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Use os dotes que tiver: os bosques seriam muito silenciosos se neles só cantassem as aves que cantam

No documento 25 Aposto e Vocativo (páginas 51-55)

melhor.

(Henry Van Dyke)

conotação ou linguagem conota tiva: a palavra assume sentido figurado, adquirindo significados diferentes daqueles encontrados no dicionário.

decodificar:decifrar, traduzir, esclarecer, interpretar.

A

(ENEM)

Texto 1

Texto 2 Sonho Impossível Sonhar

Mais um sonho impossível Lutar

Quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar quando a regra é vender Sofrer a tortura implacável Romper a incabível prisão Voar num limite improvável Tocar o inacessível chão É minha lei, é minha questão Virar esse mundo

Cravar esse chão

Não me importa saber Se é terrível demais

Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz

E amanhã se esse chão que eu beijei For meu leito e perdão

Vou saber que valeu delirar E morrer de paixão E assim, seja lá como for Vai ter fim a infinita aflição E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossível chão. (J. Darione – M. Leigh –

Versão de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, 1972.)

A tirinha e a canção apresentam uma reflexão sobre o futuro da humanidade. É correto con -cluir que os dois textos

a) afirmam que o homem é capaz de alcançar a paz.

b) concordam que o desarmamento é inatin gível. c) julgam que o sonho é um desafio invencível. d) têm visões diferentes sobre um possível mundo melhor.

e) transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz.

Resolução

No texto “Sonho Impossível”, o eu lírico acredita na possibilidade, ainda que remota, de um mundo melhor, como afirmam os versos finais: “Vai ter fim a infinita aflição / E o mundo vai ver uma flor / Brotar do impossível chão”. Na tira de Quino, o aviãozinho, feito de folha de jornal com a manchete “Nova tentativa de

desarmamento”, espatifa-se. Esse desastre simboliza o fracasso da tentativa desarma -mentista, como indica a fala de Mafalda. Resposta: D

B

(ENEM)

A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre a(s)

a) relações pessoais e o avanço tecnológico.

b) inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos.

c) inclusão digital e a modernização das empre -sas.

d) economia neoliberal e a reduzida atuação do Estado.

e) revolução informática e a exclusão digital. Resolução

O avanço tecnológico tem acarretado a substi -tui ção de pessoas por máquinas até em tarefas que sempre foram consideradas emi nen te men -te pessoais, como é o caso do a-tendimento telefônico ao público. Como a adoção da tecno -logia mais avançada é geral mente valorizada, desvaloriza-se, na tira trans crita, a empresa que ainda mantém pessoas em funções já desem -pe nhadas por máquinas.

Resposta: A

Interprete e reformule analiticamente os temas a seguir, tornando-os mais explícitos.

A

Nada é mais perigoso que um bom conselho acom panhado de um mau exemplo.

(Madame de Sablé)

B

Enxergar o que temos diante de nossos narizes exige uma luta constante.

(George Orwell)

RESOLUÇÃO:

As palavras, os conselhos nada significam se quem os der não tiver atitudes que os confirmem, ou seja, os conselhos devem ser comprovados pelas ações.

RESOLUÇÃO:

Precisamos nos empenhar para perceber o que está próximo, o que significa que preci samos ter capacidade crítica para conhecer a nós mesmos e aos outros.

C

I. Não me envergonho de mudar de ideia, porque não me envergonho de pensar. (Pascal)

II. Nossa cabeça é redonda para permitir ao pensa mento mudar de direção. (Francis Picabia)

III.Eu prefiro ser

essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha

opinião formada sobre tudo. (Raul Seixas)

D

Três sortes de pessoas são infelizes na lei de Deus: o que não sabe e não pergunta; o que sabe e não ensi na; o que ensina e não faz.(Padre Manuel Bernardes)

E

Todos querem voltar à natureza, mas ninguém quer ir a pé.

(Petra Kelly)

F

Um rei fraco faz fraca a forte gente.

(Camões)

G

Uma coisa é pôr ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas misérias…

(Guimarães Rosa)

(Hubert de Carvalho Aranha)

H

Delimite o assunto de que trata a charge acima.

RESOLUÇÃO:

“Um rei fraco” refere-se àquele que detém o poder em qualquer segmento social, do presidente ao chefe de seção. O compor -tamento e as atitudes de quem comanda refletem-se nos subordinados; assim, os maus exemplos acabam se transfor -mando em padrão para todos.

RESOLUÇÃO:

Há disparidade entre o pensar e o fazer, a teoria e a prática, a lei e sua execução.

RESOLUÇÃO:

Mais de cem anos após a abolição da escravidão, os negros, particularmente as mulheres, continuam discriminados e marginalizados em nossa sociedade. Assim, a protagonista da charge, mulher, negra, presumivelmente empregada doméstica, exclui-se da condição de “mulher brasileira”.

