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MONITORAMENTO ARQUEOLÓGICO DAS OBRAS DO CONDUTO FORÇADO ÁLVARO CHAVES-GOETHE, PORTO ALEGRE RS

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Anais do V encontro do Núcleo Regional Sul da Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB/Sul.

De 20 a 23 de novembro de 2006, na cidade de Rio Grande, RS

MONITORAMENTO ARQUEOLÓGICO DAS OBRAS DO CONDUTO FORÇADO ÁLVARO CHAVES-GOETHE, PORTO ALEGRE – RS

Ângela Maria Cappelletti Arqueóloga contratada Departamento de Esgotos Pluviais da Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Considerações Iniciais

Esta comunicação visa apresentar alguns dados sobre a pesquisa “Monitoramento Arqueológico da obra de engenharia do Conduto Forçado Álvaro Chaves-Goethe”. Tratando-se de informações preliminares, uma vez que os trabalhos de campo, ainda que começados há dois anos, continuam sendo realizados e a equipe técnica é bastante reduzida, compondo-se de uma Arqueóloga e um estagiário da Prefeitura Municipal, graduando do Curso de História da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA/Canoas - RS.

A pesquisa referida teve seu Plano de Ação vinculado ao Programa de Arqueologia Urbana do Município de Porto Alegre (TOCCHETTO et alii: 2000), desenvolvido no Museu Joaquim José Felizardo, órgão da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, que detém a guarda dos vestígios arqueológicos provenientes deste trabalho, sob a coordenação da Arqueóloga Dra. Fernanda Bordin Tocchetto. Portanto, segue os preceitos da Arqueologia Urbana, partindo da premissa de entender a cidade como um todo. Onde a cultura material deve estar relacionada espacial e temporalmente com o contexto urbano em que estava inserida, assim como define Staski (1982:97) a Arqueologia Urbana é considerada como “... o estudo das relações entre cultura material, comportamento humano e cognição em um cenário urbano”. E é sob esta linha de pensamento que os processos de deposição e a cultura material são considerados nesta pesquisa, ou seja, como o resultado do processo que envolve a cidade, no tempo e no espaço – enquanto espaço ocupado e em expansão do meio urbano. Então, a leitura das camadas de ocupação e as hipóteses lançadas direcionam-se para este enfoque.

O Conduto Forçado Álvaro Chaves é uma grande obra de drenagem urbana que consiste na implantação de aproximadamente 15 mil metros de canalizações pluviais, divididos em conduto forçado (rede sob pressão), redes de macrodrenagem e tubulações de microdrenagem em logradouros públicos. O empreendimento total abrange em torno 26 ruas em 04 bairros (Mont’Serrat, Auxiliadora, Moinhos de Vento e Floresta) atingidos diretamente e divididos em 03 lotes: Lote 1, que compreende o bairro Floresta e parte do Moinhos de Vento; o Lote 2, que inclui o Bairro Moinhos de Vento e parte do Mont’Serrat e o Lote 3, por sua vez, abarcando o bairro Auxiliadora.

O monitoramento arqueológico das obras, iniciadas em maio/2005, refere-se ao acompanhamento de todas as aberturas como cavas para sondagens, valas e valetas para a instalação de tubos e galerias de diversas dimensões da rede de drenagem do esgoto pluvial e também do remanejamento de redes de água e esgoto cloacal que estão no caminho do sistema de drenagem a ser implantado, bem como poços de visitação (PVs).

Tipos de aberturas e dimensões das valas

Em muitas ruas, como foi o caso da Rua Santa Rita, por exemplo, foram efetuadas diversas aberturas de valas e valetas para o remanejamento de redes existentes como redes de água, rede cloacal e rede pluvial para, posteriormente, implantar e rede de galerias com dimensões que atingiam quase que toda a largura das ruas. Abaixo se relacionou exemplos de aberturas que são monitoradas pela equipe de Arqueologia.

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Anais do V encontro do Núcleo Regional Sul da Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB/Sul. 20 a 23/11/2006, Rio Grande, RS.

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1. Remanejamento de redes da rua para a calçada:

- Valetas para rede de água, usando-se canos de PEAD – essas aberturas compreendem, na maior parte do tempo, dimensões que alcançam de 0,45m de largura por 0,90m de profundidade; - Valas na calçada para rede cloacal com a utilização de canos de manilha, variando de 0,60m a 1m de largura e 1m a 2,50m de profundidade (Figura 01);

- Vala para emissário cloacal, com 1,10m de largura por 2,50m de profundidade;

- E, vala para rede pluvial, com 1,10m de largura por 1,50m de profundidade (Figura 02);

Figura 01 – vala na calçada da Rua Nova Iorque – Bairro Auxiliadora

Figura 02 – Calçada da Rua Dr. Timóteo – Bairro Moinhos de Vento.

