• Nenhum resultado encontrado

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 Revisão de Literatura: Gestão do Conhecimento na Educação Profissional e Tecnológica

4.2.1 Práticas de Gestão do Conhecimento no Contexto do IFSP

4.2.2.1 Análises dos Questionários

4.2.2.2.4 Análise Descritiva: Comunidade – Técnico-Administrativos

A análise descritiva envolvendo a Comunidade dos Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) do IFSP – Câmpus Araraquara (APÊNDICE C) foi realizada através da aplicação do questionário que ocorreu na reunião geral dos TAEs no mês de agosto de 2017 no IFSP – Câmpus Araraquara, o questionário também foi encaminhado por e-mail e deu-se o prazo de uma semana para respostas, o câmpus possui, possui 40 técnicos administrativos ativos que fazem parte da população, dos quais 37 responderam os questionários.

De acordo com as respostas do Gráfico 66, a maioria (68,6%) dos TAEs tem entre baixa e média familiaridade com a Gestão do Conhecimento (GC), seguido daqueles que possuem muito baixa ou nenhuma familiaridade com 25,7%. Apenas 5,7% afirmam ter alta familiaridade com a GC e nenhum afirma ter familiaridade muito alta.

Gráfico 66 – Nível de familiaridade com a terminologia Gestão do Conhecimento

Fonte: Elaborado pela autora.

A familiaridade com a prática da GC é média para a maioria dos TAEs respondentes (com 51,4%). Na sequência aparecem aqueles com uma baixa ou alta familiaridade com a prática com 17,1% cada; seguidos daqueles com familiaridade muito baixa ou nenhuma com a prática (11,4%); e familiaridade muito alta com 2,9% sobre a prática da GC (Gráfico 67).

Gráfico 67 – Nível de familiaridade com as práticas de Gestão do Conhecimento

Fonte: Elaborado pela autora.

Quanto ao nível de importância de um RI, como ferramenta estratégica nas práticas de GC para uma organização (Gráfico 68), os TAEs, em maioria afirmam ser alto com 57,1%, seguido daqueles que acreditam que a importância seja muito alta com 22,9%. Os demais respondentes têm opiniões abaixo de 8,6% entre média, baixa e muito baixa ou nenhuma importância.

Gráfico 68 – Nível de importância de um Repositório Institucional, como ferramenta

estratégica nas práticas de Gestão do Conhecimento

De acordo com o Gráfico 69, o nível de relevância da composição de uma CoP para conduzir os processos de implementação e elaboração das políticas e diretrizes de inserção, uso e acesso das informações contidas em um RI, é em sua maioria alto (57,1%), seguido daqueles que afirmam que o nível de relevância é muito alto (31,4%) e na sequência ficam aqueles que acreditam que a relevância é média com 8,6% dos respondentes. Apenas uma pessoa, representando 2,9% afirmou que o nível de relevância é muito baixo ou nenhum.

Gráfico 69 – Nível de relevância da composição de uma Comunidade de Prática

Fonte: Elaborado pela autora.

O Gráfico 70 apresenta que a maior parte dos TAEs (45,7%), afirma que a importância de a composição de uma CoP como interdisciplinar é muito alta, seguida daqueles que acreditam que essa importância é alta (42,9%). Aproximadamente 8,6% (3 respondentes) afirmam ser de média importância que a composição seja interdisciplinar e apenas um (2,9%) afirma que essa importância seja muito baixa ou nenhuma.

Gráfico 70 – Grau de importância para que a Comunidade de Prática seja interdisciplinar

Os TAEs acreditam, em sua maioria (74,3%) que os membros pertinentes da composição de uma comunidade de prática devem ser arquivistas, bibliotecários- documentalistas, equipe de tecnologia da informação, discentes, docentes e representantes da direção e da comunicação organizacional, conforme mostra o Gráfico 71.

Aproximadamente 11,4% afirmam que os membros devem ser somente arquivistas, bibliotecários-documentalistas, equipe de tecnologia da informação e docentes; 5,7% afirmam que devem ser arquivistas, bibliotecários-documentalistas e equipe de tecnologia da informação; aproximadamente 2,9% afirmam que deveriam fazer parte apenas arquivistas e bibliotecários documentalistas; uma pessoa (2,9%) descreveu que um membro de cada setor da instituição deveria fazer parte da comunidade; e outra pessoa (2,9%) descreveu que todos que manifestassem interesse deveriam fazer parte.

