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A quinta zona de sentido é a Expressão do Afeto

pesquisadora também estão presentes.

As demonstrações de afeto direcionadas à pesquisadora sugerem que, pelo menos nestes cinco casos, não foram observados o “embotamento afetivo” descrito como uma das características diagnósticas da esquizofrenia. As manifestações de carinho foram expressas através de abraços e beijos espontâneos, sempre retribuídos pela pesquisadora, bem como

também foram verbalizados diante da pergunta se elas gostam de desenhar: “Adoro,

principalmente contigo” ou “Gosto de desenhar contigo”.

A convivência com estas mulheres durante os três meses foi muito agradável para todas nós, as demonstrações de alegria em estarmos juntas, integralmente ali, naqueles momentos onde as expressões plásticas facilitavam outras formas de expressão, como a verbal e a afetiva.

Gostaria de acrescentar uma experiência de grande emoção e alegria. Depois da Festa Junina, fiquei duas semanas sem poder ir ao ISM. Quando retornei, estava dirigindo meu carro em direção à residência. Já dentro do ISM, quando vi que a É. e R. estavam descendo para as oficinas e que V. vinha logo atrás. Parei o carro e perguntei para as duas primeiras: “onde as mocinhas estão indo?”.

Foi um prazer vê-las abrir um sorriso, abraçaram-me, disseram que estavam com saudades e perguntaram se elas iriam pintar hoje. Retribui o carinho e disse que sim. Convidei-as a voltar junto comigo, no meu carro. Elas ficaram empolgadas e prontamente entraram no carro. Quando V. chegou, abraçou-me forte, deu-me vários beijos, disse que estava com saudades, que tinha tido saudades de mim e beijou-me mais uma vez. Convidei-a também para entrar no carro e retornar para a residência para pintarmos. Ela achou ótimo e entrou no carro toda alegre. Para mim, essa foi uma demonstração clara de afeto e vínculo entre nós.

7 DISCUSSÃO

Não foi tarefa fácil realizar a escuta sensível, proposta inicial desta pesquisa, que aceita o outro incondicionalmente, sem julgar, medir ou comparar, compreendendo-o, sem que para isso tenha de aderir às suas opiniões ou pensamentos. Devo confessar que a aceitação incondicional do outro não se dá facilmente em nenhuma situação, muito menos quando estamos diante de algo que não faz parte da nossa vivência cotidiana.

A aceitação incondicional foi acontecendo à medida que foi acontecendo o entrosamento, a pesquisadora foi-se familiarizando com a própria possibilidade de loucura, refletida na loucura daquelas mulheres.

As primeiras anotações no diário de pesquisa demonstram o estranhamento inicial que aquele local e aquelas pessoas causaram em mim. Sentia-me uma estranha entre elas, pensava: será que vou dar conta? Então, os encontros foram acontecendo e fui ficando mais à vontade, sentindo-me cada vez menos estranha e cada vez mais próxima daquelas mulheres, e sentia, assim, que elas também se aproximavam de mim.

Fomos desenvolvendo uma proximidade que me permitia trocar a toalha da mesa de refeições, levar para elas uma nova toalha; auxiliá-las na hora das refeições se eu estivesse por perto; levar lanche para compartilharmos enquanto conversávamos todas juntas. No final, eu já não queria ir embora, o que me assustara no início já não existia mais em mim, não me assustei com as pacientes, mas com meu próprio medo de enlouquecer.

Meu estranhamento foi reconhecer em mim o medo de enlouquecer, ao mesmo tempo em que também me fez enxergar a força e a vitalidade que existiam em mim, passei a enxergar a esquizofrenia não mais como uma fraqueza, mas como uma possibilidade de funcionamento, o que me ajudou a compreender que cada um funciona de uma forma, cada um a seu tempo e a seu modo. Poderia dizer que, depois desta pesquisa, tornei-me uma pessoa que ‘realmente’ aceita as diferenças, não somente no discurso para ser politicamente correta, mas de coração, porque acredito que a diferença não é nem superioridade, nem inferioridade.