2. Rede de drenagem do Conduto propriamente dita, através de colocação ou confecção de galerias:

- Galerias pré-moldadas cujas dimensões variam entre 2,20m e 2,70m quadrados e as valas de 4m de largura por até 8m de profundidade (Figura 03);

- Galerias simples e duplas variando entre 1,50m e 2,50m quadrados cada, confeccionadas in locu, onde as valas chegam a atingir até 6 metros de largura e até 4m de profundidade (Figura 04);

Figura 03 - Vala com 3m80cm de largura, iniciando com

5m e chegando a 7m de profundidade na Rua Eudoro

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Figura 04 – Vala com 6m de largura por 3m de profundidade

na Rua Álvaro Chaves – Bairro Floresta.

Desafios diários

A obra do Conduto Forçado Álvaro Chaves configura-se como um dos primeiros empreendimentos de grande porte da Prefeitura Municipal de Porto Alegre que passou a contar com o monitoramento arqueológico constante. Desta forma, devido à falta de conhecimento e informação sobre a atuação do profissional, criou-se, inicialmente, certo estranhamento por parte das equipes envolvidas no projeto. Essa ausência de conhecimento repercutiu também no planejamento, uma vez que, o monitoramento arqueológico não foi incluído nas fases iniciais do projeto de engenharia. Conseqüentemente, foram ocasionados alguns problemas para a execução do trabalho arqueológico, a começar pela falta de uma equipe com maior contingente e experiência – contando inicialmente apenas com uma Arqueóloga contratada - para dar conta da grandiosidade do empreendimento. Diante disso, resultou que muitos logradouros não foram acompanhados integralmente por existirem muitas frentes de trabalho (em determinado momento, foram abertas trezes ruas concomitantes), fazendo com que a profissional elegesse frentes de trabalhos diários.

Outros desafios freqüentes no dia-a-dia do monitoramento arqueológico dizem respeito às dimensões das valas e a própria característica do solo das mesmas. Em muitos trechos ocorriam constantes alagamentos e desmoronamentos das paredes das valas, principalmente nos localizados em zonas de topografias mais baixas, como o Bairro Floresta e parte do Bairro Auxiliadora, onde a presença do lençol freático estava há poucos centímetros de profundidade ou mesmo por receber a drenagem dos bairros situados em áreas de topografias mais altas, (Figuras 05).

Figura 05 – Vala alagada pelo lençol freático na calçada da Rua Santa Rita – Bairro Floresta.

Para atenuar os problemas de alagamento e desmoronamento, as equipes de obras muitas vezes utilizavam escoramentos das paredes, ora de tábuas madeira, ora de metal e, ainda, armações de metais de grandes dimensões, com o intuito de proteger os trabalhadores (Figura 05 acima e 06).

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Anais do V encontro do Núcleo Regional Sul da Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB/Sul. 20 a 23/11/2006, Rio Grande, RS.

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Figura 06 – Armação de metal para contenção

das paredes utilizada na Rua Félix da Cunha – Bairro Floresta.

Tudo o que foi mencionado acima, aliado ainda a própria dinâmica da obra, envolvendo na maior parte das escavações caminhões e máquinas escavadeiras de grande porte, cujas conchas misturavam os sedimentos, prejudicou de muitas maneiras a visualização e também identificação das camadas de ocupação e os depósitos de material arqueológico.

Coleta do material arqueológico

Por se tratar de um Monitoramento Arqueológico, isto é, do acompanhamento das obras para proceder ao salvamento dos vestígios arqueológicos de ocupações passadas no momento da destruição das camadas do solo realizada pelas máquinas e não de uma escavação - com seus métodos e técnicas minuciosos, a coleta dos fragmentos - ou mesmo de artefatos inteiros vem sendo realizada, sempre que possível, da seguinte maneira e considerando-se, para tanto, a natureza e a dinâmica da obra no que tange a utilização de máquinas de grande porte e na escavação de valas com profundidades que chegam a 7 metros:

- Através da observação da ação das máquinas e, quando identificados materiais arqueológicos, solicita-se ao operador que seja parada a escavação ou alcançada a concha para que pelo menos alguns exemplares venham a ser coletados (Figura 07);

- Quando as máquinas estão paradas ou realizando outra atividade, percorre-se o local em busca de evidências;

- Após a escavação, quando da instalação dos tubos ou das galerias, ficando assim mais fácil o acesso em locais com maiores profundidades (Figura 08);

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Figura 07 – Coleta na concha da máquina escavadeira na Rua

Mata Bacelar – Bairro Auxiliadora

Figura 08 – Identificação de camada arqueológica sobre a galeria em vala na Rua Eudoro Berlink

– Bairro Auxiliadora. E, ainda, com a inestimável colaboração na coleta pelos funcionários das empresas executoras da obra, pois são eles que estão dentro das valas. Os operários tiveram uma atuação bastante importante na coleta.

