CAPÍTULO VIII ACORDOS REGIONAIS
SISTEMA INTERNACIONAL DE TUTELA Artigo 75
As Na ções Unidas estabelecerão sob sua a utoridade um sistema internacional de tutela pa ra a a dministração e fisca liza ção dos territórios que possam ser colocados sob ta l sistema em consequência de futuros a cordos individuais. Esses territórios serã o, da qui em dia nte, mencionados como territórios tutelados.
Artigo 76
Os objetivos básicos do sistema de tutela, de a cordo com os Propósitos das Nações Unidas enumerados no artigo 1 da presente Carta serão:
a . fa vorecer a paz e a segurança internacionais;
b. fomentar o progresso político, econômico, socia l e educacional dos ha bitantes dos territórios tutela dos e o seu desenvolvimento progressivo para a lca nçar governo próprio ou independência, como mais convenha à s circunstâncias particulares de ca da território e de seus ha bitantes e a os desejos livremente expressos dos povos interessados e como for previsto nos termos de ca da a cordo de tutela;
c. estimular o respeito a os direitos humanos e às liberda des fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo língua ou religiã o e favorecer o reconhecimento da interdependência de todos os povos; e
d. a ssegurar igua ldade de tratamento nos domínios socia l, econômico e comercial para todos os membros das Na ções Unida s e seus na cionais e, pa ra estes últimos, igua l tra tamento na a dministração da justiça, sem prejuízo dos objetivos a cima expostos e sob reserva das disposições do a rtigo 80.
Artigo 77
1.
O sistema de tutela será a plicado a os territórios da s ca tegorias seguintes, que venham a ser colocados sob ta l sistema por meio de a cordos de tutela:a . territórios a tualmente sob mandato;
b. territórios que possam ser separados de Estados inimigos em consequência da Segunda Guerra Mundial;
e
c. territórios voluntariamente coloca dos sob tal sistema por Estados responsáveis pela sua administração.
2.
Será objeto de a cordo ulterior a determinação dos territórios das categorias acima mencionadas a serem coloca dos sob o sistema de tutela e das condições em que o serã o.Artigo 78
O sistema de tutela não será a plicado a territórios que se tenham torna do membros da s Na ções Unidas, cujas rela ções mútuas deverã o ba sear-se no respeito ao princípio da igua ldade soberana.
Artigo 79
As condições de tutela em que ca da território será coloca do sob este sistema, bem como qualquer a lteração ou emenda, serã o determinadas por a cordo entre os Esta dos diretamente interessados, inclusive a potência ma ndatária no ca so de território sob ma ndato de um membro da s Na ções Unida s e serã o a provadas de conformidade com a s disposições dos a rtigos 83 e 85.
Artigo 80
1. Sa lvo o que for esta belecido em a cordos individuais de tutela , feitos de conformidade com os a rtigos 77, 79 e 81, pelos quais se coloque ca da território sob este sistema e a té que ta is a cordos tenham sido concluídos, na da neste Capítulo será interpretado como a ltera ção de qua lquer espécie nos direitos de qua lquer Esta do ou povo ou dos termos dos a tos internacionais vigentes em que os membros das Na ções Unidas forem pa rtes.
2. O pa rá grafo 1 deste a rtigo não será interpretado como motivo para demora ou a diamento da negociação e conclusão de a cordos destinados a coloca r territórios dentro do sistema de tutela, conforme a s disposições do a rtigo 77.
Artigo 81
O a cordo de tutela deverá, em ca da ca so, incluir as condições sob a s qua is o território tutelado será a dministrado e designar a a utoridade que exercerá essa a dministração. Ta l a utoridade, daqui por dia nte chamada a a utoridade a dministradora, poderá ser um ou mais Esta dos ou a própria Orga nização.
Artigo 82
Poderã o designar-se, em qualquer a cordo de tutela, uma ou vá rias zonas estratégicas, que compreendam parte ou a tota lidade do território tutela do a que o mesmo se a plique, sem prejuízo de qua lquer a cordo ou a cordos especia is feitos de conformidade com o a rtigo 43.
Artigo 83
1. Toda s a s funções a tribuídas à s Na ções Unidas rela tivamente às zonas estratégicas, inclusive a aprovação da s condições dos acordos de tutela, assim como de sua a ltera ção ou emendas, serão exercidas pelo Conselho de Segura nça.
2. Os objetivos básicos enumerados no a rtigo 76 serã o a plicáveis a os habitantes de cada zona estratégica.
3. O Conselho de Segura nça, ressa lvadas as disposições dos a cordos de tutela e sem prejuízo das exigência s de segura nça, poderá valer-se da a ssistência do Conselho de Tutela para desempenhar a s funções que ca bem à s Na ções Unida s pelo sistema de tutela, rela tivamente a matérias políticas, econômicas, sociais ou educacionais dentro das zonas estratégicas.
Artigo 84
A a utoridade a dministradora terá o dever de a ssegurar que o território tutela do preste sua cola boração à ma nutenção da paz e da segurança internacionais. Para tal fim, a a utoridade a dministradora poderá fa zer uso de força s voluntárias, de facilidades e da a juda do território tutela do para o desempenho da s obriga ções por ele a ssumidas a este respeito pera nte o Conselho de Segura nça, a ssim como para a defesa local e para a ma nutenção da lei e da ordem dentro do território tutelado.
Artigo 85
1.
As funções da s Na ções Unidas rela tivas a a cordos de tutela pa ra todas a s zonas nã o designadas como estra tégias, inclusive a a provação das condições dos a cordos de tutela e de sua a lteração ou emenda, serão exercidas pela Assembleia Geral.2.
O Conselho de Tutela , que funcionará sob a a utoridade da Assembleia Geral, a uxilia rá esta no desempenho dessas atribuições.CAPÍTULO XIII