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Além das delimitações da - das, outras poderiam ser acres

No documento 25 Aposto e Vocativo (páginas 44-51)

-cidas e cada uma delas seria um

tema para um texto dissertativo.

Note que, para cada assunto

abrangente e genérico proposto

para uma dissertação, faz-se

necessária uma delimitação para

que a redação não resulte numa

costura de muitas abordagens, o

que torna a argumen tação

estéril e superficial. Assim,

pense nas possíveis delimita

-ções que os seguintes assuntos

podem sugerir: violência, reli

gião, família, ecologia, desem

-prego, publi cidade, sexualidade,

educação, amor, saúde etc. A

delimitação do assunto é muito

pessoal e para isso concorrem a

experiência e o repertório de

conhecimentos. Observe como

o autor desenvolveu o tema da

violência no texto ao lado.

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira

Deitado em berço esplêndido às margens da vida real da Nação, o Congresso ainda não incluiu em sua pauta a

revogaçãoda pena de morte. Não da lei inexistente, e sim do fato em si.

Quem nunca foi assaltado? Se não pelo bandido, certamente pelo medo. Não se sabe se o filho retornará da escola com o tênis, se a filha perderá na esquina o relógio, se a casa ou o apartamento estará com seus móveis imóveis na volta do fim de semana. E se digo bandido não é para qualificar apenas pivetes, homens mal-encarados ou mulheres desdentadas, que usam de violência para obter meios de sobrevivência. É para englobar fiscais que achacam, políticos que exigem comis sões, empresas que tabelam a moral alheia, policiais que fazem de sua autoridade uma arma de extorsão. Enquanto a maioria trafegana insegurança, prisioneira do próprio domicílio, a morte grassaem nome da impunidade.

Na periferia das grandes cidades, as gangues se enfren -tam, empunhando, na falta de educação e ideais, fuzis AR-15 ou AK-47. Nos campos de futebol, a agressividade —

inoculada pelo trabalho mal remunerado, pelo bairro desprovido de áreas de lazer, pela vida ceifadade oportuni -dades, pela cidadania restrita em direitos — explode no tacão que racha cabeças e mancha o verde da grama de vermelho do sangue.

Com tanta impunidade, não é de estranhar que o Brasil se encontre, aqui e agora, contaminado por tamanha

ferocidade. Se a sociedade civil não reagir enquanto é tempo, muito em breve esta nação, que hoje constrói mais prisões que escolas, estará empenhada em multiplicar cemitérios. Então, se viver é um risco, nascer parecerá um atrevimento.

(Frei Betto, O Estado de S. Paulo)

revogação:anulação, extin ção.

achacam:roubam, intimidam.

extorsão:crime de constran ger alguém, mediante violência ou ameaça, com o intento de obter inde vida vantagem econô mica.

trafega:vive, transita.

grassa:alastra-se, propaga-se.

inoculada:introduzida, trans mitida ou difundida.

ceifada:isenta, privada.

impunidade:falta de castigo ou punição.

A

(ENEM) O humor presente na tirinha decorre princi -palmente do fato de a personagem Mafalda a) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao de do indicador.

b) considerar seu dedo indicador tão impor -tante quan to o dos patrões.

c) atribuir, no primeiro e no último quadrinhos, um mesmo sentido ao vocábulo “indicador”. d) usar corretamente a expressão “indicador de desemprego”, mesmo sendo criança. e) atribuir, no último qua drinho, fama exage rada ao de do indicador dos patrões.

Resolução

O humor da tirinha deve-se sobretudo à confusão da per sonagem com dois dife ren tes sentidos de indi ca dor: (1) um dos dedos da mão e (2) índice estatístico. Se Mafalda não empre gasse a palavra, no último qua dri nho, no mes -mo sentido em que a em pre gara no pri meiro (sentido 1), a tirinha não teria o efeito humorístico que tem. No último quadrinho, seria ade qua do o sentido 2, não o sen tido 1. Resposta: C

B

(ENEM)– Um jornalista publicou um texto do qual estão trans critos trechos do primeiro e do último pa rá grafos:

“‘Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo?’ Jamais esquecerei a cena que vi, na TV fran cesa, de uma menina da Costa do Marfim falando com a enfermeira que trocava os curativos de seus dois cotos de braços. (...)”

