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Maria Eugênia Albino Andrade Marlene de Oliveira

Em uma abordagem sociológica, a atividade científica é caracterizada como o compartilhamento de teorias entre pessoas, de modo d possibilitar a geração de novos conhecimentos e uma prática mais enriquecedora e inserida no contexto social, econômico e político em que ocorre. Assim, uma disciplina científica que pretenda alcançar o status de

ciência, como é o caso da Ciência da Informação, classificada na área de ciências sociais aplicadas, necessita tanto de teorias quanto de práticas.

Em nível teórico, a Ciência da Informação apresenta dificuldades relativas à delimitação de seu objeto de estudo, a informação, bem como dificuldades em desenvolver teorias em suas diversas subáreas, o que tem sido discutido por sua literatura em âmbito mundial.

Além das teorias que dizem respeito à sua estrutura interna, toda área científica precisa de condições externas favoráveis ao seu desenvolvimento.

No Brasil, a Ciência da Informação conta com uma infra-estrutura ainda incipiente, de ensino e pesquisa, uma vez que seu apoio institucional está em fase de implantação.

Para o desenvolvimento das atividades científicas, torna-se necessária uma infra- estrutura mínima composta por elementos básicos, a saber:

- instituições de ensino e pesquisa fortes, bem como de apoio às atividades de pesquisa;

- recursos humanos qualificados;

- canais de comunicação e intercâmbio científico.

Para abordar o desenvolvimento da Ciência da Informação e o estabelecimento de sua infra-estrutura no Brasil, faz-se obrigatório dedicar atenção ao Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação -IBBD, hoje Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT A história da Ciência da Informação passa, necessariamente, pela história dessa instituição, uma vez que ela introduziu no país as primeiras idéias da documentação e, mais tarde, da Ciência da Informação.

O IBBD foi fundado em 1954, ligado ao então Conselho Nacional de Pesquisas, atualmente Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. A criação desses dois órgãos foi influenciada pela UNESCO, que, na década de 1950, incentivou o estabelecimento de políticas nacionais para estimular o desenvolvimento científico e tecnológico e, também, para contemplar com informação científica os países periféricos, respectivamente.

O fato de o IBSD estar ligado a um órgão de financiamento a pesquisas facilitou o cumprimento de sua missão, tornando-o, então, um centro documentação que visava apoiar, em termos informacionais, as atividades das instituições científicas, técnicas e industriais brasileiras. Entretanto, a literatura sobre o assunto aponta dificuldades sentidas pelo instituto para iniciar as suas atividades, pois tinha carência tanto de recursos financeiros como de

recursos humanos qualificados. Apesar das deficiências, o IBBD empreendeu iniciativas importantes. Entre elas, deve-se destacar a realização de pesquisas bibliográficas, o que era uma novidade à época, e cujos produtos serviram de base à confecção de bibliografias nacionais especializadas, instrumentos básicos para o controle bibliográfico. A publicação dessas bibliografias, elaboradas por assunto, foi possibilitada pelo grande e variado acervo do IBBD de periódicos internacionais e de levantamentos bibliográficos.

Outra atividade relevante, implementada pelo Instituto e mantida até hoje, foi a elaboração e a disponibilização do Catálogo Nacional de Publicações Periódicas - CCN. É uma base de dados que arrola as revistas científicas e técnicas existentes nas bibliotecas brasileiras, indicando as bibliotecas que possuem determinado título de periódico e quais fascículos. O CCN constitui instrumento fundamental para a localização e o acesso a esse tipo de literatura imprescindível para a concretização de trabalhos acadêmicos e pesquisas científicas.

A preocupação em arrolar e facilitar o acesso à literatura científica e técnica, aliada à de sanar o problema de recursos humanos carentes de maior formação, levou o IBBD a criar o "Curso de Pesquisas Bibliográficas em Ciências Médicas e em Ciências Agrícolas", em 1955. Posteriormente, passou a ser denominado "Curso de Documentação Científica", com ampliação do seu conteúdo. Esses cursos eram, inicialmente, dirigidos a bibliotecários, com o objetivo de capacitá-los a trabalhar com a literatura científica e técnica, primeiro enfoque da Ciência da Informação.

