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4 ANÁLISE DOS DADOS

4.2 A NÁLISE DA REGRESSÃO LOGIT

Neste trabalho utilizou-se a técnica de regressão Logit para identificar a chance relativa das companhias tratarem de forma semelhante o saldo do grupo diferido, com base nas variáveis independentes.

A regressão analisada foi obtida com base nas seguintes variáveis: Governança Corporativa (GC); possui ou não ADR (ADR); remunera ou não seus administradores com base no lucro (PR); é ou não auditada por BigFour (BIGFOUR); mantinha ou não saldo de reserva de reavaliação em 2007 (REAV); tamanho do diferido, medido pela divisão do saldo a tratado em 12/2008 pelo ativo total e (TD); endividamento (divida/patrimônio líquido) (ENDIV).

Na equação 1 é demonstrado o modelo Logit de regressão linear múltipla proposto que expressa a relação causal entre a variável dependente, escolha

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contábil, que consiste na variável explicada, e as respectivas variáveis independentes ou explicativas:

EQUAÇÃO 1 - MODELO

Os resultados estão apresentados nas Tabelas 7 e 8 a seguir:

TABELA 7 - ESTIMAÇÃO DO MODELO LOGIT

Numero de Observações Prob > Chi2 Pseudo R2 148 0.0004 0.1346

Fonte: Elaborada pelo autor

TABELA 8 - RESULTADOS DO MODELO LOGIT

EC Coef. Std. Err Z P>|z| GC -1.030 0.434 -2.37 0.018 PR 0.172 0.380 0.45 0.652 ADR -0.259 0.503 -0.51 0.607 BIGFOUR 1.469 0.456 3.22 0.001 TD 33.136 16.353 2.03 0.043 REAV 0.498 0.432 1.15 0.249 ENDIV 0.000 0.000 0.18 0.861

Fonte: Elaborada pelo autor Onde:

EC = Escolha contábil;

GC = Nível diferenciado de governança corporativa; ADR = American Depositary Receipt;

PR = Participação dos administradores no lucro das companhias; BIGFOUR = Auditoria realizada por BigFour;

TD = Tamanho do saldo do diferido tratado;

REAV = Saldo na conta de reserva de reavaliação em 2007; DIV = Endividamento (dívida/patrimônio líquido).

Conforme apresentado na tabela 8, as variáveis GC e BigFour apresentaram-se estatisticamente significantes ao nível de 5% através do P>|Z|. Contudo, ao contrário da primeira, a variável BigFour está positivamente relacionada. Dessa forma, os testes mostram que existem evidências que empresas que possuem níveis diferenciados de governança corporativa tiveram comportamento semelhante por baixar o saldo do diferido confirmando a expectativa desta pesquisa, enquanto

               

0 1GCt 2PRt 3ADRt 4BIGFOURt 5TDt 6REAVt1 7ENDIVt

t EC

empresas auditadas por BigFour optaram em manter o saldo até o final de sua amortização, comportamento que não era o esperado.

A outra variável que apresentou-se estatisticamente significante, conforme a tabela 8, foi a relacionada ao tamanho do saldo diferido tratado (TD), apresentando-se positivamente significante aos níveis de 5%. Dessa forma, entendemos que a tendência da escolha contábil foi influenciada pelo valor a ser tratado, sendo que a opção por manter o saldo se deu em valores relativamente maiores, conforme esperado.

Em relação a essa variável (TD) a expectativa de que empresas com saldo relativamente maiores optariam por manter o saldo residual do ativo diferido ao contrário de empresas com saldos relativamente menores, se confirmou, conforme descrito acima. Entendemos que essa variável é essencial, pois para um possível “gerenciamento de resultados”, é necessário que os valores objeto de escolha sejam relevantes a ponto de causarem impacto, por exemplo, no índice de endividamento da empresa, ou ainda no resultado de exercícios seguintes onde a amortização do saldo seria (ou não) realizada, dependendo da escolha contábil.

O resultado estatisticamente significante, apresentado pela variável (GC) que contempla empresas com níveis diferenciados de governança corporativa na Bovespa, indica que empresas desse grupo optaram de forma geral a optar pela baixa do saldo do diferido. Os resultados obtidos por Ramos et al (2006) em estudo que relacionou a “boas” práticas governança corporativa indica que empresas do novo mercado e níveis 1 e 2, apresentam uma menor variabilidade dos accruals discricionários quando comparadas àquelas que não aderiram aos programas. Como a adesão a níveis diferenciados de governança corporativa na Bovespa é um mecanismo voluntário, entende-se que empresas fazem a adesão buscam, entre

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outros fatores, uma maior transparência ao mercado de capitais como forma de atrair investidores e por consequência, aumentando o volume de transação, como afirmam Aguiar et al (2004). Dessa forma, a opção por baixar o saldo do diferido, apresentada nos resultados dessa pesquisa pode indicar um comportamento relacionado a aproximação da norma adotada pela companhia com a aplicada em IFRS, no que se refere a inexistência de diferimento de despesas pré-operacionais entre outras.

A variável ADR não apresentou significância com margens de confiança de 10% na amostra estudada. Dessa forma não há indícios que empresas desse grupo amostral tiveram comportamento influenciado por essa variável independe. Na presente pesquisa a expectativa era de que empresas que possuem ADR teriam comportamento semelhante optando pela escolha de baixar o saldo do diferido uma vez que essa escolha aproximaria os números obtidos em BRGAAP aos obtidos em USGAAP. O tamanho da amostra, (23 empresas da amostra possuem ADR) conforme apresentado na tabela 4, pode ser o motivo para que os resultados não apresentassem significância estatística.

