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Buscando num primeiro momento entender a história do setor leiteiro na Região Celeiro, que conta com algumas fases distintas, pois em meados dos anos 80 a pecuária leiteira estava se desenvolvendo na região e a coleta do leite era feita com tarros de ferro numerados, sendo dispostos em carrocerias de caminhões e assim eram levados para os postos de resfriamentos localizados nas cooperativas da região, a Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai Ltda (Cotrimaio) e a Cooperativa Tritícola Mista Campo Novo Ltda (Cotricampo), sediadas nos municípios de Três de Maio e Campo Novo, respectivamente, que compravam o leite e repassavam o mesmo à indústria. Nem todos os produtores rurais tinham seu tarro de leite na propriedade para armazenar o seu produto até o leiteiro pegar e a grande maioria entregava em torno de 10 a 20 litros de leite por dia.

Nos anos 90 apareceram os primeiros caminhões com tanque a granel para coletar o leite no interior e já vieram algumas exigências por parte das cooperativas orientando os leiteiros que, em propriedades com menos de 50 litros dia, não poderiam entrar e carregar o mesmo. Começou então o período de resfriamento do leite como solução nas propriedades, pois os leiteiros não passariam todos os dias nas mesmas para carregar o leite, e sim, a cada dois ou quatro dias, a depender do volume entregue. Assim, para o processo de resfriamento o leite era posto dentro de baldes em congeladores normais existentes nas propriedades junto com outros alimentos perecíveis como a carne. Alguns conseguiam adquirir a primeira inovação em termos de resfriamento que foi os resfriadores próprios para resfriar o leite por imersão, ou seja, o leite ficava dentro dos tarros e era colocado dentro da água fria para gelar e deveria ser agitado ou mexido ao menos duas vezes por dia para não congelar e a nata se separar do leite.

Também era trabalhada por parte do governo uma estratégia para aumentar a produção de leite “fora de época”, pois no inverno a produção de leite caia e faltava leite no mercado. Tendo um preço diferenciado do “leite-cota”, a estratégia era chamada de “leite extra-cota” com alguns parâmetros de valor a mais pago por litro de leite conforme o aumento extra da produção em determinadas épocas e buscava estimular a produção no período de pastagens de baixa qualidade e maiores investimentos na nutrição animal, tendo também algumas regiões o problema da seca. Tal estratégia perdurou por alguns anos, mas fracassou devido, entre outros fatores, a um descontentamento dos produtores por não conseguir formar cota e porque o preço do leite extra-cota acabava sendo 25% menor que o preço do leite cota-consumo.

No final dos anos 90, as principais empresas atuantes no recolhimento de leite na Região Celeiro eram a Elegê e Parmalat que gradativamente buscavam uma maior produtividade dos produtores de leite e iam excluindo aqueles que não atendiam as exigências mínimas no tocante quantidade de matéria-prima por entrega. Nesse momento alguns produtores, incentivados principalmente pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STRs), prefeituras e leiteiros que buscavam uma saída para os pequenos produtores conseguirem entregar o leite produzido, começaram a entregar coletivamente a sua produção formando grupos para vender em conjunto. Dessa forma, os produtores conseguiram adaptar-se a nova realidade nos diversos aspectos que a logística e o mercado impuseram.

Com o passar dos anos, as cooperativas agrícolas, que intermediavam o leite que seria entregue a indústria, entenderam não ser viável a venda em grupo e os mesmos acabaram aos poucos. Corroborou para isso, o valor pago pelas cooperativas estava se elevando devido à quantidade de entrega dos grupos, sendo mais vantajoso a entrega individual e o pagamento diferenciado. Também por parte dos agricultores surgiram alguns problemas como pessoas do mesmo grupo questionando já a qualidade do leite, o pagamento de vários produtores entrando na conta de uma pessoa do grupo, a sanidade dos animais, o cuidado na higienização da ordenha, entre outros.

Nessa dinâmica de mercado de entrega por escala, no ano de 2000 foi fundada a Central de Cooperativas Celeiro Ltda (CCCL) com a finalidade de estabelecer uma alternativa na comercialização do leite produzido pelos agricultores, sendo formada por seis pequenas cooperativas em três municípios, sendo três em Três Passos, duas em Bom Progresso e uma em Esperança do Sul.

Conforme Basso (2004, p. 160), “a partir de setembro de 2001, mais uma cooperativa singular se constitui e se torna associada da CCCL. Trata-se da Cooperfamiliar, com sede no município de Tenente Portela, com 150 associados e uma produção mensal de 138.965 litros.” No ano de 2007 a CCCL encerrou suas atividades devido a problemas com o baixo rendimento na produção de derivados do leite entregue pelos associados, o baixo preço do leite pago ao produtor rural e também problemas de gestão, porém a Cooperfamiliar se mantém atuante na região.

