Resumo: O carcinomatriquilemal é um tumor raro, que ocorre, geralmente, na pele exposta ao sol, prin- cipalmente face, couro cabeludo, pescoço e dorso das mãos, em indivíduos idosos, entre a 4ª e 9ª décadas de vida, sem predilação por sexo. O presente estudo mostra um caso de carcinomatriquilemal, recidivado, de difícil tratamento, em mesma topografia de um carcinoma basocelular tratado previamente com cirurgia e radioterapia.
Carcinoma basoescamoso é um tumor raro com características de tumor de células basais e escamosas interligados por uma área de transição. Tem sido descrito como um tumor agressivo com possibilidade de metástases à distância, o que difere substancialmente do carcinoma basocelular. Pro- pomos neste relato a descrição de um caso de evolução crônica e das consequências do abandono do tratamento por causa do prognóstico re- servado deste tipo de tumor de comportamento agressivo.
neoplasia maligna muito rara, com apenas 33 casos relatados na lite- ratura (1-20). A apresentação clínica inicial é de bócio uni ou multinodu- lar atóxico, podendo haver comprometimento ganglionar ao diagnóstico. Não se observa localização preferencial quanto aos lobos e o comprometi- mento do istmo é muito raro, descrito em apenas um caso (2). Assim como em todas as condições patológicas tireoideanas, o sexo feminino é o mais acometido. A média de idade é de 40 anos, variando entre 10 a 83 anos. O prognóstico se mostra favorável na maioria dos casos, entretanto a asso- ciação com carcinoma papilífero e anaplásico pode contribuir para maior agressividade tumoral e pior prognóstico (2,6,8,10,12,13,15). No relato atual, esta associação foi encontrada e pode explicar a agressividade e a rá- pida evolução da neoplasia. A base molecular dos CMET ainda é assunto controverso. Embora a maioria dos autores (1-4,13,16) defenda a teoria dos ninhos sólidos de células (SCN) provenientes do último corpo bran- quial (UBB) como relacionada a histogênese dos CMET, outros
RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 87 años, 87 kg, estado físico ASA III, con historial de miastenia gravis; accidente vascular encefálico previo (AVE); marcapaso por bloqueo atrio- ventricular total; hipertensión arterial sistémica (HAS). Fueron pro- gramadas siete sesiones de radioterapia de 20 minutos para tratamiento del tumor de parótida bajo anestesia general. En la sala de radioterapia fue monitorizado con cardioscopio, monitor de presión arterial no invasiva, oxímetro de pulso y sometido a anes- tesia general con propofol y sevoflurano. Después de la inducción, se mantuvo en ventilación espontánea con cánula de Guedel y catéter nasofaríngeo con O 2 /sevoflurano, para acomodación de la máscara de inmovilización. En la sala de recuperación postanes- tésica, no presentó complicaciones.
C arcinoma triquilemal é uma lesão maligna de baixo grau, pouco freqüente, que se origina de célula do folículo piloso, sendo necessário o diagnóstico diferencial com outros carcino- mas de pele. O objetivo do trabalho é relatar um caso de carcinomatriquilemal atendido no ambulatório de Otorrinola- ringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Regional de Blumenau, em um paciente feminino de 86 anos que apresentou lesão em região supraclavicular esquerda, com um ano de evolução e crescimento progressivo, medindo 75x45mm, vegetante, endurecida, avermelhada, friável, com ulceração central, secreção sanguinolenta e dor local. Foi reali- zada excisão do tumor com margens cirúrgicas livres. Devido ao curso da lesão geralmente não desenvolver metástases, nem recorrência local, optou-se por não realizar terapia adjuvante, apenas acompanhamento periódico da lesão.
Resumo: Objetivo: Relatar caso de paciente com carcinoma esofágico do tipo epidermoide, a mais comum neoplasia de esôfago, cujos principais fatores de risco são o etilismo e o tabagismo. Método: As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com os familiares do paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. Relato de caso: Homem, 57 anos, com quadro de inapetência, dor epigástrica intensa, melena e perda ponderal. Pela realização de vídeo esofagogastroduodenoscopia e biópsia esofágica foi diagnosticada neoplasia de esôfago médio. Conclusão: O diagnóstico tardio e a rápida progressão do carcinoma epidermoide permitiram a evolução com metástase da neoplasia para o fundo gástrico, impossibilitando ao paciente a realização de tratamento curativo. Devido ao mal prognóstico, a alternativa terapêutica adotada consistiu em cuidados paliativos com equipe multidisciplinar, por período de 11 meses, o que proporcionou maior qualidade de vida ao paciente.
