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Os adultos reconhecem benefícios das estratégias de cooperação para o desenrolar do seu processo?

ESTRATÉGIAS DE COOPERAÇÃO: O PROJECTO

5. Os adultos reconhecem benefícios das estratégias de cooperação para o desenrolar do seu processo?

Espera-se que a análise efectuada forneça elementos para a valorização, pelos educadores de adultos, da utilização de estratégias de colaboração e/ou cooperação no Processo de Reconhecimento de Adquiridos Experienciais.

Pretende-se que deste projecto resultem acções de melhoria na acção formativa da equipa técnico- pedagógica com a integração, nas suas práticas, de mais estratégias que fomentem a colaboração e/ou cooperação entre os adultos e assim contribuir para aumentar o sucesso na consecução do processo RVCC.

Com o intuito de analisar as dinâmicas de colaboração/cooperação que se estabelecem entre os adultos emformação, foramrecolhidos dados de duas formas distintas a dois públicos diferentes: Realizaram-se entrevistas a um grupo de candidatos ao processo RVCC de nível secundário (Guião da entrevista aos candidatos ao processo RVCC – Anexo 1).

Auscultaram-se opiniões dos elementos da equipa técnico-pedagógica respectiva, Profissional, Formadora 1 e Formadora 2 (Guião da recolha de opiniões Profissional e Formadores RVCC – Anexo 2).

O grupo de candidatos ao processo de RVCC de nível secundário seleccionado - S29 – possui nove elementos e é heterogéneo em género, idade, profissão, estado civil, habilitações académicas, capacidades cognitivas, experiências de vida, etc., mas com percursos de RVC paralelos e conclusão do processo na mesma sessão de júri, à excepção de um dos candidatos (Dados sobre os entrevistados – Anexo 3)

Da equipa técnico-pedagógica fazem parte a Profissional, a Formadora de Cidadania (designada Formadora 1) e Profissionalidade e a Formadora de Cultura, Língua e Comunicação (designada Formadora 2).

As questões da entrevista e da recolha de opiniões foram definidas em função de três itens organizadores:

A) Processos de colaboração interpessoal B) Metodologias/Estratégias/Instrumentos C) Resultados/Balanço

A entrevista feita aos nove candidatos e a sua transcrição encontra-se em anexo (Transcrição da entrevista – Anexo 4).

O tratamento das entrevistas aos candidatos teve como dimensões de análise, os temas seguintes:

Apreciação do adulto sobre as sessões colectivas; Exemplos de partilha; Apreciação sobre o trabalho colaborativo e a

aprendizagem com os pares; Percepção do estímulo à colaboração; Percepção da evolução da auto-estima e da auto-

confiançae Percepção da importância da colaboração entre pares.

A tabela que reúne a análise efectuada está em anexo (Análise da entrevista aos candidatos RVCC – Anexo 8)

Em anexo está também a recolha de opiniões feita aos três elementos da equipa técnico- pedagógica: Profissional de RVCC, Formadora de CP e Formadora de CLC (Recolha de opiniões Profissional RVCC– Anexo 5, Formadora de Cidadania e Profissionalidade – Anexo 6 e Formadora de Cultura, Língua e Comunicação– Anexo 7)

O tratamento da recolha de opiniões aos elementos da equipa teve como dimensões de análise, os temas seguintes: Análise do relacionamento entre os adultos; Observação de momentos de colaboração; Análise das dinâmicas fomentadoras de auto-estima, auto-confiança e autonomia; Apreciação sobre o trabalho colaborativo e a

aprendizagem entre pares; Percepção do estímulo à colaboração; Percepção da evolução da auto-estima e da auto-

confiança dos adultos; Análise da colaboração entre pares/ aprendizagem e Percepção da importância da colaboração

A tabela que reúne a análise realizada está em anexo (Análise da recolha de opiniões Profissional e Formadores RVCC – Anexo 9).

