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A INTERPENETRAÇÃO OU ENTRECRUZAMENTO

No documento APOSTILA COMPLETA - LIVRO (páginas 137-148)

Dessas duas partes, uma predominará e distinguirá o novo ser, emanado por Deus, como ser macho ou ser fêmea E o novo ser, se

AS 33 DIMENSÕES DUAIS QUE FORMAM O QUARTO PLANO DA VIDA

10. GÊNESE DO PLANETA

10.5. A INTERPENETRAÇÃO OU ENTRECRUZAMENTO

O divino Trono das Sete Encruzilhadas é o “Logos Planetário” que deu origem a este nosso planeta, e tudo o que aqui existe, só existe porque nosso divino trono planetário tem em si mesmo as qualidades, atributos e atribuições que sustentam tudo o que aqui existe.

Então nada existe por si mesmo, pois dependeu de algo anterior para ser gerado.

Os fatores divinos não podem ser visualisados ou detectados, mas sim vislumbrados e percebidos atrvés da natureza das coisas.

A natureza do fogo não é igual à da água, da terra, do ar, dos minerais, dos vegetais ou dos cristais. Não. A natureza do fogo é única e o distingue de todos os outros elementos.

Observem que o fogo material não é puro porque precisa do concurso de outros elementos para existir, mas conserva sua natureza ígnea que o diferencia de todos os outros elementos.

Este esquema nos diz que o fogo físico se sustenta do vegetal (carvão), se expande no ar (chamas) e se alimenta no mineral (energia).

Já um vegetal precisa do concurso da terra, da água, do ar, do mineral e do fogo (calor).

Se estamos mostrando que algo não existe por si só, no entanto um vegetal se distingue justamente porque a sua natureza é diferente da natureza do fogo.

Então, a natureza é o identificador e ela tem a ver com o fator que a qualifica como vegetal ou ígnea, qualificando as essências, os elementos e as energias que formam um vegetal ou uma chama.

Se percebemos estas naturezas nas essências, elementos e energias, é porque cada uma flui através de uma vibração só sua, que a diferencia de todas as outras vibrações que caracterizam as outras naturezas.

Com isto, chegamos à raiz da origem das coisas e podemos vislumbrar como a gênese divina acontece, pois se os fatores estão na origem de tudo e os percebemos na natureza de algo ou alguém, e se este algo ou alguém só se diferencia do resto da criação porque vibra num padrão só seu , então basta estabelecermos uma escala de comparações que tudo se nos mostrará, ainda

que não possamos ver um fator, uma essência, um elemento, uma energia ou mesmo uma vibração pura.

Se o fogo ou o vegetal “físico” precisam do concurso de outros elementos para subsistirem no plano material, o mesmo acontece com os seres humanos, que precisam de todos os elementos que dão sustentação energética ao seu corpo físico, que por sua vez dá sustentação ao espírito que o anima, porque teve seu magnetismo adaptado ao do plano material.

Observando uma pessoa atentamente, descobrimos certos traços físicos e certas características psíquicas (mentais) que são a “visualização” de sua natureza íntima. Uns são impulsivos, outros racionalistas, outros geniosos, outros alegres,etc.

Se observarmos bem, pouco a pouco vamos traçando um perfil de uma pessoa e notaremos que emerge uma natureza que a distingue das outras, ainda que no geral seja semelhante a todas.

Esta natureza da pessoa a caracteriza e individualiza em meio a tantos seres semelhantes.

Mas mesmo entre os seres humanos surgem diferenciadores raciais marcantes, pois um chinês é bem diferente de um nigeriano, já que tanto são diferentes fisicamente quanto no comportamento coletivo. Quanto ao comportamento individual, vemos que tanto o chinês quanto o nigeriano têm algo em comum: choram, sorriem, oram, festejam, cantam, etc.

A nível individual podemos cantar, orar, estudar ou sorrir sozinhos. Mas é muito mais agradável e gratificante se pudermos compartilhar estas coisas com nosos semelhantes. E se assim é, é porque as imanências divinas estão atuando em nossas vidas, tanto a nível individual quanto coletivo.

É a mesma imanência divina que nos torna religiosos e nos atrai para os templos, onde extravasamos nossa fé e nos colocamos em comunhão direta com Deus.

É a mesma imanência divina que nos torna apreciadores da música e nos atrai para locais onde acontecem eventos musicais.

Então, com os seres humanos acontece o mesmo que com um vegetal, que precisa da terra,, da água, do ar, do fogo e do mineral, pois se uma pessoa é religiosa, no entanto ela aprecia a musica (ar), ela se exalta (fogo), ela se emociona (água), ela se sente estável (terra) e ela se une a outras pessoas (mineral).