... “Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade não tem acesso às necessidades básicas mais elementares? (...) Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança faminta do Sudão, o Severino da cesta básica e o corretor de Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por falta de remédios, bloqueados pelo Ocidente, que o mal se abateu sobre Manhattan? Como dizer aos che chenos que o que aconteceu nos Estados Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a capital da Chechê nia, arrasa da pelos russos. Alguém se inco -modou com os sofri mentos e as milhares de vítimas civis, inocentes, desse massacre? Ou como explicar à me ni na da Costa do Marfim o sentido da palavra ‘ci vi li zação’ quando ela des -cobrir que suas mãos não crescerão jamais?”

(UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001.) Apresentam-se, a seguir, algumas afirmações também retiradas do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do autor para as per -guntas feitas no trecho citado é

a) “tristeza e indignação são grandes porque os aten tados ocorreram em Nova Iorque.” b) “ao longo da história, o homem civilizado glo ba li zou todas as suas mazelas.”

c) “a Europa nos explorou vergonhosamente.” d) “o neoliberalismo institui o deus mercado que tudo resolve.”

e) “os negócios das indústrias de armas conti -nuam de vento em popa.”

Resolução

O texto oferece uma visão dos problemas do planeta, como desigualdade social, fome, guerras e outras ma ze las, hoje glo balizadas. Resposta: B

INSTRUÇÃO: Texto para as questões de núme -ros

C

e

D

.

(Gilberto Dimenstein, Como não ser enganado nas eleições.)

C

(UNIFESP)– Neste texto, a relação entre a imagem e a fala permite concluir que a atitude da personagem revela

a) intimidação. b) honestidade. c) agressividade. d) preocupação. e) dissimulação.

Resolução

A atitude do falante revela a intenção de se eximir da responsabilidade pelo documento que assinou. Como sua assinatura é inegável, ele tenta dissimular de forma absurda.

Resposta: E

D

(UNIFESP) – Se a personagem fosse enfática e dissesse: “... eu não reconheço o do -cumento, eu não reconheço o documento...”, a oração repetida, de acordo com a norma pa -drão, assumiria a seguinte forma:

a) eu não o reconheço. b) eu não reconheço-lhe. c) eu não reconheço ele. d) eu não lhe reconheço. e) eu não reconheço-lo. Resolução

O pronome oblíquo átono a tem a função de objeto direto de “reconheço”, substituindo “o documento”. Resposta: A

O texto que você vai ler é uma dissertação, cujo tema também é a violência. Observe que o jornalista denuncia um problema social, empregando linguagem metafórica.

A

Em que aspectos o título do texto recupera o título do antológico poema de Castro Alves?

B

Considerando que o texto retoma o poema de Castro Alves para simboli zar a situação atual do país, o que significa a passa -gem “Desde então, a turba de deserdados, antigas ‘legiões de homens negros como a noite’, se more nizou”. Que outra passagem do texto se refere ao mes mo fenômeno étnico?

C

a) Identifique a figura sonora presente em “O tinir de ferros” e “estalar de açoite”.

O Brasil Negreiro

Passaram-se 125 anos desde o dia em que “O Navio Negreiro” de Castro Alves singrou mares de inspiração, pa -ra enganchar suas ânco-ras na história da lite-ratu-ra b-rasilei-ra. Desde então, a turba de deserdados, antigas “legiões de homens negros como a noite”, se morenizou. Porém, o “sonho dantesco” desfiado pelo cantor dos es cravos não acabou.

