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Capítulo 6: Apresentação dos dados

6.2. Análise documental

A análise documental teve como base as atas de reuniões do Conselho Geral que decorreram no ano letivo 2015-2016. No Agrupamento X foram analisadas as atas de cinco reuniões, enquanto no Agrupamento Y foram analisadas quatro atas correspondentes a quatro reuniões. Esta análise teve como base a grelha constante do quadro 15. Com base nos dados recolhidos começamos por elaborar o quadro 17 onde constam as ordens de trabalho das reuniões do Conselho Geral do Agrupamento X .

Quadro 17: Ordens de trabalho das reuniões do Conselho Geral || Agrupamento X Ordem de trabalhos 19 /1 1/2 01 5

1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior 2. Composição do Conselho Geral

3. Informações do Diretor

4. PAA – Do encerramento do ano letivo 2014/2015 ao balanço do arranque do ano letivo 4.1. Documentos de autoavaliação

4.2. Plano de ação estratégica 2015/2016

5. Proposta de revisão do Projeto Educativo do Agrupamento – parecer do Conselho Pedagógico 6. Proposta de revisão do Regulamento Interno – parecer do Conselho Pedagógico

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1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior

2. Composição do Conselho geral – representantes do Pessoal Não Docente 3. Informações do Diretor

4. Apreciação do relatório do PAA do primeiro período, de acordo com a alínea f) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho

5. Estrutura Física das instalações: melhorias e requalificações 6. Atividades referenciais no espaço local

7. Definição das linhas orientadoras para a elaboração do orçamento para 2016 da escola sede do Agrupamento, de acordo com a alínea h) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho 8. Definição das linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio da ação social escolar de acordo com a alínea i) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho

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4/2

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1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior

2. Composição do Conselho Geral – Representação dos Pais e Encarregados de Educação 3. Informações do Diretor

4. Apreciação de relatórios de autoavaliação interna, de acordo com a alínea k) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho

5. Análise e aprovação do relatório de contas de gerência do ano 2015, de acordo com a alínea j) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho

6. Aprovação do mapa de férias do Diretor, de acordo com a alínea s) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho

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6/2

01

6 1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior 2. Informações do Diretor

3.Regulamento CAF – Componente de Apoio à Família 1º ciclo

4. Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar – Plano de Ação Estratégica

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1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior 2. Informações do Diretor

3. Apresentação geral dos resultados escolares

4. Apresentação do relatório do Contrato de Autonomia - Ano Letivo 2015/2016 5. PAA – Plano Anual de Atividades (2015/2016)

5.1. Apreciação do relatório periódico do PAA – 3º período

5.2. Aprovação do relatório final de execução do PAA, de acordo com a alínea f) do artigo 13º do Decreto de Lei no 75/2008 de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei no 137/2012, de 2 de julho

6. Lançamento do Ano Letivo 2016/2017 6.1. Despacho n.º 4-A/2016 de 16 de junho 6.2. Apresentação do calendário escolar interno

6.3. Parecer sobre os critérios gerais relativos à organização dos horários – área de alunos )

6.5. Aprovação da proposta de assessoria – artigo 30º do Decreto de Lei no 75/2008 de 22 de abril, com alterações introduzidas pelo Decreto-Lei no 137/2012, de 2 julho

7. Apresentação do PAA – Plano Anual de Atividades 2016/2017

7.1. Aprovação do documento nos termos da alínea e) do artigo 13º do Decreto de Lei no 75/2008 de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei no 137/2012, de 2 de julho

8. O Plano de Ação Estratégica no contexto negocial de requalificação da escola sede do Agrupamento

9. Orçamento 2016 da Escola Sede do Agrupamento e respetivas consequências

A análise do quadro permite constatar que a ordem de trabalhos das diferentes reuniões de Conselho Geral no Agrupamento X são efetuadas tendo como suporte a legislação e, em particular, as competências do órgão que constam no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Na ordem de trabalhos do Agrupamento destaca-se, para além do ponto um que diz respeito à leitura e aprovação da ata da reunião anterior, um ponto comum em todas, com o título “Informações do Diretor”.

No quadro 18 apresentámos a ordem de trabalhos das quatro reuniões do Conselho Geral do Agrupamento Y .

