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ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS ITED (1.ª EDIÇÃO)

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 155-162)

4.4 PROJETO DE ALTERAÇÃO A UMA TECNOLOGIA

4.4.5 ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS ITED (1.ª EDIÇÃO)

As infraestruturas de telecomunicações construídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 59/2000, de acordo com as prescrições e especificações técnicas da 1.ª edição do manual ITED, denominadas ITED1, devem ser obrigatoriamente consideradas na elaboração do projeto e instalação da cablagem necessária para a funcionalidade pretendida pelo dono de obra e adaptação da existente.

Após análise das redes existentes no edifício, deverá proceder-se à elaboração da rede de tubagens e redes de cabos, tendo em conta o disposto nas tabelas seguintes:

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Pares de cobre

Tubagem A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos desta tecnologia.

A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos desta tecnologia.

Cablagem O edifício já possui esta tecnologia de origem.

O edifício já possui esta tecnologia de origem.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Coaxial Tubagem A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos coaxiais.

Poderão existir situações limite em que não exista espaço suficiente no ATE para a instalação de eventuais CR e dos respetivos RG-CC. Nesta situação deverão ser utilizadas as caixas da CM- CC ou CM-PC imediatamente adjacentes.

A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos coaxiais.

Cablagem Necessidade de alteração das redes de CATV do edifício:

- Caso a rede de CATV existente tenha sido executada numa topologia em estrela, o RG existente deverá ser reformulado, de modo a permitir o acesso de vários operadores;

- Caso a de CATV existente não tenha sido executada numa topologia em estrela, deverão ser consideradas as seguintes opções:

- Reformulação da rede existente para uma topologia em estrela, de modo a permitir o acesso de vários operadores;

- Execução de uma rede alternativa, numa topologia em estrela, de modo a garantir o acesso de vários operadores, garantindo o dimensionamento do RG-CC com capacidade para a ligação de 1 cabo por fogo. Nesta situação os cabos poderão ser passados de forma faseada à medida que os clientes sejam contratados.

- O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar. Construção de uma rede de S/MATV:

- A CR deverá ser dimensionada em função do espaço existente para a mesma e de modo a garantir o acesso do serviço a todos os clientes;

- Topologia em estrela, ou cascata, de acordo com o espaço existente no ATE e na CM.

Os cabos provenientes do RG deverão ser terminados no ATI, num RC-CC a instalar em função do serviço a prestar. Deverá ser utilizada a rede coaxial existente para a distribuição a partir do ATI.

Para a distribuição dos serviços poderá existir a necessidade de proceder à instalação de cablagens de pares de cobre ou coaxiais, nomeadamente nos serviços de SMATV, nas situações onde as cablagens instaladas permitem apenas a distribuição até 1GHz.

Tecnologia Requisito Rede coletiva Rede individual

Fibra ótica Tubagem A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de fibra ótica.

A rede de tubagens está devidamente dimensionada para permitir a passagem dos cabos de fibra ótica.

Cablagem O RG-FO deverá ser instalado de acordo com o seguinte:

- São elegíveis, para albergar o RG-FO, todos os espaços pertencentes à rede coletiva de tubagens. O espaço deve ter capacidade para a instalação do secundário e dos primários, pelo menos, de dois operadores;

- Deve ser privilegiada a escolha do ATE. Deve ter-se em conta o espaço existente na caixa, ou caixas do ATE, podendo o secundário do RG-FO ser desdobrado por cada uma delas, para garantir o espaço necessário à instalação dos primários;

- O ATE superior, quando exista, deve ser considerado como alternativa ao ATE inferior;

- Caso não exista espaço no ATE para albergar o primário do segundo operador, poderá ser prevista a sua instalação nas caixas das CM-PC e CM-CC imediatamente adjacentes; - Em alternativa ao ponto anterior poderá

ser considerada, caso exista, a caixa de entrada de cabos.

Dimensionamento do secundário do RG- FO em função do número de fogos do edifício, no mínimo 2 fibras por fogo. O secundário é comum a todos os operadores. Deverá ser garantido o acesso ao mesmo.

O dimensionamento dos primários é da responsabilidade dos operadores. Topologia em estrela.

O projeto deverá apresentar um esquema da rede de cabos a instalar. Os cabos destinados aos fogos poderão ser instalados de forma faseada, à medida que o serviço seja contratado. Admite-se a instalação no mínimo de uma fibra por fogo.

Recomenda-se a utilização de cabos pré- conectorizados.

O cabo proveniente do secundário do RG-FO deverá ser terminado no ATI, ou em adaptadores, ou numa TT adequada. Caso não exista espaço para a acomodação do equipamento ativo no interior do ATI, o cabo deverá ser terminado numa TT, que poderá ser instalada na tomada de aparelhagem destinada à passagem de cablagens para a ligação de serviços futuros, ou numa tomada a instalar numa das divisões.

A distribuição do serviço deverá ser efetuada com recurso à cablagem existente.

CM-PC CM-CC

ATE

Parte do RG-FO Parte do RG-FO

RG-CC RG-PC

Cabo de FO operador 1 Cabo de FO operador 2

4.69 – Desdobramento do RG-FO nas caixas do ATE

ATE Superior

RG-CC

RG-FO

CM-CC CM-PC

Cabo de FO operador 2 Cabo de FO operador 1

ATE

RG-CC RG-PC Primário RG- FO operador 1 CM-PC CM-CC Secundário RG-FO

Cabo de FO operador 1 Cabo de FO operador 2

4.71 – Instalação do RG-FO no ATE inferior, desdobramento do primário de 2.º operador

Caixa de Entrada de

Cabos

RG-FO

Tubos de entrada de cabos

Cabo de FO operador 2 Cabo de FO operador 1

ATE

RG-CC

RG-PC

4.73 – Instalação do RC e de equipamento no ATI para a distribuição de serviços por parte de um operador de CATV

4.74 – Instalação de cablagens adicionais para a distribuição de serviços por parte de um operador de CATV

4.75 – Instalação dos RC para a distribuição de serviços SMATV

Tomada RJ45 Cabo UTP CAT 6/7 Cabo de FO proveniente do RG-FO ONT Switch Tomada de FO instalada na caixa de aparelhagem F ATI RC-CC RC-PC Tomada TV Tomada TV TV HD BOX descodificadora PC TV Telefone

4.77 – Exemplo de distribuição do sinal num fogo com infraestrutura ITED

No documento Projeto da 3.ª edição (páginas 155-162)