Observem que na escala de comparações já estamos acrescentando os sentimentos e estamos dizendo que um músico não vive só de cantar, ou que um religiosos não vive só de rezar.

Se é assim, é porque se tanto o fogo quanto o vegetal não existem por si só, também não existimos só por nós mesmos. E só somos como somos

porque, se temos uma natureza só nossa que nos distingue, no entanto ela se formou a partir da incorporação dos elementos que nos dão sustentação.

As imanências nos saturam de fatores divinos e pouco a pouco uma natureza só nossa aflorará e nos marcará dali em diante.

Agora, como isto acontece?

Bem, nos fomos gerados por Deus e trazemos desta nossa gênese divina uma qualidade original que sempre se ressaltará sobre todas as outras, que também herdamos do nosso Criador.

A ciência divina nos ensina que Deus gera vidas o tempo todo e as fatora em ondas ou padrões vibratórios, imantando-as com o fator que estiver fluindo D’Ele no momento de sua geração.

Para que entendam isto é preciso entrarmos no universo dos Orixás, onde os seres assumem as qualidades dos deus pais divinos e dos elementos que os distinguem em Orixás do Ar, do Fogo, dos Vegetais, etc.

Assim, se no momento em que o ser foi gerado estava vibrando a imanência “agregadora”, que é mineral, então ele assumiu um padrão magnético que dá sustentação aos sentimentos de “amor”.

Ao ser gerado numa onda ou vibração mineral, sua natureza será agregadora e o distinguirá porque ele exteriorizará com muita facilidade sentimentos relacionados como manifestações de “amor”.

Nós dissemos que uma onda “geracionista” vertical atravessa seis outras ondas horizontais, e que numa delas o ser se afixará e adquirirá uma nova qualidade que indicará seu campo preferencial de evolução.

A descida é vertical e o ser estacionará até saturar-se com o novo fator que qualificará sua qualidade divina original.

Quando fica saturado numa onda horizontal, e isto equivale à fecundação de um óvulo por um sêmen, então o novo ser é conduzido a uma dimensão “essencial”, pois sua qualidade já assumiu um qualificativo. Como estamos usando um ser cujo fatore é agregador e cuja qualidade divina é o amor, então ele é portador de um magnetismo que vibrará amor, mas por alguma coisa. E aí uma das seis ondas horizontais dará qualificação ao seu magnetismo agregador, pois se ele estacionou (foi atraído) pelo magnetismo da onda horizontal cujo fator é eólico e cuja qualidade divina é a ordem, então o tipo de amor que o distinguirá será o amor à ordem.

Trazendo este amor à ordem ao nosso nível terra das identificações, diremos que este ser ama a lei e é filho de Oxum e de Ogum, pois ela é Orixá do Amor e ele é Orixá da Ordem.

O ser fechou o ciclo de seu fatoramento, sua geração, e está pronto para ser conduzido ao útero da divina mãe geradora (natureza essencial divina).

Esta condução do ser não será vertical nem horizontal, mas sim perpendicular em relaçao às outras duas ondas que o fatoraram, o qualificaram e o distinguiram.

O ser sai da dimensão geradora e é conduzido à dimensão essencial (de essência) da vida, onde começará a absorver uma essência que dará sustentação aos seus fatores combinantes e o alimentarão, permitindo que cresça (densifique seu magnetismo individual).

Esta condução inclinada visa preservar o ser virginal, pois seguindo por uma onda perpendicular ele não expõe seu magnetismo, ainda delicado, às poderosas vibrações das ondas que cruzam todo o espaço que terá que percorrer. Ele só as sentirá como leves formigamentos e nada mais.

Mas mesmo esta onda perpendicular que o está conduzindo irá cruzar sete ondas vibratórias essenciais (transportadoras de essências), e o magnetismo de uma delas irá atraí-lo e fixá-lo em sua faixa vibratória, que será para o ser totalmente inconsciente, o útero divino onde viverá até que seu magnetismo se fortaleça e crie um campo magnético à sua volta.

Este campo magnético “pessoal” tem uma correspondência vibratória com o fator que transmitiu-lhe uma qualidade divina e assume um pulsar análogo ao do fator que qualificou sua qualidade (no nosso exemplo a qualidade divina é o amor e o qualificativo é a ordem; ou fator Mineral (agregador) regido pelo fator Ar (ordenador).

