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ANÁLISE CRÍTICA DA DIVULGAÇÃO DA OPINIÃO DOS LEITORES

No documento Uma parte no latifúndio branco (páginas 51-63)

4 ABORDAGEM CRÍTICA DO DISCURSO JORNALÍSTICO SOBRE A

4.2 ANÁLISE CRÍTICA DA DIVULGAÇÃO DA OPINIÃO DOS LEITORES

Após a apresentação de textos classificados como informativos, elenca- se, a seguir, duas reportagens que, em seu conteúdo, trazem a opinião de leitores a respeito do sistema de cotas da UFSC.

De acordo Thereza Christina Jardim Frazão:

A exposição dessas opiniões deixa antever parcialidade e preconceito ao tratar as cotas como uma benesse injusta e absurda, numa abordagem recriada já que as cartas e e-mails são editados e, portanto, apresentam uma seleção do editor sobre a mensagem inicial do leitor. Assim, ela adquire uma nova escritura pelo responsável da seção. O que ele decide publicar está sujeito à limitação do espaço a ser dividido com outros leitores e outros temas enfocados na edição anterior do jornal, a partir da prévia seleção sobre o que é conveniente tornar pública, no pleno exercício do poder de decisão. Nos fragmentos apresentados, podemos verificar que é dado maior espaço aos leitores que concordam com a estratégia discursiva apresentada nas matérias jornalísticas que geraram os feedbacks.126

Com isso, percebe-se que, segundo a autora acima mencionada, a manifestação dos leitores no discurso jornalístico também se mostra viciada, ao passo que se submete ao critério do responsável pela seção.

Com o fim de analisar esse aspecto, apresenta-se a seguinte matéria:

Reportagem 6 – “MPF quer anular sistema de cotas” – A Notícia: 127

126

FRAZÃO, 2007, p. 151.

127

A NOTÍCIA. MPF quer anular sistema de cotas. Santa Catarina, 07 jan. 2008. Coluna: Destaque. p. 4.

Observa-se que, na primeira parte da reportagem, são apresentados os argumentos sustentados pelo Ministério Público Federal no Judiciário para anulação do sistema de cotas da UFSC, bem como alguns aspectos da celeuma judicial. Em descompasso, verifica-se que, em momento algum, a matéria elenca argumentos favoráveis às cotas.

No entanto, no último parágrafo do texto, percebe-se a seguinte mensagem: “A Notícia perguntou em seu site a opinião dos internautas sobre o

sistema de cotas. A maioria se mostrou contra, acreditando que a destinação de vagas aumentaria a discriminação”. Essas opiniões são descritas a seguir, na continuação da matéria analisada:

Reportagem 6 – “MPF quer anular sistema de cotas” – A Notícia – Continuação:

Com bases nas opiniões expostas acima, constatam-se os argumentos da autora Thereza Christina Jardim Frazão quando a mesma afirma que tais transcrições acabam sendo um reflexo da idéia defendida no texto. Percebe-se que, de fato, a maioria esmagadora das manifestações são contrárias ao sistema de cotas.

Reafirma-se que a matéria que antecedia os comentários dos internautas não apresenta qualquer argumento favorável às cotas.

Reportagem 7 – “Cotas sociais podem acabar em batalha na Justiça”:128

128

ZERO HORA. Cotas sociais podem acabar em batalha na Justiça. Santa Catarina, 23 jan. 2008. Coluna: Geral, p. 40.

A matéria acima apresenta relatos de dois alunos em situações diferentes. Para tanto, traz o seguinte destaque: “Por causa da reserva de vagas ...eu não passei” e, no fim da página, “....eu passei”.

No subtítulo “Vestibular da UFSC já é contestado” verifica-se que a palavra “já” é totalmente desnecessária, apenas realça o texto e passa a idéia de que a contestação é precoce em face da inconsistência da política.

Assim, na linha da maioria das reportagens analisadas neste trabalho, a matéria supramencionada também não elucida qualquer fundamento favorável ao sistema de cotas.

Ressalta-se que, com bases nos textos jornalísticos elencados nesta pesquisa de conclusão de curso foi possível constatar o poder de persuasão do discurso jornalístico. Entretanto, na forma como estudado durante a abordagem dos referenciais teóricos da análise do discurso, conceitos como neutralidade e imparcialidade são quase impossíveis de serem efetivados quando se trata de ser humano.

De outro lado, é preciso considerar o importante papel que os meios de comunicação exercem na sociedade, especialmente como possíveis formadores de opinião, razão pela qual se exalta a necessidade da divulgação de informação precisa, clara e não tendenciosa.

É necessário produzir e veicular textos capazes de fazer com que o leitor reflita sobre o tema, ou seja, analise os argumentos contrários e favoráveis e, assim, forme um convencimento consciente acerca do assunto discutido.

Quanto às cotas, nota-se que as correntes opostas sobre o tema apresentam significantes fundamentos para justificar a implementação ou não do sistema de cotas nas universidades públicas brasileiras.

De fato, como sustentam os autores contrários às cotas, a classificação dos alunos em raças ou culturas excluídas como critério para aprovação no vestibular não é um fator positivo na batalha contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil. Por outro lado, tendo em vista o caráter emergencial da medida e a necessidade imediata de inclusão de negros, indígenas e estudantes egressos do ensino público no meio universitário brasileiro, julga-se pertinente a implementação da política de ações afirmativas.

5 CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas realizadas para a elaboração deste trabalho de conclusão de curso, conclui-se pela importância da informação e da imprensa na sociedade atual, principalmente quando se trata da divulgação de debates polêmicos como a implementação do sistema de cotas nas universidades públicas brasileiras.