Duas outras variáveis que não apresentaram significância nos testes. A primeira, PR, relacionada à participação nos resultados pelos administradores. Esse resultado pode ter sido ocasionado pelo fato de que o impacto no lucro por essa escolha ocorrerá somente nos exercícios seguintes, que, em tese será maior para empresas que baixaram o saldo, uma vez que não contabilizarão a despesa com a amortização desse saldo. A segunda variável é a REAV. Na amostra 50 empresas mantinham no início do ano de 2008 saldo de reserva de reavaliação, sendo que 32 optaram por manter o saldo do diferido. Ainda assim não foi possível obter indícios nos testes que as variáveis estão relacionadas.

5 CONCLUSÃO

Nessa ultima década, em decorrência do desenvolvimento do mercado de capitais, da convergência internacional das normas, da ampliação das pesquisas acadêmicas e dos cursos de pós graduação, da criação do CPC e o fortalecimento do IASB, grandes mudanças têm sido movidas na contabilidade (NIYAMA et al, 2009).

A Lei 11.638/2007 trouxe significativas mudanças nas normas contábeis adotadas no Brasil. Até essa data essas normas dadas pela Lei 6.404/76 pouco tinha sido alterada no que se refere normas e procedimentos contábeis.

Esse trabalho analisa uma dessas mudanças iniciada pela Lei 11.638/2007. Quase um ano após a lei ter entrado em vigor, a Medida Provisória 449/2008, posteriormente convertida em lei (Lei 11.941/2009), efetuou mais uma alteração na legislação contábil no que se refere a extinção do grupo diferido. A partir de então, não sendo mais possível a inclusão de novos valores no referido grupo e o saldo que ali estava devendo ser reclassificado e, ao que não couber reclassificação, baixado contra lucros acumulados ou ainda mantido até o final de sua amortização.

Com uma amostra de 226 empresas que representam a totalidade das companhias listadas na Bovespa que em 12/2007 possuíam saldo no diferido, essa pesquisa identificou que dentre elas, 148 empresas após efetuarem as reclassificações por exigência legal dos valores ali contabilizados possuíam saldo passível de escolha no referido grupo. Esse trabalho se propôs a estudar características das empresas que pudessem ter influenciado de alguma forma na decisão sobre o tratamento desse saldo. Foram testadas as variáveis de empresas que possuem nível diferenciado de governança corporativa, se possui ações

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negociadas na bolsa de Nova York, empresas que remuneram seus administradores com base no lucro, empresas auditadas por BigFour, empresas com saldo na conta de reavaliação e tamanho do saldo do ativo diferido dividido pelo ativo total.

Os resultados dão conta que as variáveis de governança corporativa, auditoria realizada por BigFour e o tamanho do diferido são determinantes que influenciaram na escolha contábil adotada pelas companhias.

A variável de governança corporativa apresentou-se negativamente correlacionada, sugerindo que, tudo mais constante, empresas que possuem nível diferenciado, seja nível 1, nível 2 ou Novo Mercado optaram por baixar o saldo remanescente. Esse resultado confirmou a expectativa dessa pesquisa, que considerou que empresas com nível diferenciado de governança corporativa seriam incentivadas a efetuar a baixa do saldo do diferido, pois essa escolha aproximaria os números contábeis com o de empresas internacionais, facilitando assim a comparabilidade entre elas. Não foi testado por essa pesquisa o impacto dessa escolha na aproximação dos números contábeis calculados em diferentes GAAP‟s. O incentivo desses números é tem base nas características e objetivos da implantação e adoção voluntária das companhias aos níveis diferenciados de Governança Corporativa. O mesmo incentivo era esperado para empresas que possuem ADR, o que não se obteve resultados estatisticamente significantes suficientes para haver indícios de influencias nas escolhas contábeis de empresas desse grupo.

A variável relacionada a empresas auditadas por BigFour apresentou-se positivamente correlaciona, sugerindo que empresas com essa característica optaram pela manutenção do saldo. Recentes pesquisas realizadas no Brasil como,

por exemplo, Martinez (2008) cujo resultado indica um menor grau de permissividade de práticas de earnings management por empresas de auditoria de origem internacional em relação aquelas de origem nacional, ou ainda Almeida et al (2007) com resultados de que empresas auditadas por BigFour possuem diferença significante nos accruals discricionários em relação as demais. A expectativa dessa pesquisa era de que empresas desse grupo teriam comportamento semelhante por baixar o saldo, como forma de adequação a norma IFRS o que foi contrariamente apresentado no resultado. Não foi possível nessa pesquisa identificar os incentivos que levaram empresas desse grupo a essa escolha.

A variável de tamanho do diferido, medido pela divisão do saldo do ativo diferido pelo ativo total de 2008 apresentou-se positivamente correlacionada, sugerindo que quanto maior o saldo, maior a probabilidade da escolha ser opção pela manutenção do mesmo. O inverso ocorre com empresas que possuem um menor saldo, cuja probabilidade maior é de baixar o referido saldo. Esse comportamento pode ter sido motivado pela relevância do impacto que seria causado no patrimônio líquido das empresas, e assim, empresas que possuíam saldo relativamente menores, poderiam efetuar a baixa sem haver significativo impacto nos índices, ao contrário do que poderia ocorrer com o grupo de empresas que possuíam saldos objeto de escolha relativamente maiores.

Em resumo, essa pesquisa apresentou resultados mostrando que algumas características das empresas são determinantes nas escolhas contábeis. Com isso é possível que essas características também sejam determinantes para outras questões como as relacionadas disclosure, maior rapidez na adequação às normas IFRS, gerenciamento de resultados, entre outras.

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