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Abençoando e Jogando Chapéus: o que aprendi com a Aproximação e o

Algumas transformações foram percebidas no meu mundo enquanto pesquisadora ao narrar a minha trajetória de vida e durante toda a minha aproximação com o contexto e o mundo mítico dos romeiros. Josso (2010) afirma que o processo de formação designa um conjunto de transformações realizadas pelo sujeito tanto sobre si mesmo e na sua relação consigo mesmo quanto nas interações sociais. Essas transformações se fazem num duplo movimento de integração de novas dimensões e de abandono de dimensões anteriores. Descreverei alguns movimentos de abandono e integração que percebi neste estudo.

a) Momentos de abandono

Desmistificação em torno da história de Juazeiro do Norte, através de leituras, pesquisas e narrativas dos romeiros sobre o Padre Cícero e dos movimentos religiosos no Cariri, o que contribuiu para ressignificar os meus valores e preconceitos em relação à religiosidade popular em Juazeiro, dada a história

distorcida que aprendi na minha formação acadêmica, bem como algumas leituras que colocavam Juazeiro como um lugar de fanáticos.

Momentos de Integração

Considero a dimensão de integração como processo de aprendizagem, bem como expressão de alguns resultados e reflexões deste estudo. Assim, narro a minha experiência no campo como um momento significativo no meu processo formativo enquanto pesquisadora, quando me encontrei fazendo rituais como o percurso do Santo Sepulcro, permitindo-me a guia e os ensinamentos dos romeiros referentes aos ritos das pedras, e na aquisição de produtos e remédios da medicina popular.

Lembro que durante o percurso a relação de confiança aos poucos se construía, quando pedia para alguém me explicar como era o roteiro das pedras ou simplesmente escutava suas histórias de cura. Aos poucos compreendia, com a leitura de mundo em torno dos romeiros, o seu universo de crenças, práticas e ritos. E com esta perspectiva, aprendi também a escutar, a observar pacientemente cada rito e a sabedoria em torno das plantas, raízes e grãos. Manifestei indignação diante dos relatos em torno da falta de acesso aos serviços de saúde e a relação desumana entre médico e paciente.

O sentir era algo latente que pulsava com a alegria dos romeiros; a tristeza com a doença; a entrega do corpo e dos ex-votos como algo de poder em troca de uma graça alcançada. Esses momentos me reportavam às minhas próprias questões, como a falta de fé naquele instante na minha vida. Algo transcendia às minhas inquietações, como os ritos de sacrifícios e a inocência estampada nos olhos e nos sorrisos das crianças vestidas de preto. E aos poucos percebia o tamanho e a amplitude de cura do mundo em romaria como:

O apoio social, como um mecanismo de solidariedade e resistência às suas condições sociais de saúde e de existência.

A partilha, o acolhimento ao outro como reconhecimento e parte de si enquanto romeiro.

A criatividade e a construção coletiva na fabricação de altares e andores para os transportes da procissão dos carros dos romeiros e a criação de ex-votos e indumentárias.

A organização dos rituais expressos em símbolos, orações, preces e cantos. A sensação de pertencimento enquanto romeiro e afilhado do “Padim”.

A cura representa uma construção coletiva com o outro e se encontra além da cura física de uma doença. Encontra-se nos gestos, nas lágrimas, na alegria, na veneração no que se acredita como um reflexo das crenças e da confiança em si mesmo.

Aprendi que reverenciar, adorar, transferir poder a uma divindade que contribuiu com o ser humano para a construção do seu próprio mundo mítico e fazer parte dele é, de certa forma, resgatar e reverenciar a sua própria história e trajetória enquanto romeiro.

Que a expressão da espiritualidade dos romeiros através da religiosidade e da medicina popular não é uma representação popular, por não apresentar aparentemente uma fundamentação acadêmica ou racional das grandes tradições religiosas e do conhecimento científico. É uma expressão de um mundo, de um ethos,

de seu habitat, que expressa uma história centenária de resistência, resgate,

apropriação e renovação de saberes e ritos que encenam atribuindo significado e sentido em sua busca e manejo da cura de uma forma simples, verdadeira e inteira que transcende a ação e o movimento dos seus corpos enquanto lugar e expressão de fé. Quando refiro a sua inteireza é também no sentido de que não separa corpo, mente e espírito, ou seja, estão por inteiro naquele momento, presentes. E verdadeiro corresponde ao que os sustenta em seus corpos e no coração enquanto manifestação da fé e da transcendência daquilo em que acreditam.

Que cada ser humano tem sua trajetória de busca e construção de transcendência, independentemente de como se manifesta, expressa em uma religiosidade ou religião, ou simplesmente através do coração.

Por último, recorro ao rito dos chapéus para fechar este estudo. Acenar chapéus tem vários significados para os romeiros em Juazeiro. Mas, em geral, além da representação simbólica de uma boa acolhida e reverência ao “Padim”, significa partir fazendo votos de retorno. Assim foi este estudo. Apenas um aceno, uma acolhida e aproximação ao universo dos romeiros com um olhar focado na saúde, na espiritualidade, na religiosidade e na experiência formativa do universo de busca de cura. Muitas coisas ainda precisam ser reveladas, outras aprofundadas e refletidas com outras pesquisas e estudos que renovarão os votos de retorno ao universo de Juazeiro.

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