Quadro 18: Ordens de trabalho das reuniões do Conselho Geral || Agrupamento Y Ordem de trabalhos

14/

12/

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15 1. Aprovação do Plano Anual de Atividades 2. Definição das linhas orientadoras para o orçamento de 2016

3. Cooptação das entidades da comunidade local 4. Outros assuntos

22/

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16 1. Apreciação do relatório periódico de execução do PAA 2. Apreciação do relatório descritivo da avaliação dos resultados do 1º período

3. Apreciação do relatório de contas de gerência de 2015 4. Outros assuntos

30/

05/

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16 1. Análise do relatório descritivo da avaliação do 2º período 2. Análise do relatório descritivo de execução do PAA do 2º período

28/

06/

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16 1. Apresentação do plano de ação estratégica 16/18 2. Proposta de Atividades de Enriquecimento Curricular 16/17

3. Outros assuntos

Por sua vez, no Agrupamento Y a ordem de trabalhos das reuniões, não obstante o facto de irem ao encontro das competências do órgão plasmadas no Decreto de Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, são sintéticas, sem qualquer referência aos respetivos artigos que constam na legislação.

Assim, e de modo a dar conta dos aspetos que nos parecem pertinentes, apresentamos, no quadro 19, uma síntese dos temas/assuntos abordados nas reuniões de Conselho Geral dos dois agrupamentos, tendo o cuidado de distinguir os temas consoante o seu enquadramento, ou não, nas competências do Conselho Geral como órgão.

Quadro 19: Síntese dos temas/assuntos abordados nas reuniões de Conselho Geral || Agrupamento X e Agrupamento Y

TEMAS

ATAS

AGRUPAMENTO X AGRUPAMENTOY

DAS COMPETÊNCIAS OUTROS DAS COMPETÊNCIAS OUTROS

1ª Reunião

Atualização de horários de funcionamento – Portaria n.º 644-A/2015

Contrato de autonomia – ponto da situação relativamente a recursos humanos PAA 2015/2016 – ponto da situação e ajustamento Os documentos de autoavaliação a apresentar ao CG - processo de monitorização Resultados escolares do agrupamento e comparação com os da avaliação externa Informações sobre o Plano de Ação estratégica 2015/2016 Aprovação da proposta de revisão do Projeto Educativo do Agrupamento

Aprovação da proposta de revisão do Regulamento Interno do Agrupamento

Lideranças intermédias de gestão – horários de forma a possibilitar um trabalho de articulação

Colocação de professores e preenchimento dos horários das AEC´s

Degradação da escola sede – processo de requalificação– ponto da situação Preocupação relativamente aos equipamentos da cantina e segurança – sugestão de contacto com a CM e DGEsTE

Preocupação de um membro do CG sobre a escassez de recursos humanos - apoios educativos

Ausência de autonomia para colocar mais docentes para apoios educativos

Plano Anual de Atividades Linhas orientadoras para o orçamento de 2016 Cooptação das entidades da comunidade local – alteração

Formação na área de informática e primeiros socorros – preocupação de um membro Formação para pessoal não docente, promovida pela Autarquia.

2ª Reunião Relatório sobre o comportamento e a indisciplina no 1º período – processo de autoavaliação Autoavaliação do Agrupamento – ponto da situação

Relatório do PAA referente ao 1º período.

Linhas orientadoras para a elaboração do orçamento 2016 Linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio da ação social escolar Pedido de renúncia de um membro do CG Alteração da composição do CG – membro do RND Possibilidade de fusão de duas escolas básica do agrupamento e respetivos constrangimentos. Projeto Educativo do Conselho Municipal – contributo do Agrupamento. Formação - assistentes técnicos Processo de requalificação das instalações

Diligências efetuadas com a DGEstE no sentido de solucionar o problema relativo às instalações. Transferência de verba para o agrupamento após a mesma ser transferida da DGEstE para a autarquia.

Relatório periódico de execução do PAA – elaborado Equipa Interdepartamental

Resultados obtidos no 1º período e comparação com os do ano transato nos diferentes ciclos.

Apreciação Global das Turmas - abandono/absentismo/(in)disciplina. Relatório de contas de gerência 2015.

Aprovação das férias da Diretora.