Em um determinado momento, que não sei precisar qual foi, mas aconteceu entre o quarto e quinto encontro, eu “mergulhei” na pesquisa e não senti mais medo de nada, a partir desse salto no escuro, pude entrar em contato direto, através da minha subjetividade, com a subjetividade das pacientes, porque foram elas que me acolheram e não o contrário.

Reconhecer que emoções do pesquisador estão sendo mobilizados na pesquisa faz parte do que González-Rey (2003) define como a emoção que caracteriza o sujeito em face da ação, por meio das quais o sujeito é caracterizado em suas relações sociais e culturais. Assim, o sentido subjetivo da emoção manifesta-se na transição entre as emoções e o simbólico, sem que um desses momentos se reduza ao outro. “O estudo da subjetividade concretiza no campo da psicologia a visão da complexidade defendida por Morin” (p.273).

Poderia dizer que a comunicação foi possível porque acreditei que fosse possível, porque elas quiseram estabelecer um diálogo comigo, porque elas sentiram que eu não me coloquei como melhor do que elas em nada e em momento algum, principalmente porque acredito que isso realmente não aconteça. Sabia que tinha muito mais a aprender com elas do que o contrário, e foi o que de fato ocorreu.

Não quero fazer apologia da esquizofrenia, porque vi a dor naquelas mulheres, enxerguei o sofrimento do abandono e da rejeição em seus rostos, nenhum desses sentimentos é agradável, mas, observando-as, pude aprender a aceitar as diferenças sem julgar, percebi que as coisas têm exatamente o valor que damos a elas, inclusive a doença.

Para Neubern (2000), as emoções constituem-se em todas as atividades e em todos os momentos onde o sujeito se insere na sua cultura, mas esses momentos devem ser vistos como um sistema complexo, porque abrangem múltiplas dimensões, diálogos inacabados e emocionalmente vinculados, sem descaracterizar seus sentidos singulares no decorrer do processo.

Para ele (2000), aquilo que é objetivo “é semelhante à ponta de um iceberg de um universo intersubjetivo” (p.159), assim, o problema das emoções se reveste de um processo subjetivo importante a ser compreendido, pois promove uma discussão no sentido da articulação entre a complexidade da subjetividade individual do sujeito e o novo papel do pesquisador, rompendo com a “cegueira epistemológica” e proporcionando condições para o surgimento de um conhecimento que melhor compreenda os percursos da subjetividade e das emoções humanas.

Cada interação interpessoal é única, complexa e multifatorial, porque envolve muitas nuances e particularidades. Percebi que se na sociedade conseguimos mascarar nossos sentimentos, com as pacientes essa tarefa fica muito mais difícil, é como se a relação fosse tão visceral que dispensa as máscaras ou personas. Talvez aí resida a dificuldade de interação social diagnosticada na esquizofrenia, tudo o que não for verdadeiramente sentido parece ser rejeitado por elas, como as relações com algumas técnicas de enfermagem: as pacientes obedecem, tomam os remédios conforme recomendação, mas não se relacionam com as técnicas além do necessário, enquanto que com outros técnicos que elas julguem afetuosos, estabelecem contato e expressam afetividade por eles.

Os encontros para realização das atividades expressivas com as pacientes tornaram-se o cenário de pesquisa, exatamente como definido por González-Rey: “Entendemos por cenário de pesquisa a fundação daquele espaço social que caracterizará o desenvolvimento da pesquisa e que está orientado a promover o envolvimento dos participantes na pesquisa.” (GONZÁLEZ-REY, 2005, p.83).

O envolvimento das pacientes foi realizado através da atenção da pesquisadora para com as participantes, que as envolvia com gestos de carinho, com abraços e beijos no rosto; através da sedução dos próprios materiais plásticos, que por si mesmos eram um convite à realização das atividades, e também pelo lanche, conhecido como o “lanche das sextas- feiras”, dia em que a pesquisadora levava lanche para compartilhar com as participantes dos encontros, um momento muito aguardado por elas, que adoram comer.

