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As entrevistas aplicadas tiveram o propósito de investigar como as atividades e os relacionamentos da escola PEI colaboram com o desenvolvimento do protagonismo juvenil e para a construção do projeto de vida de seus alunos.

Compilamos as respostas de acordo com as categorias analíticas definidas. Segundo André (2013, p.101), a “categorização por si só não esgota a análise”. Desta maneira, é fundamental que o pesquisador incluía algo ao que já se sabe a respeito do assunto, ultrapassando assim a simples descrição dos fatos. Para isto, estabelecemos cinco categorias para direcionar as análises. São elas:

1) Descrição do professor sobre a importância, o planejamento e o desenvolvido das aulas de Projeto de Vida (PV);

2) Relevância da formação continuada do profissional do PEI;

3) Corresponsabilidade e desenvolvimento dos relacionamentos positivos na escola PEI;

4) O Protagonismo Juvenil e a ações dos Acolhedores, Líderes de Turma, Presidentes de Clubes Juvenis e Grêmio Estudantil na escola PEI;

5) Visão sobre a promoção do Protagonismo Juvenil e da contribuição da escola PEI para a construção dos Projetos de Vida de seus alunos.

Nessa situação, tratamos a análise dos dados coletados em diálogo com o referencial teórico e ao executarmos isso, criamos conexões e relações que nos permitem indicar o que descobrimos de forma mais ampla e esperamos que possamos contribuir para a reflexão a respeito do desenvolvimento das atividades que acontecem na escola PEI.

Agrupamos as respostas de acordo com as categorias analíticas estabelecidas: Descrição do professor sobre a importância, o planejamento e o desenvolvido das aulas de Projeto de Vida (PV); Relevância da formação continuada do profissional do PEI; Corresponsabilidade e desenvolvimento dos relacionamentos positivos na escola PEI; O Protagonismo Juvenil e a ações dos Acolhedores, Líderes de Turma, Presidentes de Clubes Juvenis e Grêmio Estudantil na escola PEI; Visão sobre a promoção do Protagonismo Juvenil e da contribuição da escola PEI para a construção dos Projetos de Vida de seus alunos. Os professores de projeto de vida foram

representados por A, B e C, a diretora com a letra D e os alunos com os números de 1 a 10, como forma de preservar suas identidades.

4.1 – Descrição do professor sobre a importância, o planejamento e o desenvolvido das aulas de Projeto de Vida (PV)

A primeira pergunta da entrevista feita aos professores foi a respeito do que eles compreendiam por aulas da disciplina Projeto de Vida. Para os professores, as aulas de PV proporcionam um momento para os alunos refletirem sobre os seus sonhos e iniciarem a planejar seus objetivos acadêmicos, profissionais e pessoais. As falas a seguir elucidam esses aspectos:

São aulas que ajudam os alunos a pensar e a planejar seus objetivos acadêmicos, profissionais e pessoais. (Professor A)

São um instrumento para que o aluno pense e repense, estruture e reestruture, o seu futuro, fazendo reflexões em torno daquilo que tem como facilidade, dos gostos, dos sonhos, daquilo que a família espera dele, que acaba em alguns momentos pressionando ele a escolher um determinado caminho. (Professor B)

São aulas interativas que visa o protagonismo do aluno e ajudar aluno a direcionar o seu PV. (Professor C)

Sobre como as aulas de PV auxiliam os alunos na construção de seus projetos de vida, todos os professores acreditam que as aulas de PV são fundamentais para os alunos refletirem sobre o futuro, auxiliando-os a traçarem metas e objetivos, como podemos observar nos trechos a seguir:

Fazendo com que eles reflitam sobre as metas que eles precisam alcançar para atingir seus objetivos. Direcionando e auxiliando nessa busca. (Professor A)

PV auxilia o jovem a ter um norte através do seu autoconhecimento, dos seus princípios, dos seus valores, determinar um caminho para que possa contribuir para as escolhas futuras dele. (...) Busco através de dinâmicas, aulas formais e de conversas reflexivas fazer com que os alunos tenham uma visão mais ampla do que é ter um Projeto de Vida. (Professor B)

Corrobora em desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para o autodesenvolvimento do aluno, capacitando-o a prosseguir nos estudos acadêmicos e a projetar o seu futuro. (Professor C)

Para o professor B as aulas de PV não devem ajudar os alunos apenas a buscarem uma formação acadêmica ou uma profissão, mas devem também

apresentar aos alunos que o seu projeto de vida é um ato social, pois suas escolhas irão afetar outras pessoas a sua volta.