Inquéritos de opinião para se começar a delinear o Projeto Educativo Municipal – informação. Medidas tomadas pela escola no sentido de preparar os alunos para as provas de aferição/exames. 3ª Reunião Comportamento e indisciplina no agrupamento – ponto da situação

PAA – ponto da situação Observatório de qualidade e plano de melhoria – processo de autoavaliação

Relatórios de autoavaliação interna

- relatório sectorial da participação dos alunos na vida da escola; - relatório sectorial da participação dos Encarregados de Educação

Relatório de contas de gerência do ano de 2015. Aprovação do mapa de férias do Diretor. Dificuldades a nível financeiro Formação - pessoal docente destinada à promoção do sucesso escolar. Promoção do sucesso escolar - protocolos efetuados Resultados escolares -

comportamento, abandono escolar, absentismo, assiduidade e indisciplina registada || 2º período – elaborado pela Equipa

Interdepartamental PAA – ponto da situação

Preocupação com eventuais financeiras dos alunos Convite a todos os presentes para atividades: Sarau e Dia do Agrupamento. Protocolo com a Universidade do Minho. 4ª Reunião Comportamento e indisciplina no agrupamento – ponto da situação e análise global do ano

Regulamento CAF – Componente de Apoio à Família 1º ciclo. Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar – Plano de Ação Estratégica.

Plano de Ação Estratégica 16/18 Proposta de Atividades de Enriquecimento Curricular 16/17

5ª Reunião

Informação sobre a reunião com o Sr. Secretário de Estado, salientando dois aspetos: a importância do processo ensino aprendizagem

Requalificação de alguns espaços da escola sede. Apresentação dos resultados escolares relativos à avaliação

e a definição/aferição de um perfil de aprendizagens ligado com os respetivos critérios de avaliação; e a importância dada aos planos de ação estratégica (PAE) e respetivas fontes de financiamento e aos aspetos de concertação ao nível do espaço local. Trabalho no âmbito do plano de melhoria: avaliação e atualização

Relatório do Contrato de Autonomia - Ano Letivo 2015/2016

PAA – 3º período.

Relatório final de execução do PAA.

Calendário escolar interno para o próximo ano letivo e organização das atividades educativas em articulação com as metas e finalidades do PEA. Critérios gerais relativos à organização dos horários Proposta de assessoria ao Gabinete do Diretor. PAA – Plano Anual de Atividades 2016/2017 Recomendações ao Diretor e CA relativamente ao orçamento 2016 externa e interna do primeiro, segundo e terceiro ciclos plasmados no documento - Relatório Anual de Progresso (não tendo um cariz obrigatório em sede de conselho geral, permite na perspetiva do diretor, o tratamento dos dados relativos aos resultados escolares, bem como, ser mais um instrumento do conhecimento do conselho geral relativamente ao trabalho desenvolvido pelo órgão de gestão). Requalificação da escola sede do Agrupamento e o Plano de Ação Estratégica no contexto negocial

A leitura circunstanciada das atas e grelhas de análise permite-nos destacar as seguintes considerações, no que diz respeito ao Agrupamento X.

As reuniões de Conselho Geral constituem-se como espaço onde todos os atores podem intervir democraticamente, onde as propostas de documentos apresentadas são analisadas e discutidas. Como exemplo temos a ata da reunião n.º 1, no que diz respeito ao ponto 5 da ordem de trabalhos “Proposta de revisão do Projeto Educativo do Agrupamento – parecer do Conselho Pedagógico”. Na ata consta que:

“Foi apresentada, analisada e discutida a proposta de revisão do PEA, com o respetivo parecer do Conselho Pedagógico. Depois de colocada à votação pelo presidente, a proposta foi aprovada com treze votos a favor e uma abstenção (...)”. (ata n.º 1, dia 19 de novembro de 2015, AX)

O mesmo acontece no tratamento do ponto 6 da ordem de trabalhos “Proposta de revisão do Regulamento Interno – parecer do Conselho Pedagógico”. Na ata consta que a proposta foi apresentada, analisada e discutida e, em particular, regista as intervenções de alguns membros relativamente a um artigo do documento (horário alunos) bem como

as propostas de reflexão/alteração. É possível perceber que as propostas apresentadas depois de colocadas a votação são geralmente aprovadas por unanimidade:

“Depois de colocada à votação pelo presidente, a proposta foi aprovada com treze votos a favor e uma abstenção (...)”. (ata n.º 1, dia 19 de novembro de 2015, AX)

É, também, possível perceber que existem temas, abordados nas reuniões de Conselho Geral, que excedem as competências do órgão no quadro legislativo. Contudo, também é visível que, por vezes, não existe um acordo entre os membros quanto à categorização a que devem proceder. Por exemplo, na ata n.º 1, quando o presidente do Conselho Geral refere que:

“(...) a competência de estabelecer critérios para a elaboração de horários de não é deste órgão, mas sim do Conselho Pedagógico”. (ata n.º 1, dia 19 de novembro de 2015, AX)

Esta questão coloca-se novamente na reunião n.º 2, onde na ata refere que, na opinião do conselheiro RA1, o ponto cinco “Estrutura Física das instalações: melhorias e requalificações” não deveria fazer parte de um ponto da ordem de trabalhos, dado que “não é competência dos conselhos gerais dos agrupamentos”, apesar de concordar que “o tema poderia ser abordado pelo diretor nas informações”. Relativamente a esta opinião, o presidente do Conselho Geral considera que o tema não se inclui em qualquer das alíneas constantes do “artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 137 de 2 de julho”, no entanto foi solicitada a sua inclusão pelo diretor, aquando da elaboração da ordem de trabalhos, uma vez que é do “interesse da comunidade educativa, concretamente dos nossos alunos e das suas famílias e dessa forma faz todo o sentido ser discutido e analisado no nosso órgão”. Por sua vez, o diretor justifica a sua solicitação dado que o mesmo está “relacionado com a alínea m) e n) do artigo 13º do Decreto-Lei n.º 137, considerando que o CG é o órgão de direção estratégica” e, por outro lado, considera “importante partilhar e aprofundar a informação no seio da nossa comunidade educativa”.

Ainda na ata n.º 2 é possível perceber a existência de um circuito que é percorrido pelos documentos que são apresentados em Conselho Geral. Por exemplo, o ponto sete da ordem de trabalhos: “Definição das linhas orientadoras para a elaboração do orçamento para 2016 da escola sede do Agrupamento, de acordo com a alínea h) do artigo 13º do Decreto-Lei no 137/2012, de 2 de julho”. A ata refere:

“Depois de apresentadas, analisadas e discutidas, foram definidas as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento para dois mil e dezasseis da escola sede do agrupamento, que foram apresentadas pelo diretor.” (ata n.º 2, dia 25 de fevereiro de 2016, AX)

Na mesma ata, relativamente ao ponto oito: “Definição das linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio da ação social escolar de acordo com a alínea i) do artigo 13.º do Decreto-Lei no 137/2012, de 2 de julho”, refere-se:

“Depois de apresentadas, analisadas e discutidas, foram definidas as linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio da ação social escolar, que foram apresentadas pelo diretor e validadas pelo conselho administrativo.” (ata n.º 2, dia 25 de fevereiro de 2016, AX)

Deste modo, o exercício de competências que cabem ao Conselho Geral pressupõe a existência de um trabalho de preparação a cargo do diretor, que chama a si a elaboração de documentos que definem, limitando-se o Conselho Geral a proceder à sua validação. Na reunião n.º 3, foi dado cumprimento à alínea j) do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Na ata refere-se:

“Foram apresentados, analisados e discutidos os relatórios de contas de gerência do ano 2015. Colocados à votação, os mapas financeiros foram aprovados por unanimidade”. (ata n.º 3, dia 27 de abril de 2016, AX)

Na reunião n.º 4, no tratamento do ponto quatro da ordem de trabalhos: “Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar – Plano de Ação Estratégica” é possível perceber que a reunião decorreu num ambiente de participação de diferentes atores, objetivado na apresentação de sugestões e propostas de alteração ao documento, que foi aprovado, por unanimidade, depois de colocado à aprovação. Como a ata refere, foi “colocado à votação, com as propostas de alteração/complemento tendo sido o mesmo aprovado por unanimidade.”

Por último a reunião n.º 5, começa com o diretor a solicitar a introdução de pontos na ordem de trabalhos do plenário, os pontos 8 e 9: “O Plano de Ação Estratégica no contexto negocial de requalificação da escola sede do Agrupamento” e “Orçamento 2016 da Escola Sede do Agrupamento e respetivas consequências”, tal como já tinha acontecido na ordem de trabalhos da ata n.º 2. No que diz respeito ao ponto 9 da ordem de trabalhos, o diretor transmitiu ao plenário os constrangimentos financeiros verificados na escola sede que estão a pôr em causa, também, a qualidade do desenvolvimento das aprendizagens. Neste sentido o presidente do Conselho Geral “em função daquilo que são as competências do CG e concretamente do que diz respeito à alínea p) do ponto 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, procedeu a duas recomendações: a primeira, ao diretor para dar nota à DGEsTE e ao IGeFE da