Considero que a presente pesquisa se mostrou qualitativa desde o princípio, pois não apresentava, nem mesmo em seu início, uma certeza, que a priori, deveria ser comprovada, ao contrario, sempre se representou para a pesquisadora como um desafio, um processo a ser construído ao longo do estudo.

A análise das expressões simbólicas foi uma grata surpresa, pois à medida que o processo acontecia, eu não tinha ideia do que surgiria como resultado. No entanto, as semelhanças simbólicas entre as expressões das cinco pacientes foi revelador de indícios que não podem ser ignorados ou menosprezados.

Os resultados apontam para uma base do imaginário simbólico que sobrevive à esquizofrenia, que interpretados à luz de Jung, Silveira e Durand revelam que existe nas participantes elementos simbólicos que as ligam ao estágio quaternário dos arquétipos, comum a toda humanidade. Poderíamos dizer que essa sincronicidade, ligando simbolicamente as cinco participantes entre si e, ao mesmo tempo, com toda a humanidade, vai ao encontro de um sentimento de ‘pertença’ à humanidade e ao todo, que foi perdido com o diagnóstico médico da esquizofrenia.

Penso que as imagens buscam simbolicamente esse sentimento de ‘pertença’ como uma aceitação de si por si mesmo, e de si pela sociedade. A aceitação é muito importante porque é ela quem sinaliza como serão os cuidados de cada família e de cada cultura com seu ‘louco’, determinando se o mesmo vai ser isolado e banido, ou aceito e respeitado na sua diferença, seja ela de falar, de se comportar, de pensar ou de reagir às crises e ao inesperado.

Assim é que para Jung, a imagem, em sua construção, é um modelo de “individuação” da psique; pois, de alguma forma, a imagem representa um “sintoma ao contrário” indicando uma boa saúde psíquica. (apud DURAND, 2001)

Se a expressão simbólica faz parte do processo de individuação da psique, como nos diz Jung, se o processo de individuação é um caminho para o desenvolvimento psicológico de todo homem, podemos imaginar que há individuação em processo na esquizofrenia, ou seja, há indícios de que o “Eu” não se perdeu completamente.

Como coloca González-Rey (2005), as expressões simbólicas não escritas foram convertidas em instrumentos psicológicos: “[...] foram convertidos em provas psicológicas devidamente padronizadas, validadas e confiáveis que deixaram de lado o singular, o qual era precisamente, seu maior aporte nas outras áreas em que foram empregadas.” (p.66).

O autor ressalta a importância do uso das expressões simbólicas, como o uso de desenhos, por exemplo, enquanto instrumento de investigação na pesquisa psicológica, por considerá-lo uma via privilegiada de expressão, semelhante às pranchas de Rorschach, capazes de facilitar a expressão do sentido subjetivo do sujeito, por um caminho diverso do da palavra.

Fazendo uma ponte com González-Rey, cujo pensamento demonstra que até o momento as expressões simbólicas foram subaproveitadas nas investigações psicológicas, finalizo afirmando que acredito nas expressões simbólicas como um grande potencial de instrumento na investigação da subjetividade e do simbólico, podendo auxiliar na compreensão da individualidade e subjetividade, contribuindo para construção de um campo de pesquisa psicológico menos restritivo.

No entanto, é igualmente importante não perdermos a singularidade de cada paciente dentro da homogeneidade do significado coletivo desses símbolos, assim faz-se necessário que as imagens pessoais sejam ligadas aos significados que as próprias pacientes dêem à elas, a forma como essas expressões se inserem em suas historias de vida e modo de funcionamento.

