• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO III ANÁLISE DOS DADOS

3.2 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

3.2.1

Entrevista com dirigente

O entrevistado é do sexo masculino, graduado em administração, com especialização nessa ciência, nomeado como dirigente há seis anos. Compõe, organicamente, a estrutura da Reitoria de Ensino de Graduação. Atua como dirigente máximo no âmbito da Coordenação do Curso de Graduação em Administração e como responsável pelo desempenho do curso perante a Reitoria de Ensino de Graduação. Labora, basicamente, assessorado pelos coordenadores-adjuntos, como organizador dos processos de ensino e como mediador entre a alta direção da IES, os professores e os alunos.

Perguntado se conhecia as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pelo MEC para o curso, como tomou conhecimento, em que ano a IES fez a última adequação e os motivos da alteração, respondeu que conhece as Diretrizes, que tomou conhecimento por intermédio da IES, que a instituição fez a última adequação do currículo do curso em 2006 para atender referidas Diretrizes e para adequação ao mercado de trabalho. De acordo com as respostas, há desvelo do dirigente no cumprimento das normas legais, acolhendo a tempo as orientações superiores e observando a necessidade de acompanhamento do contexto de trabalho em que está inserida a IES.

Indagado se a adequação do currículo foi seguida de alteração nos planos de ensino de disciplinas profissionalizantes, se os professores foram consultados e qual foi a participação deles, respondeu que houve e está havendo alteração nos planos de ensino, que a mudança contou com oitiva dos professores, em chamamento geral para que cada professor revisse o conteúdo programático e apresentasse propostas de adequação. Alguns professores ofereceram sugestões de alteração e as implantaram com a anuência da coordenação do curso, enquanto outros nada sugeriram. As respostas do entrevistado para essas questões indicam procedimento adequado da IES ao buscar ajuste dos planos de ensino das disciplinas que tiveram o currículo alterado e refletem prática de gestão democrática ao concitar os professores a criticar as propostas de alteração e a oferecer sugestão de mudança.

Quanto à atuação do corpo docente na formulação ou adequação do currículo, o dirigente entende que o papel desempenhado tem sido o de mediador na adaptação dos materiais, dos currículos ou das inovações nas condições concretas da realidade na qual atua. Pela resposta, o entrevistado acredita que o professorado domina recursos pedagógicos, conhece o meio em que a escola está situada e é ciente das potencialidades e limitações do contexto e dos alunos. A manifestação indica que o dirigente crê na capacidade de o corpo docente participar ativamente da dinâmica curricular de acordo com o contexto dos alunos e do mercado de trabalho.

Perguntado sobre os subsistemas preponderantes na formulação ou adequação dos currículos, o entrevistado afirmou que são os âmbitos da atividade político-administrativa, o de ordenação do sistema educativo e o subsistema de inovação. Não aludiu aos subsistemas de participação e controle, de produção de meios, da criação cultural, técnico-pedagógico e prático- pedagógico. Ou seja, conforme as respostas, ao tempo o dirigente se revela cumpridor de orientações legais e determinações superiores externas, reflete pendor para a inovação. Não sugere, a despeito de ter chamado os professores a participar das alterações curriculares ocorridas em 2006, participação e controle por outros atores.

À pergunta “julga que o currículo do curso de graduação em Administração da IES propicia competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho?”, o dirigente respondeu afirmativamente. Quanto à outra pergunta “em que medida julga que o currículo da IES propicia competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho?”, o dirigente não soube precisar em que medida o curso atende às necessidades de mercado, mas afirmou que prioriza conteúdos de administração pública e de empreendedorismo.

Parece-nos que a associação dessas duas respostas sugere intenções de adequação do curso às necessidades de mercado, eis que a IES é sediada na capital da Administração Federal, que detém forte potencial absorvedor de trabalhadores especializados e que o surgimento de novos pequenos negócios em Brasília requer capacidade empreendedora. Se as respostas não foram categóricas porque não precisam em que patamar a IES propicia competências e habilidades, testemunharam preocupação com o atendimento das necessidades do mercado local.

