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A Atuação Profissional do Bibliotecário no Contexto da Sociedade

Eliany Alvarenga Araújo Guilherme Atayde Dias

Várias análises (Lyotard, 1998; Tofler, 1980; Massuda, 1982; Kochen, 1983, entre outras) consideram que a informação se tornou o principal elemento de produção,

modificando o comportamento das populações economicamente ativas e os fluxos de investimentos nos países desenvolvidos. Por outro lado, essa nova configuração do processo informacional pode acarretar problemas de acesso e uso de informações, principalmente para os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Este é o contexto onde está se desenvolvendo a Sociedade de Informação.

Mas o que seria a sociedade da informação? De onde se origina este termo? Que estágios são necessários para que uma sociedade receba esta denominação? Como a biblioteca, enquanto instituição que trabalha com a informação, se posiciona nesse contexto? Qual a função do bibliotecário na sociedade de informação?

Este texto objetiva responder a essas indagações, buscando com isso analisar a função da biblioteca e dos bibliotecários no contexto da sociedade da informação, e, num segundo momento, procurará identificar as novas tendências que estão surgindo em termos de serviços e produtos de informação.

6.1 Sociedade de Informação: Aspectos Históricos e Conceituais

Vários fatos anunciam a chegada da sociedade de informação, tais como o crescimento (proporção geométrica) da literatura científica a partir do século XIX e a explosão bibliográfica após a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, nesses momentos, o termo - sociedade de informação - ainda não era tudo. Em 1962, o economista norte- americano Fritz Machlup publicou seu trabalho intitulado "A produção e a distribuição de conhecimentos nos Estados Unidos", cujo objetivo inicial foi o de estudar os defeitos da livre competição na sociedade norte-americana. Machlup observou que algumas práticas restringiam a livre concorrência, como o sistema de patentes, por exemplo. A partir desse momento, esse autor passou a analisar a relação custo-benefício do sistema de patentes e a relação desse sistema com o sistema de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) no campo educacional. Ao estabelecer essas relações, Machlup percebeu que estava analisando um novo campo: o da produção de conhecimento. Assim, ele desenvolveu um estudo quantitativo, no qual a informação foi colocada como uma parte componente do produto nacional bruto dos Estados Unidos da América.

• Machlup chegou às seguintes estatísticas:

• 29% do Produto Nacional Bruto (PNB) era composta por atividades de produção do conhecimento;

• a produção de conhecimento, em pouco tempo, influenciaria 50% do Produto Nacional Bruto (PNB) dos Estados Unidos da América;

• a força de trabalho comprometida com as atividades de produção do conhecimento em 1962 era de 31,6% e, se os estudantes de tempo integral fossem adicionados a essa força de trabalho, a taxa seria de 42,8% da população ativa trabalhando no setor de produção de conhecimentos .

Machlup denominou o conjunto desses dados de indústria do conhecimento. Seus estudos influenciaram outros estudiosos como Peter Drucker, em seu livro A era da

descontinuidade. Drucker baseou-se nos dados de Machlup e previu que, em 1970, o setor

de conhecimento iria representar a metade do Produto Nacional Bruto dos Estados Unidos da América. E isso realmente aconteceu. A partir dessas análises surge oficialmente o termo sociedade do conhecimento ou sociedade da informação.

Por volta de 1970, esse termo começa a aparecer na literatura da área de Biblioteconomia/Ciência da Informação Norte-Americana através da literatura periódica e de comunicações em eventos.

Em 1973, Daniel Bell, em sua obra O surgimento da sociedade pós-moderna, afirma que o ponto central da sociedade pós-moderna é o surgimento das atividades de produção de conhecimento e informação. Uma das contribuições mais importantes para essa discussão foi o trabalho de Marc Porat, que, em 1977, defendeu a sua tese de doutorado sobre a economia da informação. Esse pesquisador utilizou dados do Departamento Nacional de Comércio dos Estados Unidos da América e contabilizou os custos das atividades de informação16.