Ao final da pesquisa percebi que ainda há muito a ser estudado neste vasto campo da expressividade humana, e que próximos estudos podem se ocupar em ligar a singularidade das imagens à homogeneidade dos símbolos de forma mais aprofundada, levando em conta elementos como significado de cores e inserção cultura, por exemplo.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo concluiu, através da análise dos resultados obtidos, que as atividades expressivas podem estabelecer um diálogo terapêutico entre paciente e terapeuta, nesse caso, entre participante e pesquisadora, constituindo-se como linguagem legítima, capaz de expressar simbolicamente sentimentos, emoções e impressões pessoais, podendo ser utilizada como um instrumento facilitador na aproximação e comunicação com pacientes esquizofrênicos.

Os símbolos produzidos nos trabalhos expressivos das participantes, por meio do agrupamento de imagens e cores, sugerem que as participantes compartilharam com a pesquisadora seu imaginário simbólico e expressaram simbolicamente conteúdos de um inconsciente pessoal e de um inconsciente coletivo.

A interpretação simbólica comum a todas as cinco pacientes, revelando uma sincronicidade de elementos simbólicos, aponta para uma compreensão não somente em nível individual, mas em nível social e estruturante da sociedade, sugerindo que estudos posteriores podem apontar importantes aspectos do inconsciente coletivo na constituição do imaginário simbólico da esquizofrenia.

Voltemos então ao quadro 5 – Comparação das zonas de sentido por imagens e cores e intepretação simbólica segundo Jung

Significados dos símbolos: Árvore e Coração

Correspondência às cores por similaridade dos significados, segundo Chevalier e Gheerbrant; e

Durand

Interpretação Simbólica Arquetípica

conforme Jung e Silveira

Símbolos da Vida Cor Vermelha Arquétipo Pai

Simbologia do Masculino e Feminino em um mesmo

símbolo

Cor Verde Arquétipo Filho

Dimensão Espiritual do Símbolo Cor Azul Arquétipo Espírito

Santo Integração entre os aspectos

biológicos, intelectuais, emocionais e espirituais

A simbologia das cores e das figuras da árvore e do coração, enquanto símbolos da vida, do masculino e do feminino, da dimensão espiritual, e da integração dos aspectos biológicos, intelectuais, emocionais e espirituais, sugerem que o imaginário simbólico proporciona para as participantes a possibilidade de atuarem em todas as dimensões humanas. Elas expressam simbolicamente que a esquizofrenia não aniquilou a possibilidade de comunicação ou a vontade de ‘estar’ no mundo.

Os símbolos se legitimam como linguagem comunicante do mundo interno e subjetivo das participantes, retomando o que teoriza a terapia das narrativas. Por mais quebradas emocionalmente que as pessoas estejam, há sempre o que comunicar, há um todo holístico que transcendeu a dor e é ele que pode falar desse sujeito de forma criativa por meio da sua expressividade.

Os símbolos produzidos pelas participantes apontam para uma necessidade humana de ‘pertença’, que permanece preservada na esquizofrenia. As pacientes se afirmam como pessoas, além da doença e do diagnóstico restritivo.

Ao finalizar este trabalho deixo registrado que percebo agora, mais claro que nunca, o quanto nossa sociedade ainda está impregnada destes sentimentos de necessidade de distanciamento da loucura e do louco.

Se na Idade Média a internação ocorria sem critérios estabelecidos, sem consentimento, à revelia do doente e muitas vezes da própria família, o louco não sendo tratado como doente, mas como um não-humano, com requinte de crueldade; hoje a segregação acontece de forma silenciosa e sem alardes, mas continuam com a função de estigmatizar e isolar os loucos, como se, assim, afastassem também a possibilidade da loucura pessoal.

São sentimentos que nenhuma reforma psiquiátrica conseguirá abarcar, sentimentos que somente com muito esclarecimento e séculos de luta conseguirão ser modificados, e, assim, permitir que pessoas diagnosticadas com patologias psiquiátricas não deixem de ser pessoas por causa disso. Da mesma forma que pessoas diagnosticadas com qualquer outra doença não se tornam a própria doença.

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