O “tinir de ferros” e o “estalar do açoite” que feriram o tímpano da pena de Castro Alves deram lugar a um si lêncio ensurdecedor. Mas a “multidão faminta” do poeta ainda “cambaleia”. Os carrascos, estes sim, sofreram profunda mutação. Ao esforço imposto pelo manuseio do chicote, preferem subjugar de formas mais sutis.

Com a mão esquerda, afagam. Com a direita, concen -tram a renda. Pela manhã, impõem a corrosão do imposto inflacionário aos salários. À noite, engordam o lu cro no giro da interminável ciranda financeira. Na elei ção transbordam paternalismo. No exercício da função, traem e saqueiam.

Nesse ambiente sinistro, as mulheres do poeta, que o tempo e a miscigenação cuidaram de desbotar, continuam levando às tetas magras crianças. Passando mais de um século, os “gritos, ais, maldições e preces” que embala ram o navio da agonia continuam produzindo turbulência.

O Brasil sacode-se nas ondas da escravidão social. A mul tidão de excluídos, antes isolada pelas correntes no “porão negro, fundo, infecto, apertado e imundo” da em bar -cação de Castro Alves, hoje desfila ameaçadora pelo convés. Sequiosa de vingança, a patuleia força seus algozes a gradearem as cabines chiques das grandes cidades. Vez por outra se ouve o “baque de um corpo ao mar”. Mas a identificação da vítima já não é automática. Sem prévia checagem, não se sabe se tombou um escravo ou um dono de chibata, vítima da virulência da senzala pós-moderna.

Enquanto a nação se afoga em discussões inter mi náveis e estéreis, o Brasil se parece cada vez mais com a nação daquele abril de 1868 em que a mão do poeta tingiu o pa pel com as cores da revolta.

(Josias de Souza)

RESOLUÇÃO: No aspecto fonético, “Brasil” e “navio” rimam (-il / -io). No aspecto semântico, “navio” e “Brasil” são espaços físicos responsáveis pelo destino de pessoas. “Negreiro”, associado tanto a “navio” quanto a “Brasil”, é expressão conotativa que metaforicamente denuncia tanto a vinda dramática dos negros ao Brasil quanto a condição de miséria de boa parte dos brasileiros descendentes de africanos.

RESOLUÇÃO:

Significa que houve miscigenação, que resultou em mulatos, pardos e cafuzos, mas a condição de deserdados permanece sob a forma de misé ria. Outro momento do texto com significado semelhante é “nesse ambiente sinistro, as mulheres do poeta, que o tempo e a miscigenação cuidaram de desbotar…”.

RESOLUÇÃO:

Trata-se de onomatopeia, pois “tinir” e “estalar” sugerem os sons, respectivamente, das correntes de ferro atadas aos escravos e do chicote usado para castigá-los.

b) O que significa a expressão em destaque em “feriram o

tímpano da penade Castro Alves”?

D

Identifique o parágrafo inteiramente construído por oposi -ção, em que há termos que configuram claramente antíteses.

E

Na disposição em que se encontram, formando uma sequência de pares, a construção do terceiro parágrafo ca -racteriza um recurso esti lís tico denominado:

F

O que se depreende da expressão “continuam levando às tetas magras crianças”?

G

“Sequiosa de vingança, a patuleia força seus algozes a gradearem as cabines chiques das grandes cidades.” Identifi -que a figura de linguagem e o significado -que ela encerra.

H

Na frase “não se sabe se tombou um escravo ou um dono de chibata, vítima da virulência da senzala pós-moderna”, o que se pode depreender denotativa men te?

I

Em “Enquanto a nação se afoga em discussões inter -mináveis e estéreis” e “em que a mão do poeta tin giu o papel com as cores da revolta”, identifique as fi gu ras de linguagem.

J

Que nome recebe o recurso estilístico utilizado por Josias de Souza ao incorporar ao seu discurso e ao título trechos do poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves?

K

Que conclusão o texto de Josias de Souza nos sugere?

RESOLUÇÃO:

Significa que a fome e a miséria mantêm-se até hoje.