Por meio da oferta desses cursos, o IBBD atuou como um centro irradiador de novos conhecimentos tanto para o Brasil quanto para outros países da América Latina, pois bibliotecários de diferentes origens atenderam ao curso de documentação, até o final da década de 1960.

O IBBD, como órgão da administração federal, passou por transformações que ocorreram no Estado brasileiro, na década de 1970, quando o nome e missões de muitas instituições foram alterados. O nome do IBBD foi modificado para Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT, mas manteve sua vinculação ao CNPq, cujo nome também foi mudado de Conselho Nacional de Pesquisas para Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Entretanto, o IBICT preservou a experiência herdada do IBBD de atuar no campo de informação em ciência e tecnologia tanto em relação ao controle e acesso à informação documentária quanto em relação à formação de recursos humanos na área de informação (Neves, 1995).

Na mesma década, o Estado optou por investir na criação de infra-estrutura para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, destinando-lhe parcelas significativas de orçamento. Um fato marcante desse período foi a expansão dos cursos de pós-graduação nas universidades federais. Tal política contribuiu para o desenvolvimento da ciência brasileira como um todo, incluindo áreas mais novas, dentre elas, a Ciência da Informação.

O primeiro curso de pós-graduação stricto sensu na área, em nível de mestrado, foi criado pelo IBICT. A partir de então, observa-se o crescimento da Ciência da Informação no Brasil e seu processo de institucionalização, tanto em termos de formação de recursos humanos quanto de pesquisa científica e de sua comunicação. O que será abordado a seguir.

3.1 Sociedades Científicas

A história da ciência mostra que a institucionalização da atividade científica coincide com a criação das academias científicas. As primeiras academias surgiram na Itália:

Academia dei Lincei e Academia Del Cimento. A Academia dei Lincei foi fundada em 1603,

tendo interrompido seus estudos nas áreas de física e astronomia após a condenação de Galileu, em 1633. A Academia De/ Cimento, criada em 1657, funcionou por apenas dez anos.

A sociedade acadêmica mais conhecida é a Royal Society, de Londres. Foi criada, em 1660, por um grupo de cientistas e homens abastados que se reuniram em torno de idéias de renovação política e social. Outra instituição científica importante é a Academie des

Sciences, de Paris, criada em 1666 (Albagli, 1988).

Essas instituições se dedicavam à pesquisa científica com o apoio do poder político, e algumas contavam com pequeno patrocínio oficial, como acontecia na Inglaterra e na França. A função das sociedades científicas parece não ter se modificado significativamente na sociedade moderna. Elas permanecem como entidades detentoras do papel de incentivar a pesquisa científica e de facilitar a comunicação e discussão de resultados de pesquisas. Um objetivo importante mantido por essas organizações é o de representar politicamente os interesses de seus associados junto aos órgãos governamentais e à sociedade.

Outra atividade relevante dessas sociedades, principalmente no século XX, é a promoção de eventos científicos, comumente denominados de congressos, seminários, reuniões, encontros. Essas organizações tornam-se, também, responsáveis pela publicação

de periódicos que objetivam divulgar os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores. Assim, as sociedades científicas, hoje, contribuem de maneira decisiva para proporcionar condições para a intensificação do contato entre os pares de uma área, assim como para o intercâmbio de idéias e de conhecimentos entre os membros de sua comunidade.

Além de contribuírem para o desenvolvimento dos campos de conhecimento, as associações participam da estruturação dos mesmos. Pode-se observar a consolidação de um campo do conhecimento pela análise das suas sociedades científicas e de suas atividades, que são indicativos do amadurecimento de determinada área acadêmica.

O campo da Ciência da Informação possui, em sua organização interna enquanto campo do conhecimento, sociedades científicas. Como exemplo de tal fato, pode-se citar a norte-americana American Society for Information Science and Technology - ASIST.

