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alínea c: “Nos Estágios a serem feitos nas escolas de educação básica.

O Estágio obrigatório deve ser vivenciado ao longo de todo o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve acontecer desde o primeiro ano, reservando um período final para a docência compartilhada,

sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistente de professores experientes”.

Parecer CNE/CP n° 27/2001 (BRASIL, 2001c)

Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001.

Nova redação ao item 3.6, alínea c: “O Estágio obrigatório definido por lei deve

ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógico próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um período final para a

docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente

na condição de assistente de professores experientes”.

Parecer CNE/CP nº 21/2001 (BRASIL, 2001b)

Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura, de graduação plena.

I- 400 (quatrocentas) horas de prática de ensino, vivenciadas ao longo do curso; II- 400 (quatrocentas) horas de Estágio Supervisionado, sob forma concentrada ao final do curso;

III- 1800 (mil e oitocentas) horas para os conteúdos curriculares de atividades acadêmico-científico-culturais em sala de aula;

IV- 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico científico- culturais.

Parecer CNE/CP n° 28/2001 (BRASIL, 2001d)

Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001.

I- 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

II- 400 (quatrocentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III- 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural;

IV- 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico científico- culturais.

Quadro 9 – Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para os cursos de Licenciatura e para os cursos de Matemática Bacharelado e Licenciatura

(continuação) Diretrizes específicas das Licenciaturas

Resolução CNE/CP 1/2002 (OBS.: revogada pela Resolução CNE/CP nº 2/2015 (BRASIL, 2015)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura, de graduação plena

Resolução CNE/CP 2/2002 (OBS.: revogada pela Resolução CNE/CP nº 2/2015 (BRASIL,2015)

Institui a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

II - 400 (quatrocentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico cultural;

IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico- culturais.

Parecer CNE/CES 213/2003 (BRASIL, 2003a)

Consulta sobre a Resolução CNE/CP 1, e a Resolução CNE/CP 2.

“A Universidade Federal do Pará-UFPA apresenta, nos termos do artigo 17, da Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, pedido de esclarecimento referente a questões duvidosas decorrentes das Resoluções CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 e CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.”

Parecer CNE/CP n° 4/2004

(BRASIL, 2004)

Adiamento do prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002.

Art. 15. Os cursos de formação de professores para a educação básica que se encontrarem em funcionamento deverão se adaptar a esta Resolução, no prazo de dois anos. “Como a referida Resolução entrou em vigor em 4 de março de 2002, data de sua publicação no Diário Oficial da União, o prazo previsto no art. 15 esgotou-se em 4 de março de 2004. Convém adiar aquele prazo, de tal forma que as alterações entrem em vigor a partir do ano letivo de 2006.”

Quadro 9 – Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para os cursos de Licenciatura e para os cursos de Matemática Bacharelado e Licenciatura

(continuação) Diretrizes específicas das Licenciaturas

Resolução CNE/CP 2/2004 (OBS.: revogada pela Resolução CNE/CP nº 2/2015 (BRASIL, 2015)

Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002.

Art. 1º O artigo 15 da Resolução CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 15. Os cursos de formação de professores para a educação básica que se encontrarem em funcionamento deverão se adaptar a esta Resolução até a data de 15 de outubro de 2005.”

Resolução CNE/CP 1/2005 (OBS.: revogada pela Resolução CNE/CP nº 2/2015 (BRASIL, 2015)

Altera a Resolução CNE/CP nº 1/2002.

Art. 1º O art. 15 da Resolução CNE/CP nº 1/2002, com a redação dada pela Resolução CNE/CP nº 2/2004, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo: Art. 15. (...)

§ 3º As instituições de ensino superior decidirão pela aplicação, ou não, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, aos cursos de Licenciatura, de graduação plena, aos alunos atualmente matriculados, ainda sob o regime dos Currículos Mínimos, de acordo com as suas normas internas.

Resolução nº CNE/CP nº

2/2015 (BRASIL, 2015)

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica.

Resolução CNE/CP nº 2/2015 (BRASIL, 2015)

Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (curso de Licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda Licenciatura) e para a formação continuada.

Art. 13. (...)