RESOLUÇÃO:

Trata-se de metáfora e significa que a elite social sente-se intimidada e ameaçada pela massa empobrecida, diante da qual ergue grades de proteção e monta esquemas de segurança.

RESOLUÇÃO:

Depreende-se que a violência atinge tanto as populações miseráveis quanto as mais abastadas.

RESOLUÇÃO:

Metonímia em “nação” (abstrato pelo concreto) e “mão” (a parte pelo todo), prosopopeia ou personi ficação em “nação se afoga” e metáfora em “tingiu o papel com as cores da revolta”.

RESOLUÇÃO:

Intertextualidade, superposição de um texto literário a outro.

RESOLUÇÃO:

A conclusão é que deveríamos ter em mente que as causas da desigualdade social residem nas raízes históricas da escravidão e que a violência, disseminada por todo o país, é consequência tanto da nossa omissão (“silêncio ensurdecedor”) quanto da falta de iniciativas públicas e privadas para minimizar essa desigualdade. [O professor pode permitir que o aluno elabore uma resposta pessoal.]

Obs.: Não devemos usar mensagem para indicar o sentido de um texto, pois mensagem é o texto.

RESOLUÇÃO:

Paralelismo sintático, porque se repete a mesma construção sintática: adjunto adverbial + verbo + complemento verbal (objeto direto).

RESOLUÇÃO:

É o terceiro parágrafo, em que cada oração se opõe à anterior, configurando antíteses claras.

RESOLUÇÃO:

A pena era o instrumento usado para escrever, como hoje é a caneta, e tímpano é a membrana do ouvido. Assim, a expressão é figurada e significa que o sofrimento dos escravos motivou Castro Alves a escrever sobre eles. Pena é uma metonímia (o instrumento indicando o que é feito com ele: a obra escrita); tímpano da pena é uma metáfora, pois tímpano indica aí algo semelhante a ouvido que houvesse na pena de Castro Alves.

46 Orações Coordenadas

• Adição • Oposição • Condução • Explicação

INSTRUÇÃO: Considere o seguinte trecho da Bíblia para responder às questões de números

A

e

B

.

E disse [Deus]: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele.

E eram Abraão e Sara já velhos, e adianta dos em idade; já a Sara havia cessado o cos -tume das mulheres.

Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver enve lhe ci -do, sendo também o meu senhor já velho? (...) E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.

(www.bibliaonline.com.br, Gn 18, 10-12; 21, 2)

A

(UNIFESP – MODELO ENEM)– No tre -cho, afirma-se que Abraão e Sara já estavam adian tados em idade e que a Sara já havia cessado o costume das mulheres. Essas expressões são

a) eufemismos, que remetem, respectiva -mente, à velhice e ao ciclo menstrual.

b) metáforas, que remetem, respectivamente, à idade adulta e ao vigor sexual.

c) hipérboles, que remetem, respectivamente, à velhice e à paixão feminina.

d) sinestesias, que remetem, respectiva -mente, à decrepitude e à sensualidade. e) sinédoques, que remetem, respectiva men -te, à idade adulta e ao amor.

Resolução

Eufemismo consiste no emprego de palavra ou expres são mais suave, para minimizar o peso conotativo de outra palavra. Assim, “adiantados em idade” substitui “velhos” e “costume das mulheres”, “menopausa”.

Resposta: A

B

(UNIFESP – MODELO ENEM)– Em: • “Assim, pois, riu-se Sara consigo...” • “... que Deus lhe tinha falado.”

a conjunção pois tem valor ______________ e o pronome lhe refere-se ao termo ____________

Os espaços devem ser preenchidos, respecti -va mente, com a) conclusivo e Abraão. b) explicativo e Sara. c) causal e Sara. d) explicativo e Abraão. e) condicional e Abraão. Resolução

A oração iniciada por pois é coordenada con clu -siva. Deus falara a Abraão, antes mencionado e retomado no pronome lhe (objeto indireto). Resposta: A