Embora muitas vezes ficamos preso a algumas profissões, ou cursos superiores, entretanto, procuro buscar exemplos de pessoas de renome na humanidade que contribuíram de alguma forma, para mostrar para os alunos que o PV não é algo só pessoal, para agregar só para eles, mas que o PV é social e as suas escolhas vão afetar a vida de outras pessoas na sociedade. (Professor B)

A fala do professor B se aproxima dos conceitos de Costa, Costa e Pimentel (2010b), quando apresentam dez características que facilitam a elaboração de metas para execução de um projeto de vida de curto, médio e longo prazo. A nona meta afirma que a escolha do PV deve ser ética, assim entendida pelos autores: “temos na ética os dois lados de uma mesma moeda: a autonomia e a oportunidade enquanto direito ao seu crescimento como pessoa e como cidadão, e a solidariedade compreendida como um dever e, ao mesmo tempo, um ideal de melhoria do mundo, que pode ser construído em sua escola, na comunidade onde você mora, no seu município” (p. 83). E encontra respaldo também nas ideias de Libâneo (2001, p. 9): “Há sempre uma intervenção voltada para fins desejáveis do processo de formação (...) há sempre uma intencionalidade educativa, implicando escolhas, valores, compromissos éticos”.

Os professores usam o espaço da escola para realizar o planejamento de suas aulas, mas muitas vezes complementam o trabalho em suas casas. As falas a seguir elucidam essa constatação:

É montado um plano de aula seguindo o horário da escola. (Professor A) A maioria das aulas consigo preparar nos horários de ATPL. (Professor B) Preparo algumas aulas durante o ATPL e outras aulas em casa. (Professor C)

Os materiais consultados para planejar as aulas são os Cadernos de PV do aluno e do professor da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a internet.

É montado um plano de aula (...) adequando as situações apresentadas nos Cadernos de PV, elaborados pela SEE, às turmas que serão trabalhadas. (Professor A)

(Faço) O planejamento das aulas de PV (...) estudando e readaptando as atividades as apostilas de PV do professor e do aluno da SEESP, para ser relevante para o aluno. (...) pesquiso vídeos e outras referências. (Professor B)

As aulas são planejadas de acordo com o Currículo (cadernos de PV), e, em conformidade com o Plano de Ação do PEI. (...) apresento vídeos, incentivo a pesquisa de temas relacionadas as aulas. (Professor C)

Os professores de PV não possuem autonomia para desenvolver seu próprio material didático, eles têm que utilizar os cadernos de PV seguindo o Currículo da SEE–SP. Eles são autorizados apenas a fazer adaptações nas atividades do caderno de PV. Contreras afirma que o Currículo necessita ser sempre repensado para que seja realizável.

O Currículo necessita ser sempre interpretado, adaptado e, inclusive, (re)criado por meio do ensino que o professor realiza. (...) O currículo, enquanto expressão de uma intencionalidade educativa realizável na prática, liga-se indissoluvelmente à própria ação do docente, por meio da qual se realiza e se reconstrói, submetendo-se ao julgamento da prática. O currículo atua, portanto, como mediador na relação entre ideias e ação nos processos de ensino. (CONTRERAS, 2012, p. 131-132)

Os três professores de PV se reúnem semanalmente pelo período de uma aula (50 min) com o professor coordenador geral (PCG), nas reuniões pedagógicas de área (ATPV), para compartilhar as boas práticas realizadas nas aulas de PV e para planejar em conjunto as futuras atividades das aulas. Para os professores esses encontros contribuem como agentes facilitadores para que as aulas de PV sejam desenvolvidas adequadamente em sala de aula.