3. Análise das práticas de Cooperação/ Colaboração

Na análise feita ao processo de colaboração interpessoal, gerado no ambiente das sessões de Explicitação do Referencial de Competências-Chave, verifica-se que todos os candidatos entrevistados manifestaram preferência pelas sessões colectivas. A maioria justificou com a entreajuda, vários referem a troca de ideias, um refere o convívio, conforme ilustram os comentários:

“Achei que foi excepcional. Foi muito útil assim, a nível mesmo não só de trabalho, de convívio, de ajuda, foi muito bom.”

e

“…porque a gente consegue ver os problemas dos outros e eles veremos nossos e entreajudarmo-nos.” Todos os adultos exemplificam situações de partilha, com maior visibilidade nas mulheres, mas nem todos admitem ter recebido ajuda. Ou seja, parece ter-se estabelecido uma interacção positiva entre os adultos, ajudando aqueles com mais limitações a ultrapassar dificuldades, muito embora os próprios não tenham verbalizado os seus constrangimentos. Isto está expresso nos testemunhos seguintes:

“Sim, entre nós sim, especialmente entre nós mulheres, os homens não, eles são mais reservados. Assim se partilhou uma dúvida, porque o outro tinha “não sei quê”a gente “faz assim, eu fiz assim, mas porque é que fizeste…” ”

e

“Emmomentos de maior desânimo, há sempre alguns.”

Analisando o trabalho colaborativo e as estratégias de cooperação verifica-se que nem todos os adultos percepcionam a realização de trabalho em grupo mas todos reconhecem que houve colaboração interpares, como se depreende das afirmações:

“Não, não trabalhei, nunca trabalhei emgrupo comelas, não.”

“Trabalhámos, trabalhámos, houve duas outrês sessões que tivemos que trabalhar em grupo.” e

“…gostei de trabalhar em grupo porque, muitas vezes, tinha brancas ou tinha dificuldade e perguntava ”não estou a perceber isto, qual é a directriz” e diziam “olha” e outros diziam “não, não, não é nada assim ”e

A maioria refere exemplos de aprendizagens com os colegas, nomeadamente na escrita e no processamento de texto. Ressalva-se que a entreajuda relatada não significou a realização de trabalho pelo colega. Esta ideia está contida nos depoimentos que se seguem:

“É claro que cada um estava a fazer o seu trabalho mas de vez em quando tirávamos dúvidas uns aos outros.”

e

“…que eles me ensinaram, por exemplo o F, ou a S, mesmo a C, ajudou-me a mexer no computador, como é que havia de fazer, certas coisas que eu tinha dificuldade e elas deram “olha faz assim, mexe assim”, nessa parte do computador.”

Nem todos os adultos percepcionaram o estímulo à entreajuda por parte da Profissional e das Formadoras. Alguns consideram que a entreajuda foi espontânea, como ilustra a seguinte afirmação:

“Eu penso que houve um pouco de incentivo, houve, mas acho que foi por nós. Por exemplo, no caso da C, “já acabei, vou-te dar uma mãozinha”, é tipo de livre vontade, nossa mesmo.”

Fazendo o balanço percebe-se que a maioria dos adultos reconhece que o processo os tornou mais auto-confiantes e melhoroua sua auto-estima, como exemplifica a seguinte opinião:

“… sinto-me mais valorizada talvez…estouorgulhosa daquilo que fiz, foi uma etapa muito boa para mim.” Todos os adultos consideraram importante a entreajuda. Alguns referem como fundamental para ultrapassar dificuldades e consequente sucesso, com se pode depreender pelos excertos que se seguem:

“Sim, ajuda às pessoas a não desistirem…”

“vamos ver, vamos conseguir, vamos todos à luta…” e

“Porque se uns estão com mais dificuldades na elaboração do trabalho e os outros colegas que já passaram por isso, acho que gostamde ajudar para que os outros avancem.”

