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AMÉRICA LATINA Brasil

PREVISÕES PARA O CONJUNTO DO ANO 2004 NO ATUAL AMBIENTE DE OPERAÇÕES

AMÉRICA LATINA Brasil

No Brasil, por mais um trimestre, inclusive apesar da sazonalidade típica do período após as fortes campanhas comerciais do Dia das Mães e dos Namorados no segundo trimestre de 2004, manteve- se o forte ritmo de crescimento no número total de usuários de telefonia móvel.

Continua, assim, o importante avanço na taxa de penetração da telefonia móvel no país, que se situa acima de 33% ao final de setembro frente aos 30% em junho (35% nas áreas de operações da Vivo).

Neste contexto de forte expansão do mercado, com uma crescente agressividade comercial por parte de todos os operadores, a Vivo manteve sua posição de líder em captação de clientes, alcançando uma base ao final de setembro de 2004 de 24,6 milhões de clientes, (+33,4% em relação a setembro de 2003 e +5% em relação a junho 2004). A adição líquida do trimestre foi acima de 1,1 milhões de clientes, impulsionada pela campanha do Dia dos Pais no mês de agosto (ainda que abaixo dos 1,6 milhões no segundo trimestre de 2004, devido à mencionada sazonalidade do terceiro trimestre e frente aos 0,95 milhões no terceiro trimestre de 2003).

Assim, a participação de mercado estimada da Vivo é de 42% para o conjunto do país e de 53% em suas áreas de operações.

Em relação à evolução do tráfego, o MOU total no terceiro trimestre de 2004 foi de 87 minutos. Por sua vez, o ARPU total do trimestre totalizou 32 reais.

A evolução no ano-a-ano dos indicadores é explicada pelo significativo crescimento da base total de clientes, impulsionada pelo segmento pré-pago – que representa 80% ao final de setembro de 2004, frente aos 74% no terceiro trimestre de 2003, pelo aumento das promoções de tráfego e pelo impacto no tráfego de entrada do bloqueio de chamadas para o móvel pelos operadores fixos. A comparação frente ao segundo trimestre de 2004 está marcada também pelo maior peso do pré- pago na base de clientes.

Em relação aos resultados financeiros, a receita operacional acumulada até setembro mostra um aumento anual em moeda local de 21%, derivados do crescimento na receita de serviço e do crescimento da base de clientes. Excluindo a contribuição da TCO durante os primeiros 4 meses de 2004, o crescimento da receita operacional em moeda local teria sido de 11,5% em relação a setembro de 2003. Deve-se recordar o impacto do ambiente competitivo no crescimento da receita, com um maior volume de promoções de tráfego no ano 2004, assim como o impacto da migração ao SMP a partir de julho de 2003.

Por outro lado, o crescimento em moeda local do EBITDA acumulado chega a 8,7% em relação a setembro de 2003. Excluindo a contribuição da TCO durante os primeiros 4 meses de 2004, a variação teria sido de –1,6% em moeda local, como resultado do forte aumento na atividade comercial frente ao mesmo período de 2003 e a maior intensidade competitiva.

Como conseqüência, a margem EBITDA, após o “management fee”, alcança os 31,9% no terceiro trimestre de 2004 e 34,4% até setembro de 2004. A prática estabilidade da margem no terceiro trimestre de 2004 em relação ao trimestre anterior, apesar da maior adição líquida, é explicada pelo aumento dos custos de captação unitários pela maior agressividade da concorrência.

Excluindo o impacto dos maiores gastos comerciais, a evolução da margem ajustada5 (60,7% em

setembro de 2004 vs. 57,6% em setembro de 2003) reflete a melhora da eficiência operacional e as economias de escala derivadas da integração das diversas operadoras sob o guarda-chuva único da Vivo.

Por último, o CapEx acumulado até setembro totaliza 169 milhões de euros, impulsionado pelo aumento de capacidade das redes das operadoras, necessário pelo crescimento da base de clientes e pelo maior desenvolvimento das redes 1XRTT da Vivo.

5 Margem EBITDA, excluindo gastos comerciais e de publicidade, sobre receita de serviço. Para efeitos comparativos, a cifra dos nove primeiros meses de 2003 inclui a TCO desde 1º de janeiro.

México

Graças aos esforços realizados para melhorar a capilaridade e a eficiência do canal de distribuição e para expandir a cobertura da rede GSM, durante o terceiro trimestre de 2004, a Telefónica Móviles México (TMM) continuou avançando na captação de clientes no mercado, alcançando uma adição líquida no terceiro trimestre de 2004 de 415 mil clientes, com um forte aumento em relação ao segundo trimestre de 2004 (+35%) e um volume que representa mais que o dobro do registrado no terceiro trimestre de 2003.

