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A execução de medidas socioeducativas em meio aberto e o papel do município

Como já foi dito, durante a execução de alguma medida socioeducativa, é de suma importância que o adolescente fique a salvo de qualquer tipo de violência, física ou psicológica, pois seus conceitos e as suas idéias estão na fase de amadurecimento. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa não pode ser colocado em risco, sob trabalho forçado ou qualquer tipo de exploração, porque é dever do Estado garantir o futuro destes jovens.

A execução da medida socioeducativa, como explica Konzen (2007), envolve atividades que estão situadas nos campos administrativo e jurisdicional, instâncias essas estruturadas, não somente em diferentes poderes do Estado, mas igualmente habituadas a lugares simbólicos reais distintos.

Assim, diz Konzen (2007, p.51):

Para que a propositura e o desenvolvimento das atividades durante o transcurso da execução da medida tenham a mínima possibilidade de serem bem-sucedidos, a comunicação entre esferas com saberes e hábitos culturais tão diversos deveria ser minimamente organizada. Se os operadores do âmbito judicial detêm uma informação não pertencente ao dirigente ou ao educador do programa de atendimento, e vice-versa, como terão uma mesma possibilidade de diálogo com o adolescente, seus pais ou responsável? Como saberão das necessidades a serem satisfeitas? Como será possível uma comunhão de entendimento, no momento subseqüente, sobre a manutenção ou não da medida? Justifica-se, em resposta, a existência de uma bsae legal comum para o trabalho dos operadores do programa de atendimento e do titular da função jurisdicional.

Konzen (2007) nos esclarece que a regulamentação da execução poderia ser justificada por outras razões, tais como, a necessidade do acesso ao histórico do fato e do processo e aos estudos já desenvolvidos, condições para o planejamento das atividades realizadas pelos educadores do programa de atendimento com o adolescente.

Também, Konzen (2007) destaca também, como outras razões, a definição do rol de assuntos suscetíveis de decisão judicial, como a manutenção da liberdade assistida e semiliberdade, a homologação de plano individual, a revisão de eventuais questões de disciplina e também o julgamento de incidentes que estejam relacionados ao credenciamento dos orientadores do programa de liberdade assistida e das entidades de assistência para o cumprimento da medida de prestação de serviço à comunidade.

Konzen (2007, p.51) relata o porquê:

Trata-se de matérias com a potencialidade de causar prejuízos ao adolescente em face do desenvolvimento da execução da medida. Bastaria um rol meramente exemplificativo, porque é princípio geral de direito que todo ato administrativo pode ser submetido à revisão judicial. Um rol de situações específicas em que deveria haver o pronunciamento judicial limitaria o campo das hipóteses gerais, uma relação de hipóteses em que a autoridade do programa de atendimento, seja o dirigente ou qualquer dos seus prepostos, teria a obrigação de comunicar do trabalho desenvolvido, ao titular da jurisdição. Diante da eventual existência de litígio, procederia a autoridade judiciária, seja de ofício, seja por convocação do Ministério Público ou da defesa do adolescente.

As conseqüências positivas de uma regulação, como elucida Konzen (2007), poderiam repercutir em muitos outros âmbitos, contribuindo todas para um ambiente de estabilidade e convivência harmônica no desenvolvimento da atividade de execução das medidas socioeducativas e diminuindo, dessa forma, os riscos de decisões abusivas.

A regulamentação em si não iria garantir o sucesso da execução, contudo, possibilitaria a instalação de um marco delimitador do papel e das formas de proceder, na jurisdição, bem como na atividade dos educadores do programa de atendimento. Konzen (2007) justifica dizendo que se o dever-ser do programa de atendimento se trata de um dever que tem a natureza pedagógica, então uma regulamentação que se fundasse no propósito de contribuir com a realização dessa concepção deveria obrigatoriamente tratar da matéria.