São realizadas reuniões semanais (ATPV), onde os demais professores de PV e o Coordenador discutem e refletem sobre o material didático e compartilham suas experiências em sala. (Professor A)

O planejamento das aulas de PV na maioria das vezes é feito em conjunto nas reuniões de área (ATPV)”. (...) o suporte pedagógico que recebemos da direção e da coordenação, pois quando solicitamos materiais eles procuram sempre nos atender, embora haja pouca verba para a escola este ano. Quanto a questão da formação continuada temos encontrado suporte para dar o nosso melhor nas aulas. (Professor B)

As facilidades para desenvolver as aulas de PV, são: apoio da coordenação e dos colegas na reunião semanal de PV (ATPV) e as apostilas do professor e do aluno. (Professor C)

Para o professor B a estrutura física e os recursos didáticos presentes na escola PEI também facilitam para que a aula seja ministrada adequadamente. Ele afirma “a estrutura da escola facilita, lousa digital, quadro branco, a organização do espaço físico das salas”. Pois, esses recursos básicos faltam na maioria das escolas da rede estadual.

Quanto ao que os professores consideram problemas/dificuldades para desenvolverem suas aulas de PV, eles são unânimes em afirmar que a maior dificuldade é a falta de interesse dos alunos pelas aulas de PV.

O maior problema está no entendimento dos alunos à disciplina de PV. (Professor A)

A dificuldade encontrada é a falta de interesse de alguns alunos em participar das aulas. Sempre procuro fazer umas reflexões sobre a utilização dos conceitos da disciplina, com exemplos práticos de onde, quando e como a gente usa esses conceitos de PV, e talvez isso agora não seja muito claro para eles, mas que no futuro isso pode ser um diferencial que esse aluno tenha para o mercado de trabalho e para vida dele. (Professor B)

As dificuldades são: os alunos têm dificuldades em compreender PV como uma disciplina curricular e, em algumas salas não temos acesso a internet e nem recurso para projeção do PowerPoint. (Professor C)

A disciplina projeto de vida (PV) pertence a parte diversificada do Currículo da escola PEI e é ofertada no Ensino Médio apenas na primeira e na segunda séries. A maioria dos alunos não tiveram acesso a essa disciplina no Ensino Fundamental e pela forma tradicional como ela é ofertada, onde o aluno recebe no início do ano letivo uma apostila (caderno do aluno da SEE-SP) e uma pasta para criar um Diário de práticas e vivências, local onde ele organizar as atividades realizadas da apostila. A falta de alguns recursos didáticos, como sala com acesso a projetores e internet, também dificulta o trabalho dos professores. Percebemos o comprometimento e o esforço dos professores no preparo das aulas, realizando até atividades em suas residências, procuram usar recursos digitais como aulas em PowerPoint. Entretanto, eles não possuem uma formação inicial para lecionarem as disciplinas da parte diversificadas, dentre elas PV, como pudemos observar na tabela 8 sobre a formação acadêmica dos professores. Essa falta de preparo para lidar com tais disciplinas foi descrita por uma aluna na entrevista:

Acredito que os professores merecem um preparo maior para lidarem com o programa, principalmente em relação as matérias diversificadas. Quanto ao comprometimento, acho que falta organização e apropriação de recursos, mas é bom no geral. (Aluno 3)

4.2 – Relevância da formação continuada do profissional do PEI

Com o objetivo de investigar a visão dos três professores e da diretora a respeito Importância da formação contínua no PEI, questionamos sobre a disposição deles ao autodesenvolvimento contínuo. Eles responderam assim:

Participando das reuniões que são proporcionadas pelo programa PEI, participando de ações realizadas fora da escola organizadas pela Diretoria de Ensino, Festival de Cinema, Fórum de Boas Práticas, apoiando os professores e funcionários da escola e participando de cursos. (Professor A) Vejo que um dos grandes diferencias do PEI para a escola regular de onde eu trabalhava antes, é que aqui a formação acontece com seriedade. (...) Busca-se a formação contínua de todos profissionais docentes nos ATPCs, ATPVs e nos compartilhamentos de boas práticas docentes entre os colegas. Gosto muito desse ambiente que nos tira da zona de conforto, somos sempre estimulados e exigidos a crescer sempre, para a melhoria da qualidade das aulas, e consequentemente, a formação acadêmica dos alunos. (Professor B)

Participo das formações nas reuniões pedagógicas coletivas (ATPCs) e de áreas (ATPVs), grupos de estudos e cursos em universidade (MBA). Gosto do PEI porque temos a oportunidade de estudar, aprender e ensinar, através das reuniões pedagógicas e do compartilhamento das boas práticas entre os colegas professores. (Professor C)

