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ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 151-155)

4.4 PROJETO DE ALTERAÇÃO A UMA TECNOLOGIA

4.4.4 ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA

Os espaços a usar devem ter capacidade para a instalação do secundário e dos primários, pelo menos, de dois operadores. O projetista deve efetuar a escolha do espaço de acordo com os seguintes critérios:

● São elegíveis para albergar os RG todos os espaços pertencentes à rede coletiva de tubagens, podendo os diferentes RG estar localizados em diferentes caixas, desde que esteja garantido o espaço necessário para a sua colocação, bem como dos primários dos operadores; ● Deve ser privilegiada a escolha da caixa do RGE. Caso não exista espaço suficiente nesta caixa, poderá ser prevista a sua instalação nas caixas de coluna imediatamente adjacentes; ● Na eventualidade de não existir espaço na rede coletiva de tubagens, deve ser considerada a instalação de uma caixa suplementar junto à caixa do RGE, ao qual se interliga obrigatoriamente. Essa caixa poderá ser embutida na parede, ou saliente, desde que seja garantida uma altura mínima da base da caixa ao pavimento de 2,20 metros. A caixa suplementar poderá ser instalada em qualquer zona comum do edifício, garantindo-se as condições MICE.

Após análise das redes existentes no edifício, deverá proceder-se à elaboração da rede de tubagens e redes de cabos, tendo em conta o disposto nas tabelas seguintes:

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Fibra ótica Tubagem A rede de tubagens deverá ser dimensionada tendo em conta o seguinte:

- Caso a CM existente não tenha espaço suficiente para a instalação da FO, deverá ser dimensionada uma nova CM, tal como referido nos edifícios Pré-RITA. Esta CM deverá ser interligada com a primeira de modo a garantir o acesso da cablagem aos fogos;

- Caso a caixa do RGE não seja suficiente, deverá ser instalada uma caixa suplementar interligada com esta, tal como o referido;

- Os restantes elementos constituintes da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas ou caminhos de cabos deverão ser dimensionadas cumprindo com as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Cablagem Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA O cabo proveniente do secundário do RG-FO deve ser terminado no interior da fração, ou na caixa do BPA, ou em adaptadores ou numa TT adequada. Complementarmente à presente instalação de FO, poderá prever-se a instalação de TT de outras tecnologias, PC e CC, de forma a salvaguardar a correta interligação a equipamentos de cliente.

No caso da instalação de uma TT em PC, esta deverá estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos “Wireless” e a possibilitar a cobertura total do fogo, através de uma cuidada localização.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Coaxial Tubagem A rede de tubagens deverá ser dimensionada tendo em conta o seguinte:

- Caso a CM existente não tenha espaço suficiente para a instalação, deverá ser dimensionada uma nova CM, tal como referido para os edifícios Pré-RITA. Esta CM deverá ser interligada com a primeira de modo a garantir o acesso da cablagem aos fogos;

- Caso o RGE não seja suficiente deverá ser instalada uma caixa suplementar interligada com aquele;

- Os restantes elementos constituintes da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas, ou caminhos de cabos, deverão ser dimensionadas cumprindo as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Caso a caixa do BPA não tenha espaço suficiente, deverá existir uma caixa com as dimensões mínimas de 160x80x55mm (LxAxP), para a terminação da tubagem proveniente da CM.

Cablagem Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA Igual ao previsto para edifícios Pré-RITA

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Pares de cobre

Tubagem A rede está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de pares de cobre.

A rede está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de pares de cobre.

Cablagem Em função do serviço a prestar poderá ser necessária a reformulação da rede de pares de cobre existente:

- Dimensionamento do secundário do RG-PC em função do número de fogos do edifício, no mínimo 1 cabo por fogo. O secundário é comum a todos os operadores. Deverá ser garantido o acesso ao mesmo;

- O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores; - Topologia em estrela;

- O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar; - Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida que o serviço seja contratado; - O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar.

Em função do serviço a prestar poderá ser necessária a reformulação da rede de pares de cobre existente:

- Terminação do cabo proveniente do secundário do RG-PC numa TT emPC, com as características previstas neste Manual;

- No caso da instalação de uma TT em PC, esta deverá estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos “Wireless” e a possibilitar a cobertura total do fogo, através de uma cuidada localização.

4.64 - Alteração de edifícios RITA à tecnologia FO

BPA

ONT

Tomada Ótica

Tubagem RITA existente

Tomada PC RITA Tomada PC CAT 6/7 Calha Cabos de FO Cabos de PC RITA Cabos de PC CAT 6/7 Cordão Ótico Cordão PC CAT 6/7

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 151-155)