Os autores apresentam o caso de paciente do sexo masculino, 62 anos de idade, com emagrecimento há quatro meses e diminuição da força muscular associada a parestesias em membros inferiores há dois dias. Foi submetido a mielotomografia, que demonstrou massa no mediastino posterior com destruição dos cor- pos vertebrais e invasão do canal medular, além de espessamento irregular das paredes do esôfago. Na evolução, foi submetido a estudo contrastado do esôfago, que demonstrou falha de enchimento irregular. A biópsia confirmou a presença de carcinoma de células escamosas. Este é o primeiro relato na literatura latino-americana (Lilacs) de carcinoma de esôfago com invasão de canal medular e manifestação inicial de síndrome de compressão medular.
Relato do caso de uma mulher com 83 anos apresentando nódulo e retração de pele na mama direita com oito meses de evolução. Ao exame físico verificou-se nódulo sólido de 5 cm, localizado no quadrante súpero-lateral de mama direita, associado a presença de retração de pele correspondente e linfonodos axilares não coalescentes ipsilaterais. O resultado da mamografia evidenciou nódulo de 4 cm de diâmetro irregular no quadrante súpero-lateral da mama direita (Bi-rads V). Estádio clínico: T2N1M0 (IIB). O tratamento cirúrgico incluiu mastectomia radical modificada (à Maden) com dissecção axilar níveis I, II e III. Avaliação histopatológica demonstrou a presença de carcinoma lobular infiltrativo que mediu 2,5 cm (T2), presença de linfadenite granulomatosa causada por tuberculose em linfonodos dos níveis I, II e III, associados a metástase de carcinoma lobular em um único nível linfático, nível I. Estádio patológico: pT2pN1aM0. A paciente recebeu tratamento para tuberculose ganglionar com rifampicina, isoniazida e pirazinamida por um ano. Foram solicitados receptores hormonais, os quais mostraram-se positivos, sendo feito terapia adjuvante com tamoxifeno. Durante o primeiro ano de seguimento a paciente evoluiu bem, sem sinais de recidiva local ou metástases a distância.
Objetivo: Descrever um caso de paciente com Cisto de Ducto Tireoglosso com malignização do tipo carcinoma de células escamosas. Relato de Caso: Paciente com 51 anos de idade, masculino, procurou o serviço de endocrinologia com queixa de massa cervical sem sintomas associados. Foi então solicitado ultrassom cervical, que revelou presença de formação cística de paredes finas, conteúdo homogêneo espesso, em aspecto de grão de areia, localizada na linha média. Aventou-se a hipótese de Cisto de Ducto Tireoglosso, sendo adotada conduta expectante, com ultrassonografias cervicais periódicas. Após aproximadamente dezoito meses, observou-se aumento das dimensões do cisto, sendo então encaminhado ao serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Com base no exame físico e demais exames o diagnóstico de Cisto de Ducto Tireoglosso foi firmado e optado por realização de cirurgia de Sistrunk e envio de material para anatomopatológico. Após análise patológica foi elucidado o diagnóstico de Carcinoma de Células Escamosas de Cisto de Ducto Tireoglosso. Indicou-se então nova abordagem cirúrgica com laringectomia total. Considerações Finais: Sendo o Carcinoma de Células Escamosas de Cisto de Ducto Tireoglosso uma entidade que não apresenta inicialmente sinais clínicos de alarme, deve-se suspeitar de malignidade sempre que houver um caso de Cisto de Ducto Tireoglosso.
Relatar o caso de um paciente de 43 anos com metástase de carcinoma neuroendócrino intracraniana e intra-orbitária, cujas primeiras manifesta- ções foram oftalmológicas. Relato de caso. Remissão temporária do quadro clínico após um ciclo de quimioterapia. A análise histopatológica e a imuno-histoquímica foram sugestivas de carcinoma neuroendócrino. A regressão das manifestações clínicas após quimioterapia e o óbito poste- rior aos ciclos de quimioterapia nos faz pensar na necessidade da criação de protocolos de tratamento para essa forma de neoplasia, levando em consideração, fatores locais e/ou sistêmicos.
Paciente de 47 anos, raça branca, com história de san- gramento uterino anormal há um ano. Última menstruação ocorrida há uma semana. Na inspeção do colo uterino foi visualizada massa tumoral. Realizou-se inicialmente um esfregaço cervicovaginal, que resultou no diagnóstico de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau. Previamente, em 2001, havia realizado uma citologia com resultado dentro dos limites da normalidade, e em 2002, outro exame citológico indicou adenocarcinoma endocervical. Em janeiro de 2003 foi realizada uma biópsia cervical com diagnóstico histológico de carcinoma in situ. Esses exames foram revistos e submetidos a um consenso intradeparta- mental, onde se concluiu a recomendação de ampliação do procedimento diagnóstico e terapêutico. Optou-se, em julho de 2003, por uma mucossectomia cervical por cirurgia de alta freqüência (CAF), a qual resultou em laudo de au- sência de lesão residual em todos os fragmentos estudados e recomendação de controle colpocitológico. Em março de 2004, novo diagnóstico de carcinoma no exame citológico. Uma histerectomia foi realizada em junho de 2004.
