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75Alunos com necessidades educativas especiais apoiados

85,8% dos alunos sinalizados estavam a ser apoiados. O peso relativo dos alunos apoiados oscilava entre 100% na DREALE e 80,8% na DREL (gráfico 57 e anexo 7.6);

Gráfico 57 – Alunos com NEE apoiados no ensino secundário

DREALG DREALE DREL DREC DREN TOTAL 0% 20% 40% 60% 80% 100%

No ensino secundário estavam sinalizados 332 alunos com necessidades educativas especiais, o que correspondia a 0,7% do total de alunos matriculados neste nível de ensino.

Grupos-disciplina constituídos

No ensino secundário, entende-se por grupo-disciplina o conjunto de alunos constituído para frequentar uma qualquer disciplina. Assim, numa só turma existirão tantos grupos-disciplina quantas as disciplinas leccionadas nessa turma, ou, eventualmente, mais, se existir desdobramento de grupos nalguma delas.

36,0% dos grupos-disciplina eram do 10.º ano, oscilando entre 34,1% na DREALE e 39,4% na DREC (gráfico 58 e anexo 7.7);

33,7% dos grupos-disciplina eram do 11.º ano, oscilando entre 31,6% na DREC e 35,1% na DREALE (gráfico 58 e anexo 7.7);

30,3% dos grupos-disciplina eram do 12.º ano, oscilando entre 29,0% na DREC e 31,4% na DREALG (gráfico 58 e anexo 7.7).

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Gráfico 58 – Grupos-disciplina de alunos no ensino secundário

DREALG DREALE DREL DREC DREN TOTAL 0% 20% 40% 60% 80% 100% 10.º ano 11.º ano 12.º ano

Cursos de educação e formação

O Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, alterado pela rectificação n.º 1673/04, de 7 de Setembro, criou os cursos de educação e formação profissionalmente qualificantes, destinados, preferencialmente, aos jovens de idade igual ou superior a 15 anos.

O regulamento destes cursos, anexo ao referido despacho, estabelece as tipologias dos percursos escolares, bem como as condições de acesso e de certificação escolar e profissional.

Esta oferta formativa visa, de forma sistemática, a promoção do sucesso escolar e a prevenção de diferentes formas de abandono escolar. No quadro das políticas activas de emprego, pretende-se, ainda, melhorar as condições de empregabilidade e de transição para a vida activa.

A iniciativa para o funcionamento destes cursos cabe, em geral, às escolas, que deverão articular-se com ou- tras entidades da comunidade, designadamente órgãos autárquicos, empresas, associações de âmbito local ou regional e outros parceiros sociais.

O acesso dos candidatos a cada curso tem por base um processo de orientação escolar e profissional a desen- volver pelos Centros de Apoio Sócio Educativo (CASE) e os Serviços de Psicologia e Orientação da escola. É celebrado um contrato de formação entre a escola e o formando (ou o encarregado de educação no caso de este ser menor) que estabelece as cláusulas, salvaguardando o estatuto do aluno (Decreto-Lei n.º 30/2002 de 20 de Dezembro) e define os respectivos deveres e direitos.

Os percursos que integram esta oferta formativa incluem uma formação prática, estruturada em forma de plano individual de formação ou de roteiro de actividades a desenvolver em contexto de trabalho e assume a forma de estágio. Consubstancia-se num protocolo estabelecido entre a escola, o formando – ou o seu encar- regado de educação, no caso de aquele ser menor – e a entidade organizadora do estágio.

Todos os docentes destes cursos dispõem de 1,5 horas (1 bloco de 90 minutos) para coordenação de activi- dades de ensino-aprendizagem.

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A coordenação técnico-pedagógica dos cursos cabe a um director de curso, nomeado pela escola, o qual tem direito a 3 ou 4,5 horas equiparadas a serviço lectivo, consoante haja uma ou duas turmas em funciona- mento.

Durante o período de realização dos estágios, o professor acompanhante dispõe de uma equiparação de 1,5 horas semanais por cada aluno que acompanhe.

