• Nenhum resultado encontrado

RENTES AO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: (*)

1.3. ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS APRESENTADOS :

“A contribuição do co

econômico e ao desenvolvimen

ntingente idoso ao crescimento to social, pode ser positiva, na medida em que a sua participação no processo produtivo passe a ser parte da solução”.(Samuel, 2000, p: 272).

Como grifo próprio

acreditando que o interesse da sociedade

idoso, mas garantir nesta mão – de – obra algumas vantagens, prevalecidas nos recursos sociais de exclusão, previstos na legalidade, tais como: fugir das filas dos banco

ão de obra, mas também pelas políticas públicas e assistenciais que não foram desenvolvidas da dos

os ltimos dez anos, a inflação para os indivíduos acima de 60 anos foi 50% maior do que as dos cidadãos nas outras faixas etárias. A atual política de planos de saúde e o custo de remédios são sinônimo de envelhecimento caro, alem do que, a saúde publica ainda não oferece atendimento geriátrico e de gerontologia na maioria dos hospitais. O item de reflexão, encontro uma contradição do mundo capitalista, não está nas possibilidades produtivas do

s, garantias de transporte, etc, tornando este sujeito idoso cada vez mais dependente da sociedade. Outra contradição, encontramos nas organizações de trabalho, previamente criadas para absorver mão de obra jovem e fisicamente forte, hoje não estão preparadas para assimilar as novas possibilidades de trabalho e as características de uma mão de obra voltada ao intelectual e de menor esforço físico. Tal tendência confirma o estudo das novas habilidades como fator de inserção do idoso no mercado de trabalho, justificando as teorias de Rifkin e Sennett já citados anteriormente, quando discutem o novo mundo do trabalho. Uma outra contradição, não está só no despreparo da sociedade capitalista na absorção dos idosos como m

de modo a acolher dignamente estas pessoas envelhecidas. O alto custo de vi

cidadãos de terceira idade é conseqüência direta da falta de políticas públicas para a população idosa. Alguns itens que elevam a taxa de inflação para os cidadãos de terceira idade, de acordo com levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (O Globo – 10/05/2005), são os que mais sofrem no bolso os efeitos da inflação. N ú

habita

nestes setores, considerando que, supostamente, suas atividades apresentam menos rigor ao perfil físico, comparadas com as de aos outros setores, no caso estabelecimentos da Industria, Agro pecuário e Construção civil. Chamo a atenção para as observações já feitas neste estudo, quando a CNTS - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, em seu trabalho de pesquisa, acusa em 77,6% a presença do trabalho informal para os trabalhadores da saúde em situação de segundo emprego, como alternativa de composição de renda. Da mesma forma, através do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), entre a população idosa economicamente ativa idosa, 46,1% esta lotada nos setores de serviços. Desta maneira, justifica-se a absorção de novas formas de trabalho e a introdução de habilidades voltadas a criatividade; relacionamento; experiências de vida, intelecto, etc, como possibilidades de adaptação às novas ferramentas e ao ambiente. A história da transformação do trabalho, indica no sentido antropológico, um significado importante para o homem em sua dimensão sócio – cultural, adaptando-o às novas ferramentas e habilidades. Numa correlação com os indicadores do IBGE da população geral, os idosos estão em maioria nos níveis sociais mais baixos. No estudo dos profissionais da saúde, vemos grande concentração de arrimos de família , sustentando filhos e netos com a parca aposentadoria e, também, aqueles que ,sem receber este benefício, trabalham em serviços de baixa qualificação e/ou alternativos, mesmo possuindo o acúmulo da experiência e potencialidades não exploradas . Em nossa realidade, o idoso vive uma situação de separação, encontra-se no grupo de excluídos sociais. O Estado que não lhe oferece condições previdenciárias e tampouco de saúde, não o considera competente como ser social em suas relações de trabalho. O idoso trabalhador

ção, os gastos com telefone e luz, contribuem para a degradação do idoso, principalmente quando dependente de uma aposentadoria miserável. Todos esses exemplos reforçam a urgência de rever as políticas públicas para os idosos, principalmente ao analisar as taxas em elevação progressiva de crescimento desta faixa etária. Ao analisar os dados estatísticos, referentes ao Município de São Paulo, existe uma concentração alta de mão-de-obra disponibilizada no mercado produtivo. Nota-se em especial, a absorção maior de mão de obra nos setores de Serviços e Comércio, o que permite sugerir a potencialidade na inserção da mão de obra idosa

percorreu na sua trajetória de Homem Social, o caminho dramático da Reprodução Social, deixando o seu corpo e mente entregues aos maus tratos em troca da Ideologia do Progresso, para terminar perdendo a identidade de

troca da identidade de aposentado ou f

infringem os d s da pessoa. Os sessenta e cinco anos constituem uma idade em que a pessoa pode desempenhar,

trabalhador ativo -produtivo em im de carreira.

“... Os tetos cronológicos aos direitos de trabalhar ireitos essenciai

perfeitamente, um trabalho... a idade natural não constitui um critério objetivo e válido para identificar a capacidade vital da pessoa”. (Moragas, 1997, p: 25).

O Estado, enquanto interlocutor da cidadania, estabelece regras que muitas vezes engessam a liberdade destes indivíduos idosos ou, demagogicamente, institui estatutos com teor discriminatório, muitas vezes fora da realidade social, colocando-os cada vez mais distantes do ser cidadão. Com a visão centrada no Estado, a Lei nº 8842/94, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, regulamentada pelo Decreto nº 1948/96, reconhece no idoso um sujeito portador de direitos. Define princípios e diretrizes que asseguram seus direitos sociais e as condições para promover a sua autonomia, integração e participação dentro da sociedade, na perspectiva da inter setoriedade e compromisso entre poder publico e sociedade civil. Eixos Básicos:

• Proteção Social: Inclui questões de saúde, moradia, transporte, renda mínima;

• Inclusão Social: Trata da inserção ou (re)inserção sociais dos idosos por meio da participação em atividades educativas, socioculturais, ação comunitária, alem disso,

trabalho e renda, com incentivo a organização coletiva na busca associada para a

O filósofo alemão Frank Schirrmacher (Revista “Veja”, 18.08.2004), ao tratar do “Choque de gerações, quando os idosos forem à maioria”, e, como cita o autor, “As vésperas de uma revolução econômica, política e cultural, motivada por uma modificação demográfica: O envelhecimento da população” e, mais adiante, num paralelo entre o mundo humano e o animal: “... A natureza não se interessa mais por seres que não podem reproduzir”. No mundo dos homens, a sociedade tenta também impedir a reprodução social do idoso através da negação das possibilidades de trabalho, inviabilizando a sua sobrevivência e desinteressando – se pelo seu potencial.

Capitu

ossociais, sobretudo para o exercício das competências que leva o idoso à (re) socialização. Esse processo alinha as questões econô

m o crescimento da população idosa em decorrência da longevidade e a queda da fecund