No Brasil, a comunidade de pesquisadores da Ciência da Informação se congrega em uma associação científica, a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação e Biblioteconomia - ANCIB. Ela foi criada em junho de 1989 com o objetivo, entre outros, de promover o desenvolvimento da pesquisa, o intercâmbio e a cooperação entre seus associados, a sistematização e a divulgação dos conhecimentos gerados pela comunidade de pesquisadores.

A ANCIB promove periodicamente o Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - ENANCIB. Tais encontros constituem momentos privilegiados em que os pesquisadores apresentam e discutem seus trabalhos de pesquisa, concluídas ou em andamento. Esses encontros são descritos pela ANCIB da seguinte maneira:

O Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB) é o principal evento promovido pela ANCIB e tem o objetivo de discutir e refletir os temas e tendências da pesquisa em Ciência da Informação, de modo a estimular e fazer avançar as atividades de geração do conhecimento na área, por meio de amplo diálogo entre os pesquisadores que nela atuam. Nesse encontro, a comunidade de pesquisadores discute as questões mais em evidência e estreita os aços que unem seus membros. (ANCIB, 2004)

Os encontros da ANCIB são estruturados por Grupos Temáticos, em torno dos quais os trabalhos de investigação científica são apresentados e discutidos. Atualmente, a Associação conta com os seguintes grupos temáticos:

1) Informação Tecnológica e para Negócio;

2) Representação do Conhecimento, lndexação, Teoria da Classificação; 3) Novas Tecnologias, Redes de Informação, Educação a Distância; 4) Informação e Sociedade; Ação Cultural;

5) Comunicação e Produção Científica; Literatura Cinzenta; 6) Formação Profissional e Mercado de Trabalho;

7) Planejamento e Gestão de Sistemas; 8) Epistemologia da Ciência da Informação.

Os grupos temáticos aumentam ou diminuem conforme as necessidades de pesquisa da área. No IV ENANCIB foi criado um grupo dedicado à epistemologia da Ciência da Informação. Isso representa a concretização de esforços dedicados às teorias necessárias à consolidação do campo e também a preocupação da comunidade da área em refletir sobre o seu objeto e a sua prática de produção do conhecimento. Entretanto, a circulação das informações em um campo científico demanda outros veículos principalmente, o periódico.

3.2 O Periódico Científico

A publicação regular de periódicos científicos é outra característica da consolidação de uma área acadêmica. O surgimento do periódico científico está associado às revoluções científicas ocorridas no século XVII e nasceu da necessidade de os cientistas se comunicarem com rapidez e de forma sistemática. O periódico constituiu uma forma de comunicação intermediária entre os contatos pessoais e os longos tratados. Criou, também, condições para a troca de idéias e críticas das pesquisas desenvolvidas, estendendo a audiência a todos os cientistas dedicados a um tema.

O aumento das sociedades científicas, em meados do século XVII, colaborou na proliferação da revista científica. Segundo Meadows (1974), a importância desses periódicos deve-se ao fato de terem sido desenvolvidos como órgãos oficiais das sociedades científicas e como instrumentos de comunicação dos resultados de pesquisa.

O primeiro periódico científico surgiu com o nome de Journal des Sçavans, em 1665. Seu objetivo era registrar informações sobre livros publicados na Europa, divulgar experimentos de física e química, descrever invenções, registrar dados meteorológicos e citar as primeiras decisões das cortes civil e religiosa. Sua publicação foi interrompida por imposição da Coroa Francesa.

No mesmo ano, 1665, foi fundado o Philosophical Transactions of the Royal Society, em Londres. Diferentemente do periódico científico, este se dedicava somente ao registro de experimentos científicos em todas as áreas, relatadas em cartas por cientistas europeus. Assim, os membros da Royal Society poderiam ter acesso ao conhecimento então produzido.

A partir desses dois títulos, outras sociedades científicas européias passaram a editar periódicos com o objetivo de divulgar as pesquisas realizadas por seus membros.

