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CONTRIBUIÇÃO EMPÍRICA

H 8 : Prevê-se que o estado civil dos enfermeiros está relacionado com um

5.9.1 Análise dos dados do Estudo

Para a análise dos dados deste Estudo 1, procedeu-se a dois tipos de tratamento diferentes. Tratamento estatístico para as questões fechadas e análise de conteúdo para a única questão aberta do questionário (Questão 4.13 da II Parte).

Assim no que concerne ao tratamento estatístico, os dados recolhidos foram tratados informaticamente através do programa de tratamento estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science), na versão 11.5 para Windows. Foram utilizadas técnicas de estatística descritiva, como cálculo de medidas de tendência central, medidas de dispersão (desvio padrão) e frequências absolutas e relativas, dado o tamanho reduzido da amostra (N=17).

Relativamente à análise da única questão aberta ”Identifique algumas características que considera que deve ter o Enf. Supervisor face ás competências relacionais”, procedeu-se à técnica de análise de conteúdo. Esta técnica será explicada em pormenor nos procedimentos do Estudo 2, assim como a elaboração da grelha que serviu de base para a referida análise, uma vez que foi igual para os dois estudos.

5.9.2 Análise dos dados do Estudo 2

As respostas ás questões fechadas do instrumento de colheita de dados foram objecto de tratamento estatístico e as respostas à única questão aberta, foi analisada com base na análise de conteúdo. Optámos por iniciar pela análise ás respostas fechadas e só posteriormente a análise das respostas a questão aberta, sem nenhum motivo válido apenas por um critério de organização da elaboração do trabalho.

Tratamento estatístico

O tratamento estatístico dos dados recolhidos é uma fase deveras importante, dado que possibilita a atribuição de uma significação aos dados colhidos através do questionário utilizado.

Assim o tratamento dos dados do nosso questionário foi iniciado à medida que estes iam sendo recolhidos, de forma a avançar na elaboração do presente trabalho.

Os dados recolhidos foram tratados informaticamente através do programa de tratamento estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science), na versão 11.5 para Windows. Ao nível da estatística descritiva recorremos ao cálculo das medidas de tendência central (médias aritméticas), medidas de dispersão (desvio padrão), bem como às distribuições de frequências que foram apresentadas nos quadros sempre que se mostrou adequado. Para o estudo das hipóteses recorremos:

§ Teste do Qui-quadrado;

§ Testes t de Student para grupos independentes; § Análises de variância de um critério (ANOVA); § Teste de significância da correlação de Pearson.

Na análise inferencial utilizaram-se os seguintes níveis de significância: § p>0,05 (n.s.) não significativo;

§ p<0,05 significativo;

§ p<0,01 bastante significativo; § p<0,001 altamente significativo.

Para o estudo da validade de construto recorremos à utilização da Análise em Componentes Principais com rotações ortogonais VARIMAX. Para o estudo de fidelidade recorremos ao cálculo do coeficiente de consistência interna para cada uma das escalas a utilizar - Alpha de Cronbach .

Análise de conteúdo

Conforme já referimos anteriormente, no tratamento da questão aberta do nosso questionário utilizámos como metodologia a análise de conteúdo. Bardin (1995) considera a análise de conteúdo como sendo um conjunto de técnicas de análise das comunicações, com o objectivo de adquirir indicadores que permitam a inferência de conhecimentos ás mensagens colhidas, através de procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo dessas mensagens.

Numa avaliação qualitativa, o investigador tende a desenvolver o seu próprio método em função do seu objecto de investigação, dos seus objectivos e pressupostos teóricos. Neste sentido desenvolveram-se vários procedimentos que foram executados a partir do texto recolhido, ou no caso deste estudo, a partir das respostas de apenas uma pergunta do nosso instrumento de recolha de dados - questão 4.13 da II Parte, que solicitava ”Identifique algumas características que considera que deve ter o Enf. Supervisor face ás competências relacionais”.

Assim numa primeira fase iniciámos por atribuir uma codificação a cada resposta de cada um dos questionários, como também um número aleatório, não fazendo diferença à origem da Escola de Enfermagem, ex: E1, E2, E3, etc., sendo “E” designação de enfermeiro.

Posteriormente realizámos uma leitura das respostas a fim de definir as categorias de acordo com os objectivos do trabalho e com os temas identificados na leitura efectuada que serviu de apoio ao enquadramento teórico deste estudo.

Logo após esta fase continuámos numa leitura exaustiva do texto e procurámos transformar os dados brutos do texto em unidades de registo, ou seja, em pequenos fragmentos do texto que quando descontextualizados não perdessem sentido. Estas unidades de registo devem ser escolhidas de acordo com os objectivos do trabalho.

Finalmente procedemos a uma categorização das unidades de registo. Em cada categoria estas foram agrupadas de acordo com as diferentes dimensões. Foram ainda definidas Frequência das Unidades de Enumeração (Freq. U. E.), que se entende pelo número de sujeitos responsáveis pelas unidades de registo

A fase da categorização foi complicada e cansativa, pois surgiram algumas dúvidas e incertezas quanto à categorização que estava a ser elaborada uma vez que procurávamos agrupar as diferentes unidades de registo de acordo com um sentido comum. Surgiu ainda a necessidade de criar sub – categorias, dado a abrangência das categorias elaboradas, assim como a preocupação de tornar as unidades de registo o mais compreensível possível, de forma a obtermos resultados e conclusões pertinentes para este estudo.

Após todo este processo surgiu a necessidade de validar as categorias e sub – categorias por júris, no sentido de conhecer se traduziam o sentido real dos dados, ou seja, se outras pessoas iriam proceder de uma forma global a uma análise semelhante. De referir que os júris não sugeriram alterações ás categorias, sub – categorias e categorização das unidades de registo definidas.

CATEGORIA SUB-CATEGORIA Freq. U. E. UNIDADES DE REGISTO

Quadro 15 - Grelha que serviu de apoio à análise dos dados recolhidos mediante o método de análise de conteúdo