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AÇÃO RELATIVA A AMEAÇAS À PAZ, RUPTURA DA PAZ E ATOS DE AGRESSÃO

No documento Carta das. Nações Unidas (páginas 28-35)

Artigo 39

O Conselho de Segura nça determinará a existência de qua lquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão, e fa rá recomendações ou decidirá que medidas deverão ser tomadas de a cordo com os a rtigos 41 e 42, a fim de ma nter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais.

Artigo 40

A fim de evitar que a situação se agrave, o Conselho de Segura nça poderá, a ntes de fa zer a s recomendações ou decidir a respeito da s medidas previstas no a rtigo 39, convidar a s pa rtes interessadas a a ceitarem a s medidas provisória s que lhe pareçam necessárias ou aconselháveis.

Ta is medidas provisórias não prejudicarão os direitos ou pretensões, nem a situa ção da s partes interessadas. O Conselho de Segura nça tomará devida nota do não cumprimento dessas medidas.

Artigo 41

O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas pa ra torna r efetivas sua s decisões e poderá convidar os membros das Na ções Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou pa rcia l da s rela ções econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, ma rítimos, a éreos, postais, telegrá ficos, ra diofônicos, ou de outra qualquer espécie e o rompimento das rela ções diplomáticas.

Artigo 42

No ca so de o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no a rtigo 41 seriam ou demonstraram que sã o inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de força s a éreas, na vais ou terrestres, a a çã o que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança interna cionais. Ta l a çã o poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte da s forças a éreas, navais ou terrestres dos membros das Na ções Unidas.

Artigo 43

1. Todos os membros das Nações Unidas, a fim de contribuir pa ra a manutenção da paz e da segurança interna cionais, se comprometem a proporcionar ao Conselho de Segurança, a seu pedido e de conformidade com o a cordo ou a cordos especiais, forças a rmadas, a ssistência e facilidades, inclusive direitos de passagem, necessários à ma nutenção da pa z e da segurança interna cionais.

2. Ta l a cordo ou ta is a cordos determinarão o número e tipo das forças, seu gra u de preparação e sua loca liza ção geral, bem como a natureza das facilidades e da a ssistência a serem proporcionadas.

3. O a cordo ou a cordos serão negociados o mais cedo possível, por inicia tiva do Conselho de Segurança.

Serã o concluídos entre o Conselho de Segura nça e membros da Orga nização ou entre o Conselho de Segura nça e grupos de membros e submetidos à ra tificação, pelos Esta dos signa tários, de conformidade com seus respectivos processos constitucionais.

Artigo 44

Qua ndo o Conselho de Segurança decidir o emprego de força , deverá, a ntes de solicita r a um membro nele não representado o fornecimento de força s a rmadas em cumprimento da s obriga ções assumidas em virtude do a rtigo 43, convidar o referido membro, se este a ssim o desejar, a pa rticipar da s decisões do Conselho de Segura nça rela tiva s a o emprego de contingentes das força s armadas do dito membro.

Artigo 45

A fim de ha bilita r a s Na ções Unidas a tomarem medidas milita res urgentes, os membros das Na ções Unidas deverão manter imediatamente utilizá veis, contingentes da s forças a éreas nacionais para a execução combinada de uma a ção coercitiva internacional. A potência e o grau de prepa ração desses contingentes, como os pla nos de a çã o combinada, serã o determinados pelo Conselho de Segura nça com a a ssistência da Comissão de Estado-Ma ior, dentro dos limites esta belecidos no a cordo ou a cordos especiais a que se refere o a rtigo 43.

Artigo 46

O Conselho de Segurança, com a assistência da Comissão de Esta do-maior, fará planos para a aplicação das forças a rmadas.

Artigo 47

1. Será esta belecida uma Comissão de Estado-Ma ior destinada a orientar e a ssistir o Conselho de Segura nça, em todas a s questões rela tivas às exigências milita res do mesmo Conselho, para manutenção da paz e da segura nça internacionais, utiliza ção e comando das força s colocadas à sua disposição, regula mentação de a rmamentos e possível desarmamento.

2. A Comissão de Estado-Maior será composta dos Chefes de Esta do-Maior dos membros Permanentes do Conselho de Segurança ou de seus representantes. Todo membro da s Na ções Unidas que nã o estiver permanentemente representado na Comissão será por esta convidado a tomar parte nos seus trabalhos, sempre que a sua pa rticipação for necessária ao eficiente cumprimento da s responsabilidades da Comissão.

3. A Comissão de Estado-Maior será responsável, sob a a utoridade do Conselho de Segurança, pela direção estra tégica de todas as forças armadas postas à disposição

do dito Conselho. As questões rela tivas a o comando dessa s forças serão resolvidas ulteriormente.

4. A Comissão de Estado-Maior, com autorização do Conselho de Segura nça e depois de consultar os orga nismos adequados, poderá estabelecer subcomissões regiona is.

Artigo 48

1. A a çã o necessária ao cumprimento das decisões do Conselho de Segurança para manutenção da paz e da segura nça internacionais será levada a efeito por todos os membros da s Na ções Unida s ou por a lguns deles, conforme seja determinado pelo Conselho de Segurança.

2. Essa s decisões serã o executadas pelos membros da s Na ções Unidas diretamente e, por seu intermédio, nos orga nismos interna cionais a propriados de que façam pa rte.

Artigo 49

Os membros das Na ções Unidas prestar-se-ão assistência mútua pa ra a execução da s medidas determinadas pelo Conselho de Segurança.

Artigo 50

No ca so de serem tomadas medidas preventivas ou coercitivas contra um Estado pelo Conselho de Segurança, qua lquer outro Esta do, membro ou não da s Na ções Unida s, que se sinta em presença de problemas especiais de na tureza econômica, resultantes da execução daquelas medidas, terá o direito de consultar o Conselho de Segura nça a respeito da solução de tais problemas.

Artigo 51

Na da na presente Carta prejudicará o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no caso de ocorrer um a taque armado contra um membro das Na ções Unidas, a té que o Conselho de Segura nça tenha tomado as medidas necessária s pa ra a ma nutenção da paz e da segura nça internacionais. As medidas tomadas pelos membros no exercício desse direito de legítima defesa serã o comunicadas imedia tamente a o Conselho de Segura nça e nã o deverão, de modo a lgum, a tingir a a utoridade e a responsabilidade que a presente Carta a tribui a o Conselho para leva r a efeito, em qua lquer tempo, a ação que julga r necessária à manutenção ou ao resta belecimento da paz e da segurança internacionais.

CAPÍTULO VIII

No documento Carta das. Nações Unidas (páginas 28-35)

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