(...) No PEI fiz vários cursos na EFAP na área de Gestão Escolar, e estou hoje fazendo mais um curso online na EFAP. No PEI o professor deve estudar para se atualizar constantemente sobre as novas tecnologias, pois a formação contínua do professor é muito importante para o processo ensino- aprendizagem. No PEI temos a Avaliação 360, onde todos os professores e a gestão é avaliada por todos, inclusive pelos alunos, nas áreas que os profissionais obtêm notas que mereçam atenção, eles são convidados a fazer um PIAF (plano individual de aprimoramento e formação). (Diretora)

Os três professores de PV e a diretora consideram ser importante a formação contínua do professor para atuação na escola e, apresentam-se como profissionais que abraçaram as diretrizes do PEI. Para os três professores a formação contínua acontece dentro da escola PEI através das reuniões pedagógicas (ATPCs e ATPVs) e nos compartilhamentos de boas práticas docentes entre os colegas nas reuniões. Para a professora A essa formação acontece também quando ela participa das ações realizadas fora da escola organizadas pela Diretoria de Ensino. Já os professores B e C destacam que gostam do ambiente do PEI porque são estimulados e exigidos a buscarem a formação contínua, algo que não acontece com tanta seriedade na escola regular da rede estadual. Para o professor C e para a diretora essa formação também acontece fora da escola com realização de cursos de pós-graduação. A diretora afirma

também que o profissional do PEI deve estudar sempre para acompanhar as novas tecnologias, porque a formação contínua do professor é muito importante para o processo ensino-aprendizagem. Ela salienta ainda que, semestralmente todos os profissionais do PEI (professores e gestão) são avaliados na Avaliação 360, por todos, inclusive pelos alunos, e nas áreas que os profissionais obtiverem notas baixas que mereçam atenção, eles são convidados a fazer um PIAF. Vejamos:

§ 10 - O integrante do Quadro do Magistério designado será avaliado

periodicamente, de acordo com critérios e procedimentos definidos em regulamento específico e com o estabelecido no artigo 5º deste decreto.

Parágrafo único - A avaliação de desempenho de que trata o inciso I deste

artigo, de acordo com os modelos pedagógicos e de gestão específicos, observará a atuação do profissional junto ao Programa Ensino Integral, o desempenho de suas atividades específicas, bem como a atuação desse profissional no ambiente de trabalho. (SÃO PAULO, DECRETO Nº 59.354/2013) ¹⁰

O PIAF constitui-se como um instrumento de planejamento da formação contínua, que busca priorizar ações de aprimoramento coerentes com as necessidades de cada profissional, a fim de potencializar sua atuação no Regime de Dedicação Plena e Integral. (SÃO PAULO, 2014, p.29)

A Avaliação 360 é feita a partir das premissas do programa e é através dela que o profissional do PEI elaborará o seu PIAF, pois as premissas a ser estudadas dependem do resultado dessa avaliação, e não da autonomia do profissional, a partir do resultado o profissional monta o seu “Cardápio”, lista de leituras e filmes para estudar e preencher o relatório para apresentar ao seu superior imediato.

A qualificação dos professores é necessária para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. É essencial que os professores estejam em formação contínua como afirma os autores a seguir:

Os professores constituem elemento fundamental nas escolas individualmente e como parte do grupo eles precisam, por conseguinte, assumir a responsabilidade pela melhoria de toda a escola, ou ela não se qualificará. (FULLAN e HARGREAVES, 2000, p.27)

Quanto a formação contínua o Programa de Ação (PA) afirma que do professor da escola PEI deve participar frequentemente de cursos de formação a fim de aprimorar o exercício de sua função (ternas específicos à função ou ao Modelo Pedagógico do PEI) e buscar proativamente aprendizados adicionais para sua prática (ATPCs, leituras, palestras, feiras e outros meios).