A essência que o sustentou e o alimentou, também deu-lhe uma característica que aflorará como uma faculdade ou Dom original, que o distinguirá dentro do campo onde foi qualificado. Assim, se era amor puro quando foi gerado, logo desenvolveu o amor à ordem (seus dois fatores combinantes) e começou a absorver uma essência que o alimentou, sustentou e possibilitou a criação de um campo magnético só seu, que o protegerá dali em diante. E, por este campo estar saturado com a essência da onda inclinada ou perpendicular que o atraiu e o afixou, então sua faculdade principal ou Dom original será análogo ao sentimento que esta essência desperta nos seres.

Se foi a onda vibratória perpendicular transportadora da essência cristalina que o atraiu e o fixou, certamente este nosso ser será alguém que vibra o amor à ordem nos aspectos religiosos, pois a essência cristalina estimula os sentimentos religiosos e dá sustentação essencial ao sentido da Fé, que é um dos sete sentidos capitais dos seres.

Este ser, ainda essencial (de essência) já formou seu triângulo da vida, cujos vértices estão distribuídos assim:

Já saturado da essência que despertou nele uma faculdade, está pronto para sair do útero da divina mãe geradora (natureza essencial) e ser conduzido, também de forma inclinada ou perpendicular a uma dimensão elemental, onde um elemento afim com seu triângulo irá atraí-lo e fixá-lo numa de suas correntes eletromagnéticas, até que seu campo magnético fique saturado de energias elementais que formarão seu corpo elemental básico.

Então, para completarmos a quadriculação do mapa de sua vida, optamos pela dimensão elemental vegetal, cujo elemento vegetal relaciona-se com a irradiação do Conhecimento e cuja essência formadora (a vegetal) é estimuladora do raciocínio.

Então este ser “elemental” quadriculou o mapa de sua vida, que ficou assim:

Este ser elemental saturará seu campo magnético com o elemento vegetal que formará seu primeiro corpo ou seu corpo elemental básico, cuja energia estável é a energia vegetal.

Mas nem tudo foi fácil para este ser, pois ele terá que desenvolver seu pólo magnético mental negativo, que dará sustentação ao seu emocional. Quando seu magnetismo mental estável se saturou de energias vegetais, aí foi conduzido a uma dimensão dual, onde há um segundo elemento, combinante com o vegetal.

Então o ser iniciará sua evolução, já fora do útero essencial da divina mãe geradora, percorrendo um caminho inverso e, se antes ele foi se densificando, em sentido inverso irá rarefazer-se. Só que se antes ele densificou seu campo magnético, agora irá rarefazer seu mental, e o primeiro passo é desenvolver um pólo negativo e um corpo emocional.

Os instintos básicos de um ser visam dotá-lo de recursos para preservar sua vida.

O seu elemento combinante irá distingui-lo como ser ativo ou passivo. Tomemos como exemplo, que o ser mais uma vez foi conduzido, já por uma corrente eletromagnética que cruza outras seis, pois Deus se repete em todos os estágios da vida, e sentiu atração pela corrente eletromagnética do elemento telúrico, que se funde com a corrente vegetal e, juntas, dão formação à dimensão dual ou bi-elemental vegetal-terra.

Este ser desenvolverá um corpo emocional concentrador e um pólo magnético negativo apassivador. Permanecerá nesta dimensão elemental dual até desenvolver seus instintos básicos e estabelecer seu equilíbrio emocional.

Mais uma vez o ser do nosso exemplo, já saturado das energias do elemento telúrico que o fixaram, emocionaram e concentraram, será conduzido pela corrente eletromagnética perpendicular bi-elemental, através de outras sete correntes tri-elementais, e uma que supre tanto seu emocional quanto seu racional irá atraí-lo e fixá-lo em uma nova dimensão da Vida, onde ele estagiará até desenvolver uma apuradíssima percepção das coisas, tanto das que lhe são positivas, quanto das que lhe são negativas.

Esta nova dimensão é inundada por três correntes eletromagnéticas transportadoras de elementos. Uma corrente é vegetal, outra é telúrica e a terceira é combinante com estes dois elementos.

O ser encantado em questão, que é vegetal no seu pólo magnético mental positivo (racional) e telúrico em seu pólo magnético negativo (emocional), se sentir-se atraído pelo elemento água, então estabelecerá este triangulo no mapa de sua vida:

O ser permanecerá neste estágio até que o novo elemento que irá desenvolver sua percepção, faça aflorar um latejar “conscientizador”. A partir daí ele começará a se questionar sobre muitas coisas que influenciam sua vida. Então, este ser encantado está apto a ser conduzido mais uma vez a outra dimensão da Vida, que nominamos de “natural” (de natureza). A corrente eletromagnética que o conduzirá cruzará perpendicularmente sete faixas vibratórias horizontais cortadas por sete irradiações energéticas verticais.