Konzen (2007, p.53) explica:

O programa de atendimento, para funcionar, como já referido, necessita de inscrição no respectivo Conselho Municipal de Direitos. A inscrição não deveria ser deferida somente após minuciosa análise das condições de organização e funcionamento da atividade? No entanto, os Conselhos de Direito, na ausência de disposições expressas, podem proceder cada um a seu modo. Inexistem requisitos previamente estabelecidos. O ato da inscrição deveria constituir-se em oportunidade para o exame da efetiva potencialidade educativa das atividades a serem desenvolvidas e para a constatação da presença da estrutura material e dos recursos humanos indispensáveis à realização da tarefa. Se a aceitação da inscrição traduz a autorização pra funcionar, como permitir a instalação sem a presença de condições mínimas? Se o estabelecimento educacional, como condição para dar início as suas atividades educativas, deve preencher uma série de requisitos, em geral minuciosamente regulamentados e de fato examinados pelos organismos de autorização para a instalação de uma escola, seja de educação infantil, de ensino fundamental, do ensino médio ou de educação superior, por que o programa destinado ao atendimento do adolescente privado ou restrito em sua liberdade deveria poder funcionar sem prévia e também minuciosa verificação da presença das condições?

Sobre o Poder Judiciário, Saraiva (2010) elucida que sua ação na execução das medidas socioeducativas diz respeito ao aspecto propriamente jurídico, assim sendo, decidindo as questões, julgando o caso, deliberando pela extinção ou pelo prosseguimento da medida socioeducativa, entre outras atribuições.

Saraiva (2010, p.134) nos explica que:

Cabe se destacar como fundamental o caráter Jurisdicional da Execução dessas Medidas, no sentido de que compete ao Poder Judiciário o controle do Processo de Execução, velando pelo estrito cumprimento de todas as garantias de direitos asseguradas no ordenamento pátrio. Este controle, por certo, refere-se ao aspecto judicial, pois a efetiva execução das medidas tem por pressuposto a existência de

programas adequados para inserção do jovem, prevendo a idéia de um atendimento em rede.

Sobre o controle exercido pelo Poder Judiciário, elucida Saraiva (2010, p.135):

O controle exercido pelo Poder Judiciário, através do Juiz da Infância com competência jurisdicional sobre a Execução da medida socioeducativa, refere-se ao aspecto judicial, com intervenção obrigatória do Ministério Público, cujos deverão ser sempre obrigatoriamente ouvido sem face de qualquer decisão judicial relativa à execução de medida socioeducativa.

Saraiva (2010) também se posiciona defendendo e explicando que a efetiva execução das medidas tem como pressuposto a existência de programas que sejam adequados para a inserção do adolescente, prevendo a ideia de um atendimento em rede. Por programa de atendimento, conforme o referido autor, se entende a organização e funcionamento das condições que são necessárias para o cumprimento de qualquer das medidas socioeducativas.

Sobre a municipalização do atendimento, Saraiva (2010, p.136) elucida:

O preceito do Estatuto é pela municipalização dos programas de execução de medida socioeducativa em meio aberto, o que não significa sua “prefeituralização”, podendo ser exercidas por órgãos da própria Prefeitura ou por Organizações não Governamentais em parceria com o Poder Público Municipal, seja por conveniamento, seja por contratação mediante licitação.

Saraiva (2010) nos explica que a competência deste Juízo de Execução terá sua firmação pelo local da execução da medida, isto é, naquela Comarca na qual a área de jurisdição será a qual o adolescente irá cumprir a medida socioeducativa que lhe foi imposta.

Ainda, descreve Saraiva (2010, p.137):

Ao juízo das execuções cumprirá decidir sobre todos os eventuais incidentes de execução, inclusive deliberando pela progressão, regressão ou extinção da medida socioeducativa, na medida que o juízo onde deva ser cumprida a sentença compete a plenitude de sua execução, corolário do constante no art. 152 do Estatudo, que determina a aplicação subsidiária das normas gerais da legislação processual vigente, onde, por certo, mesmo com o advento do SINASE, que fixa regras de execução, inclui-se subsidiariamente o regramento da Lei das Execuções Penais (LEP – Lei 7.210/84)

Saraiva (2010) elucida que a competência quanto a manutenção dos programas de execução de medidas socioeducativas em meio aberto é dos municípios. Ele continua:

Daí ser possível afirmar que, relativamente ao primeiro grupo de medidas, art. 122, incs. I a IV, a plena realização desses programas está vinculada em direta proporção ao grau de comprometimento dos protagonistas do Sistema de Justiça Juvenil local com sua efetivação, decorrência mesmo do princípio da responsabilidade primária e

solidária do Poder Público para com as medidas, expresso no inc. II do art. 100, pela redação no Estatuto pela Lei 12.010/2009. (SARAIVA, 2010, p.158)

O autor segue pontificando que a municipalização do atendimento propõe que os programas sejam desenvolvidos pelos municípios, podendo contar com a parceria de organizações não governamentais, na forma que estabelece o SINASE.