A partir desses fatos, o termo sociedade de informação se difunde e se define como a etapa do desenvolvimento da sociedade que se caracteriza pela abundância de

informação organizada. O espaço de produção desta sociedade não é mais o da fábrica ou

do escritório, mas o conjunto de meios, que é, antes de tudo, um conjunto de informações, mais especificamente, de informações científicas, tecnológicas, comerciais, financeiras e culturais, difundidas de forma rápida e interativa.

Atualmente, novos fatos se aglutinam em torno desse conceito. Assim, temos várias propostas e tentativas de construção da information superhighway, ou super-rodovia da

16 CRAWFORD. The origin and development on a concept: the information society. Buli. Med. Libr. Assoe. v. 71.

informação. Esta rodovia da informação, ou infovia, será uma rede formada de cabos telefônicos de fibra ótica que, uma vez conectada a supercomputadores, será capaz de produzir e difundir imagens, sons e dados em altíssima velocidade. Essa super-rede de computadores, uma vez completamente instalada, vai colocar todos em contato com tudo, com efeitos formidáveis e imprevisíveis sobre as formas de trabalhar, aprender e se divertir. Tudo isso será possível graças à união dos recursos computacionais com as telecomunicações. Nessa união, cinco novas tecnologias têm-se destacado. São as seguintes:

• Digitalização e dados (envio rápido de imagem e voz de forma barata e segura); • Processamento paralelo (execução simultânea de trabalho por vários computadores.

Através desta tecnologia os computadores conseguem ser duzentas vezes mais rápidos que os computadores mainframes tradicionais);

• ATM (tecnologia que transmite, com enorme velocidade, grandes quantidades de informação);

• Fibras óticas (recebem um volume ilimitado de sinais à velocidade da luz);

• Decodificadores digitais (ainda não existem, mas a previsão é de que estes aparelhos liguem o usuário com as informações do mundo exterior).

Bell, citado por Santos, 1989, elaborou um quadro explicativo sobre as mudanças sociais provocadas pela sociedade de informação. Nele podem ser visualizadas as características da sociedade de informação, ou sociedade pós-industrial (conforme denominação do quadro de Daniel Bell).

Mudanças sociais provocadas pela sociedade de informação

PRÉ-INDUSTRIAL INDUSTRIAL PÓS-INDUSTRIAL

REGIÕES Ásia, África, América Latina. Europa Ocidental e Oriental. E.U.A, Japão, Centros Europeus.

SETORES Primário: caça, pesca,

agricultura, extração. Secundário: industrial. Terciário: serviços, saúde, consumo, educação, pesquisa, comunicação. OCUPAÇÃO Agricultor, mineiro não

especializado. Operário especializado, engenheiro. Técnicos, cientistas, artistas, professores. TECNOLOGIA Matérias-primas. Energia. Informação.

PROJETO Jogo com a natureza. Jogo com a máquina. Jogo entre pessoas. METODOLIA Senso comum,

Experimentação. Experimentação, empirismo. Invenção, originalidade, teoria, modelos, sistemas, simulação computacional. PERPECTIVA Passado / repetição. Presente / adaptação. Futuro / programação. PRINCÍPIO Tradição / terra. Expansão econômica. Descentralização, codificação

Conforme Massuda, 1982, a importância das novas tecnologias de informação está no fato de que, pela primeira vez, foram feitas tecnologias que criam e fornecem informações. Essas tecnologias desenvolvem três funções de processamento de informação: memória, computação e controle. Isto aumenta, em muito, a capacidade humana de processar dados para produzir informação.

6.2 Sociedade de Informação: Aspectos da Transformação

Conforme Botelho, 1994, na sociedade de informação ocorre uma transformação, provocando a mudança de enfoque em relação aos fatores de produção e de desenvolvimento econômico. A base dessa transformação é que o setor de informação é intensivo em conhecimento e não em mão-de-obra. Nessa mudança, o valor agregado de conhecimento ou do segmento tecnológico é progressivamente mais importante e incorporado ao bem, provocando a transformação industrial da matéria-prima pelo valor agregado. Dessa forma, a informação adquire valor econômico, pois se parte do pressuposto de que a informação gera conhecimento, e este, quando acumulado, possibilita a produção científica e tecnológica, responsável pela geração de bens e serviços.

