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3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

Juízo 2 ª Vara Federal da Subseção Judiciári a de Curitiba-PR

Instância 2ª instância.

Data de instauração 27/11/2003.

Pólo ativo Ecovia C&M.

Pólo passivo ANTT, DNIT, União, Estado do Paraná e DER/PR.

Valores, bens ou direitos envolvidos Reajuste da tarifa de pedágio no ano de 2003 – contrato original x aditivo.

Principais fatos

Foi proferida sentença na ação que discute o reajuste de 2003, autorizando a aplicação de reajuste, conforme previsão do contrato original. A Ecovia C&M recorreu pleiteando a aplicação do reajuste previsto nos termos aditivos, conforme autorização da medida liminar anteriormente concedida. Este recurso foi recebido no efeito suspensivo. Em 05/02/2009, o STJ proferiu decisão fixando a União como ré na demanda. Aguarda-se julgamento dos recursos de apelação. Processo suspenso por 180 dias desde 10/01/2013. Segundo o entendimento dos advogados responsáveis pela causa não é possível neste momento calcular os valores envolvidos e a estimativa de perda é possível.

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em caso de perda do processo

Em caso de perda, a Ecovia C&M não poderá aplicar os reajustes das tarifas de pedágio referentes ao período discutido, tal como previsto no Termo Aditivo ao Contrato de Concessão.

Processo: Ação Declaratória nº 2004.34.00.003978-0.

Juízo 16ª Vara Federal da Subseção Judiciária de

Brasília-DF.

Instância 1ª instância.

Data de instauração 04/02/2004.

Pólo ativo Ecovia C&M e outros.

Pólo passivo Estado do Paraná

Valores, bens ou direitos envolvidos Ações com direito a voto das concessionárias declaradas de utilidade pública para fins de desapropriação por meio de decretos estaduais paranaenses.

Principais fatos

A Ecovia C&M e outros movem contra o Estado do Paraná e outros ação ordinária perante a 16ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Brasília-DF com o objetivo de declarar a nulidade dos decretos estaduais paranaenses que declararam como sendo de utilidade pública para fins de desapropriação as ações com direito a voto das concessionárias. Em 02/04/2004, foi concedida medida liminar em favor da Ecovia C&M e outros. Processo suspenso a pedido do Ministério Público Federal, mesmo assim, tal qual em outras ações judiciais, em 31/01/13 foi protocolada petição pleiteando a suspensão do processo em razão da possibilidade de acordo, o que ainda não foi decidido. Segundo o entendimento dos advogados responsáveis pela causa não é possível neste momento calcular os valores envolvidos e a chance de perda é possível, razão pela qual não foram constituídas provisões contábeis.

Chance de perda Possível.

Análise do impacto em caso de perda do processo

Desapropriação do controle acionário da concessionária. Valor provisionado (se houver provisão) Não há.

Processo: Ação Ordinária nº 2003.70.00.041287-1.

Juízo 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba-PR.

Instância 2ª instância.

Data de instauração 14/08/2003.

Pólo ativo Ecovia C&M e Ecocataratas.

Pólo passivo Estado do Paraná.

Valores, bens ou direitos envolvidos Encampação das concessões.

Principais fatos

A Ecovia C&M, em conjunto com a Ecocataratas e outros, promoveu ação ordinária perante a 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba-PR pleiteando a invalidade das leis paranaenses que autorizaram a encampação das concessões. Em 15/07/2005, foi proferida sentença de parcial procedência, impedindo o Estado de realizar atos tendentes à encampação das concessões. Aguardam julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região os recursos de apelação. Processo suspenso em razão de possibilidade de acordo. Protocolado novo pedido de suspensão em 10/07/12. Em 10/12/12, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região deu provimento

aos embargos de declaração para fins de

prequestionamento. Em 09/01/2013, juntado recurso especial do DER/PR e Estado do Paraná. Não foi interposto recurso pela concessionária. Em 28/08/2013, os autos foram remetidos ao Ministério Público Federal para intimação da última decisão. Em 04/09/2013, os autos retornaram da carga com o MPF e foram recebidos no STJ. Proferido julgamento pelo STJ no sentido de negar seguimento ao Recurso Especial interposto pelo Estado do Paraná. Autos baixados à origem em 19/03/2014. Aguarda-se manifestação das partes acerca do trânsito em julgado. Segundo o entendimento dos advogados responsáveis pela causa não é possível neste momento calcular os valores envolvidos e a chance de perda é possível, razão pela qual não foram constituídas provisões contábeis.

Chance de perda Possível.

Análise do impacto em caso de perda do processo

Encampação das concessões.

Valor provisionado (se houver provisão) Não há.

d) Processos Administrativos

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas Controladas não possuíam nenhuma demanda administrativa relevante.

Em 31 de dezembro de 2013 não havia contingência em que se opunham, de um lado, a Companhia e/ou suas controladas, e de outro, administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas.

A Ecovias dos Imigrantes S/A (“Ecovias”) figura no pólo passivo de um processo administrativo sigiloso em trâmite perante a Agência de Transporte do Estado de São Paulo – ARTESP (“ARTESP”), em que se discute o reequilíbrio econômico financeiro formalizado por Termo Aditivo Modificativo. Referido processo tem chance de perda classificada como possível pelos advogados responsáveis pela causa, não existindo provisão constituída para eventual condenação. Em caso de perda, o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão poderá ser realizado de acordo com novas premissas eventualmente apuradas no curso do processo administrativo. Na presente data, não há qualquer valor envolvido neste processo.