Em média, quantificam a ajuda dos pares tão importante como o apoio da profissional e quase tão importante como a orientação dos formadores, como se pode observar nos gráficos 1 e 2:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A C E F J L M S T profissional formadoras pares GRÁFICO 1 Importância do apoio da profissional, das formadoras e dos pares, classificada pelo adulto, de 1-10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

profissional formadoras pares

GRÁFICO 2 Importância relativa do apoio da profissional, das formadoras e dos pares, do ponto de vista do adulto

A auscultação da perspectiva da equipa técnico-pedagógica teve como base uma recolha escrita de opiniões à qual se junta a percepção construída nos diversos momentos de trabalho conjunto. Todos os elementos daquela equipa são professores, têm cerca de vinte e cinco anos de prática e vasta experiência de trabalho com o público adulto. A profissional de RVCC, a formadora de CP e a formadora de CLC são licenciadas respectivamente em Inglês-Alemão, Direito e Línguas e Literaturas.

Na análise feita ao processo de colaboração interpessoal gerado no ambiente das sessões de Explicitação do Referencial de Competências-Chave, profissional e formadoras foram unânimes em afirmar que foi observável, desde o início do processo, uma relação de cooperação e entreajuda entre os adultos do grupo. Tal como opinaram os adultos, foi mais visível nas mulheres. Isto está expresso nas afirmações seguintes:

“Desde o início que se estabeleceuum espírito de cooperação e entreajuda”.

“As mulheres do grupo estabeleceram relações de forte cooperação e entreajuda. Os homens trabalharam mais individualmente, ainda que tenham tido um papel importante na motivação para o trabalho e no reforço das capacidades de cada umpara o processo”.

“Relação essencialmente de cooperação e de entreajuda, porque os adultos sentiam que as sessões eram um projecto colectivo, e não meramente individual, além de que o facto de já se conheceram contribuir para estreitar os laços de entreajuda.”

A interacção positiva foi observável através da troca de ideias e partilha de experiências e vivências, discussão de opiniões e esclarecimento de dúvidas, como se depreende dos seguintes depoimentos: “Quando algum dos candidatos expressava as suas dúvidas, havia sempre um ou mais candidatos que se disponibilizavam a ajudar.”

“Nas sessões de explicitação do Referencial, na interpretação dos critérios de evidência, mas também nas sessões de trabalho emgrupo ao longo do desenvolvimento do PRA”.

“Sim, mesmo durante a explicitação dos referenciais, momentos houve em que os formandos partilharam comos colegas experiências da sua própria vida.”

Este ambiente de partilha, facilitado pelo contexto da empresa e pelo apoio dos seus dirigentes, foi estimulado pelas formadoras, o que promoveu o auto e hetero-reconhecimento. Esta ideia é ilustrada pelos testemunhos que se seguem:

“O facto de trabalharemna mesma empresa e de os dirigentes promoverema entreajuda…

“…a metodologia das sessões procurou dinamizar o espírito de grupo para facilitar o processo e permitir que os adultos dele se apropriem”.

“Também o modo como as formadoras de STC e CLC organizavam as sessões, dando espaço e valorizando as intervenções dos formandos (foram circunstâncias facilitadoras). A partilha de experiências e opiniões (promoveuo auto e hetero-reconhecimento)”.

A par do reforço positivo das formadoras e da profissional, propiciando o reconhecimento pelos pares, a colaboração interpessoal favoreceu a auto-estima e auto-confiança dos candidatos, como mostramas opiniões seguintes:

“O apoio sentido, pelos candidatos, por parte das formadoras e da direcção da empresa”.

“A entreajuda entre os adultos, o reconhecimento pelo grupo das suas competências e a valorização dos seus saberes adquiridos”.

“Para alguns adultos foi importante o trabalho colaborativo com colegas, pois ganharam mais confiança em si próprios. O facto de, gradualmente, conseguirem desenvolver alguns dos temas propostos contribuiu, sem dúvida, para aumentar a sua auto-estima e a confiança nas próprias capacidades”.