Através dessas considerações, podemos perceber que a sociedade de informação se estrutura em algumas bases. Desse modo, temos que a base teórica desta sociedade se direciona a um só ponto: a substituição da produção industrial pela informação, da experiência profissional pela ciência, do trabalho operário pelo trabalho dos engenheiros. Assim, estaríamos presenciando uma substituição das atividades industriais - fundadas na manipulação da matéria -- por atividades fundadas no tratamento da informação -tal como aconteceu no processo de substituição da agricultura pela indústria. Esse processo de substituição se caracterizaria pela valorização dos ofícios informacionais.

Massuda, 1982, nos dá uma visão esquemática desta substituição que, na verdade, estaria ocorrendo desde a invenção da escrita. O mesmo autor denomina tal ação de processo de objetivação da informação.

Assim, temos o seguinte quadro:

LINGUAGEM ESCRITA IMPRENSA COMPUTADOR Informação Lingüística Sujeito Informação Escrita Sujeito Instrumentos (caneta, papel) Informação Escrita tipografia Sujeito - instrumentos - prelo Informação Eletrônica Sujeito - instrumentos - prelo - computador A informação ainda não

está separada de seu sujeito. Começa a objetivação primária em relação ao sujeito. A informação progride para o estágio de objetivação secundária. A informação avança para o estágio de objetivação terciária passando à informação tipográfica e desta para a

informação elétrica.

As bases materiais sobre as quais a sociedade de informação se estrutura convergem para um só ponto - Novas Tecnologias de Informação. Tais tecnologias se constituem em equipamentos que podem desempenhar tarefas que envolvem, como elemento principal, o processamento e a transmissão informacionais. São exemplos dessas tecnologias: telecomunicações via satélite, processamento de imagens, smart card (cartão inteligente). EDI (transferência eletrônica de dados), Home banking, entre outras. As novas tecnologias de informação possibilitam a criação, a circulação e o armazenamento de uma imensa massa de informações. Tal possibilidade pode acabar com monopólios informacionais controlados por um pequeno número de grupos / instituições ou pode também fortalecer tais monopólios, criando um fosso entre países ricos de informação organizada e países pobres deste tipo de informação. As possibilidades são imensas e devem ser analisadas a partir da relação informação e estrutura de poder, que se constitui na base

política da Sociedade de Informação.

Na discussão sobre a informação como elemento de poder, pode ser vista, claramente, a questão da informação para a dominação ou para a conscientização social. Porém, os profetas da sociedade de informação (Tofler, Massuda, Naisbitt, Bell, entre outros) não consideram o problema da sonegação ou do monopólio da informação. Segundo esses autores, o desenvolvimento estará condicionado à criação e à circulação de informação e a mesma estará ao alcance de todos através das redes de comunicação eletrônica. Nesse estágio da sociedade de informação, esta estará à disposição de todos, chegando ao homem comum. Segundo Mattos, 1982, todos terão acesso aos bancos de dados que estarão ligados através de redes e terminais. Quando for atingido este nível, ocorrerá a desmassificação da informação, ou seja, haverá uma distribuição mais personalizada da

informação, ao contrário do que acontece hoje, quando ocorre uma massificação da informação. Um exemplo atual da personalização da informação é a TV a cabo, pois o usuário pode escolher um canal de acordo com suas necessidades individuais - música, esportes ou notícias.

Levemos em conta que esse painel da sociedade de informação pode se concretizar. Entretanto, um problema ainda fica sem solução: a capacitação dos cidadãos para utilizar os instrumentos e serviços oferecidos pelas redes de comunicação eletrônica e potencializar as informações acessadas, ou seja, a capacidade de compreender as informações, tornando-as úteis e componentes de sua vida cotidiana. Consideremos que este seja o campo de atuação da biblioteca e dos bibliotecários na sociedade de informação.