RESOLUÇÃO:

Os indivíduos infelizes, na lei de Deus, são, respectivamente, os ignorantes que se negam a aprender, os sábios que não trans -mitem seus conhecimentos e os mestres que não colocam em prática seus ensinamen tos. Em resumo, o tema aborda ignorância e omissão, egoísmo e individualismo, falsida de e demagogia.

RESOLUÇÃO:

Os movimentos ecológicos incentivam as pessoas a viver em con -tato com a natureza; porém, ninguém quer abandonar o bem-estar proporcionado pelo progres so tecnológico: carro, telefone, eletrici -dade etc.

RESOLUÇÃO:

Devemos estar abertos a mudanças, a opi nião intransigente não nos permite evo luir, pareceremos antiquados se não nos adap -tarmos ao novo.

I

RESOLUÇÃO:

A tirinha critica a busca da felicidade a qualquer preço para compensar a tristeza e as frustrações. Os subterfúgios utilizados na busca de satisfação e alegria vão das drogas lícitas (medicamentos e bebidas alcoólicas) e ilícitas ao consumismo desenfreado e à obsessão pela aparência (excesso de cirurgias plásticas e/ou de exercícios físicos), que, como se sabe, provocam apenas um aparente e efêmero bem-estar.

J

(MODELO ENEM)– Considere que a personagem Garfield comporta-se como ser humano. Interprete a tirinha anterior e assinale a alternativa que melhor a traduza:

a) O homem é o único animal que se especializou em enganar a si mesmo. Desenvolveu processos fantásticos de raciona -lização. Há uma guerra e a gente não liga muito porque isso não ocorre exatamente em nosso bairro. A vida nos guetos e favelas é insuportável, mas eles compõem só uma parte da população. De racionalização em racionalização, ninguém é responsável pela morte de inocentes. O sofrimento de um homem ou de alguns homens não conta.

(Marcuse)

b) O país está separado em “dois brasis”: o Brasil gigante, dos grandes interesses, para os quais a política econômica está voltada; e o Brasil ‘olvidado’, dos interesses e necessidades sempre esquecidos e nunca atendidos.

(Pablo Trevisan)

c) É comum a reclamação de que a imprensa só publica más notícias, e que a leitura de jornais angustia e deprime o mais otimista dos cidadãos.

(Marcelo Coelho)

d) Os jovens de hoje têm medo de suas responsabilidades e não sabem se organizar, não têm vontade de poder. Têm vergonha, medo do poder. Os jovens perderam a esperança, este é o problema.

(Oliveiro S. Ferreira)

e) As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue

e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo, prefeririam (os delicados) morrer:

Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.

(Carlos Drummond de Andrade)

RESOLUÇÃO: Resposta: A

A conversa entre Mafalda e seus amigos

a) revela a real dificuldade de entendimento entre posi ções que pareciam convergir.

b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capa ci dade de entendimento e respeito entre as pessoas.

c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições di ver gentes. d) ilustra a possibilidade de entendimento e de res peito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.

e) mostra a preponderância do ponto de vista mas cu li no nas discussões políticas para superar diver gên cias.

RESOLUÇÃO:

A discórdia entre os amigos de Mafalda, após concor da rem em que a humanidade estivesse indo “para a fren te”, já se insinua no segundo quadro, com as reti cên cias que truncam a expressão que se subentende: “é claro”. No terceiro quadro, a contraposição dos me ni nos (à esquerda e à direita) introduz a noção de subje ti vidade, de posição pessoal, já que, para cada um dos interlocutores, “para frente” aponta uma direção con trá ria. A conclusão amargamente irônica de Mafalda envolve a compreensão de que, para que a hu mani da de fosse para frente, seria necessário superar a irredu ti -bilidade das posições pessoais.

Você fará dois exercícios neste módulo.

1. Reescreva o texto abaixo, adaptando-a à norma culta.

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não tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui nesses lugares que sempre dão para descolar algum, fui de porta em porta me oferecendo de faxineiro, mas tava todo mundo escabreado, pedindo referências, e referências eu só tinha do diretor do presídio. A situação estava ruça, e eu entrando em parafuso, quando encontrei um chapa meu que tinha sido leão comigo numa boate em Copacabana e disse que conhecia um pinta que tava precisando de um cara como eu, parrudo e decidido.

Eu moitei que tinha andado em cana, disse que tinha dado uns bordejos por São Paulo e agora estava de volta (...)

(Rubem Fonseca, Feliz Ano Novo, “Botando pra quebrar”)

Prática de Redação 8

MÓDULO

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No documento 25 Aposto e Vocativo (páginas 51-55)