Este estágio da Evolução do ser do nosso exemplo equivale ao nosso estágio humano da evolução, onde despertamos nossa consciência e maturidade espiritual, porque as energias que nos chegam através das irradiações energéticas são hiper-saturadas de fatores divinos. E dependendo dos nossos sentimentos íntimos, ora estamos absorvendo um tipo de fator, ora outro.

Mas, porque o ser do nosso exemplo recebeu em sua origem uma magnetização mineral e tem neste fator (o amor) sua qualidade divina, com certeza irá absorver as energias minerais em tão grande quantidade, que os sentimentos de amor o distinguirão e o conduzirão naturalmente à irradiação de Oxum. Orixá do amor Divino, que o atrairá e o assentará em um dos pólos magnéticos de sua irradiação vertical, onde ele atuará como Orixá Intermediário entre a irradiação do Amor e da Fé, regido pelo Conhecimento. Então o triângulo de sua vida será este:

Mas nas linhas de forças, que são linhas verticais e horizontais, sua quadriculação será esta:

Sim, porque seu fator qualificado foi o fator eólico, ordenador divino por excelência.

Mas não devemos nos esquecer que seu segundo elemento foi o telúrico e o terceiro foi o aquático. Então sua quadriculação é cruzada por duas correntes eletromagnéticas elementais, e fica assim:

Dois pólos ficarão abertos em seu quarto estagio de Evolução, até que desenvolva afinidades com os Orixás que polarizam ou são combinantes naturais com estas duas correntes eletromagnéticas perpendiculares à quadriculação do mapa da sua vida. E enquanto ele, conscientemente não fechar estes dois pólos abertos não alcançará o quinto estágio da Evolução, onde se tornará um gerador natural de energias saturadas de essências vitais e irradiador natural do seu fator original que é o mineral, tornando-se um ser celestial.

Observem que aqui usamos apenas de um exemplo, mas com ele nos foi possível mostrar a evolução de um ser, desde seu nascimento ou sua geração divina.

Saibam que esta é a verdadeira gênese dos seres e, se optamos por descrever como acontece a evolução, é porque ela não se processa em linha reta, e sim, em linhas alternadas que permitem aos seres a vivenciação dos mais variados sentimentos e experiências, através das quais vão aperfeiçoando suas faculdades mentais.

Também mostramos que os fatores interpenetram as essências, estas interpenetram os elementos; estes amalgamam-se, dando origem às substâncias, às energias e às irradiações naturais.

Com isto mostramos que os fatores tanto estão na origem da matéria, dos seres, como estão na origem dos dons e dos sentimentos.

Saibam que aqui não abordamos os casos em que um ser se desvirtua, se desequilibra, negativa seu magnetismo e se torna gerador de energias negativas cujos fatores são desagregadores, desmagnetizadores, etc. estes seres, em função da negativaçao magnética, começam a ser regidos pelos

tronos cósmicos ou regentes dos pólos negativos das ondas vibratórias, das correntes eletromagnéticas e das irradiações energéticas.

Os tronos cósmicos, cujos magnetismos são atratores, fixam os seres negativados nas correntes eletromagnéticas negativas e começam a atuar no sentido de esgotar seus negativismos, descarregar seus emocionais e reorientar suas evoluções, criando-lhes novas condições de vida, onde podem despertar novamente suas qualidades e dons originais.

Os Orixás cósmicos são os tronos responsáveis pelo amparo aos seres negativados em seus magnetismos mentais e exercem sobre eles uma ascendência natural, porque são os geradores das partes negativas dos fatores divinos, cuja função é atuarem em sentido contrário aos fatores gerados pelos tronos positivos, irradiantes e geradores das partes positivas dos fatores divinos.

Como dissemos que o fator mineral é agregador, e o trono que o irradia o tempo todo é Oxum, a Orixá do Amor, então vamos comentar apenas isto: Oxum polariza com uma Orixá cósmica que gera um fator desagregador, cuja função é oposta à do fator gerado e irradiado por esta Mãe do Amor.

A este fator desagregador, chamamos de fator “Desejo”, e quem lida com ele a nível espiritual são os seres cujo grau cósmico é conhecido por “Pombagiras”.

Mas a nível cósmico, quem rege este fator é um trono negativo nominado por nós de Trono dos desejos. E mais não revelaremos, porque é um mistério fechado aos espíritos.

Saibam que as cosmogêneses, se devidamente interpretadas, estão revelando os mistérios e as formas de Deus atuar na vida dos seres.

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