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ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS PRÉ-RITA

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 147-151)

4.4 PROJETO DE ALTERAÇÃO A UMA TECNOLOGIA

4.4.3 ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS PRÉ-RITA

Os edifícios pré-Rita nos quais já tenha sido implementada uma infraestrutura de telecomunicações em par de cobre, devem ser considerados como RITA.

Após análise das redes existentes no edifício deverá proceder-se à elaboração da rede de tubagens e redes de cabos, tendo em conta o disposto nas tabelas seguintes:

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual Fibra ótica Tubagem A rede de tubagens deverá ser

dimensionada tendo em conta o seguinte:

- A CM deverá ser dimensionada de modo a possibilitar a passagem dos cabos até aos fogos. Não é necessária a instalação de caixas em todos os pisos. As caixas deverão ter uma dimensão mínima que permita a terminação das respetivas tubagens. Caso se utilizem calhas, ou caminhos de cabos que salvaguardem o acesso direto aos mesmos, não é necessária a instalação de caixas;

- O dimensionamento do PDE deverá cumprir o disposto no presente Manual, de modo a garantir a instalação futura de outras tecnologias e dos respetivos primários dos operadores. Admite-se a não existência de tomadas de energia; - Os restantes elementos constituintes

da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas ou caminhos de cabos deverão ser dimensionadas cumprindo com as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Cablagem Dimensionamento do secundário do RG- FO em função do número de fogos do edifício, considerando 2 fibras por fogo. O secundário é comum a todos os operadores. Deverá ser garantido o acesso ao mesmo.

O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores. Topologia em estrela.

O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar. Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida que o serviço seja contratado. Admite-se a instalação mínima de uma fibra por fogo.

Recomenda-se a utilização de cabos pré- conectorizados.

O cabo proveniente do secundário do RG-FO deve ser terminado, no interior da fração, numa TT.

Complementarmente à presente instalação de FO, poderá prever-se a instalação de TT de outras tecnologias, PC e CC, de forma a salvaguardar a correta interligação a equipamentos de cliente.

No caso da instalação de uma TT em PC, esta deverá estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos “Wireless” e a possibilitar

a cobertura total do fogo, através de uma cuidada localização.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual Coaxial Tubagem Dimensionamento da rede de tubagens:

- A CM deverá ser dimensionada de modo a possibilitar a passagem dos cabos até aos fogos. Não é necessária a instalação de caixas em todos os pisos. As caixas deverão ter uma dimensão mínima que permita a terminação das respetivas tubagens. Caso se utilizem calhas, ou caminhos de cabos que salvaguardem o acesso direto aos mesmos, não é necessária a instalação de caixas;

- O dimensionamento do PDE deve garantir a instalação futura de outras tecnologias e dos respetivos primários dos operadores. Admite-se a não existência de tomadas de energia;

- Os restantes elementos constituintes da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas ou caminhos de cabos deverão ser dimensionadas cumprindo com as regras de dimensionamento previstas neste manual, em função do número de cabos.

Deverá existir uma caixa com as dimensões mínimas de 160x80x55mm (LxAxP), para a terminação da tubagem proveniente da CM.

Cablagem O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar.

Deverão ser instalados cabos e dispositivos em função do número máximo de clientes a servir. Não é permitida a instalação de cabos coaxiais com diâmetro externo igual ou superior a 8mm.

Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida da contratação do serviço. Redes de CATV:

- Caso o edifício possua uma rede de MATV, esta poderá ser reformulada sem comprometer a sua funcionalidade, no sentido de libertar espaço na tubagem e possibilitar a eventual utilização dos cabos da mesma para o fornecimento de serviços; - O secundário do RG-CC deverá ser dimensionado

em função do número de fogos do edifício, de modo a permitir a ligação de um cabo coaxial por edifício. O secundário é comum a todos os operadores. Deverá ser garantido o acesso ao mesmo;

- Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida da contratação do serviço.

- O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores;

- Topologia em estrela. Admite-se que em alguns edifícios, nomeadamente onde existam CM constituídas por caixas nos pisos, possa recorrer-se a outro tipo de topologia. Esta situação deverá ser devidamente justificada pelo projetista.

Redes de S/MATV:

- A CR deverá ser dimensionada em função do espaço existente para a mesma e de modo a garantir o acesso do serviço a todos os clientes;

- Topologia em estrela, ou cascata, de acordo com o espaço existente.

O cabo proveniente do secundário do RG-CC deve ser terminado, no interior da fração, num RC-CC com o número de saídas igual ao número de divisões.

Caso exista uma rede de cabo coaxial apta para a distribuição do serviço, esta deverá ser utilizada, caso contrário a distribuição deverá ser efetuada através da instalação dos respetivos cabos e TT ligados diretamente ao RC-CC, numa topologia em estrela. Complementarmente à presente instalação de CC poderá prever-se a instalação de TT em PC e FO, de forma a salvaguardar a correta interligação a equipamentos de cliente. No caso da instalação de uma TT em PC, recomenda- se que esteja localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos “Wireless”,

possibilitando a cobertura total do fogo, através de uma cuidada localização. Não é permitida a instalação de cabos coaxiais com diâmetro externo igual ou superior a 8mm.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual Pares de

cobre

Tubagem A rede de tubagens deverá ser dimensionada tendo em conta o seguinte:

- A CM deverá ser dimensionada de modo a possibilitar a passagem dos cabos até aos fogos. Não é necessária a instalação de caixas em todos os pisos. As caixas deverão ter uma dimensão mínima que permita a terminação das respetivas tubagens. Caso se utilizem calhas, ou caminhos de cabos que salvaguardem o acesso direto aos mesmos, não é necessária a instalação de caixas;

- O dimensionamento do PDE deverá cumprir o disposto no presente Manual, de modo a garantir a instalação futura de outras tecnologias e dos respetivos primários dos operadores. Admite-se a não existência de tomadas de energia; - Os restantes elementos constituintes

da mesma devem cumprir as regras estipuladas para os edifícios novos, adaptadas à tecnologia a instalar.

As condutas ou caminhos de cabos deverão ser dimensionadas cumprindo com as regras de dimensionamento previstas neste Manual, em função do número de cabos.

Cablagem Dimensionamento do secundário do RG- PC em função do número de fogos do edifício, no mínimo 1 cabo por fogo. O secundário é comum a todos os operadores. Deverá ser garantido o acesso ao mesmo.

O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores. Topologia em estrela.

O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar. Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida que o serviço seja contratado.

O cabo proveniente do secundário do RG-PC deve ser terminado numa TT, no interior da fração.

A TT deverá estar localizada de modo a permitir a ligação de equipamentos

“Wireless” e a possibilitar a cobertura

total do fogo.

Complementarmente à presente instalação de PC poderá prever-se a instalação de TT em CC e FO, de forma a salvaguardar a correta interligação a equipamentos de cliente.

Filtro ADSL / Voz Cabo de PC proveniente do RG-PC Tomada RJ45 Tomada RJ 11 ( voz) Tomada RJ45 Tomada RJ45 Tomada RJ45 Tomada RJ11(Voz) ADSL Voz Cabo UTP CAT 6/7 Cabo UTP CAT 6/7 Cabo UTP CAT 6/7

4.61 – Exemplo de distribuição do sinal num fogo com infraestrutura Pré-RITA

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 147-151)