insatisfação relativamente às verbas por serem manifestamente insuficientes para o adequado funcionamento do agrupamento ou seja, ao adequado desenvolvimento do PE; a segunda e por estarmos muito preocupados com uma das áreas prioritárias de intervenção do PE – aprendizagens – ao conselho administrativo, para a utilização de todas as verbas geradas na escola sede (compensação em receita) em todas as medidas de promoção do sucesso escolar, nomeadamente nos consumíveis destinados ao trabalho em sala de aula.” (ata n.º 5, dia 18 de julho de 2016, AX)

O quadro seguinte apresenta uma contagem das intervenções dos atores registadas nas diferentes atas, bem como assinala a sua assiduidade nos plenários.

Quadro 20: Frequência das intervenções registadas em ata || Agrupamento X31

Reunião Atas Membros

Ata 1 Ata 2 Ata 3 Ata 4 Ata 5

X.PCG 6 9 8 5 10 X.RD1 0 0 0 0 0 X.RD2 1 0 0 1 0 X.RD3 0 0 0 0 0 X.RD4 2 1 4 X.RD5 1 0 1 0 1 X.RD6 1 0 0 0 X.RND1 0 0 0 0 X.RND2 0 0 0 0 0 X.REE1 0 0 1 0 X.REE2 0 X.REE3 1 X.REE4 0 0 X.REE5 0 0 0 1 1 X.REE632 2 0 RA1 4 4 X.RA2 1 0 X.RA3 0 X.RCL1 X.RCL2 0 1 0 0 X.RCL3 0 0 0 0 0 X.DIR 8 18 2 4 10

A leitura do quadro permite-nos verificar quais os atores que tiveram mais espaço de intervenção. Para além do legítimo protagonismo do presidente do Conselho Geral e do diretor, destaca-se o representante da autarquia X.RA1 que em todas as reuniões que esteve presente interveio. A análise do quadro permite também constatar a inexistência

31 Zero significa que não existiu intervenção; o sombreado significa que não esteve presente.

32 X.REE6 foi representado em regime de substituição na 1ª reunião. X.PCG informou na 2ª reunião do seu pedido de

renúncia. O seu substituto tomou posse na reunião seguinte. Para efeito de apresentação de dados utilizar-se-á a mesma designação.

de correlação entre a ausência de intervenções dos atores nas reuniões e a presença nas reuniões. Por outras palavras, verifica-se que, por referência às atas, há membros que tendo estado presentes, nas reuniões não existe qualquer registo de intervenção. Não obstante, queremos ressalvar que temos consciência de que nas atas, nem sempre constam todas as intervenções individuais e, por outro lado, por vezes na elaboração deste documento opta-se por usar uma expressão coletiva e indeterminada para dar conta da realização de uma ação.

Passamos, agora ao Agrupamento Y. A leitura das atas e grelhas de análise permitem- nos as considerações que a seguir apresentámos.

Na reunião n.º 1, relativamente ao ponto um “Aprovação do Plano Anual de Atividades”, a ata refere pormenorizadamente a apresentação do documento pela diretora sem, no entanto, nada registar quanto à sua aprovação pelo órgão. Consideramos importante destacar a forma como é cumprido o ponto dois da ordem de trabalhos: “Definição das linhas orientadoras para o orçamento de 2016”. Após a proposta da diretora relativamente às necessidades prementes da escola e do Agrupamento, “tendo como base a política da escola de contenção, rigor, reciclagem e requalificação”, o Conselho Geral, tendo em conta o apresentado, considerou que:

“Todas as necessidades apresentadas foram consideradas prioritárias e serão incluídas no orçamento de 2016. Foram assim, definidas as linhas orientadoras para o orçamento de 2016.” (ata n.º 1, dia 14 de dezembro de 2015, AX)

Na reunião n.º 2, quanto ao modo de concretização do ponto três da ordem de trabalhos: “Apreciação do relatório de contas de gerência de 2015” na ata consta que:

“(...) a Diretora apresentou-o e deste concluiu que é entendimento do Conselho Administrativo que a presente Conta de Gerência continua a refletir uma estratégia de gestão ancorada em princípios de racionalidade económica e financeira, de rigor orçamental e de combate persistente a situações de desperdício, sem pôr em causa o