Analisando o trabalho colaborativo e as estratégias de cooperação verifica-se que profissional e formadoras defendem a realização de trabalho de grupo, em momentos escolhidos, alegando que a discussão e a partilha é enriquecedora e favorece os adultos com mais dificuldades. Esta perspectiva pode ser lida nos depoimentos:

“A explicitação do Referencial é mais eficaz se, inicialmente, o adulto trabalhar em grupo porque a troca de experiências é esclarecedora e enriquecedora (promoveua cooperação)”.

“…porque com a interacção que se gera em grupo e com os exemplos fornecidos pelos colegas de grupo fica mais explicito o que se pretende”.

“…porque há a partilha de experiências que facilita o “esforço de memória” que o adulto tem de fazer, para a selecção das suas experiências de vida que por vezes estão já esquecidas”.

Para além dos espaços criados, foram observados momentos de procura espontânea de ajuda, como se depreende dos excertos seguintes:

“Ser facultado umespaço e umtempo dentro da empresa para trabalharememconjunto”.

“…quando tinham dúvidas sobre a utilização do computador, por exemplo, pediam ajuda aos colegas que tinhammais competência nessa área.”

“Os adultos commais dificuldades emdesenvolver os temas propostos procuraramajuda”.

Afirmaram que, em todas as áreas de competências-chave, foram implementadas estratégias de grupo e que todos os formadores promoverama entreajuda:

“Em todas as áreas de competência (CP; STC e CLC) foram implementadas estratégias de grupo. Todos os formadores promoverama entreajuda. Nenhumdos formadores (reprimiucolaboração)”.

“…são momentos de partilha de experiências e de troca de ideias que desenvolvem o espírito critico, o relacionamento interpessoal, fortalecendo o sentido de pertença ao grupo, com consequências na melhoria da auto-estima”.

Fazendo o balanço conclui-se que profissional e formadoras percepcionaram a ocorrência de processos de colaboração interpessoal e consideraram a entreajuda facilitadora do processo porque promotora de aprendizagem e com ganhos em termos de auto-estima e auto-confiança, mais significativos no caso dos adultos com mais limitações, como se confirma pelo depoimento seguinte:

“Sim (geraram-se processos de colaboração interpessoal). Sim (a entreajuda foi facilitadora do processo), porque permite abrir novas perspectivas aos adultos com mais dificuldades”.

A vivência da cooperação também permitiu trabalhar competências de cidadania, conforme está expresso na seguinte referência:

“A interiorização de valores democráticos como o respeito pela opinião dos outros e a tolerância”.

Profissional e formadoras julgam que os adultos têm consciência da importância da entreajuda no sucesso do seu processo de RVCC, o que se conclui a partir dos excertos que se seguem:

“Creio que a considerarampositiva”.

“Na sessão de júri muitos adultos verbalizaram essa percepção, reconhecendo a ajuda dos colegas como fundamental para a motivação e para o sucesso no processo.

… o T ,nas sessões, repetia o slogan “Nós somos capazes”.

“Os candidatos mais inseguros têm uma elevada consciência da importância da entreajuda e, provavelmente, alguns teriamdesistido, a meio do processo, se essa entreajuda fosse inexistente”.

Profissional e formadoras classificam a importância da colaboração interpares quase ao mesmo nível que o apoio da profissional ou a orientação dos formadores.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

profissional formadoras pares

Têm uma perspectiva semelhante à dos candidatos, como se pode observar no gráfico 3.

GRÁFICO 3 Importância relativa do apoio da profissional, das formadoras e dos pares, do ponto de vista do educador

O conceito de entreajuda e as estratégias para concretizar a colaboração interpares passaram a estar mais presentes nas reuniões de trabalho onde é feita a planificação e avaliação do trabalho com cada grupo de adultos, nas reuniões de validação e até nas sessões de júri, onde feito balanço do processo. Exemplifica-se com as afirmações que se seguem, proferidas por elementos da equipa técnico-pedagógica, nos contextos referidos:

“Este grupo funcionoumuito como “grupo” e isso é uma mais valia”. e

“O clima de entreajuda que se estabeleceu entre os adultos do grupo conduziuao seu sucesso.”