Na análise do discurso jornalístico foi possível perceber que a notícia não se resume a mera escrita, configura também um discurso público. Este, por sua vez, segundo a maioria dos autores citados no desenvolvimento do trabalho, mostra-se opaco, não-transparente, pleno de possibilidades de interpretação, ou seja, a neutralidade não existe.

Por isso, não há como realizar uma análise ingênua dos enunciados jornalísticos, imbuídos da noção de objetividade e de imparcialidade, isso porque, os textos sempre possuem influências sócio-históricas, culturais, ideológicas que determinam o rumo dos discursos.

No que se refere à análise do discurso jornalístico propriamente dito, percebe-se que o trabalho do pesquisador deve abranger, além do objeto, o contexto da notícia. Assim, através dessa técnica, busca-se descobrir a essência do que se fala entre a imensidão de palavras que normalmente um texto possui.

Nesse contexto, ressalta-se que os textos jornalísticos apresentam passagens de natureza persuasiva em matérias predominantemente informativas, contribuindo para a criação de uma ilusão de informalidade, familiaridade e aproximação afetiva com o leitor.

Desta maneira, durante a pesquisa, foram elencados diversos métodos apontados por autores para a análise do discurso jornalístico, priorizando-se os estudos das estruturas verbais e narrativas das notícias e das relações entre texto e imagem.

No que se refere ao sistema de cotas dentre as políticas afirmativas, verificou-se que a idéia de ações afirmativas foi pensada, inicialmente, com o fim de consertar injustiças históricas e, com isso, garantir, a todos, acesso igualitário aos direitos civis.

Contudo, tal medida deu origem a um inflamado debate na sociedade brasileira, com opiniões favoráveis e contrárias à implementação das cotas para

negros e alunos carentes nas universidades públicas brasileiras. Para a corrente favorável, o sistema de cotas é a única forma de se resolver o problema da exclusão racial no curto prazo.

Em contraponto, afirma a corrente contrária que a divisão da população em raças não é um avanço. Segundo essa vertente, não é através de ações afirmativas que se resolverá o grave problema das desigualdades sociais do Brasil.

Além disso, para muitos autores o mais adequado seria a reestruturação do ensino público de base, tornando-o capaz de preparar todos os alunos para o ingresso na universidade. Entretanto, sabe-se que a melhoria na qualidade do ensino público só pode ser pensada dentro de um período considerado de médio a longo prazo.

Já quanto à implementação do sistema de cotas na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, observou-se que o debate teve início no ano de 2002, sendo a medida concretizada apenas no ano de 2007, através da Resolução Normativa nº 008/CUN/2007 que criou o "Programa de Ações Afirmativas" da Universidade Federal de Santa Catarina.

De acordo com essa Resolução, em resumo, 70% (setenta por cento) das vagas gerais da UFSC podem ser disputadas por todos os interessados, ao passo que 20% (vinte por cento) das vagas serão destinadas aos alunos egressos de escolas públicas que não conseguiram aprovação pelas vagas gerais e, ainda, 10% (dez por cento) para afrodescendentes que concluíram o ensino médio em escolas públicas e que não obtiveram êxito nos sistemas anteriores. O Programa da UFSC prevê também 5 (cinco) vagas para indígenas, sendo que, para tanto, será criada, a cada ano, uma nova vaga.

No entanto, a implantação do sistema de cotas na UFSC, na forma como já mencionado, gerou muita polêmica e desdobramentos, principalmente na oportunidade de realização do vestibular de 2008, momento em que, de fato, as cotas passaram a valer. A partir desta data, seguiu-se uma intensa batalha judicial que avaliou por meio de diversas ações a legalidade das cotas da UFSC.

Por isso, nesse contexto, a mídia conferiu ampla cobertura ao debate, com a publicação de diversas matérias e opiniões de leitoras.

Na análise do discurso jornalístico acerca da implantação do sistema de cotas na UFSC, foi possível perceber que os textos averiguados mostram-se bastante parciais e tendentes a fomentar a opinião contrária às cotas.

Ficou evidente a presença de elementos caracterizadores de opiniões nos textos, restando clara a intenção do autor de persuadir o leitor a posicionar-se contra a política de cotas da UFSC.

No entanto, sabe-se que é ingênuo acreditar em neutralidade, objetividade e caráter estritamente informativo dos textos jornalísticos. Tratando-se de ser humano – pessoa – elementos subjetivos sempre serão sentidos nos discursos. Contudo, tais subjetivismos não podem viciar e comprometer a notícia, os preceitos éticos da profissão devem ser resguardados e o caráter informativo da notícia deve sempre preponderar.

Sobre o sistema de cotas, em últimas linhas, confirmam-se os argumentos já apresentados no fim do quarto capítulo deste trabalho. Não se pode fechar os olhos para os reflexos das desigualdades presentes nos bancos universitários e em diversos segmentos da sociedade brasileira.

Nesse contexto, ações afirmativas emergenciais, a exemplo das cotas em universidades, apresentam-se como único instrumento capaz de amenizar o problema e, conseqüentemente, permitir o ingresso de negros, indígenas e alunos egressos de escolas públicas nas universidades públicas brasileiras.

Em descompasso, acredita-se que tais medidas devem ser utilizadas apenas em caráter emergencial e temporário, ressaltando-se a necessidade de investimentos na educação pública de base, tornando-a capaz de fornecer meios para que todos, indistintamente, possam concorrer às vagas de universidades públicas de forma justa e igualitária.

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