6.3 Sociedade de Informação: a Função da Biblioteca e do Bibliotecário

Para compreender a função da biblioteca e do bibliotecário na sociedade de informação devemos rever as funções daquela instituição e deste profissional. Assim, temos que a primeira função da biblioteca é a preservação dos registros da informação, o que motivou a criação da biblioteca. A segunda é a organização da informação. Para tanto, foram desenvolvidas e aperfeiçoadas técnicas de catalogação, classificação e indexação. A terceira é a disseminação da informação. Esta função é desempenhada através da criação e oferta de vários serviços e produtos de informação. Dentro desse contexto, o bibliotecário tem a tarefa de gerenciar todos os processos decorrentes destas funções.

A partir dessas considerações, temos que a questão principal para a biblioteca e para o bibliotecário passa a ser: como desenvolver essas funções no novo contexto da sociedade de informação? Que modificações devem ser efetuadas para que tanto a biblioteca quanto o bibliotecário sejam membros dinâmicos da sociedade de informação?

Em relação às modificações a serem efetuadas no trabalho do bibliotecário, consideramos que elas são de natureza instrumental, ou seja, devemos aprender a utilizar as tecnologias existentes no contexto da sociedade de informação e, a partir desse momento, poderemos criar novos produtos e serviços de informação, colocando, assim, os usuários de bibliotecas em contato real com a sociedade de informação.

Em termos práticos, podemos considerar que as três funções básicas (formação e desenvolvimento das coleções, dinamização da informação e gerenciamento) de uma biblioteca / unidade de informação sofrerão impactos. Desse modo, temos que a função

formação e desenvolvimento das coleções deverão passar por reduções, visto que as

fontes de informação estão migrando para o formato digital. Nesse novo formato estarão todos os procedimentos de seleção e aquisição de materiais bibliográficos ou não- bibliográficos. Neste sentido, Cunha (1999, p. 260) diz que, se as bibliotecas falharem em incorporar a responsabilidade de gerenciamento da informação armazenada em seus acervos, e mesmo fora destes, elas poderão ser substituídas por empresas comerciais provedoras de informação ou por intermediários da informação. Assim, determinados itens solicitados pelos usuários estarão em outros acervos, e nem sempre o acesso a eles será gratuito. Uma tendência forte é o fato de que o tamanho do acervo terá diminuído a sua importância, pois o que deverá pesar não serão os milhões de itens do acervo, mas as opções para acessar a informação demandada. Conseqüentemente, o diferencial na função formação e desenvolvimento de coleções mudará do tamanho do acervo para o tamanho das verbas disponíveis para o acesso à informação demandada. Nesse contexto de gerenciamento das coleções temos que: o formato das mesmas deverá mudar, no sentido de diversificação; o bibliotecário responsável pelo desenvolvimento das coleções será o especialista em hiperligações para mapear os recursos informacionais externos; cada vez mais haverá o pagamento direto, por parte do usuário, da informação acessada; dar-se-á o desenvolvimento de ações cooperativas; surgirá a necessidade de um maior conhecimento em hardware e software. Ainda em relação à função de desenvolvimento das coleções temos que a catalogação e a classificação necessitarão de novas regras, já criadas a partir de linguagens de marcação, tais como a Standard General Markup Languaje - SGML.

Os periódicos serão cada vez mais eletrônicos (na verdade já temos na área alguns destes) e deverão ser acessados através de consulta local por meio de CD-ROM hospedeiro, hospedado numa estação de trabalho ou com a utilização de torres de CD-ROM. Este tipo de publicação é a que vem passando por transformações mais rápidas e radicais. É possível que durante um certo tempo ainda fiquem no formato híbrido, ou seja, impresso e eletrônico, para finalmente migrarem apenas para o formato eletrônico em decorrência do fator econômico e de rapidez de acesso. Aqui temos a possibilidade de as universidades retomarem o controle sobre suas publicações, pois, através do formato eletrônico, elas poderão gerenciar toda a dinâmica de publicação dos mesmos, retirando das grandes editoras comerciais o direito de exploração e obtenção de lucros.