Isto leva a crer que os elementos da equipa estão a compreender como é importante a colaboração interpares na consecução do processo dos candidatos, particularmente aqueles que apresentam mais limitações e/oupossuem menos auto-estima e auto-confiança ouestão menos motivados.

Pode-se, também, concluir que já são implementadas algumas estratégias, pela equipa técnico- pedagógica, que promovem a colaboração interpessoal entre os candidatos. Por outro lado, às estratégias de cooperação delineadas pela equipa, somam-se os momentos de entreajuda não programados. Ambos são percepcionados pela maioria dos adultos e reconhecidos como uma mais valia para o processo, aumentando as possibilidades de sucesso e contribuindo para o aumento da auto-estima e auto-confiança.

Ainda assim, o estímulo da profissional e dos formadores à entreajuda foi percepcionado como discreto o que se, por um lado pode significar que a colaboração pode surgir naturalmente sem precisar de estimulação, por outro faz ver um espaço de melhoria: podem estes educadores aumentar as suas estratégias de estímulo à colaboração e entreajuda, sobretudo junto dos adultos que mais precisam de ajuda para ultrapassar as suas limitações.

Verifica-se também que a colaboração que é dinamizada não substitui o trabalho de cada adulto. Nas dinâmicas de grupo deve salvaguardar-se a participação efectiva de todos e os depoimentos dos adultos demonstram-no.

Em suma, a análise das práticas profissionais dos elementos da equipa pedagógica, nomeadamente profissional e formadores, nas sessões de reconhecimento, mostra estarem estes sensíveis aos benefícios das estratégias de cooperação/colaboração. Revela, também, que já são postos em prática alguns momentos de cooperação nas sessões de explicitação do Referencial de nível secundário e que os elementos da equipa estimulam alguma colaboração entre os adultos.

Por outro lado, o próprio desenrolar do projecto com a recolha de opiniões efectuada despertou a equipa para a problemática estudada com repercussões nas práticas individuais e no trabalho colectivo. A implementação de estratégias de cooperação foi sendo progressivamente mais valorizada, à medida que se foram observando os seus benefícios. Em consequência, a auto- avaliação de desempenho organizacional realizada pelo Centro, no último semestre, segundo o modelo CAF (Common Assessment Framework - Estrutura Comum de Avaliação), diagnosticou como área de melhoria a prevenção da desistência / suspensão/ demora na conclusão do processo RVCC com a consequente acção de melhoria dinamização de estratégias de colaboração interpessoal entre os candidatos, como forma de melhorar a eficiência dos processos chave e a eficácia dos resultados do desempenho naquele domínio.

4. Desenho da Intervenção

Perante o cenário favorável encontrado, o desenho da intervenção passa, necessariamente, por capitalizar o valor que os elementos da equipa já atribuem às estratégias de cooperação e propor um plano de reforço da sua implementação.

A equipa técnico-pedagógica tem alguma autonomia para delinear as estratégias a utilizar durante o processo RVCC. Por isso, em sede de reunião de equipa é possível propor, equacionar e avaliar, estratégias de trabalho colaborativo e momentos de colaboração nas sessões de explicitação do Referencial bem como nas sessões colectivas de construção de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens e também nas sessões colectivas de Formação Complementar, visando o aprofundamento das dinâmicas de cooperação/colaboração.

E, para além da escolha deliberada de estratégias de cooperação, deverá continuar-se a fomentar a partilha e a entreajuda entre os adultos envolvidos no processo. Deste modo, dever-se-á dar reforço positivo, elogiando, brevemente, a atitude espontânea de apoio mútuo entre os candidatos e sensibilizar os adultos mais isolados e/ou que manifestem mais dificuldades, no sentido de se tornarem mais cooperantes. Neste sentido, é fundamental o papel do educador no desenvolvimento do espírito cooperativo do grupo.

Assim, haverá que avaliar, rever e reequacionar as estratégias que contemplam momentos de trabalho colaborativo e de cooperação, já definidas, na planificação das sessões de Reconhecimento,

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