Além das funções de comunicação rápida dos resultados de pesquisa e da sua disseminação a um público mais amplo, Altbach (1980) chama a atenção para a importância do papel do periódico no desenvolvimento de novos campos de estudo. Ainda segundo o autor, os periódicos tornam-se especialmente importantes em um contexto social de Terceiro Mundo, uma vez que são pioneiros no desenvolvimento de seus campos de estudo. Nesse contexto, eles podem oferecer aos pesquisadores dos países periféricos um meio rápido de comunicação com os pesquisadores e centros de pesquisas dos países centrais. Entretanto, o autor aponta algumas dificuldades na manutenção das revistas científicas, naqueles países, como, por exemplo, o custo de manter um periódico dirigido a uma comunidade pequena de pesquisadores.

A Ciência da Informação, em seu processo de constituição e de consolidação, tem produzido diversos periódicos. No Brasil, essa atividade da área se iniciou na década de 1970. Em 1972, foram criados a Ciência da Informação, sob a responsabilidade do IBICT, e a Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, que teve seu título alterado em 1996 para Perspectivas em Ciência da Informação, editada pela Escola de Ciência da Informação da UFMG. Em 1973, foi lançada a Revista de Biblioteconomia de Brasília, publicada, inicialmente, pela Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal e, atualmente, por essa classe, em conjunto com o Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília. Ainda em 1973, a Federação Brasileira de Biblioteconomia e Documentação lançou a Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, posteriormente seu nome mudou para Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação: Nova série.

A partir da década de 1980, outros títulos foram criados, muitos deles ligados a cursos e programas de pós-graduação, em formato impresso e eletrônico. A revista Transinformação é editada pelo Departamento de Pós-Graduação em Biblioteconomia da PUCCAMP, a partir de 1989. Mas, em 1990, houve um aumento do número de periódicos ao surgirem novos títulos ligados aos cursos de graduação e de pós-graduação na área de informação, porém, nem todos estão sendo editados regularmente. Têm, então, sua publicação iniciada:

- Informação e Sociedade: Estudos, sob a responsabilidade do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal da Paraíba, em 1991;

- Informação & Informação, pelo Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, em 1995, com último fascículo datado de 2001;

- Informare: Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da ECA-UFRJ/IBICT-CNPq, em 1995, datado de 2000 o seu último número editado;

- Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, do Depart. de Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina, em 1996;

- DataGrama Zero, publicada pelo Instituto de Adaptação e Inserção na Sociedade da Informação sob a coordenação do professor Aldo Barreto, em 1999;

- Revista Biblos do Departamento de Biblioteconomia e História da Fundação Universidade do Rio Grande, com periodicidade anual;

- Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina; - Revista de Biblioteconomia do Maranhão.

Os diferentes títulos se encontram em situações diversas. Alguns conseguem manter a regularidade da periodicidade proposta, outros apresentam demoras na edição de seus fascículos. Apesar de, no Brasil, a Ciência da Informação ter tido dificuldades em manter seus periódicos face à escassez de recursos que vem atingindo a ciência como um todo, a literatura desse tipo contribui para a comunicação formal de idéias e pesquisas para a sua comunidade e para a preservação do conhecimento registrado. A presença dos cursos e programas de pós-graduação em Ciência da Informação é decisiva na criação e na manutenção dos periódicos. A participação de professores/pesquisadores nos conselhos editoriais e na produção de artigos que veiculam as idéias e pesquisas de seus docentes e discentes contribui para a consistência e manutenção das revistas.

3.3 Programas de Pós-Graduação

A formação de recursos humanos qualificados constitui elemento básico para o desenvolvimento e a consolidação de todo campo de conhecimento. No caso da Ciência da Informação, essa formação ocorre em dois momentos. O primeiro é a graduação em Biblioteconomia ou em Ciência da Informação, quando se possibilita ao aluno a Introdução na prática da pesquisa por meio dos programas de Iniciação Científica.

Entretanto, a formação de recursos humanos para a pesquisa e a docência ocorre em um segundo momento, por meio dos cursos e programas de pós-graduação, que oferecem a pós-graduação stricto sensu, ou seja, em nível de mestrado e doutorado. Estes são abertos a

graduados provenientes de diferentes áreas, desde que atendam aos critérios de seleção estabelecidos.