No contexto da função dinamização da informação, os serviços de referência

pelas bibliotecas. Esta questão exige do bibliotecário um posicionamento proativo, ou seja, faz-se necessária uma postura de antecipação às necessidades de informação do usuário. Um exemplo de reação proativa é o oferecimento, por parte da biblioteca, de treinamento de usuários para a utilização de redes de comunicação eletrônica. Ao realizar tal ação, a biblioteca estaria se antecipando às necessidades dos usuários. Outro aspecto importante em relação a esse treinamento é que a biblioteca estará criando oportunidade de divulgação e uso dos seus próprios serviços e produtos de informação. Assim, ficará evidente para o usuário que a biblioteca é uma instituição que possibilita, também, o acesso e o uso de informações no nível das redes de comunicação eletrônica. Nesse sentido, temos algumas tecnologias à disposição, tais como: tutoriais baseados em computador, que irão prover o usuário com a necessária habilidade em determinadas buscas de informação; serviços de referência eletrônica através do uso intenso do e-mail; uso da videoconferência para troca de informações em tempo real. Dentro deste contexto teremos o ressurgimento dos serviços de Disseminação Seletiva de Informação – DSI.

Diante dessas colocações, fica evidente que existe espaço profissional para o bibliotecário na sociedade de informação. Entretanto, faz-se necessário que este profissional se atualize e se posicione diante das questões relacionadas a este novo estágio de desenvolvimento da sociedade. Vimos que essas questões não são apenas de natureza tecnológica (as potencialidades das novas tecnologias de informação). A sociedade de informação envolve questões de natureza política (acesso à informação como direito do cidadão) e de natureza instrumental (aprendizado para utilização das novas tecnologias de informação).

Concluindo, gostaríamos de fazer uma última observação sobre a terceira função, o

gerenciamento e o aspecto criativo do trabalho do bibliotecário no contexto da sociedade de

informação. Este novo contexto socioinformativo se caracteriza pelo uso intensivo de informação e a conseqüente produção de novos conhecimentos, por isso, o termo "sociedade inteligente" é usado para caracterizar a sociedade de informação. Atuar profissionalmente nesse contexto exige uma postura de criatividade, de renovação constante e de disposição para enfrentar desafios diários. O bibliotecário deve agregar aos conhecimentos adquiridos no curso de graduação vários outros, que devem ser buscados em outros cursos e campos de conhecimento, à medida que os desafios e/ou dificuldades forem surgindo.

não existe. Ele será construído por nós, bibliotecários, que estamos convivendo com esta era de transição e de mudanças radicais, através de ações criativas e proativas. O desafio é grande e tem assustado a muitos profissionais de informação. Porém, as possibilidades de crescimento e de renovação profissionais são imensas. Então, vamos "colocar as mãos na massa" e criar soluções criativas para a sociedade de informação. Esta é a postura que nos garantirá espaço social e profissional na sociedade do presente e do futuro, ou melhor, na sociedade de informação.

REFERÊNCIAS

BOTELHO, Tânia Mara, Informação e sociedade; uma sociedade inteligente em transformação, In: BÍBLlO 2000, CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 2, CONGRESSO BRASilEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 17, 1994, Belo Horizonte, Anais..., Belo Horizonte: ABMG, 1994, p. 438-465.

CRAWFORD, Susan. The origin and development on a concept: the information society. Bull.

Med. Libr. Assoc. v. 71, n. 4, p. 380-385, 1983.

CUNHA, Murilo Bastos da. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da

Informação, Brasília, v. 28, n. 3, p. 257-268, set./dez, 1999.

MASSUDA, Yonej. A sociedade da informação como sociedade pós-moderna. Brasília: Ed, Universidade de Brasília, 1982.

MATTOS, João Metelo. A sociedade do conhecimento. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982.

SANTOS, Jair. O que é pós-moderno? São Paulo: Brasiliense, 1989.

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