A Ecovias figura no pólo ativo em mandado de segurança em trâmite perante a 7ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo/SP, impetrado contra ato coator praticado nos autos de um processo administrativo sigiloso, a fim de resguardar o exercício ao direito da ampla defesa e contraditório da Ecovias. Referido processo tem chance de perda classificada como possível pelos advogados responsáveis pela causa, não existindo provisão constituída para eventual condenação. Em caso de perda, será dado prosseguimento ao trâmite do processo administrativo sigiloso de anulação do Termo Aditivo Modificativo, não se observando o direito de ampla defesa e contraditório. Na presente data, não há qualquer valor envolvido neste processo.

Ecovias figura no pólo ativo em mandado de segurança em trâmite perante a 13ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo/SP, impetrado contra ato coator praticado nos autos de um processo administrativo sigiloso, no que tange à nomeação de membro da Comissão Administrativa sem o devido cumprimento dos requisitos legais formais. Referido processo tem chance de perda classificada como possível pelos advogados responsáveis pela causa, não existindo provisão constituída para eventual condenação. Em caso de perda, será dado prosseguimento ao trâmite do processo administrativo sigiloso de anulação do Termo Aditivo Modificativo. Na presente data, não há qualquer valor envolvido neste processo.

Não existem outros processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas Controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima.

A EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (“Companhia”) informa não haver processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes para a Companhia, por entender que estes não possuem a capacidade de influenciar a decisão de investimento dos investidores, nem de impactar significativamente o patrimônio, a capacidade financeira ou os negócios da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2013 não há outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores. 

A EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (“Companhia”) é uma empresa nacional, portanto, este item não se aplica à Companhia. 

Descrição, quantitativa e qualitativamente, dos principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros.

Risco de taxas de juros e inflação

Decorre da possibilidade da EcoRodovias Concessão e Serviços S.A. (“Companhia”) sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes, a saber: (i) Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) relacionada à primeira série das debêntures da primeira emissão da Companhia; (ii) Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”) relacionados à segunda e terceira séries da primeira emissão da Companhia e primeira emissão de debêntures da Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A.- Ecopistas (“Ecopistas”); (iii) Índice Geral de Preços do Mercado (“IGP-M”) relacionado à primeira emissão de Debêntures da Ecovias dos Imigrantes; e (iv) taxa de Juros de Longo Prazo (“TJLP”) referente aos financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (”BNDES”).

Em 31 de dezembro de 2013, a dívida consolidada composta por (financiamentos, empréstimos, debêntures, notas promissórias, arrendamentos mercantil e pela rubrica Credor pela Concessão do passivo circulante e passivo não circulante) da Companhia totalizou aproximadamente R$ 2.784,2 milhões. Deste total, 16,52% está atrelado a variação do CDI, 71,48% a variação do IPCA; 3,68% a variação do IGPM, 8,30% a variação da TJLP e 0,01% de taxa pré-fixada. Não existem financiamentos atrelados à variação cambial. Considerando que estas taxas de juros são flutuantes, a Companhia está sujeita a efeitos adversos caso quaisquer uma das referidas taxas de juros sofra um aumento relevante. A empresa não possui financiamento em outras moedas. Futuras medidas do Governo Federal, inclusive de redução das taxas de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear o aumento da inflação e levar a políticas anti-inflacionárias que poderão afetar adversamente os negócios da Companhia. Por outro lado, uma alta significativa na taxa de juros com a finalidade de conter o aumento da inflação pode ter um efeito adverso na capacidade de pagamento da Companhia, pelos seguintes motivos: (i) um aumento na taxa de juros interna poderá impactar diretamente no custo de captação de recursos da Companhia, bem como nos seus custos de financiamento, de modo a elevar os custos de serviço de dívidas da Companhia expressas em reais, acarretando, deste modo, um lucro líquido menor; (ii) o aumento da taxa de juros interna acarretará um aumento nos encargo que a Companhia paga em suas dívidas afetando sua condição financeira; e (iii) um aumento na taxa de juros interna poderá acarretar redução da liquidez da Companhia nos mercados internos de capitais e de crédito, o que afetaria diretamente a sua capacidade para refinanciar seus endividamentos.

Qualquer redução na receita líquida ou no lucro líquido e qualquer deterioração da situação econômico-financeira da Companhia poderá afetar substancialmente a sua capacidade de pagamento. O valor de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado, em diversos graus, pelas condições econômicas e pelo mercado de outros países. A reação dos investidores aos acontecimentos desses países pode causar efeito adverso sobre o valor de mercado dos títulos de valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras. Crises em países da América Latina e em outros países de economia emergente ou as políticas econômicas de outros países, em especial as dos Estados Unidos e países da União Europeia, poderão reduzir o interesse dos investidores por títulos de valores mobiliários de empresas brasileiras, incluindo aquelas de emissão da Companhia e das Concessionárias. Isso poderia dificultar o acesso da Companhia ao mercado de capitais e ao financiamento de suas operações no futuro, em termos aceitáveis e absolutos. Qualquer desses acontecimentos poderá afetar adversamente os negócios da Companhia e o seu fluxo de caixa disponível para pagamento de seus financiamentos.

Conforme Instrução Normativa CVM 480/09, este item é facultativo à EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (“Companhia”) por estar registrada na categoria “B”. 

A Companhia acredita que não houve eventos que alterassem significativamente os

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