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A AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

No documento PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO (páginas 56-58)

17. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

17.2. A AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

A avaliação do rendimento escolar no Ensino Fundamental tem caráter diagnóstico e configura-se como processo global, cumulativo e contínuo do desempenho do aluno, preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados registrados ao longo do período. Ela será processual e contínua, ligada a uma concepção de conhecimento e currículo como construção histórica, individual e coletiva, em processo permanente de ação-reflexão-ação que se efetivará durante o processo de aprendizagem dos alunos.

A Avaliação terá caráter participativo, envolvendo nesse processo tanto o aluno quanto o professor, considerando o erro como ponto de reflexão para busca de alternativas para novas construções, tendo o aluno como parâmetro para si mesmo, respeitando o seu processo de construção do conhecimento.

O aluno será avaliado em todos os componentes curriculares, considerando os conteúdos trabalhados frente aos objetivos propostos.

A Avaliação do rendimento escolar será realizada através de registro com utilização de instrumentos metodológicos que possibilitem o acompanhamento individual do aluno nos quais serão registrados seus desempenhos. A verificação do rendimento escolar do Ensino Fundamental compreenderá ainda a apuração da frequência, conforme legislação em vigor.

Na avaliação do aproveitamento deverão ser utilizados, no decorrer de cada bimestre, dois ou mais instrumentos diversificados, elaborados pelo professor e acompanhado pela Supervisão Pedagógica do Ensino Fundamental.

No Ensino Fundamental I o processo de avaliação se dá através de Relatório Descritivo do Desempenho Escolar, sem atribuição de notas, com aprovação automática do 1º para o 2º ano. Do 2º ano ao 5º ano na escala de 0 a 100 pontos, com instrumentos de avaliação escrito e individual, complementados por outros instrumentos diversificados como trabalhos e atividades para casa. Nessa etapa de ensino as atividades complementares tem a finalidade de contribuir para a formação de rotina de estudos no aluno. Aliados a essas finalidades, a avaliação qualitativa integra o processo de avaliação com critérios definidos pelo professor no Plano de Ensino.

As diversas formas de avaliação empregadas durante cada bimestre letivo deverão abranger, no seu conjunto, conhecimentos, habilidades e atitudes desenvolvidas no período correspondente.

No Ensino Fundamental II na escala de 0 a 100 pontos, com instrumentos de avaliação escrito e individual, complementados por outros instrumentos diversificados como trabalhos, seminários e atividade extraclasse.

O sistema de promoção adotado pelo Centro de Educação Sesc é o regime anual. Para fins de promoção são observados dois indicadores independentes entre si: Rendimento escolar expresso em nota e Frequência mínima de 75% do total da carga horária anual. A nota mínima para o efeito da promoção é 70 pontos. A média anual é calculada através da média aritmética dos pontos dos quatros bimestres. Não será promovido, por força da Lei nº 9.394/96, o aluno com frequência inferior a 75% da carga horária total, independente da média obtida. O aluno com média inferior a 70 pontos deverá participar dos estudos de recuperação que serão ofertados da seguinte forma:

I – Estudos de Recuperação Contínua: realizado imediatamente após os procedimentos avaliativos, ao longo do ano letivo, através de planejamento de atividades complementares sob a orientação da Supervisão Pedagógica;

II - Estudos de Recuperação Paralela: realizada no final de cada bimestre, no decorrer do período letivo, para os alunos com média inferior a média bimestral, estabelecida no Regimento Escolar;

III – Estudos de Recuperação Final: é realizado após os resultados anuais, mesmo tendo o aluno se submetido aos estudos de recuperação contínua.

Por estudos de recuperação da aprendizagem entende-se procedimentos revisionais; retomadas de conteúdos essenciais (conceitos fundamentais), pelo professor, seguido de aplicação de instrumento de avaliação visando o alcance dos objetivos de aprendizagem e, sobretudo, dotando o aluno de condições para continuidade do programa de estudos.

No Ensino Fundamental II, o instrumento de avaliação da recuperação de aprendizagem será correspondente a uma escala de 0 a 100 pontos, caracterizando-se um processo contínuo, com a mensuração de nota no final do bimestre. Os estudos de recuperação da aprendizagem integram a programação do bimestre em curso.

A escola definirá anualmente no Calendário Escolar, períodos bimestrais destinados ao Programa de Estudos da Recuperação da Aprendizagem.

O resultado das etapas dos estudos de recuperação haverá a prevalência dos melhores resultados. Será considerado aprovado no processo de recuperação o aluno que obtiver a média igual ou superior a 70 pontos.

No processo de avaliação do Ensino Fundamental devem também ser observadas as normatizações da Resolução CEE/RR Nº. 08, de 21 de novembro de 2006, que Estabelece normas para a ampliação do Ensino Fundamental de nove anos de duração. Merece destaque, o exposto, no Artigo 8º desta Resolução, onde se destaca que o 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos deverá ser desenvolvido como processo de aprendizagem de forma lúdica, respeitando a faixa etária da criança, sua unicidade e sua lógica.

A Resolução CEE/RR Nº. 08/06 destaca ainda em seu Artigo 9º, que o 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos, contará com currículos e programas voltados para a identidade pedagógica da educação infantil, preponderando atividades que implementem habilidades e competências da leitura e da escrita, bem como o aprimoramento da psicomotricidade e da socialização da criança, aspectos determinantes no processo de alfabetização.

Por fim, merece destaque o Artigo 13 da Resolução, onde se afirma que no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos, a avaliação terá caráter diagnóstico, voltado para o acompanhamento do desenvolvimento da criança em seu processo de alfabetização de forma contínua e sistemática, expressa em relatórios próprios. Vale ressaltar ainda, que do 1º para o 2º ano do Ensino Fundamental de nove anos, a promoção do aluno será automática, desde que cumprida a frequência mínima prevista na legislação.

No documento PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO (páginas 56-58)