Assim, a TMM alcança uma base ao final de setembro de cerca de 4,5 milhões de clientes, acelerando o ritmo de crescimento da base frente aos trimestres anteriores (+8% no 2T04 vs. 1T04 e +10% no 3T04 vs. 2T04).

Cabe destacar os bons resultados no segmento contrato, na qual se observa uma clara mudança de tendência, sendo este o primeiro trimestre com adição líquida positiva (20% de avanço na base frente ao segundo trimestre de 2004), derivado da boa aceitação da nova oferta para o segmento residencial e da oferta para empresas.

Em relação ao tráfego, o MOU do terceiro trimestre de 2004 foi de 60 minutos (-2,2% vs. o segundo trimestre de 2004), enquanto que o ARPU chegou a 172 pesos mexicanos (estável frente ao segundo trimestre de 2004).

Em relação aos resultados financeiros, cabe destacar a positiva evolução da receita operacional em moeda local no terceiro trimestre de 2004 em relação ao trimestre anterior (+5,6%), derivada do crescimento da receita de serviço, com avanço de 8,4% vs. 2T04, impulsionados pelo crescimento da base de clientes.

Por outro lado e apesar do aumento na atividade comercial em relação ao segundo trimestre de 2004, as perdas de EBITDA foram de –22 milhões de euros no terceiro trimestre de 2004, com uma redução de 30% em relação ao trimestre anterior, graças às políticas de controle de custos seguidas pela operadora. Assim, as perdas de EBITDA acumuladas nos nove primeiros meses de 2004 totalizam –101 milhões de euros.

Em relação ao CapEx, a cifra acumulada nos primeiros nove meses de 2004 totaliza 287 milhões de euros. A rede GSM da TMM já alcança 189 cidades, cobrindo ao final do trimestre um nível de população que significa 74% do PIB do país.

Por outro lado, a princípios de outubro, a TMM entregou à COFETEL a solicitação de autorização para participar na licitação das novas freqüências PCS.

Argentina

Durante o terceiro trimestre de 2004, o mercado de telefonia móvel na Argentina seguiu mostrando um forte dinamismo, impulsionado pela maior atividade comercial por parte de todos os operadores e o desenvolvimento de redes GSM. Assim, ao final do terceiro trimestre de 2004, a telefonia móvel no mercado argentino alcançava uma taxa de penetração estimada de 29%, frente aos 25% em junho de 2004 e aos 19% do terceiro trimestre de 2003.

Em linha com a estratégia da Companhia para melhorar seu posicionamento competitivo no país, e como conseqüência do aumento dos pontos de venda, as campanhas de marketing orientadas para captar o crescimento do mercado e o desenvolvimento do GSM em novas cidades, a Unifón

registrou uma adição líquida de 417 mil clientes no terceiro trimestre de 2004, duplicando a obtida no segundo trimestre de 2004 e cinco vezes superior à do terceiro trimestre de 2003.

Assim, ao final de setembro, a base de clientes da Unifón era de 2,6 milhões de clientes, com um crescimento no ano-a-ano de 54,3% e de 19% frente ao segundo trimestre de 2004. O crescimento foi fortemente impulsionado pela base de clientes GSM, que ao final do terceiro trimestre de 2004, representava 17% da base total. Desta forma, cabe destacar o avanço no segmento contrato, que em setembro representava mais de 36% da base total (31% no terceiro trimestre de 2003).

Continuando com a tendência dos trimestres anteriores e apoiados pelas campanhas de incentivo à utilização de serviços de voz e dados, os índices de consumo unitário evoluíram favoravelmente, apesar da notável expansão da base de clientes. Assim, o MOU aumentou 28% frente ao terceiro trimestre de 2003, derivado da melhora no tráfego tanto de saída como de entrada. Isto permitiu que o ARPU do terceiro trimestre de 2004 crescesse 19% frente ao terceiro trimestre de 2003 e 8% frente ao segundo trimestre de 2004, situando em 45 pesos argentinos.

Em relação aos resultados financeiros, a receita operacional dos nove primeiros meses de 2004 cresceu 54,3% em pesos argentinos em relação ao mesmo período do exercício anterior, graças ao crescimento da base de clientes e do tráfego e ao aumento nas vendas de aparelhos.