Resultados Preliminares

Apesar dos problemas elencados, o Monitoramento Arqueológico das obras do Conduto Forçado Álvaro Chaves, obteve resultados positivos, como a identificação de Áreas de Ocorrência Arqueológica (AOA) e de Sítios Arqueológicos que receberão número de catálogo fornecido pelo Museu Joaquim José Felizardo, como também na coleta de significativa quantidade de vestígios da cultura material. Os objetos coletados se referem a ocupações do final do século XIX, como foi o caso de abertura que ocorreu em lixeira de provável unidade doméstica, na Rua Félix da Cunha nº 701 (Figuras 09 e 10) e do início do século XX como aterros com lixo nas ruas Santa Rita, Félix da Cunha, Felipe Néri, Silva Jardim (AOAs), entre outras. E, ainda, depósitos de lixo no antigo traçado do Arroio Tamandaré, que hoje está modificado e canalizado, nas ruas Mata Bacelar (Figuras 11, 12 e 13) Eudoro Berlink e Freire Alemão, principalmente. Esses depósitos, que se caracterizam em lixeiras coletivas dos moradores do entorno do Arroio Tamandaré trarão informações específicas sobre essa população e foram desta forma, considerados como sítios arqueológicos.

Figuras 09 e 10 – Faianças finas com decoração Transfer Printig (à esquerda) e pintada à mão no estilo Peasant (à direita) coletadas em lixeira do século XIX, na Rua Félix da Cunha.

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Figuras 11, 12 e 13 – Prato de faiança fina com decoração no padrão Trigal de marca inglesa (à esquerda), Urinol de metal esmaltado de marca sueca (no centro) e Frasco de remédio de vidro do farmacêutico João Silveira (à direita).

Nesses dois anos de pesquisa, de campo e de laboratório, foram contabilizadas, até o presente momento, um total de 9.306 materiais arqueológicos – entre fragmentos e peças inteiras - de diversas categorias como, por exemplo: louças, vidros, ossos, metais, madeira, etc (conforme consta na Tabela 1, abaixo). Os vestígios materiais passaram até agora, somente pelos processos de lavagem e quantificação, faltando ainda a análise minuciosa e interpretação dos dados.

Tabela 1

Resultados da quantificação dos materiais arqueológicos de acordo com os Lotes em que foram coletados

Lotes Subtotal

Lote 1 6087

Lote 2 231

Lote 3 2988

Total Geral 9306

É importante salientar que o processo de lavagem e quantificação do material em questão foi realizado, a partir de setembro de 2005, no Laboratório de Arqueologia e Etnologia do Museu de Ciências Naturais da ULBRA/Canoas, através de uma parceria com sua coordenadora Profª. Drª. Gislene Monticelli que disponibilizou o Laboratório e alunos do Curso de História que necessitavam de horas de estágios curriculares, para executarem essas tarefas, sob a orientação da Arqueóloga do Conduto Forçado. Essa parceria foi necessária devido ao fato de que o Museu Joaquim José Felizardo, que detém a guarda do material arqueológico em questão, está passando por reformas impedindo o trabalho de laboratório.

Aliado às atividades de campo e laboratório, na medida do possível, tem-se buscado efetuar pesquisas em arquivos públicos e privados em busca de mais dados (em plantas de melhoramentos, relatórios de obras públicas, etc.) sobre os locais onde se efetuaram as coletas, bem como sobre a cultura material resultante do monitoramento (em almanaques, revistas, etc). Realizaram-se também algumas exposições fotográficas e com material arqueológico em locais públicos para dar retorno à comunidade atingida pela obra e aos demais habitantes da cidade, sobre as atividades desenvolvidas no monitoramento e as possibilidades de interpretação.

Por fim, apesar do estranhamento inicial, com o passar do tempo foi verificada uma mudança de atitude por parte das equipes envolvidas, para uma sensação de pertencimento, visto que se constatou que a repercussão que os achados arqueológicos obtiveram nos meios de comunicação, assim como para a população atingida, minimizam, de certa forma, os impactos causados pela obra. Como resultado disso existe, atualmente, certo orgulho do monitoramento e do material arqueológico coletado. Tanto isso é verdade que já se pensa em dar continuidade aos trabalhos de análise e interpretação dos materiais arqueológicos, imediatamente ao término da obra, através de um projeto específico. Além do mais, o Departamento de Esgotos Pluviais da Prefeitura Municipal pondera na criação do cargo de Arqueólogo e de concurso específico para o profissional.