No que tange o processamento de leite na Região Celeiro, existe atualmente alguns laticínios instalados que compram o leite até mesmo de outras regiões para suprir a sua demanda de produção, que é essencialmente para produzir os derivados do leite como queijo e bebida láctea. Em Três Passos inaugurou a suas instalações no segundo semestre de 2015 o laticínio familiar LAT PASSOS, antiga queijaria Santo Antônio. Em Esperança do Sul se

encontra instalado o laticínio SANTA MÔNICA, que também tem estruturas em outros municípios da região Noroeste. Em Tenente Portela se encontra o laticínio TAURINO. Entre os três laticínios citados, cada um teria a capacidade de processar em torno de 100.000 litros de leite por dia.

Outras empresas como NESTLÉ, a Brasil Foods (BRF) do grupo Lactalis, e a Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL) que reúne várias cooperativas da região noroeste, captam leite na região, sendo que a primeira tem sua sede no município de Palmeira das Missões e Carazinho onde processa o leite. A segunda tem sua unidade de recebimento e processamento no município de Três de Maio. Já a terceira tem sua unidade sede localizada no município de Cruz Alta. Também, foi diagnosticado a campo que várias outras empresas e cooperativas, a maioria de menor porte, captam leite na região como a PROMILK, LANGUIRÚ, SANTA CLARA, NOROESTE, TIROL, ITALAC, SANTA RITA, LÍDER, RECANTO, PIRACANJUBA, PETRY, DOCEOLI, TCHÊ MILK, COOPER A1, COPERDIA, ELEBAT, SEBERI, PRIMO, MASTER MILK, BELA VISTA, STEFANELO, FRIZZO, ALBARELLO, MONDAÍ, ITAMBÉ, COOPERFAMILIAR, COOPERVISTA, COOPERGUARITA, COOPERTENPO, e a COOPERYUCUMÃ. Essas 36 empresas captadoras citadas não representam o total das empresas que captam o leite nos 21 municípios da Região Celeiro, pois algumas podem ter deixado de captar o leite nos últimos meses, assim como outras novas podem ter surgido no mercado.

Conforme dados do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul, que foi elaborado pela Emater/RS-Ascar e Instituto Gaúcho do Leite (IGL), o volume estimado de leite produzido no estado é de 4,6 bilhões de litros por ano, cujo rebanho é de 1.427.427 vacas que estão distribuídas em 198.467 propriedades rurais com área média de 19,0 hectares. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do Brasil e produz mais de 11,5 milhões de litros de leite por dia, no entanto, a capacidade industrial instalada é de 18,5 milhões de litros de leite/dia. Existem 2.102 empresas que captam leite no Estado, o que gera uma média de 4,5 empresas por município. A produção atual gera um valor econômico ao estado de R$ 3,78 bilhões de reais por ano, sendo 9,13% do PIB gaúcho e significando uma média de R$ 7,6 milhões por ano para cada um dos 497 municípios (IGL- EMATER, 2015).

FIGURA 3 – Mapa do leite no Rio Grande do Sul

Fonte: Imagens web

A trajetória do leite no estado do RS começou em 1936 pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul, em seguida em 1937 a Sociedade Anônima Beneficiadora de Leite (SABEL), em 1947 a Departamento Estadual de Abastecimento de Leite (DEAL), em 1970 Companhia Rio-Grandense de Laticínios e Correlatos (CORLAC), em 1976 a Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL), que é uma cooperativa de 2º grau, especializada em laticínios, sendo que suas associadas fundadoras foram principalmente às cooperativas tritícolas do noroeste rio-grandense (TRENNEPOHL, 2012).

Após uma crise nas cooperativas tritícolas na década de 90, todas as plantas industriais foram vendidas para o Grupo Avipal, bem como o controle sobre as bacias produtoras. A CCGL assumiu também o compromisso de não operar no mercado de laticínios pelo período de 10 anos que se deu entre 1998-2008 (LIMA et al, 2009).

Ainda na década de 90 a multinacional italiana Parmalat adquiriu 22 plantas industriais pertencentes a empresas de capital nacional e com atuação regionalizada. Nesse mesmo período a Nestlé comprou 8 plantas industriais, contribuiu para o aumento da participação das empresas multinacionais no setor (CARVALHO, 2000).

Além das empresas que já possuíam atividades com laticínios no país e ampliaram seus investimentos, novas empresas multinacionais instalaram-se no Brasil, assim como

empresas de outros setores ingressaram no setor lácteo, como é o caso da Brasil Foods (BRF). Já na década de 2000, a CCGL voltou a operar no mercado com investimentos em novas plantas industriais destinadas, especialmente, à produção de leite em pó e outros derivados direcionados ao mercado internacional e externo (LIMA, 2009).