Por outro lado, a forte aceleração da atividade comercial com o objetivo de captar uma parte importante do crescimento do mercado argentino, a pressão competitiva e os custos associados ao GSM traduziram-se em um EBITDA negativo no terceiro trimestre de 2004 e na obtenção de um EBITDA em moeda local nos nove primeiros meses de 2004 58% inferior ao dos nove primeiros meses de 2003. Assim, a margem EBITDA acumulada até setembro de 2004 foi de 8,2% (29,8% até setembro de 2003).

Quanto ao CapEx no terceiro trimestre de 2004, continuou-se ampliando a cobertura da rede GSM, que já alcança um nível da população que significa 80% do PIB do país. O investimento acumulado até setembro totaliza 71 milhões de euros.

Peru

Durante o terceiro trimestre de 2004, a Telefónica Móviles Perú continuou liderando o forte crescimento do mercado de telefonia móvel peruano, obtendo uma adição líquida de 171 mil clientes, 6% superior à do segundo trimestre de 2004 e 2,7 vezes à obtida no terceiro trimestre de 2003.

Assim, manteve-se o forte ritmo de atividade comercial no trimestre, com uma aceleração no crescimento da base tanto no segmento contrato (+15% vs. 3T03) como em pré-pago (+52% vs. 3T03). Deste modo, a base de clientes da Telefónica Móviles Perú ao final de setembro chegou a 1,97 milhões de clientes, com um crescimento no ano-a-ano de 43,8%.

Em relação aos resultados financeiros, a receita operacional nos nove primeiros meses de 2004 cresceu 6,5% em moeda local em relação ao mesmo período do exercício anterior, apoiada pela expansão da base de clientes e ao aumento do tráfego de saída e “on-net”, que são parcialmente compensados pelas menores receitas de interconexão derivadas do menor tráfego de entrada procedente de redes fixas e a redução das tarifas fixo-móvel.

Por outro lado, cabe ressaltar que, apesar do aumento na atividade comercial no terceiro trimestre de 2004, a margem EBITDA do trimestre é superior à margem obtida em trimestres anteriores, graças às políticas de controle de custos, situando em 26,7%.

No acumulado, como conseqüência da intensa atividade comercial realizada no ano, houve aumento dos gastos operacionais, o que provoca uma redução do EBITDA de 22,9% em moeda local em relação ao acumulado até setembro de 2003, refletindo em uma margem EBITDA até setembro de 2004 de 26,2% frente aos 36,2% até setembro de 2003.

Chile

Em 23 de julho de 2003, foi materializada a aquisição de 100% da Telefónica Móvil Chile, companhia que a Telefónica Móviles já administrava.

Em um ambiente de forte crescimento do mercado chileno, a Companhia continua liderando a captação de clientes no terceiro trimestre de 2004, obtendo uma adição líquida de 263 mil clientes frente aos 86 mil no terceiro trimestre de 2003 e os 238 mil no segundo trimestre de 2004. Assim, o número de clientes totais alcança os 3 milhões ao final de setembro. Uma vez mais, cabe destacar o sólido avanço dos clientes GSM, que representam 39% da base total, com cerca de 1,2 milhões de clientes.

Quanto aos resultados financeiros em moeda local, o aumento da base de clientes e o maior tráfego de saída impulsionam o crescimento da receita frente aos nove primeiros meses de 2003, mais que compensando as menores receitas de interconexão pela redução das tarifas de interconexão móvel. Por outro lado, a evolução do EBITDA é determinada pela forte atividade comercial frente ao ano anterior.

Em relação à contribuição da Telefónica Móvil Chile aos resultados do Grupo em 2004, que inclui os meses de agosto e setembro, em receita operacional totaliza 63 milhões de euros, situando o EBITDA em 15,7 milhões de euros, com uma margem EBITDA de 24,8%.

Guatemala e El Salvador

Ao final de setembro de 2004, a base de cliente conjunta das operadoras do Grupo na Guatemala e em El Salvador chegava a 632 mil linhas (298 mil na Guatemala e 335 mil em El Salvador), com um crescimento no ano-a-ano de 70,5%.

No terceiro trimestre de 2004, continua a aceleração na captação de clientes em ambos países, com uma adição líquida conjunta de 101 mil clientes no trimestre (71 mil no segundo trimestre de 2004 e 12 mil no terceiro trimestre de 2003), impulsionada pelo segmento pré-pago.

A receita operacional conjunta acumulada até setembro de 2004 cresceu 19,6% em euros constantes, conseqüência da maior base de clientes. A maior atividade comercial impacta na margem EBITDA, resultando em uma queda do EBITDA acumulado até setembro de 13,9% em euros constantes.

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