários, do que fonte de informação como hoje conhecemos. Importante destacar, que devido a essa característica, muitos jornais surgiram como uma resposta política a algum outro periódico já desenvolvido.

O artigo apresenta-se como uma análise preliminar do objeto da pesquisa. O levantamento bibliográfico e de exemplares feito até o momento ainda não possibilita uma conclusão aprofundada na pesquisa. Pretende-se dessa forma, contribuir para as discussões sobre imprensa regional e o desenvolvimento do jornalismo.

(9)

Referências

BUCHOLDZ, Alessandra Perrinchelli. Nuances do Jornalismo C ultural em Ponta G rossa – uma análise a partir do Diário dos Campos. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa. Monografia de Conclusão do Curso de Comunicação Social/ Jornalismo, 1997.

________________. Diário dos C ampos – Memórias de um Jornal Centenário. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2007.

GONÇALVES, Maria Aparecida Cezar; PINTO, Elisabete Alves. Ponta G rossa: Um século de vida. Ponta Grossa: UEPG, 1983.

HOLZMANN, Epaminondas. C inco H istórias Convergentes. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2004.

MARTINS A. L. & LUCA T. R. de. H istória da imprensa no B rasil. São Paulo: Contexto, 2008.

PILOTTO, Valfrido. Ideais de O ntem da C idade Sempre Jovem. Caderno em

homenagem à cidade de Ponta Grossa em comemoração ao sesquicentenário do Decreto nº 15 que criou a freguesia, 1973.

POCAI FILHO, Roberto Luiz. “Família, Pátria e Trabalho”: A constituição do Centro Operário Cívico e Beneficente em Ponta Grossa-PR (1929-1930). Monografia de

Conclusão do Curso de História, 2009.

PONTES, Simão Pontes; GADINI, Sérgio Luiz. Mídia, H istória e M emória dos Campos Gerais do Paraná - Breve análise histórica do jornalismo impresso na cidade de Ponta Grossa (PR). Artigo vinculado a projeto de pesquisa da UEPG.

ROCHA, Paula Melani. Os Primeiros Passos da Imprensa no Interior Paulista. Artigo apresentado no XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – 2009

Referências

Documentos relacionados

(1) O Regulamento (UE) n.º 596/2014 confere à Comissão o poder de adotar atos delegados numa série de questões estreitamente relacionadas relativas à isenção

Estamos aqui para ajudá-lo quando precisar, seja emprestando um carrinho para transportar seus materiais, dando alguma dica, conversando ou até mesmo cantando parabéns em

Os indicadores definidos pela ERSE para esta avaliação relacionam-se com: Atendimento Presencial; Atendimento Telefónico; Leituras; Situações de Emergência; Assistência Técnica;

Ressalte-se ainda que as escolhas profissionais declaradas por parte dos estudantes de Ensino Médio, no momento da seleção, podem também refletir não só uma escolha de fato,

saboreie TO EAT descubra TO SEE experimente TO DO VALENÇA Caminha Vila Praia de Âncora Viana do Castelo Portela Melgaço Arcos de Valdevez Barroselas Paredes de Coura Outeiro

pessimismo que prevalece atualmente entre os homens, precisam ser substituídos pela ação eficaz.A Terra está entrando em uma fase de transição para Mundo de regeneração,

Constitui objeto do presente termo O ADITIVO QUANTITATIVO, DE VALOR E DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO ao contrato de execução de reforma e reparos nos 04 banheiros da Câmara

Na sociedade e nos processos de sociabilidade, a interação social destaca-se como meio de manter unidos os grupos e a trama das relações sociais, sejam elas