Saraiva (2010, p.158) expõe:

Os programas de execução de medida socioeducativa em meio aberto visam ao atendimento de adolescentes em prestação de serviços à comunidade e em liberdade assistida, permitindo ainda a legislação que, cumulativa ou alternativamente o adolescente seja incluído em algum programa protetivo dentre aqueles disponíveis na comunidade (art. 112, inc. VII, do Estatuto).

O resultado destas disposições contidas no SINASE, como exprime Saraiva (2010), é que o programa municipal de atendimento deverá ser inscrito regularmente no Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, quer sejam executados por instituições de atendimento do governo ou não governamentais.

Ainda sobre o regramento do SINASE, destaca Saraiva (2010, p. 159):

O regramento trazido pelo SINASE estabelece ainda a composição mínima da equipe técnica do programa de atendimento, com caráter interdisciplinar, incluindo pedagogo, psicólogo, assistente social e técnico em medicina, cabendo aqui verificar-se se a indicação é de médico ou se poderá ser enfermeiro, utilizando-se os serviços médicos da rede de saúde.

Ademais, finalizando podemos perceber o positivismo de se colocar como responsável da execução das medidas socioeducativas o Município, pois este se torna o titular da tomada de decisões, fazendo assim com que dentro da própria comunidade se encontrem soluções que possam resultar numa maior eficiência e eficácia. Além de tudo, dessa maneira, podemos manter um atendimento personalizado para adolescentes, conservando-lhes próximos de seus familiares, preservando estes vínculos, assim como os vínculos sociais.

Especificamente quanto à cidade de Ijuí/RS, a acadêmica de Serviço Social da UNIJUÍ, Tatiele dos Santos Camargo, descreveu a realidade e os números do município em seu Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “As Políticas Sociais de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional e As Condições de Execução das Medidas Socioeducativas, Em Meio Aberto, No Município de Ijuí/RS”.

Camargo (2012) nos explica que em Ijuí a equipe do SAMSE é composta por uma assistente social e uma psicóloga, além de contar ainda com a equipe do CREAS que é composta por uma coordenadora, duas assistentes sociais, três psicólogas, um assistente jurídico, um auxiliar administrativo, uma telefonista, um motorista, dois serviçais, três estagiários do curso de Serviço Social e três estagiários do curso de Psicologia.

Sobre como o encaminhamento é dado, Camargo (2012, pg. 43) elucida:

Quanto ao encaminhamento de adolescentes autores de ato infracional ao CREAS, ocorre através do Juiz após a realização de audiência. O mais breve possível o adolescente é acolhido pela Assistente Social ou Psicóloga e/ou por ambas; é realizada entrevista e o encaminhamento deste, com ficha de acompanhamento, a uma instituição conveniada para o imediato início do cumprimento da medida. Após o encaminhamento à instituição e dar início ao cumprimento da medida, o adolescente é acompanhado pela equipe do CREAS através de relatório mensal elaborado pelas empresas e/ou instituições onde se realiza o cumprimento da medida.

A autora nos explica que quanto ao gênero dos adolescentes infratores, segue-se no município a realidade observada através de pesquisas no restante do Rio Grande do Sul e do Brasil. Tais pesquisas, citadas pela autora Camargo (2012) revelam que há um número maior de meninos do que de meninas cumprindo medidas socioeducativas. Conforme dados citados pela autora, retirados do Ministério Público do Rio Grande do Sul no ano de 2009, a maioria dos adolescentes que cumpriam, naquele ano, medidas socioeducativas eram do sexo masculino (90%) e tendo idade entre 16 e 18 anos (76%). Já conforme os dados levantados pela autora Camargo (2012) no período de 2011 e primeiro semestre de 2012, no caso do município de Ijuí, dos 36 adolescentes avaliados quando feita a pesquisa, 28 eram do sexo masculino e 08 do sexo feminino e relativamente à faixa etária dos adolescentes atendidos pelo SAMSE, entre os meninos varia de 13 a 18 anos e entre as meninas de 15 a 18 anos.