Ocorre que nos últimos três anos o leite produzido na região e no estado tem sofrido alguns impactos negativos devido à mistura ou adição de produtos nocivos a saúde humana. Tais fatos acabaram por influenciar negativamente os preços e o mercado do leite gaúcho. Isso, inclusive, suscitou discussões em torno das normativas que regem a qualidade do leite no país, fruto das políticas governamentais direcionadas a padrões de mercado conforme a Instrução Normativa (IN) 51 de 2002, que cita vários aspectos relevantes na produção de leite com qualidade e a IN 62 de 2011, com exigências ainda mais pontuais visando à padronização de processos atinentes a atividade de extração do leite, armazenamento, transporte, entre outros, com vista à avaliação das ações voltadas para a melhoria da qualidade do leite no Brasil.

O estado do RS por sua vez busca neste ano de 2016, criar uma legislação específica ao segmento lácteo junto à câmera dos deputados conforme Projeto de Lei (PL) 414/2015, encaminhado pelo poder Executivo Estadual à Assembleia Legislativa gaúcha, com vistas à regulamentação da atividade do transportador de leite e dá outras providências.

A profissionalização está sendo perseguida nos diferentes elos da cadeia leiteira existindo também uma necessidade de capacitação aos produtores rurais, mas quanto vale esse conhecimento e como mensurá-lo ainda é um gargalo a ser vencido, pois a otimização de uma propriedade não está em um processo, mas em todos os processos que precisam ser melhorados continuamente. Nessa linha de raciocínio, utilizar a tecnologia para um maior rendimento da produtividade é necessário, sendo extremamente importante ter parâmetros como base e servindo de subsídio para a tomada de decisão. No contexto atual da cadeia do leite, o agricultor depende do resultado de cada mês, quando recebe o pagamento do leite, para planejar o que poderá pagar com o valor recebido e, só então, ver se poderá fazer investimento na sua propriedade.

Nesse sentido, a comercialização torna-se um gargalo, pois os valores são pagos até 45 dias após a primeira entrega, não possibilitando ao produtor planejar a sua atividade no médio ou longo prazo, e a realização de investimentos na ampliação e qualificação da produção. Atualmente, o pagamento é feito entre o dia 10 e o dia 20 de cada mês pela grande maioria das empresas captadoras de leite na Região Celeiro.

Diante desse cenário busca-se aqui trazer a informalidade da cadeia produtiva do leite e evidenciar não só a cobrança do governo na aplicação das normativas existentes, mas também a função social que a atividade representa e a importância para a sociedade que busca consumir um produto de qualidade. Nesse sentido, se especula se os contratos de integração na cadeia produtiva do leite poderiam ser um mecanismo de prevenção ou inibição a fraudes, auxiliando assim os produtores a ter uma garantia de evolução gradativa e perene nas suas propriedades e a indústria ter a certeza de que está repassando aos consumidores um produto de qualidade, assim como, ter uma melhor programação de recebimento contínuo para melhor se projetar no mercado nacional e internacional.

Os contratos de integração estão em evidência em diversas cadeias produtivas devido às vantagens para ambos os atores que atuam no mercado, sendo melhor consolidados nas cadeias da suinocultura, avicultura e na fumicultura. Esses contratos serão melhor mediados pelo Projeto de Lei (PL nº 6.459/2013), que tramita atualmente na Câmera Federal, sendo também conhecido como “Lei dos Integrados”. A possibilidade da aplicação de contratos de médio e longo prazo na cadeia do leite como tendência de sustentabilidade pode ser viável, tendo em vista que uma parcela dos produtores de leite já trabalha de forma integrada na suinocultura, fumicultura e na avicultura, deixando os mesmos mais confiantes num sistema de integração leiteiro, pois sabem que sem a parceria na integração não viabilizariam o seu negócio e que este sistema poderia ser replicado no leite com ajustes iminentes a atividade obtendo melhores resultados.

A profissionalização do setor leiteiro não é diferente dos demais setores que estão em constante inovação, impulsionados pelo acesso a novas tecnologias e a exigência do mercado, que no caso do leite constam as normativas, fruto das políticas governamentais direcionadas a padrões de mercado conforme as INs (51 e 62), que cita aspectos relevantes a produção de leite, com vista à avaliação das ações voltadas para a melhoria da qualidade do leite no Brasil, tendo a pretensão de atingir um padrão de exportação para países desenvolvidos.

Entendido como uma necessidade para o setor leiteiro, os contratos de integração estão cada vez mais factíveis e sua concretização poderia atender várias deficiências enfrentadas pelo setor que foram ressaltadas anteriormente. Aliada ao contexto está a proposta da Lei dos Integrados que visando formalizar os direitos e deveres do integrador e integrado. A busca por uma transparência maior ao setor é inevitável diante dos recentes problemas socializados pela mídia nacional e internacional. Na busca por soluções ao contexto vivido pelo setor de lácteos, os contratos de integração surgem como uma possibilidade, com suas dificuldades e

limitações. Se os contratos são a “salvação da lavoura” não se pode afirmar, mas os mesmos podem ser um caminho viável ao setor e fazer frente as suas dificuldades.

