• Nenhum resultado encontrado

Capitulo II Relatório de Estágio de Farmácia Comunitária.

11. Processamento do receituário e faturação

12.5 Administração de injetáveis

São administradas na Farmácia S. João alguns medicamentos injetáveis e ainda todas as vacinas que não pertençam ao Plano Nacional de Vacinação. De forma a poder realizar esta atividade com segurança encontram-se devidamente certificados os farmacêuticos e alguns técnicos de farmácia que realizam a administração de injetáveis num gabinete apropriado. [20]

Durante o estágio e após consentimento da utente em questão, tive a oportunidade de assistir e administrar a vacina da gripe, Influvac e Lovenox.

13. VALORMED

.

A VALORMED é a sociedade gestora do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e de Medicamentos Fora de Uso.

A Farmácia S. João procede à recolha de medicamentos fora de prazo de validade ou fora de uso através deste programa. O farmacêutico, como agente de saúde pública, deve promover e sensibilizar a população a aderir a esta iniciativa, contribuindo para a preservação do meio ambiente, bem como para o uso dos medicamentos apenas quando necessário e dentro dos prazos de validade.

Na prática, os utentes depositam os medicamentos e embalagens num contentor próprio identificado com o símbolo da VALORMED. Quando o ponto de recolha se encontra cheio, este é selado e pesado. Deve seguir acompanhado de dois triplicados da ficha onde são preenchidos alguns itens (número de registo, identificação da farmácia, peso do contentor e rubrica do operador e do responsável pelo seu transporte), ficando um destes triplicados arquivado na Farmácia.

Durante a passagem pela Farmácia S. João constatei a elevada sensibilização da população para esta recolha, tendo que ser com alguma frequência mudado o contentor utilizado para a recolha.

14. Conclusão.

O estágio na Farmácia S. João permitiu-me a aplicação de todos os conhecimentos adquiridos assim como uma aprendizagem aprofundada numa vertente profissionalizante. A autonomia com que pude realizar as atividades diárias de um farmacêutico permitiram-me assim aumentar não só o nível de conhecimentos como também de responsabilidade e sensibilidade necessária à realização de um trabalho de contacto com a população. Durante o meu estágio tive oportunidade de lidar de perto com situações que certamente me trarão vantagens no meu futuro como profissional de saúde.

Realizei todas as tarefas do dia-a-dia de um farmacêutico comunitário com a responsabilidade a elas inerentes e acompanhei o percurso do medicamento desde a sua entrada na farmácia á dispensa ao utente.

Atendendo a este período de aprendizagem teórica e prática, considero que me foi ministrado um estágio positivo, com elevada qualidade e exigência, do qual saliento a importância da aplicação prática dos conceitos teóricos aprendidos enquanto estudante, bem como a integração na vida profissional.

Em suma, considero que esta experiência foi em si positiva e enriquecedora tanto a nível profissional como pessoal. A nível profissional por fomentar os meus conhecimentos, que são sem dúvida uma mais-valia para me tornar uma profissional mais capaz e completa, e por tomar conhecimento da importância que tem a farmácia comunitária na sociedade.

A nível pessoal pelas pessoas que tive o prazer de conhecer.

Todo este relatório só foi possível por se tratar de uma instituição que recebe estagiários de bom grado, onde subsistem profissionais competentes, de elevada índole e disponíveis para ensinar, aconselhar, criticar, responsabilizar e acima de tudo ajudar, com uma enorme paciência e dedicação à atividade. Uma vez que o aperfeiçoamento profissional depende da ajuda e da colaboração de todos não posso deixar de agradecer a toda a equipa com um sincero muito obrigada.

15. Referências

.

[1] Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária (BPF). Conselho Nacional da Qualidade - Ordem dos Farmacêuticos, 3ª Edição, 2009.

[2] Deliberação n.º 2473/2007, de 28 de novembro. Diário da República, 2.ª série - N.º 247 de 24 de dezembro de 2007.

[3] Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto; Regime jurídico das farmácias de oficina. Diário da República, 1.ª série - N.º 168 de 31 de agosto de 2007.

[4] Código Deontológico da Ordem dos Farmacêuticos. Ordem dos Farmacêuticos. Disponível em:http://www.ceic.pt/portal/page/portal/CEIC/UTILIDADES_INFORMACAO/NORMATIVO/NA CIONAL/CodigoDeontologico_OF.pdf; consultado a 5 de janeiro de 2015.

[5] Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto. Diário da República, 1.ª série – Nº 167 de 30 de agosto de 2006.

[6] Portaria n.º 137-A/2012, de 11 de maio. Diário da República, 1.ª série – Nº 92 de 11 de maio de 2012.

[7] Circular Informativa N.º 21/2012 – Cooperação entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais do Governo da Região Autónoma da Madeira: aplicação da adenda ao protocolo de cooperação que estabelece reciprocidade na dispensa de medicamentos. ACSS. 2012.

[8] Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de saúde, v. 3.0, 13/02/2014. INFARMED, ACSS. 2014.

[9] WHO Breastfeeding. WHO. Disponível em http://www.who.int/topics/breastfeeding/en/; consultado a 15 de Novembro de 2014.

[10] Comité Português para a UNICEF – Comissão Nacional. Manual de Aleitamento Materno. Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés. 2008.

[11] Decreto-lei n.º 145/2009, de 17 de junho. Diário da República, 1.ª série – Nº 115 de 17 de junho de 2009.

[12] Valormed, Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens e Medicamentos, Lda. Disponível em http://www.valormed.pt/pt/conteudos/conteudo/id/18; consultado a 6 de Novembro de 2014.

[13] Decreto-Lei n.º 189/2008, de 24 de setembro. Diário da República, 1.ª série – Nº 185 de 24 de setembro de 2008.

[14] Decreto-Lei n.º 136/2003, de 28 de junho. Diário da República, 1.ª série-A – Nº 147 de 28 de junho de 2003.

[15] Decreto-Lei n.º 189/2000, de 12 de agosto. Diário da República, 1.ª série-A – Nº 186 de 12 de agosto de 2000.

[16] Decreto-Lei n.º 148/2008, de 29 de julho. Diário da República, 1.ª série – Nº 145 de 29 de julho de 2008.

[17] Decreto-Lei n.º 232/99, de 24 de junho. Diário da República, 1.ª série-A – Nº 145 de 24 de junho de 1999.

[18] Decreto-Lei n.º 184/97, de 26 de julho. Taxas devidas pelos atos relativos aos procedimentos previstos no Decreto-Lei nº 184/97, de 26 de outubro. Acedido em

www.infarmed.pt a 25 de fevereiro 2015.

[19] Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária. 3ª Edição: Ordem dos Farmacêuticos 2009.

[20] Soares, MA. Medicamentos prescritos-Aconselhamento Farmacêutico. 2ª Edição: Publicações Farmácia Portuguesa, Associação Nacional de Farmácias.2002.

Anexos

Anexo II – Quimioprofilaxia antimalárica.

Documentos relacionados