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6 Sistema de Transmissão e Análise de Desempenho

6.2 Estado do Rio Grande do Sul

6.2.5 Análise de desempenho da Rede de Distribuição

6.2.5.2 Área de atuação da RGE

A RGE é responsável pelo suprimento a todo Norte-Nordeste do estado do Rio Grande do Sul, desde Gravataí, na região Metropolitana, estendendo-se às regiões da Serra e Planalto. Compreende uma área de atuação de 90.718 km², com uma área de concessão que abrange cerca de 33% da carga do estado do Rio Grande do Sul.

Mercado Previsto – RGE

A previsão de mercado da RGE para o ciclo de estudos do Plano Decenal 2006/2015 pode ser observado no gráfico a seguir, onde o crescimento verificado situa-se na ordem de 3,8% ao ano (em média).

Tabela 6.2.9 Evolução da Carga da RGE

Sistema Elétrico – RGE

O suprimento à área de concessão da distribuidora RGE, através da Rede Básica, é realizado pela ELETROSUL, ETAU e CEEE Transmissão.

As subestações da ELETROSUL que suprem a RGE são: Passo Fundo, Caxias 5, Farroupilha e Tapera 2, a subestação da ETAU que supre a RGE é Lagoa Vermelha 2 e as subestações da CEEE Transmissão que suprem a RGE são: Caxias 2, Garibaldi, Santa Rosa, Santo Ângelo, Taquara, Guarita, Santa Marta, Nova Prata 2 e Gravataí 2. A SE Missões é a única subestação 230kV de propriedade da RGE.

No sistema elétrico na área de concessão da RGE existem também as seguintes Demais Instalações de Transmissão (DIT’s):

• LT’s 69kV Santo Ângelo 2 – Santo Ângelo 1, Santo Ângelo 1 – Ijuí, Cruz Alta – Ijuí, Cruz Alta – Panambi, Santa Marta – Carazinho;

• LT’s 138kV UHE Jacuí – Cruz Alta, UHE Passo Fundo – Erechim 1, Taquara – Três Coroas, Três Coroas – UHE Canastra, Cachoeirinha 1 – Taquara, Santa Marta – Passo Fundo 1, Passo Fundo 1 – Lagoa Vermelha 1 e Lagoa Vermelha 1 – Vacaria;

Evolução da Carga RGE - ciclo 2006/2015

1963,5 1393,2 1888,9 1340,3 806,7 572,8 300 700 1100 1500 1900 2300 M W Pesada 1393,2 1462,6 1529,2 1592,4 1610,8 1678,8 1739,0 1818,2 1889,5 1963,5 Média 1340,3 1407,0 1471,0 1531,7 1549,5 1614,8 1672,8 1749,0 1817,6 1888,9 Leve 572,8 600,9 628,3 654,2 661,8 689,7 714,5 747,0 776,3 806,7 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

• Ativos de tensão inferior a 230kV em subestações da CEEE ou ELETROSUL que pertencem a estas transmissoras.

O mapa geo-elétrico, mostrado a seguir, ilustra o sistema da RGE.

Figura 6.2 2 Sistema Elétrico da RGE

Programa de Obras – RGE

No âmbito do sistema de subtransmissão da RGE, as obras de maior importância são apresentadas na tabela abaixo.

Tabela 6.2.10 Programa de Obras ─ RGE

DESCRIÇÃO DA OBRA DATA PREVISTA

LT Gravataí 2 – Gravataí 3 69kV Dez 2007

LT Gravataí 3 – Derivação 1 Pirelli 69kV Dez 2007

LT Gravataí 3 – Derivação 2 Pirelli 69kV Dez 2007

Caxias 6 – Caxias 4 69kV Dez 2008 Caxias 6 – Caxias 3 69kV Dez 2008

Erechim 2 – Tapejara 2 138kV Dez 2008

Garibaldi 1 – B.Gonçalves 2 Circ. 2 69kV Dez 2010

C.Barbosa – Farroupilha 2 69kV Dez 2010

Farroupilha 1 – Farroupilha 2 69kV Dez 2010

OBS: a data prevista leva em consideração a exeqüibilidade da obra em função dos critérios estabelecidos como premissas neste estudo.

Análise em Regime Normal – Sistema de transmissão da RGE

O sistema de transmissão em 230kV apresenta um bom desempenho em todas as áreas e em todos os períodos de carga neste período, apresentando carregamentos satisfatórios e níveis de tensão dentro dos patamares sugeridos nos critérios de controle de tensão.