Existe uma discussão acerca da problemática situação enfrentada pela cadeia produtiva do leite devido à descoberta de adulteração do leite desencadeada pelo Ministério Público - “Leite Compensado” – que teve a sua primeira fase em Maio de 2013, onde transportadores foram presos. Na sequência, constatou-se que postos de resfriamento e indústrias também estariam envolvido na fraude.

A crise veio a afetar o conjunto do setor devido ao baixo índice de confiança do consumidor em consumir produtos lácteos e seus derivados, ocasionando excesso de oferta de leite no mercado, também devido à sazonalidade na diminuição do consumo nos primeiros meses do ano. Muitas empresas diminuíram drasticamente o valor pago ao produtor, outras não cumpriram suas obrigações com os produtores rurais, estando em situação questionável de lisura, sendo fechadas e enquadradas judicialmente por órgãos fiscalizadores e por credores, entre eles, produtores rurais.

A cadeia do leite não está normatizada atualmente quanto a sua comercialização, sendo que as empresas compram e produtores vendem havendo um acerto verbal das partes. O produtor sabe quanto recebeu pelo litro de leite vendido quarenta e cinco dias após a primeira de trinta entregas, correndo o risco de não receber o valor pela matéria-prima fornecida.

Ocorre também a migração dos produtores de uma empresa para outra, sendo uma estratégia desgastante a ambos, pois nos primeiros meses o produtor irá receber mais que a concorrência e depois reduz o valor como a anterior. Já para a empresa não há uma garantia e estabilidade de recebimento e também de qualidade do produto devido à ausência de fidelização dos produtores, logo, não há interesse em investir em assistência técnica aos produtores que visam em primeiro lugar o melhor preço, sem levar em consideração o melhoramento em seus processos para uma melhor qualidade e, consequentemente, melhores preços.

Os programas governamentais têm contribuído significativamente para investimentos e aprimoramento do setor lácteo. No entanto, alguns produtores tem a atividade leiteira como secundária, ou seja, apenas para ter uma renda complementar, sem interesse de expandir a sua produção. A falta de perspectiva na continuidade da atividade por parte dos sucessores, ausência de conhecimento técnico para inovar e os altos investimentos necessários, são fatores relevantes a serem destacados que justificam alguns aspectos negativos intrínseco a atividade dos pequenos produtores familiares.

Essa ausência de foco na atividade acaba corroborando com a “mão invisível” do mercado num processo de seleção dos maiores e mais preparados, que investiram e estão investindo em novas tecnologias, inovando seus processos, qualificando sua mão de obra, entre outras, para ter ao final um produto com maior valor agregado, que no caso seria a quantidade maior de sólidos no leite e menor quantidade de bactérias entre outros contaminantes. Dessa forma, gerou-se uma mudança estrutural nessa cadeia produtiva e no seu modelo de produção atual.

Os diferentes atores da cadeia láctea vivem no momento uma crise econômica em que estão sendo forçados a tomar atitudes drásticas para garantir a sobrevivência na atividade. Essa situação autentica o debate desta cadeia, começando pelo produtor rural e sua estrutura montada, onde administra com conhecimentos muitas vezes ínfimos, uma fábrica de leite que torna-se a sua propriedade, funcionando 24 horas por dia e o ano todo. O transportador, com a incumbência de coletar e levar o produto em segurança, mantendo os padrões de qualidade, recolhendo geralmente na parte da noite o produto até as indústrias ou cooperativas que estão geralmente mais próximas dos produtores, sendo que algumas industrializam. A indústria, assim como as cooperativas que industrializam, buscam colocar o mais rápido possível o leite no atacado através de um processo de logística. Por fim, chegasse ao consumidor final um produto rico ao consumo humano. Tal ciclo pode ser visualizado na figura a seguir.

FIGURA 4 – Ciclo simplificado do leite

Fonte: Autor

Essa visão do ciclo do leite, que é aqui apresentado de forma simplista, normalmente não é entendida pelos produtores de leite que estão mais focados no seu processo produtivo e acabam não acompanhando o desdobramento dos outros elos desta cadeia produtiva. Vale ressaltar ainda que na atividade leiteira uma parcela significativa das famílias utiliza somente a mão de obra familiar disponível, não tem funcionários e tem pouco incentivo para investir em matrizes de genética e também para ampliar ou melhorar as suas instalações, alocando novas tecnologias a sua atividade como um todo.

Produtor de leite Transportador Cooperativas ou Indústria de laticínios Atacado e Consumidor Final