Gráfico 71 – Membros pertinentes da Comunidade de Prática

Fonte: Elaborado pela autora.

No Gráfico 72 verifica-se que 57,1% dos TAEs, ou seja, a maioria, nunca usou um RI, seguidos de 37,1% que já usaram como pesquisador. Um único técnico-administrativo usou como autor e um outro como analista do software (2,9% cada).

Do total de TAEs, 88,6% consideram relevante que o RI armazene informações científicas e administrativas da organização e 11,4% que armazene apenas informações científicas da organização. Esse armazenamento pode ser tanto por equipe especializada quanto pelo próprio autor (autoarquivamento), segundo a opinião de 54,3% dos TAEs ou apenas por equipe especializada com 45,7%.

Gráfico 72 – Nível de uso do Repositório Institucional

Fonte: Elaborado pela autora.

Os documentos mais importantes que devem ser considerados no RI e que mais de 90% dos TAEs concordam são: artigos, dissertações, teses e TCCs. Entre 70 e 90%, os documentos importantes são livros e documentos administrativos e normativos. Os que têm menos concordância entre os TAEs são capítulos de livros, com 40% e vídeos com 46% de acordo com o Gráfico 73.

Gráfico 73 – Documentos importantes no Repositório Institucional

Fonte: Elaborado pela autora.

Sobre as opções de busca no RI, os respondentes afirmam, a partir do Gráfico 74, que assunto, autor e tipo de documento são opções mais que 90% necessárias no RI; já data da publicação da produção científica e data do armazenamento são necessárias para 37% e 49% respectivamente; e 3% acreditam que possa haver outras opções de busca, tais como: título, palavras-chave e resumo.

Gráfico 74 – Opções de busca

Fonte: Elaborado pela autora.

Quando considerado como uma base de dados o RI deve contemplar textos completos, resumos e referências, segundo a maioria dos TAEs com 71,4% (Gráfico 75). Além disso, 80% dos técnicos-administrativos consideram necessária toda a documentação possível de digitalização e inserção; 17% acredita que não seja necessário inserir dados anteriores a aplicação do RI e 2,9% afirma que deva ser inserida de acordo com um período específico.

Gráfico 75 – Repositório Institucional como base de dados

Fonte: Elaborado pela autora.

Um pouco mais da metade (54,3%) dos TAEs considera que o acesso pelos usuários do RI deva ser aberto, sem nenhuma restrição; e 45,7% considera que seja restrito mediante login e senha, como aponta o Gráfico 76.

Gráfico 76 – Acesso ao Repositório Institucional

Fonte: Elaborado pela autora.

De acordo com o Gráfico 77, o nível de retorno esperado pelos TAEs de Araraquara com a implementação do RI no IFSP é na maior parte das vezes alto (45,7%) ou muito alto com 42,9%, para todas as opções de retorno. Observa-se que as opiniões para todos os tipos de níveis são iguais. Apenas uma pessoa acredita que o retorno seja muito baixo ou nenhum para todos os tipos mencionados.

Uma única pessoa acrescenta uma opção de retorno que é o melhor acesso à informação institucional e pontua esse retorno como sendo muito alto para a instituição.

Gráfico 77 – Nível de retorno esperado

Fonte: Elaborado pela autora.

Alguns TAEs deixaram críticas e/ou sugestões, que estão apresentadas abaixo, como aponta o Quadro 7 – Comentários dos TAEs.

Quadro 7 - Comentários dos Técnico-administrativos

“Na questão 17, o acesso poderia ser aberto mas com o requisito de cadastrar para acesso, pois há documentos internos da instituição que é de interesse restrito. Acredito que a confecção do conhecimento se dá de forma plana envolvendo desde as pessoas da base da pirâmide quanto aquelas que ficam no topo.”

“que nosso corpo docente publique artigos como é feito nas nossas universidades (USP, UNICAMP, UNESP)”

“excelente pesquisa, parabéns!”

“um repositório institucional aberto em uma instituição pública de nível federal, além de divulgar a informação e o conhecimento produzido, colabora na promoção da transparência acerca da utilização dos recursos públicos empregados na instituição educacional.”

Fonte: Elaborado pela autora.