Perguntado sobre “quais as dificuldades enfrentadas para manter o currículo da IES adequado às competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho”, citou que a dificuldade é a heterogeneidade dos conhecimentos que os alunos demonstram ao ingressar no curso de graduação. A referência ao desnível de conhecimento construído pelos alunos antes do ingresso no curso de graduação revela domínio do contexto educacional dos alunos.

Indagado sobre se queria acrescentar alguma informação, aludiu à constante participação ou proximidade do dirigente e professores no mercado e à atualização do corpo docente como meios para manter o currículo adequado ao mercado de trabalho. A alusão à proximidade dos professores e da IES com o mercado guarda correlação com o papel da instituição e dos docentes no preparo dos alunos para ingressar no mercado de trabalho.

O depoimento do coordenador do curso sugere que as práticas atinentes à marcha curricular guardam conformidade com adequados princípios de gestão de currículos e conteúdos. O entrevistado acredita que o currículo do curso de administração propicia aos seus egressos as competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho. Não se observa, no entanto, conforme se verá adiante, absoluta sintonia entre as percepções do dirigente, de todos os coordenadores-adjuntos e de todos os professores.

Entrevistas com coordenadores-adjuntos

Dentre os quatro coordenadores-adjuntos do curso, dois foram entrevistados. Ambos são do sexo masculino, um deles é supervisor de estágio, um graduado em administração e outro em engenharia civil, os dois com mestrado em administração. Estão há três anos nessa função, que acumulam com a de professor. Um leciona uma disciplina – Recursos Humanos I, outro leciona duas – Administração Mercadológica e Gestão Empreendedora.

Perguntados se “Conhece as Diretrizes curriculares baixadas pelo MEC para o curso de administração”, responderam sim. À pergunta “Como tomou conhecimento”, um afirmou que tomou ciência por meio da Internet, outro por intermédio de órgão da IES.

Indagados em que ano a instituição fizera a última adequação do currículo do curso de administração, um respondeu que fora em 2003/2004, outro disse que fora no ano de 2004. Sobre os motivos da adequação, o entrevistado que citou 2003/2004 respondeu: “adequação às novas tendências e exigências do mercado”. O coordenador-adjunto que respondeu que foi em 2004 informou que a adequação decorrera de “novas exigências do MEC e novas facilidades, ao transformar-se em centro universitário”. As respostas revelam que, se a ligeira divergência quanto ao ano de adequação dos currículos não é relevante, as respostas sobre a motivação da adequação indicam falta de sintonia entre os entrevistados, pois que a motivação foi a associação das Diretrizes instituídas pelo MEC com as necessidades de alinhamento ao mercado.

Perguntados se a “adequação foi seguida de alteração de planos de ensino da disciplina”, responderam que sim. Sobre se “os professores foram consultados antes da alteração dos currículos”, um respondeu sim, outro disse que não. “Quanto à participação na alteração como professor”, o entrevistado que disse ter sido consultado respondeu: “participação no que tange ao consenso do currículo proposto. Participação mediana dos professores”. Observa-se divergência sobre a consulta aos professores, a denotar inadequado acompanhamento e participação por um dos entrevistados na gestão do curso.

Quanto à forma de atuação do corpo docente na formulação ou adequação do currículo, um entrevistado indicou a opção “A” e outro a opção “B”, dentre as alternativas sugeridas a seguir:

A - Atua como seguidor e mantém o que é apresentado pela coordenação do curso. Livros-textos são prescritos como guias do curso, que se somam a habilidades do professor para desenvolver o currículo;

B - Atua como mediador na adaptação dos materiais, dos currículos ou das inovações nas condições concretas da realidade na qual atua. Domina recursos pedagógicos, conhece o meio em que a escola está situada e tem ciência das potencialidades e das limitações do contexto, da IES e dos alunos;

C - Atua de forma pró-ativa, se antecipa e conduz o processo curricular. Em conjunto com os demais professores, pensa e avalia o que faz, diagnostica problemas, elabora novas hipóteses de trabalhos e desenvolve novas práticas, reúne experiências e seleciona matérias e adapta práticas de ensino de acordo com a realidade da escola, do meio e dos alunos.

