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Negócio de Telefonia Móvel

O terceiro trimestre do ano 2004 foi marcado pelo forte esforço comercial realizado por todas as operadoras do Grupo em seus mercados de operações, em um ambiente onde a pressão competitiva por parte das demais operadoras manteve-se e, inclusive, intensificou-se em relação ao trimestre anterior.

A alta atividade comercial traduziu-se na obtenção por parte das operadoras administradas pela Telefónica Móviles de uma adição líquida de quase 3 milhões de clientes no terceiro trimestre de 2004, 74% superior à obtida no terceiro trimestre de 2003 e 9,2% superior à do trimestre anterior1.

Deve-se destacar a favorável evolução da adição líquida no segmento de contrato, que no terceiro trimestre de 2004 aumentou 47% em relação ao trimestre anterior e, especialmente, na América Latina (onde foi triplicada vs. segundo trimestre 2004).

Assim, desde princípios do ano, o Grupo aumentou sua base administrada em cerca de 7 milhões de clientes, alcançando ao final de setembro um total de 58,8 milhões de clientes (+23% em relação ao mesmo período de 2003). Do total, 37,5 milhões correspondem às operadoras latino-americanas e 18,7 milhões à Telefónica Móviles España.

Incluindo os clientes das operadoras latino-americanas da BellSouth2, a base de clientes

administrados pela Telefónica Móviles superaria os 71,9 milhões, dos quais 50,6 milhões corresponderiam à América Latina.

Em relação aos aspectos mais relevantes dos resultados até setembro de 2004, deve-se assinalar: • Crescimento no ano-a-ano de 12,8% da receita operacional, chegando a 8.236,4 milhões de

euros. A incorporação da Telefónica Móvil Chile ao âmbito de consolidação do Grupo contribui

1 Nas cifras do segundo trimestre de 2004, exclui-se o impacto das 1,3 milhões de linhas inativas não consideradas para efeitos de base declarada da Telefónica Móviles España a partir de abril de 2004.

2 Incluindo 13,1 milhões de clientes das filiais da BellSouth, cuja aquisição foi acordada em março, ao final de agosto de 2004, mês que encerra o seu terceiro trimestre.

DISTRIBUÇÃO DE CLIENTES ADMINISTRADOS DE TELEFONÍA MÓVIL

9M 2003 9M 2004 40,0% 38,6% 3,5% 4,2% 5,7% 2,9% 3,9% 1,1% 31,8% 41,9% 4,4% 5,1% 7,6% 3,3% 4,4% 1,3%

Espanha Brazil Argentina Chile México Perú Marrocos Outros

0 10 20 30 40 50

0,9 p.p. para o crescimento acumulado da receita, enquanto que a variação das taxas de câmbio subtrai 2,4 p.p. da taxa de crescimento da receita nos primeiros nove meses de 2004.

Por componentes, a receita de serviço alcança 7.282 milhões de euros até setembro de 2004, com um avanço no ano-a-ano de 10,5% e de 10,2% no terceiro trimestre de 2004 em relação ao terceiro trimestre de 2003, observando-se uma melhora na taxa de crescimento em relação ao segundo trimestre de 2004. Por sua vez, as vendas de aparelhos (954 milhões de euros até setembro de 2004) registram um crescimento no ano-a-ano de 34%.

Por companhias, a receita operacional da Telefónica Móviles España nos nove primeiros meses de 2004 totaliza 6.042,9 milhões de euros, com um avanço de 10,5% em relação ao mesmo período de 2003.

As operadoras latino-americanas consolidadas contribuem com 2.195 milhões de euros à receita consolidada nos nove primeiros meses de 2004, com um crescimento em euros de 20,0%. Excluindo a incorporação da Telefónica Móviles Chile ao âmbito de consolidação do Grupo e assumindo taxas de câmbio constantes, esta receita teria mostrado um crescimento de 26,1% em relação aos nove primeiros meses de 2003.

• Impacto da maior atividade comercial e da forte intensidade competitiva no EBITDA consolidado, que mostra um crescimento de 4,7% em relação aos nove primeiros meses de 2003, alcançando 3.527,6 milhões de euros. A incorporação da Telefónica Móvil Chile ao âmbito de consolidação do Grupo contribui com 0,5 p.p. ao crescimento acumulado do EBITDA, enquanto que a variação das taxas de câmbio subtrai 0,3 p.p. da taxa de crescimento do EBITDA até setembro de 2004.

A margem EBITDA no acumulado até setembro situou em 42,8%, praticamente estável em relação à registrada no primeiro semestre de 2004, apesar do aumento da atividade comercial e da maior agressividade comercial, por parte das operadoras na maioria dos mercados de operações, o que se traduziu em um pico dos custos comerciais unitários nos principais mercados.

Na Espanha, o EBITDA da Telefónica Móviles España acumulado até setembro de 2004 alcança os 3.195,6 milhões de euros (+7,7% em relação aos nove primeiros meses de 2003), situando-se em termos de margem em 52,9%.

EVOLUÇÃO DO MARGEM EBITDA - GRUPO TELEFÓNICA MÓVILES

54,3% 38,3% 29,8% 34,5% 36,2% -13,2% 17,8% 52,9% 34,4% 8,2% 23,9% 26,2% -22,1% 12,8%

TEM España Brasilcel TCP Argentina TEM Chile TEM Perú TEM México TEM Guatemala

e El Salvador -40 -20 0 20 40 60 9M 2003 9M 2004

O EBITDA das filiais latino-americanas consolidadas, em euros, reduziu em 16,6% frente aos nove primeiros meses de 2003, impactado pelos esforços comerciais realizados para liderar o crescimento nos mercados onde o Grupo está presente. Não obstante, convém assinalar uma certa contenção na queda das margens EBITDA em relação a trimestres anteriores, apesar da maior atividade comercial, especialmente no México.

Assumindo taxas de câmbio constantes e excluindo a contribuição da Telefónica Móvil Chile aos resultados consolidados, o EBITDA destas companhias diminuiria 17,5% em relação aos nove primeiros meses de 2003.

• O CapEx consolidado nos nove primeiros meses de 2004 totaliza 1.029 milhões de euros, com um aumento no ano-a-ano de 59%, explicado pelos maiores investimentos nos principais mercados (desenvolvimento da rede UMTS da TME, redes GSM na Argentina e no México e aumento de capacidade no Brasil) e o impacto da incorporação da Telefónica Móvil Chile. Por sua vez, o investimento comprometido totaliza 1.437 milhões de euros.

No que se refere à evolução do negócio de telefonia móvel do Grupo Telefónica (incluindo a Telefónica Móvil Chile desde 1º de janeiro de 2004), a receita operacional alcançou 8.447,1 milhões de euros até setembro de 2004, o que significa um aumento de 12% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Por outro lado, o EBITDA gerado no período chegou a 3.577,8 milhões de euros, o que representa uma melhora no ano-a-ano de 3,7%.

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