O sistema de transmissão em 138kV apresenta também bom desempenho, chegando no limite de tensão, em regime normal, na região de Cruz Alta no final do período. Nas demais regiões, os níveis de tensão e os carregamentos se apresentam satisfatoriamente até o final do período.

A partir de 2011, a LT 69kV Santa Marta – Carazinho(DIT) apresenta operação em regime de sobrecarga, desta maneira deverá ser realizado estudo a fim da solução deste problema. A partir de 2013, o TR 230/23kV 50MVA da SE Gravataí apresenta sobrecarga, principalmente em regime de carga média, levando a necessidade de realização de estudo para a solução deste problema.

Análise em Emergência – Sistema de transmissão da RGE

Na região de Caxias do Sul algumas contingências apresentam sobrecarga no início do período, mais especificamente a perda da transformação 230/69kV de Caxias 2 ou Caxias 5, que operam em anel fechado no sistema de 69kV. Estas constatações levam a instalação da SE Caxias 6 230/69kV 165MVA em 2009, com a abertura da LT 230kV Caxias – Caxias 2 e também a instalação de duas linhas de 69kV Caxias 4 – Caxias 6 e Caxias 3 – Caxias 6. Para o final do período, a perda do TR 230/69kV da SE Caxias 6, provocará sobrecarga na capacidade de regime normal nas LT’s 69kV Caxias 2 – Rondon – Eberle de propriedade da

RGE, porém os carregamentos permanecerão abaixo dos limites de emergência.

Na região de Farroupilha, contingências nas transformações 230/69kV de Garibaldi ou Farroupilha provocam sobrecarga nos transformadores remanescentes, o que implicará na instalação da SE Farroupilha 2 230/69kV 83MVA em 2011, através do seccionamento da LT 230kV Farroupilha - Garibaldi, juntamente com a instalação de novas LT 69kV Carlos Barbosa – Farroupilha 2 e o segundo circuito em 69kV de Garibaldi 1 – B.Gonçalves 2. Para promover o aumento da confiabilidade no atendimento às regiões de Erechim e Tapejara, quando da perda das LT’s 138kV Usina Passo Fundo – Erechim 1 ou Lagoa Vermelha 2 – Tapejara 2, será necessário o fechamento do anel em 138kV desta região com a instalação da LT 138kV Erechim 2 – Tapejara 2.

Em 2008, após a interligação Passo Fundo – Erechim 1 – Tapejara 2 - Lagoa Vermelha 2, com a perda da transformação 230/138kV 165MVA de L.Vermelha 2 ou da LT 138kV L.Vermelha 2 – Tapejara 2, a LT 138kV Usina de Passo Fundo – Erechim 1 passa a operar em regime de sobrecarga, provocando a necessidade de sua recapacitação.

Para não interferir no atendimento as cargas da região, a recapacitação citada no parágrafo anterior deverá ocorrer após a entrada em operação da LT 138kV Erechim 2 – Tapejara 2. A partir de 2009, com a operação em anel no sistema de 138kV entre Lagoa Vermelha 2 e Santa Marta, a perda de um dos TR's 230/138kV 75MVA da subestação Santa Marta provocará sobrecarga na unidade remanescente.

A partir de 2009, a perda da LT 138kV Usina de Passo Fundo – Erechim 1, provoca sobrecarga no TR 230/138kV 150MVA da subestação Lagoa Vermelha2.

A partir de 2013, a perda da LT 138kV L. Vermelha 2 – L.Vermelha 1 provoca sobrecarga nos TR's 230/138kV 2x75MVA da SE Santa Marta.

Já no início do período, contingência na transformação 230/69kV da SE Guarita, provoca sobrecarga no TR remanescente. Até 2011, na contingência de um transformador 230/69kV 83MVA na SE Santa Rosa, ocorre sobrecarga na unidade remanescente.

Na região Metropolitana, a SE Gravataí 2, com duas unidades 230/69kV de 165MVA apresenta, já no início do período, sobrecarga na unidade remanescente na perda de um dos transformadores. Para solução deste problema foi identificada a necessidade de instalação da nova subestação 230/69kV 165MVA de Gravataí 3, prevista para Dezembro de 2007 e com segunda unidade em 2012. Juntamente com esta nova subestação serão instaladas as linhas de 69kV Gravataí 3 – Glorinha e Gravataí 3 – Pirelli circuitos 1 e 2.

6.2.5.3 Área de atuação da CEEE-D

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