Tal divergência caracteriza percepções diferentes pelos coordenadores-adjuntos quanto à forma de atuação dos professores, o que é admissível em função da possibilidade de ocorrer apreciações sob olhares diferentes. Um coordenador-adjunto divergiu da percepção do dirigente, que apontou a alternativa “C”, a qual se apresenta como a postura mais apropriada a ambientes de mudanças. Tal quadro reflete carência de melhor sintonia entre os componentes do corpo dirigente da coordenadoria do curso.

Sobre os subsistemas preponderantes na formulação ou adequação dos currículos, o entrevistado que apontou a opção “A” para a pergunta imediatamente anterior respondeu que os subsistemas preponderantes eram “B”, “F” e “G”, dentre os seguintes. O outro respondente, que apontou a letra “B” para a pergunta imediatamente anterior, respondeu que os subsistemas preponderantes eram “C”, “F” e “H”, dentre as que seguem:

A - O âmbito da atividade político-administrativa; B - O subsistema de participação e de controle; C - A ordenação do sistema educativo;

D - O subsistema de produção de meios;

E - Os âmbitos de criação culturais, científicos, etc.; F - O subsistema técnico-pedagógico;

G - O subsistema de inovação;

H - O subsistema prático-pedagógico.

As respostas reforçam as divergências de percepções entre os coordenadores-adjuntos, pois o único ponto de intersecção entre as alternativas foi a opção “F”, ou seja, o subsistema técnico- pedagógico, e revelam falta de sintonia verificada em algumas respostas anteriores, o que não se afigura razoável para gestão do curso. Refletem, ainda, idiossincrasia entre a opção “A” – seguidor, para o perfil do professor, com a prevalência do subsistema “G” – Inovação.

Para a pergunta seguinte, “Julga que o currículo do curso de graduação em Administração da IES propicia competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho?”, responderam sim. E para a pergunta “em que medida julga que o currículo da IES propicia competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho?”, um respondeu: “À medida que se atende ao solicitado pelo mercado”. O outro informou: “Na média do mercado. Condições e aptidões mínimas”, ou seja, no nível em que outras IES apresentam. Nessas perguntas as respostas revelam crença de um e ligeira descrença de outro quanto à capacidade de o currículo ensejar competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho, o que não se apresenta salutar institucionalmente.

Para a pergunta “Quais são as dificuldades enfrentadas para manter o currículo da IES adequado às competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho?”, um respondeu: “Acompanhar as mudanças do mercado e implantar as inovações no currículo”. Outro informou que era a “Velocidade baixa em confronto com mudanças rápidas”. Observa-se que ambos se remeteram a dificultadores endógenos, a revelar certo nível de consciência quanto à necessidade de a IES agir estrategicamente para acompanhar as mudanças de perfis profissiográficos em velocidade condizente com as alterações do mercado.

Entrevistas com professores

A amostra constituiu-se de oito professores de disciplinas profissionalizantes, selecionados por escolha aleatória. São seis homens e duas mulheres e a formação acadêmica é assim distribuída: um graduado em Economia, três em Administração, um em Engenharia Civil, um em Psicologia, um em Matemática e um em História.

Quanto à titulação máxima, três são especialistas, dos quais dois estão cursando mestrado; um é mestre em Educação, outro mestre em Ciência Política, dois mestres em Administração e um é doutor em Psicologia Organizacional.

Sobre o tempo de docência, dois lecionam há até cinco anos, três ensinam há entre seis e dez anos, um tem de onde a quinze anos de magistérios, um de dezesseis a vinte anos e outro tem

mais de vinte anos de docência. Seis entrevistados responderam que lecionam somente em uma IES, dois lecionam em duas instituições, todas de natureza privada.