C

(FGV – MODELO ENEM)– O trabalho é bom para o homem _______________________ distrai-o da própria vida _______________ desvia-o da visão assusta dora de si mesmo; _______________ impede-o de olhar esse outro que é ele e que lhe torna a solidão horrível. Assinale a alternativa em que o emprego de ele mentos de ligação sintática e de sentido nas lacunas mostra-se, pela ordem, adequado ao contexto.

a) porque... portanto... no entanto b) pois – e – assim

c) portanto – desde que – todavia d) porque – também – por isso e) visto que – entretanto – logo Resolução

A oração “distrai-o da própria vida” e “desvia-o da vi são assustadora de si mesmo” são coorde -nadas entre si e explicativas em relação à oração “O trabalho é bom para o homem”. A conjunção assim estabelece nexo conclusivo em relação ao afirmado anteriormente. Resposta: B

D

(ITA)– Quais conectivos nãopodem ser colocados entre a primeira e a segunda frase e entre esta e a terceira, respectivamente, pre -ser vando-se o sentido proposto pelo texto?

a) pois; e. b) porém; pois. c) e; porque. d) mas; e. e) porque; mas.

Resolução

No contexto, entre a primeira e a segunda frase po deria haver tanto rela ção de oposição (alternativas b, c e d) quanto de causalidade ou de ex pli cação da pri mei ra pela segunda (alternativas a e e). Entre a segunda frase e a terceira, as relações poderiam ser de adição (alternativas a e d), causa ou explicação (alterna -tivas b e c), mas não de oposição (alternativa e). Resposta: E

E

(CÁSPER LÍBERO)– Gostando, pois, de Cla rice Lispector, só poderia ser misterioso co -mo ela.

I. Gostando, embora, de Clarice Lispector, só poderia ser igualmente misterioso.

II. Gostando, portanto, de Clarice Lispector, só poderia ser misterioso como ela.

III. Gostando, entretanto, de Clarice Lispector, só poderia ser misterioso como ela.

Apresenta(m) o mesmo sentido do enunciado a(s) frase(s)

a) I e III. b) II. c) III. d) II e III. e) I. Resolução

No contexto, pois (depois do verbo) e portanto estabelecem relação de conclusão.

Resposta: B

F

(UFPB)– Observe a passagem:

Pensara fazer-se senhor do Brasil e fizera-se escravo de uma brasileira mal-educada e sem escrúpulos de virtude! Imaginara-se ta lhado para grandes conquistas, e não passava de uma vítima ridícula e sofredora!

(Aluísio Azevedo, O Cortiço) Tendo em vista a relação de sentido entre os termos e as orações, a conjunção e possui, respectivamente, um valor

a) aditivo, aditivo, adversativo,adversativo. b) adversativo, aditivo, adversativo, aditivo. c) adversativo, adversativo, aditivo, adversativo. d) aditivo, adversativo, aditivo, adversativo. e) aditivo, aditivo, aditivo, aditivo.

Resolução

No 1.° e 3.° emprego do e , a relação que se estabelece entre as orações é de oposição, podendo-se substituir a conjunção e por mas. Resposta: B

De vez em quando, ferem, aleijam ou matam um garoto na cretinice do trote. Ninguém é punido. Os oligarcas velhos relevam: “aciden -te”.

A

No poema acima, há período simplesou composto?

As conquistas da medicina e a melhor alimentação elevaram sensivelmente a vida média do homem, mas a aids mata com crueza e a tuberculose voltou a ser quase epidêmica. (Gilberto Dupas)

B

a) Quantas orações contém o período acima?

b) As orações funcionam como termos de outras?

c) Como se chama a relação que mantêm entre si as orações independentes de um período?

C

Indique a relação que a oração sublinhada estabelece com a outra oração do período.

Relações:

a) soma, adição b) oposição c) alternância d) conclusão e) explicação

( b ) “Fui como as ervas, e não me arrancaram.” (Fernando Pessoa)

( e ) “Não leia no escuro, que faz mal à vista.” ( a ) “Marta não veio nem telefonou.”