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Algumas considerações sobre os Bairros e Ruas com evidências materiais

As áreas afetadas por este empreendimento, em especial, o Bairro Moinhos de Vento já possuem evidências históricas relevantes ao que tange à existência, no século XIX, de antigas chácaras de famílias importantes de Porto Alegre oitocentista. Como exemplo, podemos citar a presença no local da antiga sede da chácara da Família Mostardeiro. A região onde se encontra o bairro, antigamente era designado de Arraial de São Manoel (segundo planta de 1888), local afastado da área urbana e central da cidade que se limitava, no século em questão, entre a Ponta da Cadeia (área do Gasômetro) até a Santa Casa de Misericórdia. Nesse arraial localizavam-se diversas sedes de chácaras de famílias da elite porto-alegrense – principalmente de políticos e ricos comerciantes. Somente teve seu loteamento no final do século XIX, a partir de 1870, para dar lugar a ruas e casas. Entretanto, este bairro ainda conserva algumas de suas peculiaridades que lhe deram origem, pois ainda caracteriza-se por ser um local ocupado por famílias tradicionais da cidade e pertencentes a elite.

Na Rua Félix da Cunha, situado no bairro descrito acima e no Lote 1, foram coletados – quando a obra por ali passou, em área de provável de lixeira de alguma casa do século XIX, pois apresenta na amostra coletada diversos fragmentos de artigos que eram comuns nessa época e importados da Europa, principalmente da Inglaterra, como louças de pasta faiança fina e decoradas à mão (malgas para beber chá), outras com a técnica do Transfer Printing azul cobalto (pratos, travessas, etc), garrafas de grés (cerâmica cozida em alta temperatura) para armazenar cerveja e ainda artigos de vidro (garrafas de vinho, etc.). Nesse lugar também foram coletados pedaços de ossos de gado com marcas de corte típico para a retirada do tutano (indicando o gosto alimentar). Através da pesquisa nos materiais retirados das lixeiras das casas do século XIX pode-se deduzir o status quo, o gosto alimentar, os cuidados com a higiene, com a estética e com a saúde de seus moradores.

Nas ruas Eudoro Berlink, Freire Alemão e Mata Bacelar, todas localizadas no Bairro Auxiliadora e no Lote 3, coletaram-se diversos fragmentos e até peças inteiras de vidro (sobretudo de frascos de conteúdo medicinal) em áreas onde, segundo moradores mais antigos, passava o traçado do Arroio Tamandaré cujo trajeto foi modificado e canalizado na década de 1930. Nesse local, onde passava o Arroio as pessoas costumavam – assim como acontece hoje – jogar seu lixo. Portanto, o material recolhido refere-se ao lixo descartado no Arroio pela população circunvizinha anteriormente a década referida e que ficou depositado ali após seu aterramento para a pavimentação das ruas acima citadas. Tratam-se de fragmentos de louça, vidro, ossos, metais (inclusive urinóis de metal esmaltado), couro, entre outros. São testemunhos da cultura, do tipo de acesso aos artigos daquela época, do modo de vida dessas pessoas, entre tantas outras inferências.

Este bairro já possui diferenças na História de sua criação, pois teve sua origem na expansão do território da Colônia Africana, Bairro hoje denominado de Rio Branco (final do século XIX início do século XX), local este onde residiam os descendentes de escravos. Nesse bairro existe a referência de um local chamado “Bacia dos Negros” e, segundo informações de uma das moradoras mais antigas, até a década de 1930, a maioria das residências pertenciam aos afro-descendentes. A partir dessa época a área foi loteada com terrenos baratos para a classe média baixa. Atualmente, encontram-se casas bastante simples vizinhas de outras melhores e, ainda de condomínios de luxo.

Assim como foi dito inicialmente, os dados arqueológicos e históricos ainda não foram totalmente processados pelos motivos já descritos. No entanto, pelas informações levantadas até agora, pode-se verificar que tratam-se de locais e materiais arqueológicos com grande potencial de análise e interpretação. Pretende-se continuar a dar prosseguimento a esses passos tanto na concomitância do monitoramento das obras, quanto na seqüência do termino das mesmas. Destarte, elaborou-se um projeto (que está sendo analisado pelo DEP) prevendo mais vinte e dois meses de trabalho para efetuar o levantamento histórico, a análise e a interpretação da documentação, tão logo as obras tenham sido encerradas.

Referências Bibliográficas

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Anais do V encontro do Núcleo Regional Sul da Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB/Sul. 20 a 23/11/2006, Rio Grande, RS.

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1982. Advances in Urban Archaeology. Advances in archaeological method and theory.5:97-149, New York/London: Academic Press.

TOCCHETTO, Fernanda; SYMANSKI, Luis Cláudio P.; SANTOS, Shirlei. M.

2000 Programa de Arqueologia Urbana do Município de Porto Alegre, RS. Revista do CEPA, v.23, n.30 (jul./dez.1999), Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, pp.75-101.

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