Com certeza, o professor é um sujeito essencial para o sucesso da escola de educação integral em tempo integral que requer uma nova postura profissional a ser construída por meio dos processos formativos contínuos. De acordo com Moll:

A formação inicial e continuada dos professores e demais profissionais da educação é tema estruturante para consolidação da agenda da educação integral. No âmbito específico das Faculdades de Educação e dos cursos de Licenciatura, dos cursos de pós-graduação Lato e Stricto senso, dos cursos normais de nível médio, há que se introduzir, via de regra, o debate dos temas relativos à educação integral, bem como o pensamento de Anísio Teixeira. Esses desafios na perspectiva da construção de pedagogias da práxis, interdisciplinares, que a partir do diálogo, do olhar, da sensibilidade em relação às práticas construídas e refletidas nas escolas, produzam saberes que façam sentido para a compreensão e ação escolares cotidianas. (2012, p.142)

Constatei nas visitas realizadas que a escola PEI proporciona aos professores a ampliação da jornada para 40 horas semanais em uma única escola; a inclusão de períodos de estudos e planejamento das aulas; reuniões de ATPCs e ATPAs, onde compartilham com seus pares trocas de boas práticas em sala de aula; acompanhamento pedagógico pelo PCG e pelos PCAs; avaliação das aulas; e acompanhamento dos projetos ofertados aos alunos. Contudo, percebi que os profissionais do PEI não receberam formação suficiente para lidar com as disciplinas da parte diversificada, pois a SEE-SP oferece apenas cursos de formação de 30 horas a distâncias através da EPAP.

4.3 – Corresponsabilidade e desenvolvimento dos relacionamentos positivos na escola PEI

A Escola PEI considera muito importante a parceria, a corresponsabilidade na atitude de toda a comunidade (educadores, estudantes, funcionários e famílias) que se compromete coletivamente com o desenvolvimento e o sucesso do projeto escolar, bem como de todos os setores da sociedade para a melhoria da qualidade da educação pública. (Proposta Pedagógica da Escola, p. 11)

Quando questionados sobre como eles desenvolvem relacionamentos positivos com alunos, professores, funcionários, direção, pais e responsáveis e atuam de forma corresponsável tendo em vista o desenvolvimento dos alunos e profissionais da escola, os professores reportaram-se ao comprometimento da realização das atividades e dos projetos da escola, bem como, no empenho em realizar as tutorias

com os alunos, orientando-os e corresponsabilizando-os quanto ao desempenho acadêmico e projeto de vida.

Sendo presente nas atividades desenvolvidas na escola, como projetos realizados pelas outras áreas, festas como festa Junina, Halloween e realizando tutoria. (Professor A)

Uso a pedagogia da presença, atendo os alunos em tutoria, até mesmo no horário de almoço, direcionando o PV deles. Apontando em alguns casos que eles irão precisar ter um bom desempenho acadêmico para atingir seus sonhos. (Professor B)

Participando dos projetos da escola e incentivando os alunos com baixo desempenho acadêmico na tutoria a estabelecer uma rotina de estudos. (Professor C)

A diretora quando questionada sobre o desenvolvimento dos relacionamentos positivos na escola disse que os relacionamentos se fundamentam nos quatro pilares da educação e é um dos focos do trabalho da escola, para que todos convivam num ambiente tranquilo. Ela afirma que quando surge alguma situação de conflito entre professores e professores ou professores e alunos ela busca imediatamente mediar o conflito, alinhando as falas dos envolvidos. Ela se esforça para que a escola seja um ambiente agradável, pois se o professor está bem a sala de aula também estará bem e o processo ensino-aprendizagem se concretizará.

Os relacionamentos são trabalhados através das ações do plano de gestão da escola, que busca sempre fazer da escola um ambiente tranquilo. O plano gestão baseia-se nos quatro pilares da educação, onde todos são instruídos a aprender a conviver e a respeitar aos interesses da coletividade. Permanecemos mais tempo na escola durante a semana do que com nossos familiares, e por isso todos precisam respeitar as diferenças uns dos outros e colaborar para a construção de um ambiente escolar de tranquilidade. Embora, algumas vezes ocorram conflitos entre alunos e alunos, alunos e professores, professores e professores, a ação da gestão é no instante mediar o conflito, alinhando as falas entre as partes envolvidas. O tempo todo buscamos fortalecer as relações e criar um ambiente harmonioso, embora nem sempre conseguimos atingir 100%. Tentamos construir um espaço agradável aqui, porque o professor estando bem, a sala de aula também vai bem e o aluno aprende. (Diretora)

A fala do aluno 9: “Buscamos por ter uma boa convivência sempre, até porque passamos muito tempo juntos. Pois, a escola presa por essa boa convivência”;

corrobora com a afirmação da diretora acima, quando ela se refere ao tempo em que todos permanecem na escola PEI e ao trabalho que a escola faz baseado nos quatro pilares da educação para proporcionar um ambiente escolar tranquilo e capaz de

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