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DIREITOS AUTORAIS NO AMBIENTE DIGITAL

Por se tratar de análise comparativa no ambiente digital, a análise se dará a partir do Marco Civil da Internet no Brasil e da Diretiva 2019/790 na Europa. Ambas as normas são relativamente novas, com a diferença de que a brasileira já se encontra em vigor e a europeia passar a vigorar no ano de 2021, mais precisamente em 7 de junho, conforme se extrai do artigo 26º da própria Diretiva.

A diferença pode parecer pequena, porém, ao colocar-se em prática, pode se perceber os efeitos que essas tem, não somente especular-se sobre como se dará sua aplicação à luz dos tribunais e juízes. A legislação brasileira tem julgados já orientando o sentido que a norma tomará, já a europeia ainda não.

O artigo 17º da Diretiva dos Direitos de autor e conexos elucida que as plataformas de compartilhamento “são responsáveis por atos não autorizados de comunicação ao público, incluindo a colocação à disposição do público, de obras protegidas por direitos de autor e de

outro material protegido”76, claramente o artigo faz a ressalva já citada outras vezes de requisitos, trazendo o termo “salvo se”, tal termo, adjunto da expressão “demonstrarem que”, presume o ônus da plataforma em comprovar suas tentativas para que não se infringisse os direitos de autor e conexos.

O dever de as plataformas comprovarem que fizeram todos os esforços para obter uma autorização, efetuaram os melhores esforços para assegurar a indisponibilidade de materiais protegidos aos quais os detentores tenham fornecido as informações necessárias, e de agirem com agilidade para remover o conteúdo protegido após notificação, com o dever de impedir o futuro carregamento do mesmo, geram incertezas, conforme se verá.

A alínea “a” prevê a necessidade de as plataformas obterem autorização dos autores para a publicação de conteúdos protegidos, algo que se mostra inviável, mediante a gama de conteúdos gerados diariamente. Cada obra literária, fonográfica e audiovisual é única, cabendo ao seu criador os direitos autorais relativos a elas, manter acordos de autorização com grandes produtoras de conteúdos, grandes e pequenas empresas, ou mesmo produtores independentes se mostra mais difícil.

Exemplifica-se melhor a situação, a plataforma de compartilhamento Youtube pretende fechar acordo de autorização com a Disney, para que os conteúdos gerados pela animadora possam ser utilizados pelos usuários da rede de compartilhamento em seus vídeos, alguns pequenos trechos, contudo, antes disso, deve-se verificar os direitos autorais relativos aos atores, roteiristas, editores de vídeo, sonoplastas, dentre outros, que participaram da produção do conteúdo original.

Por óbvio este é o caso mais simples, pois uma empresa de tal tamanho deve ter suas autorizações regularmente mantidas, mas veja-se outro exemplo, de um criador de conteúdo para o Youtube, que utiliza de editores de vídeo, fonogramas de terceiros, alguns GIF’s para a edição e traz um convidado para a sua produção, a plataforma, para evitar ser responsabilizada deve verificar os direitos relativos a essas utilizações, averiguando se o criador tem as licenças autorais desde os GIF’s utilizados, até o convidado para a gravação, caso não o tenha, a plataforma deverá tentar tal autorização.

76 UNIÃO EUROPEIA. Diretiva (UE) 2019/790 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril de

2019. Relativa aos direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital e que altera as Diretivas 96/9/CE

e 2001/29/CE. Estrasburgo: Parlamento Europeu, 2019. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal- content/PT/TXT/?uri=CELEX:32019L0790. Acesso em: 23 nov. 2020.

Continuando a análise da alínea “b”, observa-se a necessidade de a plataforma manter a indisponibilidade de conteúdo ao qual o detentor dos direitos autorais forneceu as informações pertinentes e necessárias para o feito. O requerimento citado demandará de investimento financeiro relativamente grande, seja para que o feito se dê por meio de inteligência artificial, ou seja feito pela fiscalização humana, fato este que poderia até certo ponto ser realizado por grandes empresas, mas certamente seria dificultosa para que plataformas que estão iniciando suas atividades pudessem crescer.

A problemática citada encontra solução no próprio texto legal, ainda no artigo 17º, contudo agora em seu número 6, que determina somente a aplicação da disposição da alínea “a” e à alínea “c”, que se verá a seguir, para as plataformas com menos de três anos e com o volume de negócios inferior à 10 milhões de euros.

Como último requisito, a alínea “c” determina que é dever das plataforma agir com presteza para atender notificação suficientemente fundada para a remoção de conteúdos com direitos autorais reservados, requisito este que se vê já aplicado em algumas plataformas como o Youtube, como se mostrou em capítulo introdutório.

Conforme se expôs, o texto legal realmente dá margens para especulação sobre a forma de aplicação de tais medidas, o que somente se verá após o seu vigor, contudo, baseando-se na redação da Diretiva, observa-se que há motivo para o receio de as plataformas de compartilhamento terem suas formas de agir alteradas, requerendo inclusive o desenvolvimento tecnológico para tal.