em 10% dos pacientes no momento do diagnóstico. À análise histológica, o carcinoma basalóide diferencia- se pela presença de metaplasia escamosa, ausência de queratinização, artefatos de separação, necrose eosinofílica e ausência de área periférica em paliçada. A radio-quimioterapia é o tratamento inicial para a maioria dos casos de carcinoma basalóide anal, sendo
Na presença de lesão mamária em pa- ciente portadora de carcinoma ovariano, é necessário diferenciá-la entre lesão benigna e maligna. Sendo maligna, é importante saber se a lesão é primária ou secundária, uma vez que o tratamento e prognóstico são diferentes (1–3,5) .
66 anos, que se apresentaram com doença gastrointestinal sugestiva de neoplasia maligna e que na evolução do tratamento tiveram o diagnóstico de metástases do tumor primário do seio. O tempo médio entre o diagnóstico da lesão primária e o diagnóstico da metástase foi de 6 anos. Quatro casos tinham o diagnóstico histopatológico de carcinoma lobular, um caso de carcinoma ductal e 2 casos de apresentação intermediária, com componentes ductais e lobulares. Nesta série, o estômago foi o segmento do trato gastrointestinal mais afetado, com 6 dos 7 casos des- critos. O cólon foi o sítio envolvido no caso restante. Endoscopicamente, a ulceração da mucosa se mos- trou um evento raro, já que a recidiva tem localização preferencial na camada submucosa e muscular. Na análise histopatológica, observaram-se colunas de cé- lulas infiltrando o plano muscular, achado este descrito como células em “fila indiana”. Nesta série, 90% das pacientes apresentavam evidência de recorrência da neoplasia de mama em outros órgãos além do intestino o que se mostrou significativo no planejamento da abor- dagem terapêutica, optando-se por tratamentos sistêmicos e reservando a cirurgia para complicações como sangramento, obstrução ou perfuração intesti- nais.
tumorais, difusão de Tg do tecido circunvizinho e, ainda, anticorpos para Tg e CT não específicos (9). A expressão focal de Tg pode ser encontrada em tumores medulares em 34 a 92% dos casos, porém as carac- terísticas histológicas são próprias de tumor medular (10,11). No caso apresentado, a existência de um ver- dadeiro tumor misto é sugerida pela existência das metástases exibindo o mesmo aspecto imunohisto-
Foi realizada biópsia incisional com trépano de 2 mm no local mais típico do tumor. O exame revelou a presença de carcinoma basocelular padrão misto nodular (sólido) e infiltrativo. A epiderme é elevada com aplanamento da junção dermoepidérmica. Gran- des lóbulos de células basalóides atípicas invadem a derme su- perficial e profunda em um padrão nodular (A). Componente de padrão infiltrativo (B) em derme profunda. Coloração hematoxilina e eosina (HE), menor aumento (100X) (Figura 2A e 2B).
Lesões malignas que acometem o esô- fago, excluindo-se os carcinomas escamo- celulares (CEC) e adenocarcinomas, são bastante incomuns. O carcinoma de célu- las fusiformes (CCF) de esôfago é uma neoplasia maligna rara, caracterizada por ser constituída por mistura de células epi- teliais (componente carcinomatoso) e fu- siformes (componente sarcomatoso) (1–6) .
MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: Farmacologia e Técnicas. 5 a ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008, 571 p. PÉREZ, J.; MOZOS, E.; MARTÍN, M.P.; DAY, M.J. Immunohistochemical study of the inflammatory infiltrate Associated with Equine Squamous Cell Carcinoma. J. Comp. Path, v.121, p. 385–397, 1999. RABBERS, A.S.; RABELO, R.E.; VULCANI, V.A.S.; SANT´ANA, F.J.F.; LIMA, C.R.O, SILVA, L.A.F. Diagnóstico clínico, laboratorial e tratamento cirúrgico do carcinoma de células escamosas no
Carcinoma de pequenas células (CPC) extrapulmonar foi primeiramente descrito em 1930 e compreende cerca de 4% de todos os CPC. Apesar de rara, vem se estabelecendo como uma entidade clínica distinta dos CPC pulmonares por sua epidemiologia e comportamento clínico. Diferentemente dos CPC pulmonares, para os extrapulmonares não foi possível estabelecer uma relação predisponente evidente com o tabagismo, apesar de estudos mostrarem que cerca de 63% dos pacientes afetados com CPC extrapulmonar são tabagistas 5 . Morfologicamente,
Esta extraordinária semelhança entre meningiomas e metástases prostáticas, pode ser explicada pelo caráter osteoblástico das lesões ósseas do câncer prostático, o qual pode se manifest[r]