Dois entrevistados responderam que lecionam uma disciplina, três lecionam duas disciplinas e três lecionam três ou mais disciplinas. As disciplinas lecionadas são: Teorias de Sistemas, Custos, Administração de RH I, Administração de RH II, Matemática Financeira, Orçamento Público, Estratégia Empresarial, Finanças Empresariais, Noções de O & M; Organização, Sistemas e Métodos, Administração de Vendas e Finanças Públicas.

Para a primeira pergunta “Conhece as Diretrizes Curriculares baixadas pelo MEC para o curso de administração?”, cinco responderam sim, um disse que “apenas superficialmente”, dois disseram não conhecer as Diretrizes. Na segunda pergunta, sobre “como tomaram conhecimento das Diretrizes”, dos cinco que afirmaram conhecer, quatro disseram que tomaram conhecimento pela IES, outro afirmou que foi via sítio do MEC. As respostas sobre o não conhecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais refletem pouco apreço a normas, a denotar necessidade de melhor engajamento dos professores em atividade relevante do ofício, pois, sem ciência das normas superiores, a tarefa docente pode ser dificultada pela falta conhecimento de orientações legais, a indicar quadro não recomendável em virtude de mais de um terço (37,5%) não conhecer as Diretrizes para sua atuação.

Sobre a terceira pergunta “Em que ano fez a última adequação do conteúdo do plano de ensino da disciplina que leciona?”, dois afirmaram que foi em 2004, dois disseram que foi em 2005 e quatro responderam que foi em 2006. Observa-se que metade dos entrevistados fez adequação dos currículos em 2006, um quarto fez adequação em 2005 e os demais teriam feito alteração no ano de 2004, a refletir que parte dos professores não acolhe as orientações da IES.

Quanto “aos motivos da adequação”, eis as respostas:

“Adequação do conteúdo a novas práticas da disciplina e introdução de novos conceitos teóricos”;

“Adequação às diretrizes curriculares”;

“Currículos novos”;

“Repetição de conteúdos entre as disciplinas; “Adequação ao currículo novo/2005”; “Mudança de professor”;

Um entrevistado não soube dizer.

Os motivos da adequação informados pelos entrevistados podem apresentar diversas nuances, ressaltando-se que três entrevistados – mais de um terço, fizeram adequação sem contemplar as Diretrizes Nacionais, nem observar exigências de mercado, a sugerir falta de parâmetro para orientar a atividade docente nesse particular, o que não encontra guarida nos pressupostos curriculares, nem nos papéis do professor na marcha curricular.

Indagados sobre “essa adequação foi seguida de alteração do plano de ensino da disciplina”, seis responderam sim, dois responderam não. Desses dois que não fizeram adequação, um não soube explicar o motivo, outro disse que “não se aplicava”. À pergunta seguinte “Se houve adequação no currículo do curso de administração da IES, foi consultado antes da alteração?”, cinco responderam sim, três responderam não. Dos que responderam sim, perguntados sobre a participação, assim se manifestaram:

“Auxiliei na elaboração do currículo para aprovação da diretoria de ensino”; “Dei sugestão em relação aos conteúdos das disciplinas lecionadas”;

“Atualização e revisão do conteúdo”; “Autonomia para alterar”; e

“Atuei de forma pró-ativa, juntamente com outros professores”.

Observa-se das respostas que a adequação de currículos não foi seguida de alteração do plano de ensino por dois professores, a denotar que a mudança no currículo para esses dois docentes ocorreu apenas para atender a alguma exigência ou impulso e que não houve alteração das intenções educacionais, eis que os conteúdos para os dois casos permaneceram. Sobre a participação do professorado na alteração dos currículos, três afirmaram não ter participado, ou seja, mais de um

terço, enquanto os demais informaram ter participado de forma ativa. A não participação de três dos entrevistados indica que, na prática, a gestão carece de maior engajamento dos docentes.