Quanto o tipo de medida executada, a pesquisa realizada pela autora demonstra que a medida mais estabelecida para cumprimento é a de prestação de serviços à comunidade, com 27 adolescentes à cumprindo, sendo estes 20 meninos e 07 meninas. Já a medida de liberdade assistida possui 09 casos, dentre os quais 07 dos adolescentes são meninos e 02, meninas. Camargo (2012) explica ainda que há casos onde são sancionadas ambas as medidas.

Através deste bravo relato de alguns dos dados coletados nota-se que há um número significativo de adolescentes com medidas socioeducativas para cumprir e ser acompanhado, mas na prática isso não se efetiva. Em relação a esta situação pode-se aferir que a instituição responsável não consiga dar conta do que estabelece o SINASE para a execução das medidas, quanto à estrutura física, o número de técnicos por adolescentes, dentre outras determinações e assim não consegue acompanhar o adolescente nem sua família.

Para Camargo (2012), este fato pode repercutir para a baixa “eficácia” das medidas no âmbito do município de Ijuí, tendo em vista que as mesmas deveriam ser educativas, mas acabam na prática sendo apenas punitivas, não se explorando os motivos que vem a levar estes adolescentes a cometer a prática de atos infracionais.

Pode-se concluir que, embora na prática os adolescentes tenham proteção integral, passaram a ser vistos como sujeitos de direito e tem seus direitos salvaguardados e determinados em lei, na prática, ao menos no caso específico do município de Ijuí, isto não se vê sendo efetivado. Infelizmente, o mesmo se dá, como a própria autora Tatiele Camargo vislumbrou, pela falta de recursos humanos, infraestrutura adequada e pela dificuldade na articulação com a rede de atendimentos.

CONCLUSÃO

No passado as crianças e adolescentes sofreram com o descaso da sociedade e dos legisladores, mas pudemos perceber que ao passar dos anos eles começaram a ter seus direitos garantidos, evoluindo de uma maneira que chegássemos aos ordenamentos jurídicos, legislações e convenções que temos hoje.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, dessa forma, se pautou numa organização sobre um tríplice sistema conhecido como Sistema de Garantias, sendo ela o pilar do ECA. Assim, com sua entrada em vigor, as crianças e adolescentes passaram a se tratar de pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direito e destinatários de proteção integral.

Contudo, a sociedade ainda vive diante do sentimento de que o adolescente infrator permanece impune, mas se demonstrou que através das medidas socioeducativas o adolescente é sim responsabilizado por sua transgressão penal.

Comumente se imagina que, por serem inimputáveis penalmente, os adolescentes permanecem impunes, quando, na realidade, eles são sim penalmente responsáveis. Trata-se, que no caso deles, é uma responsabilidade diferenciada, haja vista sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

O Estatuto também trouxe responsabilidades e papéis a serem exercidos pela sociedade e pelo município, isto porque a maioria das medidas socioeducativas são executadas em meio aberto.

As medidas socioeducativas são à resposta a prática do ato infracional, sendo dotada de natureza impositiva, sancionatória, retributiva e, tendo como seu caráter principal e especial o pedagógico-educativo, objetivando inibir a reincidência e promovendo a integração social e comunitária do adolescente.

Pode-se perceber que na aplicação das medidas socioeducativas, procura-se dirigir muito mais ao futuro do que ao passado

O Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe uma série de medidas socioeducativas a serem aplicadas aos adolescentes infratores, sendo elas: advertência, reparação do dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, regime de semi-liberdade e internação. Dentre estas medidas, as quatro primeiras, que são aplicadas em meio aberto, ficam sob competência do município para sua execução.

Isto ocorreu a partir de uma política de descentralização, o papel de promover e acompanhar a execução das referidas medidas. Esta política é extremamente salutar, pois permite um acompanhamento mais próximo ao adolescente, bem como também permite inseri-lo em programas sociais desenvolvidos no âmbito do município, o que poderá garantir responsabilização e inserção social em condições de dignidade.

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