De forma contrária acontece com a Lei 12.965/2014, que já conta com orientações para qual rumo encaminhar o entendimento e também segue rumo contrário ao europeu, já que seu artigo 18 preza pela não responsabilização das plataformas.

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.77

Contudo, o artigo 19 da legislação brasileira faz a ressalva de que a plataforma de compartilhamento só será responsabilizada por conteúdos publicados por usuários se, após

77 BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso

da Internet no Brasil. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em:

determinação judicial não tomar as medidas cabíveis e possíveis para tornar indisponível o conteúdo causador do dano.

Atenta-se para a diferença em relação a lei europeia, no Brasil, para que o dever de tornar indisponível o conteúdo alvo de notificação, se faz necessária a determinação judicial, já na legislação europeia, este é um requisito pressuposto ao procedimento judicial.

Percorrendo o artigo 19 do MCI, observa-se o parágrafo primeiro, que dispõe que para que se faça exigível a remoção de conteúdo alvo de notificação, é necessária a indicação exata do endereço eletrônico em que se encontra o conteúdo com direitos reservados.

Dessa forma, se faz presente a responsabilidade subsidiária solidária das plataformas de compartilhamento de conteúdo, em sentido do que entende o Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA DA REQUERIDA. 1. Nos termos dos Enunciados Administrativos nº 2 e 3 deste Superior Tribunal de Justiça, aplicam-se aos recursos as regras do diploma processual vigente ao tempo da publicação desafiada. 1.1. No caso em tela, tanto o recurso especial quanto o respectivo agravo foram interpostos em face de decisões publicadas na vigência do CPC/73, sendo aplicáveis a eles tal regramento. 1.2. O agravo interno, por sua vez, desafia decisão publicada na vigência do CPC/15, de modo que o prazo de interposição correspondente é de 15 (quinze) dias úteis, o que foi respeitado pela insurgência sub judice. 2. Conforme a jurisprudência

deste Tribunal Superior, não incide aos provedores de conteúdo da internet a responsabilidade objetiva prevista no art. 927, parágrafo único, do CC/02, sendo descabida, ainda, a exigência de fiscalização prévia. 2.1. Aos provedores de conteúdo aplica-se a tese da responsabilidade subjetiva, segundo a qual o provedor torna-se responsável solidariamente com aquele que gerou o conteúdo ofensivo se, ao tomar conhecimento da lesão que determinada informação causa, não tomar as providências necessárias para removê-la. Precedentes. 2.2. A Corte

de origem rejeitou o apelo da autora, em que se discutiam fatos ocorridos antes da entrada em vigor da Lei 12.965/2014, o Marco Civil da Internet, afirmando que a responsabilidade da requerida somente poderia ser reconhecida caso descumprisse notificação judicial, sem ao menos analisar as alegações quanto à empresa-ré ter sido devidamente comunicada a respeito de conteúdo ofensivo, o que destoa da citada jurisprudência. 2.3. Deve ser mantida a decisão monocrática que determinou o retorno dos autos à origem para novo julgamento, à luz da jurisprudência desta Corte Superior, de modo a evitar a supressão de instância, uma vez que a causa não se encontra madura para julgamento neste Tribunal. 3. Agravo interno desprovido.78 (grifo nosso)

78 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (4. Turma). Agravo Interno no Agravo em Recurso Especial

685720/SP. Agravo interno no agravo em recurso especial - ação condenatória - decisão monocrática que deu

provimento ao reclamo. Insurgência da requerida. Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça [2020]. Disponível em:

https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201500662632&dt_publicacao=16/10/20 20. Acesso em: 24 nov. 2020.

Note-se que a jurisprudência juntada nega provimento ao agravo, contudo isto se dá por se tratar de caso de conteúdo previsto no artigo 21 da Lei 12.965/2014, que se verá a seguir, no entanto, o conteúdo grifado é aplicável nos demais casos, configurando portanto a responsabilidade subjetiva solidária das plataformas perante a legislação brasileira.

Mesmo que o artigo 18 e 19 compreendam o sentido primário de não responsabilização das plataformas de compartilhamento, importante se faz destacar o artigo 21, relativos à violação da intimidade, sendo portanto, desnecessária a notificação judicial para a responsabilização da plataforma, conforme se vê:

Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo.

Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos que permitam a identificação específica do material apontado como violador da intimidade do participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido.79

No caso do artigo citado, não há a necessidade de haver a notificação judicial para a remoção do conteúdo, sendo necessário tão somente a notificação extrajudicial daquele que teve seu direito reservado para que seja exigível a remoção e possível responsabilização da plataforma de compartilhamento.

Conforme visto, as legislações brasileira e europeia divergem quanto ao procedimento exigido para que plataformas de compartilhamento não sejam responsabilizadas pelo conteúdo publicado pelo seu usuário, na europeia o que parece ser sugerido pela legislação é uma fiscalização prévia dos conteúdos que serão publicados, a fim de evitar que as plataformas contem com mídias com direitos reservados de terceiros, já no Brasil, o que se vê é a proteção às plataformas de compartilhamento, exigindo uma espécie de judicialização para que seja atendida a demanda do detentor de direitos autorais e a consequente remoção do conteúdo de suas plataformas.