( d ) “Ganhas pouco; portanto, procura economizar.” ( b ) “Tanto tenho aprendido, e não sei nada.”(Florbela Espanca)

( c ) “O Antunes das duas uma: ou não compreendia bem ou não ouvia nada do que lhe dizia o seu companheiro.” (Almada Negreiros)

( d ) “As ruas estão molhadas; deve ter chovido, pois. ( e ) Respeita-o; pois ele é teu pai.

( a ) Ele não só estava louco; mas também o sabia. EPIGRAMA DO ESPELHO INFIEL

Entre o desenho do meu rosto e o seu reflexo, meu sonho agoniza, perplexo.

Ah! Pobres linhas do meu rosto desmanchadas do lado oposto,

e sem nexo!

E a lágrima do seu desgosto Sumida no espelho convexo.

(Cecília Meireles)

RESOLUÇÃO:

Há três períodos simples ou orações absolutas, pois só há um verbo em cada oração ["agoniza", "desmanchadas" (com verbo auxiliar elíptico), "sumida" (com verbo auxiliar elíptico)].

RESOLUÇÃO:

Há três orações, cujos verbos são "elevaram", "mata" e a locução "voltou a ser".

RESOLUÇÃO:

As orações não funcionam como termos de outras e cada uma tem sentido completo.

RESOLUÇÃO:

Chama-se coordenação. Por isso, as orações independentes são coordenadas umas às outras.

A oração que não funciona como um termo de outra oração do mesmo período chama-seoração independente. As orações independentes vêm coordenadas entre si e classificam-se co mo mostra o quadro seguinte.

ORAÇÕES COORDENADAS

não funcionam como termos de outras orações

ASSINDÉTICAS não vêm introduzidas por conjunção

SINDÉTICAS vêm introduzidas por con junção

Classificação

aditivas – relação de soma: e, nem, não só... mas também, tanto... como etc.

adversativas – relação de oposi ção: mas, porém, toda via, contu do, entretan to, no entanto etc. alternativas – relação de alter nân cia: ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer etc.

conclusivas – relação de conclu são: logo, portanto, por isso, pois [após o verbo], de modo que, por conse guinte etc.

explicativas – relação de expli cação: pois [antes do verbo], porque, porquanto, que etc.

Nota: A conjunção e pode substituir mas, ligando orações de sentidos opostos, ou seja, adver -sativas: Ela gostou do filme, e ele o detestou. Eles iam passear no bosque, e choveu.

a) "Assim como uma boa história precisa de heróis fascinantes, precisa também de pérfidos e cruéis vilões." (Alexandre Dumas) b) "A solução dos graves problemas sociais não é papel apenas dos governantes, mas também dos empresários e da sociedade civil." (Zilda Arns)

c) "Além de parecer não ter rotação, a Terra parece também estar imóvel." (Roberto de A . Martins)

d) "Galileu duvidou tanto de Aristóteles quanto das Escrituras." (Fuvest)

e) "Tanto tenho aprendido, e não sei nada." (Florbela Espanca)

RESOLUÇÃO: Resposta: E (oposição)

E

As orações coordenadas acima, com exceção da primeira (geralmente assindética e chamada inicial), podem ser classifica -das como

a) explicativa, aditiva, conclusiva. b) conclusiva, adversativa, explicativa. c) explicativa, aditiva, alternativa. d) explicativa, adversativa, explicativa. e) conclusiva, aditiva, conclusiva.

RESOLUÇÃO: Resposta: D

F

A locução conjuntiva “não obstante” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

a) portanto. b) contudo. c) porque. d) enquanto. e) contanto que.

RESOLUÇÃO: Resposta: B

G

(MACKENZIE)– Assinale a alternativa que apre senta conjunção com sentido equivalente ao de Mas (sexto verso).

No documento 25 Aposto e Vocativo (páginas 44-51)