A candidatura para o funcionamento de um curso é formalizada através do preenchimento de um formulário a enviar à DRE respectiva, cabendo também a esta a autorização de funcionamento dos cursos a desenvolver nos estabelecimentos de ensino.

O número mínimo de alunos por turma é de 10 e o máximo de 20, excepto nas acções inseridas no âmbito da cláusula de formação (Decreto Regulamentar n.º 16/2002, de 15 de Março).

Tendo em conta o enquadramento referido, foram recolhidos dados relativos a: Alunos por tipologia dos percursos;

Número de alunos por turma.

Alunos por tipologia dos percursos

Cursos tipo 1 – destinados a alunos com habilitação inferior ao 6.º ano de escolaridade, conferindo este grau de escolaridade (duração até dois anos) e um nível 1 de qualificação profissional. Nas unidades de gestão intervencionadas, frequentavam este tipo de cursos 145 alunos, representando 2,8% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação. Não existiam nas unidades de gestão intervencionadas da DREALG e da DREC (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 2 – destinados a alunos com o 6.º ano de escolaridade, 7.º ou frequência do 8.º ano, con- ferindo o 9.º ano de escolaridade (duração dois anos) e um nível 2 de qualificação profissional. Eram frequentados por 3149 alunos, representando 60,6% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 3 – destinados a alunos com aproveitamento no 8.º ano, ou com frequência, sem aproveita- mento, do 9.º ano, conferindo o 9.º ano de escolaridade (duração: um ano) e um nível 2 de qualificação profissional. Eram frequentados por 1066 alunos, representando 20,5% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 4 – destinados a alunos com aproveitamento no 9.º ano, ou com frequência do nível se- cundário com uma ou mais retenções, sem o concluir (duração: um ano), conferindo uma certificação de competências escolares e o nível 2 de qualificação profissional. Eram frequentados por 274 alunos, representando 5,3% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação. Não existiam nas unidades de gestão intervencionadas da DREALG e da DREL (gráfico 59 e anexo 8.1);

Curso de formação complementar (CFC) – destinado a alunos titulares de um curso de tipo 2 ou 3 ou de 9.º ano, que pretendam prosseguir a sua formação (duração: um ano) e conferindo certificação de competências escolares. Eram frequentados por 139 alunos, representando 2,7% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação. Não existiam nas unidades de gestão intervencionadas da DREALE e da DREN (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 5 – destinados a alunos com aproveitamento no 10.º ano do ensino secundário ou equiva- lente, ou frequência do 11.º, sem aproveitamento, ou titular de percurso tipo 4, ou 10.º ano profissiona- lizante, ou curso de qualificação inicial de nível 2 com curso de formação complementar (duração dois

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anos), conferindo uma certificação de ensino secundário (12.º ano) e o nível 3 de qualificação profissio- nal. Eram frequentados por 377 alunos, representando 7,3% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 6 – destinados a alunos com aproveitamento no 11.º ano do ensino secundário ou equi- valente ou frequência do 12.º sem aproveitamento (duração: um ano), conferindo uma certificação de ensino secundário (12.º ano) e o nível 3 de qualificação profissional. Eram frequentados por 30 alunos, representando 0,6% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação. Só existiam nas unidades de gestão intervencionadas da DREALE e DREC (gráfico 59 e anexo 8.1);

Cursos tipo 7 – destinados a alunos titulares do 12.º ano de um curso científico-humanístico ou equi- valente do nível secundário de educação que pertença à mesma área de formação ou afim (duração: um ano), conferindo uma certificação de nível 3 de qualificação profissional. Eram frequentados por 15 alunos (todos da DREL), representando 0,3% dos alunos inscritos em cursos de educação e formação (gráfico 59 e anexo 8.1).

Gráfico 59 – Alunos dos cursos de educação e formação por tipo de cursos

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Curso do Tipo 1 Curso do Tipo 2 Curso do Tipo 3 Curso do Tipo 4 CFC Curso do Tipo 5 Curso do Tipo 6 Curso do Tipo 7

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