§ 1º Os cursos de que trata o caput terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8 (oito) semestres ou 4 (quatro) anos, compreendendo:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo;

II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao Estágio Supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;

III - pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição;

Quadro 9 – Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para os cursos de Licenciatura e para os cursos de Matemática Bacharelado e Licenciatura

(conclusão) Diretrizes específicas das Licenciaturas

específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição. Resolução CNE/CP nº 1/2017

(BRASIL, 2017)

Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015.

Art. 1º Alterar o prazo, previsto no Art. 22, da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que passa a ter a seguinte redação:

Art. 22. Os cursos de formação de professores, que se encontram em funcionamento, deverão se adaptar a esta Resolução no prazo de 3 (três) anos, a contar da data de sua publicação.

Diretrizes para os cursos de Matemática Bacharelado e Licenciatura

Parecer CNE/CES 1.302/2001 (BRASIL, 2001e)

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Resolução CNE/CES 03/2003 (BRASIL, 2003b)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Matemática.

Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de bacharelado e licenciatura em Matemática, integrantes do Parecer CNE/CES 1.302/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso.

Art. 2° O projeto pedagógico de formação profissional a ser formulado pelo curso de Matemática deverá explicitar:

a) o perfil dos formandos;

b) as competências e habilidades de caráter geral e comum e aquelas de caráter específico; c) os conteúdos curriculares de formação geral e os conteúdos de formação específica; d) o formato dos Estágios;

e) as características das atividades complementares; f) a estrutura do curso;

g) as formas de avaliação.

Art. 3º A carga horária dos cursos de Matemática deverá obedecer ao disposto na Resolução que normatiza a oferta dessa modalidade e a carga horária da licenciatura deverá cumprir o estabelecido na Resolução CNE/CP 2/2002, resultante do Parecer CNE/CP 28/2001.

Fonte: Sistematização das autoras com base em <https://portal.ufgd.edu.br/divisao/legislacao-normas-cograd/diretrizes-curriculares-nacionais>. Acesso em: 23 nov. 2017.

Como podemos perceber no Quadro 9, em 18 de fevereiro de 2002 foram instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores através da Resolução CNE/CP n° 1/2002 (BRASIL, 2002a). Ainda nesse mesmo ano, a Resolução CNE/CP n° 2/2002 (BRASIL, 2002b) deliberou sobre a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura. No entanto, cabe evidenciarmos que essas resoluções foram revogadas pela resolução nº 2, de 1º de julho de 2015 (BRASIL, 2015), a qual redefinia as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para a formação continuada.

As resoluções revogadas evidenciavam carga horária mínima de 2.800 horas nos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Enquanto a nova resolução de 2015 previa carga horária mínima de 3.200 horas de trabalho acadêmico, com duração de no mínimo 8 semestres, ou seja, 4 anos, informações essas, que foram mais bem esmiuçadas no Quadro 9.

A presente resolução estabelece ainda em seu Art. 22. que “Os cursos de formação de professores que se encontram em funcionamento deverão se adaptar a esta Resolução no prazo de 2 (dois) anos, a contar da data de sua publicação”.

Como podemos perceber, a partir desse breve histórico, o curso de Matemática da UFSM ainda não se adaptou a esta resolução, estando ainda respaldado na resolução CNE/CP nº1, de 18 de fevereiro de 2002 e no artigo primeiro da resolução CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de 2002. Diante disso, nosso curso teria que ter se adequado a ela até 1º de julho de 2017. No entanto, a resolução nº 1, de 9 de agosto de 2017 altera o citado Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, conferindo assim o prazo de mais três anos para seja seguida essa resolução. Em vista disso, o curso de Matemática da UFSM, no período em que foi desenvolvida a presente pesquisa, encontrava-se em processo de reformulação14. Por último, destacamos as Diretrizes para os cursos de Matemática Bacharelado e Licenciatura, instituídas pela Resolução CNE/CES n° 03/2003 (BRASIL, 2003).

Tendo em vista tudo o que até agora foi exposto, caminhamos, no capítulo seguinte, a esclarecer os fundamentos teóricos que ampararam nossa pesquisa.

14

Atualmente está em andamento uma reformulação curricular do Curso de Licenciatura em Matemática, prevendo mudanças no Estágio Curricular Supervisionado.