79 BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso

da Internet no Brasil. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em:

Ambas as legislações, em momento algum excluem a responsabilidade do usuário que procedeu a publicação, sendo devida a responsabilização destes em caso de violações aos direitos autorais de terceiros.

Ademais, faz-se necessária a referência ao que se expôs em capítulo introdutório, referente a possibilidade de ser inviabilizada a utilização de “memes” em virtude de serem conteúdos com direitos autorais reservados, a própria Diretiva 2019/790 determina a limitação das restrições de utilização de conteúdos reservados para os casos de crítica, citações, análises, caricatura, paródia ou pastiche, este último ao que se enquadram os “memes”.

Em legislação brasileira, entendimento semelhante se dará pela redação do artigo 48 da Lei 9.610/98, que dispõe a autorização para a representação livre através de pinturas, fotografias, desenhos e procedimentos audiovisuais das obras expostas permanentemente em logradouro público, isto desde que não haja proveito econômico sobre tais obras.

Desta forma, encerra-se a fase de estudo a respeito da análise comparativa da lei brasileira e da lei da união europeia de responsabilização de autor e plataforma por danos autorais a terceiros decorrentes de publicações digitais, sendo possível passar-se à fase de conclusão do presente escrito.

5 CONCLUSÃO

Visto todo o exposto, passados por todas as fases de estudo até que se chegasse a este momento, observa-se a vasta evolução ocorrida nas regulações de direitos autorais, tanto no Brasil, iniciando em 1827, com as proteções aos materiais dos “Lentes”, até a Lei 12.965/2014, conferindo os direcionamentos que deveriam se seguir para a responsabilização de plataformas de compartilhamento, quanto na Europa, desde os costumes e hábitos gregos que preservam a autoria de seus principais escritores até os dias de hoje, até a recente Diretiva 2019/790 que ainda não se encontra em vigor.

Os princípios que orientam a legislação de ambas as regiões objeto de estudo, os sujeitos, direitos e deveres para a construção de uma sociedade justa e responsável para com seus produtores literários, artísticos, fonográficos, audiovisuais e as demais formas de contribuição com a cultura, não somente regional, mas também mundial, pois os tratados que ambas as regiões assinam também preservam a proteção transfronteiriça.

O estudo ainda abordou a matéria de responsabilidade civil, já objetivando o principal tema da pesquisa, qual seja a comparação da responsabilidade de usuários e plataformas no tocante à responsabilidade por danos a direitos autorais, sendo, portanto, necessário estudo tanto da responsabilidade civil, quanto dos danos provenientes de propriedade intelectual, além, é claro, de visualizar e analisar tais situações nas legislações tanto brasileira, quanto europeia.

Por fim, como objeto do estudo, a análise da responsabilidade civil de usuários e plataformas previstos nas legislações de ambos os países, perfazendo a comparação entre Brasil e Europa neste âmbito.

Em tal análise, chega-se à conclusão de que, o cenário observado pelos legisladores das duas regiões se divergem, cabendo ao brasileiro a iniciativa de responsabilizar o causador do dano, não responsabilizando seu intermediário, a menos que este tenha ação efetiva para tal, alterando a forma como se dava a responsabilização objetiva do Código Civil para a subjetiva do Marco Civil da Internet.

Em sentido contrário caminhou a legislação europeia, que anteriormente presava pela não responsabilização das plataformas, quando ainda se regia pela Diretiva 2000/31/CE e passou a compreender tais plataformas como responsáveis pela permeação de danos provenientes da ação de seus usuários ao violarem direitos autorais de terceiros, formando assim os requisitos para a responsabilidade civil objetiva de tais plataformas.

Como já exposto, ambas as legislações tentam solucionar uma problemática cada vez mais recorrente, em ambos os casos há a necessidade de cooperação das plataformas para a fiscalização do conteúdo que é gerado em seu site, claro, com responsabilidades diferentes, mas a necessidade de fiscalizar se faz presente. Mas há de se salientar os problemas ocorridos nas duas normas.

A brasileira, como já exposto, aparenta recorrer ao poder judiciário para a determinação de tal exclusão da responsabilidade, sendo passível inclusive o pedido de tutela antecipada, já a europeia aparenta demandar de grande fiscalização prévia, para que as plataformas em operação não corram o risco de serem responsabilizadas, o que em grande demanda poderia causar prejuízo enorme.

Também conforme exposto, é necessário se aguardar a entrada em vigor da legislação europeia para se ter uma ideia exata de como se dará sua aplicabilidade, funcionalidade e operacionalidade, mas de antemão reitera-se, que em nenhum dos casos o usuário está limitado a ser responsabilizado pelos danos aos direitos autorais que comete, sejam eles patrimoniais, morais ou mesmo ambos.

REFERÊNCIAS

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