Sobre os papéis do professores na formulação ou adequação do currículo, que eram três papéis (A - atua como seguidor e mantém o que é apresentado pela Coordenação. Livros-textos são prescritos como guias que se somam a habilidades do docente para desenvolver o currículo; B Atua como mediador na adaptação dos materiais, dos currículos ou das inovações nas condições concretas da realidade na qual atua. Domina recursos pedagógicos, conhece o meio em que a escola está situada e é ciente das potencialidades e limitações que o contexto apresenta aos alunos; e C - Atua de forma pró-ativa, se antecipa e conduz o processo curricular. Em conjunto com os demais professores, pensa e avalia o que faz, diagnostica problemas, elabora novas hipóteses de trabalhos e desenvolve novas práticas, reúne experiências e seleciona matérias e adapta práticas de ensino de acordo com a realidade da escola, do meio e dos alunos), as respostas foram diversas.

Entre os três docentes que citaram não terem sido ouvidos na fase de alteração dos planos de disciplinas, um respondeu que o papel do professor é o constante da letra “A”, ou seja, seguidor do plano apresentado pela coordenação do curso, e os outros dois responderam a letra “C”, isto é, o docente atua de forma pró-ativa, pensa e avalia o que faz, diagnostica problema, formula alternativas e adapta práticas de ensino de acordo com a realidade da escola, do meio social e dos alunos. As respostas para a letra “C” se afiguram incoerentes já que os respondentes não foram consultados e, portanto, talvez não sejam sabedores da realidade da IES. Não foi detectado no estudo, todavia, indicação da origem da incongruência.

Ainda a respeito dos papéis dos docentes, dentre os cinco entrevistados que afirmaram ter participado da adequação dos planos das disciplinas, dois responderam que o papel do professor deve ser a alternativa “B”, isto é, mediador na adaptação de recursos pedagógicos, conhecedor do meio em que a escola está situada e as potencialidades e limitações do contexto”. Três responderam a opção “C”, ou seja, o docente atua de forma pró-ativa, pensa e avalia o que faz, diagnostica problema, formula alternativas e adapta práticas de ensino de acordo com a realidade da escola, do meio e dos alunos.

O conjunto das respostas suscita quadro alvissareiro, porquanto apenas um docente informou que o papel do professor é o de seguidor do plano apresentado pela coordenação, ficando os demais com papéis mais adequados à conformação dos currículos segundo critérios menos conformistas, o que reflete certa coerência com os novos tempos das instituições de ensino e da educação. De qualquer sorte, não foram observadas evidências de que as respostas dos entrevistados correspondam ao comportamento efetivo na sala de aula.

Perguntados sobre os subsistemas preponderantes na formulação ou adequação dos currículos do curso, a distribuição das respostas foi a seguinte:

Dois responderam que era o subsistema prático-pedagógico;

Um respondeu que era o subsistema do âmbito da atividade político-administrativa; Um respondeu que era o subsistema da ordenação do sistema educativo;

Um respondeu que era a conjugação de três subsistemas: o da criação cultural e científica com o subsistema de inovação e com o subsistema prático-pedagógico;

Um respondeu que era a conjugação de outros três subsistemas: o da participação e controle com o subsistema de inovação e com o subsistema prático-pedagógico;

Um respondeu que era a conjugação de outros três subsistemas: o da ordenação do sistema educativo com o subsistema da criação cultural e científica e com o subsistema de inovação;

Um respondeu que era a conjugação de cinco subsistemas: o de participação e de controle com o de ordenação do sistema educativo, com o âmbito de criação cultural e científico, com o subsistema de inovação e com o subsistema prático-pedagógico.

Para os subsistemas preponderantes no processo curricular, as respostas foram diversas, a denotar diferentes olhares sobre a política de adequação de currículos. Quatro, ou seja, metade, citaram apenas um subsistema como fator preponderante, enquanto um respondeu cinco subsistemas como fator preponderante, a indicar certo desconhecimento dos fatores, e os outros três entrevistados responderam que três sistemas seriam preponderantes. As respostas de metade dos docentes permitem indicada necessidade de melhor conhecimento sobre a teoria dos currículos e seus subsistemas.

Sobre a pergunta “julga que o currículo do curso de administração da IES propicia competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho”, assim se manifestaram:

Dois responderam sim;

Documentos relacionados