No Brasil, a pós-graduação em Ciência da Informação tem Início com os cursos lato

sensu ou de especialização. Como já foi mencionado, o IBICT foi pioneiro na oferta de tais

cursos. Depois disso, diversos cursos de especialização na, área de informação foram criados, especialmente na década de 1990. E preciso ressaltar que o objetivo desse nível de ensino é preparar para melhorar o exercício profissional em determinado tema porém, tem sido uma opção de aprofundamento de estudo adotada por cursos de graduação em Biblioteconomia e oferecida a seus ex-alunos e, também, a graduados de outras áreas.

Por outro lado, a formação de pesquisadores e de docentes ocorre nos cursos stricto

sensu. No Brasil, os cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciência da Informação

tiveram início na década de 1970, quando houve um crescimento significativo da pós- graduação nacional. O primeiro curso de mestrado foi implantado pelo IBICT, em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois disso, outros cursos de mestrado surgiram, e, posteriormente, alguns passaram a oferecer também programas de doutorado. É interessante observar que, na década de 1990, os cursos já existentes na área de Biblioteconomia optaram pela mudança de nome para Ciência da Informação. Atualmente, o campo conta com oito programas de pós-graduação, abrigados nas seguintes instituições: - Instituto, Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (lBICT), em convenio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro até 2000, e convênio em negociação com a Universidade Federal Fluminense - Mestrado - 1970 e Doutorado - 1994;

- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Mestrado 1976 e Doutorado - 1997; - Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Mestrado - 1977;

- Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) - Mestrado - 1977; - Universidade de Brasília (UnB) - Mestrado - 1978 e Doutorado - 1982;

- Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" (UNESP Marília) - Mestrado 1998; - Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Mestrado - 1998;

- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Mestrado – 2003

A Ciência da Informação está também presente em dois outros programas:

- Universidade de São Paulo (USP), como área de concentração do Programa de Pós- Graduação em Comunicação - Mestrado -1972 e Doutorado - 1992;

- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), como linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação - Mestrado -1995.

Os cursos e programas de pós-graduação são estruturados em áreas de concentração e, dentro de cada uma, são estabelecidas linhas de pesquisa sob as quais se reúnem os professores / pesquisadores e discentes. As linhas de pesquisa também passam por modificações periódicas para absorver novas temáticas e novos perfis.

Atualmente, os programas de pós-graduação em Ciência da Informação possuem as seguintes áreas de concentração e linhas de pesquisa:

- Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT):

Área de Concentração 1 : Conhecimento, processos de comunicação e informação. Linhas de Pesquisa:

- Teoria, epistemologia, interdisciplinaridade; - Processamento e tecnologia de informação.

Área de Concentração 2: Política e gestão do conhecimento e informação. Linhas de Pesquisa:

- Configurações sociais e políticas de informação; - Gestão da informação.

- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):

Área de Concentração: Produção, organização e utilização da informação. Linhas de Pesquisa:

- Informação, cultura e sociedade; - Informação gerencial e tecnológica; - Organização e uso da informação. - Universidade Federal da Paraíba (UFPb):

Área de Concentração: Informação e Sociedade. Linhas de Pesquisa: - Informação e cidadania;

- Desenvolvimento.

- Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP): Linhas de Pesquisa:

- Gestão de serviços de informação;

- Produção e disseminação da informação. - Universidade de Brasília (UnB):

Área de Concentração - Doutorado: Transferência da informação.

Área de Concentração - Mestrado: Planejamento e gerência de unidades de informação.

Linhas de Pesquisa:

- Planejamento, administração, gerência e avaliação de bibliotecas e sistemas de informação;

- Processos e linguagens de indexação;

- Formação profissional e mercado de trabalho; - Comunicação científica;

- Informações orgânicas.

- Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" (UNESP de Marília): Área de Concentração: Informação, tecnologia e conhecimento.

Linhas de Pesquisa:

- Informação e tecnologia; - Organização da informação.