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As médias obtidas nesta dimensão referem-se às respostas das questões 16, 17, 18 e 25. No setor A, a média nesta dimensão foi de 4,23 (Nível Otimizado) com um Desvio Padrão de 0,4 que reflete pouca variação entre as respostas. No setor B a média foi de 3,9 (Nível Gerenciado) para um Desvio Padrão de 0,82 que reflete alta variação entre as respostas e no setor C uma média de 3,3 (Nível Repetitivo) para um Desvio Padrão de 0,94 que reflete alta variação entre as respostas. Este resultado reforça que o maior nível de maturidade, possui o menor desvio padrão entre as respostas, demonstrando menor divergência de opiniões o que pode expor nos setores B e C falta de alinhamento entre as percepções ou ainda falta de padronização entre as ações o que abaixaria o nível de variação.

Gráfico 22: Gestão de Mudanças

Fonte: Elaboração própria

Gestão de Mudanças – Representado no gráfico 22, este item avalia a flexibilidade e a capacidade de mudança em tempo hábil (FNQ-MEG, 2016). O setor A teve uma média de 4,13 o que define como maturidade de nível 4 (Nível Gerenciado), sendo 80% avaliaram como excelente e muito bom, com isso há necessidade somente de manter as boas práticas e atuar na percepção. No setor B houve uma média de 3,8 o que também classifica como nível 4 (Nível Gerenciado), com 60% da avaliação como excelente e muito bom, 40%

avaliaram como bom, o que aumenta a oportunidade de melhorias. No setor C, uma média de 3,33 o define como nível 3 (Nível Definido), destaca-se que 13% dos respondentes avaliaram como ruim e muito ruim.

Para incentivar a multifuncionalidade, sugere-se iniciar com job rotation para iniciar a cultura da mudança, entretanto, há necessidade de mapeamento e documentação dos processos para dar respaldo e mitigar os impactos da curva de aprendizagem que ocorre nos processos de mudanças.

Gráfico 23: Alinhamento Estratégico

Fonte: Elaboração própria

Alinhamento Estratégico – Representado no gráfico 23, este item avalia o alinhamento dos processos com a estratégia da organização, devendo ser acompanhado pela Direção e estar presente nas comunicações institucionais (MANGUEIRA, GUTIERREZ & COSTA, 2014). O setor A teve uma média de 4,2 o que define como maturidade de nível 4 (Nível Gerenciado), sendo que 86% avaliaram como participa muito e participa, com isso há necessidade somente de manter as boas práticas e atuar na percepção. O setor B teve uma média de 4,0 o que também classifica como nível 4 (Nível Gerenciado), com 60% da avaliação como participa muito e participa, e 40% avaliaram como participa parcialmente, o que aumenta a oportunidade de melhorias. No setor C, uma média de 3,13 o define como nível 3 (Nível Definido), destaca-se negativamente que 8% dos respondentes avaliaram como pouco ou não participa.

Certamente as principais atividades dos setores derivam de indicadores estratégicos que são acompanhados pela alta direção. Após o mapeamento, deve-se divulgar para equipe os indicadores mais alinhados e, para os processos desalinhados, a liderança deve imediatamente reavaliar a necessidade de mantê-los e/ou reorientá-los.

Por exemplo, no caso das Atividades de Inspeção de campo, que possuem metas quantitativas e qualitativas, estas metas procuram trazer uma recuperação de energia perdida, esta energia geralmente compõe a meta de Plano de energia (energia que deve ser recuperada ao longo do ano), que por sua vez compõe o indicador de redução de perda (quanto mais fraudes são encontradas, mais energia recuperada e injetada reduzem as perdas do ciclo). Este indicador de perda é um indicador estratégico, portanto as atividades associadas, devem ser acompanhadas pelos acionistas e diretores.

Gráfico 24: Indicadores

Fonte: Elaboração própria

Indicadores – Representado no gráfico 24, este item avalia se a área possui metas alinhadas aos indicadores estratégicos da organização e se existe acompanhamento sistematicamente (MANGUEIRA, GUTIERREZ & COSTA, 2014). O setor A teve uma média de 4,6 o que define como maturidade de nível 5 (Nível Otimizado), sendo que 60% avaliaram como possui plenamente e os demais 40% como possui, com isso há necessidade somente de manter as boas práticas e atuar na percepção. O setor B teve uma média de 3,8 o que o classifica como nível 4 (Nível Gerenciado), com 60% da avaliação como possui

plenamente e possui, e 40% avaliaram como participa parcialmente, o que aumenta a oportunidade de melhorias. No setor C, uma média de 3,33 que o define como nível 3 (Nível Definido), destaca-se como ponto de atenção os 43% que avaliaram como possui parcialmente e os 4% que avaliaram não possuir indicadores alinhados.

Todos os colaboradores precisam ser avaliados e ter metas claras e bem elaboradas a cumprir, de modo a contribuir para seu próprio desempenho. Estas metas precisam ser acompanhadas e medidas sistematicamente. Para serviços operacionais sejam de campo, sejam internos, o estudo dos tempos e movimentos de Taylor é a etapa inicial para a metodologia da construção de metas assertivas, em que se procura medir o tempo de execução de instalações, inspeções, normalizações, cortes, religamentos, etc. Medir o tempo de setup (deslocamento ou translado), o tempo de preparação das condições de segurança e a partir do tempo, estimar o tempo médio e manter um acompanhamento minimamente semanal. Para outras atividades mais analíticas ou que precisam de um período maior para medir o resultado, pode-se estabelecer como meta as taxas e resultados mensais.

Gráfico 25: Comunicação

Fonte: Elaboração própria

Comunicação – Representado no gráfico 25, este item avalia se há rotineiramente clareza e alinhamento na comunicação, como forma de difusão assertiva das estratégias, diretrizes e socialização do conhecimento na empresa (OSONO, 2008). O setor A teve uma média de 4,0 o que define como maturidade de nível 4 (Nível Gerenciado), sendo que 86%

avaliaram como possui plenamente e satisfatoriamente, com isso há necessidade somente de manter as boas práticas, atuar na percepção da equipe e ampliar os canais de comunicação para ampliar a eficácia nos receptores. O setor B teve uma média de 4,0 o que também classifica como nível 4 (Nível Gerenciado), com 60% da avaliação como possui plenamente e satisfatoriamente, 40% avaliaram como parcialmente, devido ao mesmo número plenamente e parcialmente, deve-se manter as boas práticas, avaliar se há restrição para alguns membros da equipe e trabalhar na percepção. No setor C, uma média de 3,47 o define como nível 4 (Nível Gerenciado), embora esteja no limite do nível inferior de padronização, destaca-se como ponto de atenção os 47% que avaliaram como possui parcialmente e insuficiente.

Durante as reuniões de resultados mensais, pode-se apresentar além dos resultados da própria área, os indicadores estratégicos e as comunicações corporativas oficiais, principais acontecimentos e fatos relevantes da organização e do setor. Interpretar juntamente com a equipe algumas normas mais críticas, também contribui para estabelecer uma comunicação mais assertiva.

Outro importante aspecto da comunicação é a interna. Entre os setores, processos e atividades, a deficiência desse tipo de comunicação pode ter impactos negativos importantes. Por exemplo, ações de emergência em que os clientes ficam sem medição, erros de leitura indicados pelos leituristas, pendências de atendimentos de religações, precisam ser comunicadas e normalizadas dentro dos prazos regulados, ou correm o risco de não terem a energia perdida recuperada, conforme os artigos 113, 114 e 115 da resolução 414/2010 da ANEEL.